Tablet ultrapassa vendas de desktop e notebook pela 1ª vez no Brasil
Aprenda a identificar mentiras e a reconhecer enganações mesmo na história mais bem contada
#EuNãoMereçoSerEstrupada = #EuNãoMereçoSerAbortado
O jeito tucano de governar
E a tucanada não quer largar o osso por mais 20 anos. Entraram na justiça pelo que dizem ser o "direito adquirido" de obrigar o cidadão a pagar por energia antiga e barata, o preço de energia nova e mais cara.
Foi isso o que disse o Ministério Público Federal contra prorrogação do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica de Jaguara para CEMIG.
A Usina de Jaguara entrou em operação em 1971. Já teve o custo do investimento amortizado, por isso agora só tem custo operacional, o que é muito mais barato.
Dilma ofereceu em 2012 antecipar a renovação da concessão pelos próximos anos, desde que a CEMIG reduzisse a tarifa para um valor justo para o cidadão. Aécio Neves (PSDB-MG) subiu nas tamancas no Senado dizendo que não, para não perder os lucros exorbitantes. A CEMIG não renovou.
A concessão venceu em 28 de agosto de 2013. O Ministério das Minas e Energia requereu a devolução da concessão para licitar novamente, com preço mais baixo para baixar a conta de luz para o cidadão.
A CEMIG entrou na justiça e a causa será julgada no STJ. Conseguiu uma liminar provisória. Agora vai a julgamento definitivo. Mas o MPF já deu seu parecer contrário.
Esfolando brasileiros para mandar o excesso de dinheiro para a Colômbia
Qual a lógica de uma empresa pública como a CEMIG não dividir pelo menos uma parte dos ganhos de produtividade com o consumidor?
Só para ter mais lucros exorbitantes, muito acima do razoável. E o pior é usar esse excesso de lucro para comprar empresas na Colômbia, como informou o Tijolaço.
Veja bem que nem se trata de construir novas obras dentro da lógica de desenvolver a infra-estrutura integrada latino-americana, o que não temos nada contra, se for feito com critério, financiamento e contra-partidas. Mas o que a CEMIG está fazendo é comprar usinas na Colômbia que já existem lá, só porque está sobrando dinheiro aqui das tarifas cobradas do distinto público.
Uma empresa privada fazer isso, é problema dela. Mas uma empresa pública, cujo controle acionário pertence ao povo de Minas, é problema nosso.
Enquanto a CEMIG manda dinheiro para a Colômbia, a Light, que distribui eletricidade no Rio e é controlada pela CEMIG, divide com a CELG (de Goiás) a lanterna de pior empresa do Brasil no ranking da ANEEL.
Velhos do Restelo não impedem crescimento da economia
O prezado leitor e e a esperta leitora, se fossem empresários, estariam, a esta altura, receosos de apostar numa conjuntura de crescimento?
Afinal, os jornais e os sites de internet são verdadeiros teatros de desgraças sobre a economia brasileira.
Certo?
Errado.
A Bolsa abriu, de novo, em alta.
O dólar, outra vez, em baixa.
Leves, é verdade, mas numa sequência contínua.
Hoje saiu mais um índice positivo: a Pesquisa Mensal da Indústria, realizada pelo HSBC para a consultoria Internacional Markit, registrou o quarto mês seguido de alta.
Modesta, é verdade, mas contínua: nos últimos 120 dias manteve-se ligeiramente acima (50,6) do índice de 50 que divide a expansão da contração econômica.
Fazer previsões inflacionárias em meio aos efeitos de uma imensa seca, que já se abrandou, é um rematada tolice.
Como a Folha gosta de rematadas tolices, publica hoje que a inflação será de 6,72% (isso mesmo, com precisão de centésimos de ponto percentual!) em setembro.
É o tipo do “jornalismo de economia” que só serve para aparar a grama.
A situação da economia está longe de ser uma maravilha.
Mas mais longe ainda de ser desastrosa.
Isso não teria nenhum problema, entraria na conta da subliteratura de ficção, se não abalasse a confiança dos pequenos agentes econômicos.
Porque a dos grandes anda muito boa, garantidos por uma política de juros que o terrorismo inflacionário vai impondo ao país.
Fernando Brito
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