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Catedral de Duomo em Milano - Itália

Para assegurar o direito de José Dirceu o Judiciário é mais rápido que uma lesma parada

Para livrar a cara de um dos seus algozes, é um The Flash
Corja!

O corregedor Nacional de Justiça substituto, conselheiro Gilberto Valente Martins, determinou a imediata suspensão do procedimento administrativo, em curso na Corregedoria da Justiça do Distrito Federal e Territórios, que apurava eventual falta disciplinar cometida pelo juiz de direito substituto Bruno André Silva Ribeiro. O magistrado atuava, até o último dia 2 de abril, na Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal.
Na decisão, tomada nesta sexta-feira (4/4), o conselheiro determina ainda o encaminhamento do procedimento administrativo ao CNJ, que passa a tramitar na Corregedoria Nacional de Justiça. Um Pedido de Providências foi instaurado para que a Corregedoria Nacional de Justiça reexamine “a legalidade, conveniência e oportunidade dos atos administrativos praticados pelo TJDFT” contra o juiz Bruno Ribeiro, “especialmente a redesignação para outra Vara e a abertura de investigação administrativa”.
A redesignação e a abertura da investigação administrativa ocorreram após o magistrado expedir ofício ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, solicitando informações sobre as providências tomadas para sanar irregularidades que teriam ocorrido em benefício dos presos condenados na Ação Penal 470/STF. A solicitação das informações ao governador foi feita a partir de pedidos formulados pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública e após ampla divulgação das notícias pela imprensa.
“Da análise minuciosa dos documentos encartados aos autos, observo que o ofício encaminhado pelo Governador do Estado à Presidência do TJDFT supratranscrito, em momento algum, solicita a apuração de responsabilidade disciplinar do magistrado. Ao contrário, apenas demonstra o inconformismo daquela autoridade estadual em responder a pedido de informações encaminhado por magistrado competente”, afirma o conselheiro em sua decisão.
“Já quanto à redesignação do magistrado Bruno André da Silva Ribeiro para exercício em vara distinta da VEP, parece-me, à primeira vista, injustificada. Contudo, não constam dos autos o referido ato de redesignação, seus motivos, nem tampouco a data em que ocorreu. Informações que poderiam demonstrar a pessoalidade e, portanto, a invalidade, do ato administrativo em questão”, conclui.
A decisão estipula ainda um prazo de cinco dias para que o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), desembargador Dácio Vieira, informe à Corregedoria Nacional de Justiça as razões que motivaram a redesignação do magistrado para o 6º Juizado Especial Cível de Brasília. A presidência do TJDFT deverá ainda apresentar, dentro do mesmo prazo, os atos de redesignação do juiz Bruno André da Silva Ribeiro e dos demais magistrados que tiveram exercício na Vara de Execuções Penais do DF, nos últimos dois anos.
Tatiane Freire
Agência CNJ de Notícias

Amor não significa exclusividade

...para os adeptos de relacionamentos abertos

Maria Fernanda Geruntho Salaberry, de 28 anos, e Regina Faria, de 44, são amigas e têm gostos parecidos. As duas vivem uma relação amorosa com Marcelo Soares, de 24, que também se relaciona com outras e outros, em Porto Alegre (RS). Ciúme, exclusividade e casamento não fazem parte do vocabulário. Eles preferem liberdade e respeito.
Defensor do "relacionamento livre", uma vertente extrema do relacionamento aberto, o trio acredita que a monogamia fracassou e os relacionamentos convencionais, a dois, estão sentenciados a acabar.

Reprodução/GShow
Clara polemizou edição do BBB por ter um casamento aberto e se envolver com Vanessa

As relações não monogâmicas voltaram a ser discutidas durante a última edição do BBB, com a formação do casal de participantes Clara Aguilar e Vanessa Mesquita - a primeira é casada e tem o aval do marido para viver experiências extraconjugais com mulheres.
Ao sair com o terceiro lugar, na terça-feira (1º), Clara falou que não abandonaria a companheira e até pediria ao marido para incluí-la no casamento dos dois.
Para psicólogos e psicanalistas ouvidos pelo Delas, amar duas, três ou mais pessoas ao mesmo tempo e de diferentes gêneros tem se confirmado como uma tendência das relações modernas.
"Relacionamentos para mim têm uma duração. Não dá para negar que o tesão tem um tempo pré-determinado”, diz a jornalista Regina, relembrando a experiência do casamento monogâmico que durou 15 anos. Ela garante, no entanto, que foi feliz, mas viver várias relações simultâneamente aumentam as chances de alcançar a felicidade.
O encontro

Luis Fernando Veríssimo

Lugar ideal

Um homem resolve fugir da cidade grande em que vive e padece. Bota família e bagagem num carro e ruma para... Para onde? Ele não sabe. Vai para o interior do país. Depois para o interior do interior do país. A família se impacienta. Aonde ele quer chegar?
A cada cidadezinha que passam, a mulher pergunta “É aqui?” e o homem diz “Não”. A cada lugarejo que cruzam, as crianças, esperançosas, perguntam. “Aqui não serve?” e o homem diz “Não”. E continua a viagem, rumo ao interior do interior do interior do país. Até que entram numa cidade minúscula, uma cidade de um poste só. E o homem declara: “É aqui que nós vamos morar!”
A família não entende. O que aquela cidade tem de especial? Por que logo ali? E o homem responde:
— Vocês não notaram?
— O quê?
— Os cachorros correndo atrás do carro! Aqui cachorros ainda correm atrás de carros! É aqui que nós vamos ficar!
Em outra versão da mesma história, o homem à procura de um lugar perfeito para morar chega numa cidadezinha no interior do interior do interior do interior do país, entra no único bar da cidade e pede:
— Uma Coca-Cola, por favor.
E o dono do bar pergunta:
— Uma o quê?
— É AQUI! — grita o homem.
(Na verdade, como adepto da Coca diet, meu ideal não seria o mesmo do nosso hipotético buscador. Mas entendo a sua alegria.)
Numa lista recém-publicada de países ideais para se viver, o primeiro lugar foi para a Nova Zelândia, seguida da Suíça, da Islândia e da Holanda. Neozelandeses, suíços, islandeses e holandeses morariam nos melhores lugares do mundo, julgados, eu suponho, pelo parâmetro algo impreciso da “qualidade de vida”.
Imagino que não entre na cotação o grau de chateação cotidiana nesses paraísos, o que desclassificaria pelo menos três dos quatro. Só se salvaria a Holanda, onde a tolerância com o comportamento individual dos cidadãos em matéria de sexo e drogas é, no mínimo, uma garantia contra o tédio. Pois deveria contar pontos na avaliação dos lugares ideais para se viver o quesito “o que fazer nos sábados à noite”.

Luis Fernando Veríssimo é escritor.

Encontre a diferença

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Lula e os institutos de pesquisa

"Não sou candidato a presidente nesta eleição. Por que os institutos de pesquisa insistem em colocar meu nome nas pesquisas? Por que não colocam o nome de Fernando Henrique Cardoso? Estranho, muito estranho..."

DataFolha - o que diz a pesquisa?


Em alto e bom som a população disse na penúltima pesquisa - induzida - do instituto frias de opinião publicada:

Se a oposição tiver como candidatos a presidência, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PS do B), a presidente Dilma Rousseff é reeleita no primeiro turno.


Prego batido, ponta virada!