Só agora?

Agora a midiasmática condena os black blocks: Uma pesquisa Datafolha sobre a atuação dos black blocs revela que 95% dos paulistanos desaprovam os seus métodos e 76% julgam que as manife...

Agora a midiasmática condena os black blocks

Uma pesquisa Datafolha sobre a atuação dos black blocs revela que 95% dos paulistanos desaprovam os seus métodos e 76% julgam que as manifestações tornaram-se mais violentas do que deveriam ser.
Vejam que foi preciso uma pesquisa de opinião pública sobre os black blocks e seus métodos para que alguns colunistas, articulistas e grande parte da mídia os condenassem agora, de uma forma um tanto covarde, já que há algumas semanas os endeusavam e os rodeavam de glamour e romantismo.
É bom lembrar que grande parte da mídia os incensou, estimulou e defendeu, quando ainda sonhavam que os black blocks seriam uma tropa de choque contra a esquerda e o PT, e contra os nossos governos.
O grave nas ações dos black blocs é que apoio às manifestações vem despencando: os 89% de apoio obtidos em junho caiu para 74% em setembro, e chegou agora a 66%. E pior: em São Paulo, o apoio da população à ação das PMs aumentou e empatou com a condenação dos métodos violentos de repressão utilizados.
Segundo o Datafolha, 42% dos entrevistados acreditam que a polícia se excedeu, ante os 42% que consideram o grau deviolência policial adequado e os 13% que acreditam que a polícia deveria ser mais violenta.
A pesquisa também revela que os apoiadores das manifestações estão entre os mais ricos: 80% dos que têm renda familiar mensal acima de 5 a 10 salários mínimos afirmam apoiá-las. O mesmo índice – 80% – aparece entre os que ganham mais de 10 salários mínimos. Entre os que têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos, o índice de apoio cai para 54%.
Em suma, os riquinhos adoram as manifestações e as apoiam, desde, é claro, que não sejam contra eles, nem contra seus privilégios, sua riqueza, propriedades e modo de vida… Sinal dos tempos.
José Dirceu em 28/10/20013

Black Blocks tem seu primeiro cadáver, e agora?

Agora Esmael Moraes, os que os patrocinam vão mudar o esquema.
A próxima vitima não será um cinegrafista, ninguém que trabalhe para grande imprensa.
Mas, com certeza:

Será o PT o responsável por tudo!

Dedico ao jornalista Luis Nassif

Leio análises profunda de Jornalistas e jorna-listas sobre a provável candidatura de Joaquim Barbosa a presidência - não duvido - , a midiasmática é capaz de cometer essa burrice .

O que me diverte e não me admira, é dos pena paga escreverem o que os patrões manda. Mas, grandes jornalistas - entre os quais incluo Luis Nassif - acreditar nesse delírio.

Anotem:
Se Joaquim Barbosa, Aécio Neves e Eduardo Campos forem os candidatos da oposição...

Dilma Roussef vence no primeiro turno!

Eu, Lula, Dilma, Dirceu e a equipe responsável da campanha da reeleição da presidente é o que mais desejamos.

E quem vai dar corda para a corja se enforcar é?...

Lula!

Dilma será aclamada pelo PT

E reeleita pelo povo, com a ajuda de Lula

Leia abaixo como o jorna-lista Josias de Souza escreve e descreve a notícia:

Em evento transmitido ao vivo pela internet, o PT lançará na noite desta segunda-feira (10) a recandidatura presidencial de Dilma Rousseff. A caminho de Nova York, Lula não dará as caras. Sem ele a tiracolo, Dilma será estrela solitária dos festejos de 34 anos do partido. A aclamação está marcada para as 19h. Ocorrerá num auditório do Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, o maior e mais disputado colégio eleitoral do país. A festa é tratada pelo petismo como ato inaugural da campanha de 2014.
Na prática, será o segundo lançamento de Dilma. O primeiro ocorreu há um ano, em 20 de fevereiro, também na capital paulista. Deu-se num seminário organizado para celebrar os 10 anos do PT no poder federal. Respondendo a um discurso que o presidenciável tucano Aécio Neves fizera no Senado, Lula antecipara o jogo sucessório: “Eles podem se preparar, podem juntar quem eles quiserem, porque se eles têm dúvidas, nós vamos dar como resposta a eles a reeleição da Dilma em 2014.”
Nessa época, a estratégia do líder máximo do PT era nítida. Resumia-se a dois lances. No primeiro, Lula erguia a mão de Dilma para furar no nascedouro o balão dos que pediam o seu retorno. No segundo, o patrono da presidenta reeditava prematuramente a gincana do “nós” contra “eles”, que convertera as últimas cinco sucessões presidenciais numa disputa monopolizada por PT e PSDB.
Desde então, a conjuntura sofreu uma guinada que tornou o processo menos maniqueísta. Quatro meses depois do discurso de Lula, a juventude como que “desantecipou” a campanha nas ruas de junho. Dilma foi, por assim dizer, rebaixada. De candidata imbatível, tornou-se uma postulante apenas favorita.
Nascida de uma costela do governismo, a candidatura de Eduardo Campos (PSB), potencializada pela parceria com Marina Silva (Rede), ofereceu ao eleitorado uma opção à dicotomia tucano-petista. O processo tornou-se no mínimo mais complexo para o PT. A fórmula do “nós” contra “eles” ganhou a variável do nós contra nós mesmos. É algo que Lula receia. Em privado, ele diz que, num eventual segundo turno, Campos seria um adversário mais temível do que Aécio.
No ato político desta segunda-feira, além de celebrar seu aniversário, o PT festejará os 11 anos de poder. Em estratégia concebida pelo marqueteiro João Santana, o petismo mistura deliberadamente os oito anos de Lula com os três de Dilma. Faz isso para tentar mitigar os fracassos de Dilma, gerente de um governo sem marcas, com os êxitos de Lula, celebrizado como o presidente do social.
A oposição farejou a esperteza. E tenta neutralizá-la. Eduardo Campos diz que se orgulha de sua participação nos dois reinados de Lula. E acusa Dilma de ter tirado o Brasil dos trilhos. Aécio Neves sustenta a tese segundo a qual 2014 não será uma disputa do legado de FHC contra a herança de Lula. Segundo ele, o eleitor decidirá se Dilma merece continuar a partir do que ela fez ou deixou de fazer.
Considerando-se o último Datafolha, divulgado em dezembro, o vocábulo que guiará a disputa de outubro será “mudança”. Nada menos que 66% do eleitorado deseja que o próximo presidente tome decisões majoritariamente diferentes das que Dilma vem tomando. O PT sustenta que Dilma conduzirá as mudanças. As forças de oposição tentam convencer a plateia de que o ciclo do PT em Brasília se esgotou.
Por ora, o principal adversário de Dilma não é Aécio nem Campos. Sua grande rival é a conjuntura econômica. Em 2010, Lula gastou os tubos para eletrificar Dilma, comparada à época a um “poste”. Nesta semana, a ex-poste terá de definir com sua equipe econômica cortes bilionários no Orçamento. Ante um cenário de economia claudicante, Dilma cozinha os problemas em panela de pressão, torcendo para que a tampa resista até 2015.
Com os dedos cruzados, Dilma torce pelo êxito da seleção de Felipão na Copa e reza para que a besta coletiva não produza nas ruas um grande estrago. O monstro não tem bandeiras definidas. Mas, a despeito da pauta fluida, mostrou do que é capaz em junho de 2013.
Nas duas eleições que venceu, Lula sempre teve em FHC o Outro a ser apedrejado e humilhado. Tratou-o como o demônio a ser exorcizado também na disputa em que fez a sucessora. Hoje, o PT é o seu próprio Outro, o seu próprio demônio. Onze anos de administração produziram o hábito da reincidência, da repetição. As novidades de Dilma —Mais Médicos, Minha Casa Melhor…— são meras tentativas de produzir, em ritmo de truque cinematográfico, marcas capazes de atenuar a sensação de paralisia e enfado.
A sorte de Dilma e do PT é que ainda não surgiu na oposição um discurso com força para animar uma reviravolta. Aécio e a dupla Campos-Marina levaram ao noticiário um lote de críticas à atual gestão. No essencial, os documentos são assemelhados. Fazem um diagnóstico acurado. Mas faltou detalhar a receita. O que permite ao PT difundir o medo de que, se forem chamados a acudir o paciente, seus rivais vão mandar reforçar o purgante.

Mudei muito

pra mim agora o que importa é o presente
a vida me ensinou.
Joel Neto

Mensagem da madrugada

Para vida toda
Inteira ou espedaçada:

O momento, o instante
É o que vale a pena.....

O resto é
resto!