Cartapácio Blablablarino

"O (pen)último texto programático dos candidatos Eduardo Campos e Marina Silva é um cartapácio indigesto de 14.500 palavras. Ganha uma viagem a Londres, onde está o túmulo de Karl Marx, ou a São Francisco, onde foram jogadas as cinzas do economista conservador Milton Friedman, quem for capaz de decifrá-lo."

Elio Gaspari

A liberdade de imprensa que o PSDB defende



Brasília 247 - O blogueiro Rodrigo Grassi, conhecido como Rodrigo Pilha e titular do blog Botando Pilha, foi detido ontem pela Polícia do Senado, após entrevistar o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Ao fazer uma pergunta sobre o suposto envolvimento do senador com o cartel dos trens, despertou indignação no parlamentar. "Vai para a puta que te pariu", gritou Aloysio, que, em seguida, passou a chamá-lo de vagabundo. Grassi produziu o vídeo.



Ele também enviou a seguinte mensagem ao 247:

Bom Dia!Ontem fui preso ao fazer perguntas "inconvenientes" ao Senador Aloysio Nunes! Em nenhum momento o agredir ou fui descortês ! Na 3ª pergunta ELE perdeu a linha, me xingou e partiu para a agressão! Tanto no meu filme como nas imagens internas do senado é possível comprovar a agressividade e autoritarismo do Senador! Quando estava indo embora, já fora do Senado, a POlícia do Senado a mando de Aloysio Nunes,me perseguiu por uns 300 mts já FORA do senado e me arrancou de dentro de um ônibus com o intuito de me proibir de publicar o vídeo! Foi complicado mas consegui publicar! Ainda assim me ameaçaram e tentaram me coagir já dentro da delegacia do Senado, e o Diretor de Polícia chamado Pedro ordenou que eu apagasse o vídeo! Me neguei e como retaliação eles RETIVERAM meu celular sem lacrá-lo para "periciá-lo". Chegando em casa notei que já haviam tenatado acessar e alterar SENHAS minhas contas email a partir do dispositivo ! 
Constatei isso a partir de alertas do próprio Gmail/Google! Mando pra vcs o Vídeo que fiz ontem desmascarando a "liberdade de expressão" do Aloysio Nunes e do PSDB! Se vocês acharem importante, fiquem à vontade para usar como quiserem meu vídeo que está postado na ÍNTEGRA E SEM EDIÇÃO! Estou sem celular, mas me coloco à disposição por este EMAIL, face pessoal(Rodrigo Pilha) ou pela página Botando PIlha no Face Book!
Muito Agradecido!
Hasta la victoria Siempre! 
Rodrigo Pilha

Eleição 2014 - disputa é entre Dilma e Aécio


Eduardo Campos (PS do B) é carta fora do baralho

A pouco menos de cinco meses das eleições presidenciais, o cenário político brasileiro caminha para uma polarização entre as candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Uma série de fatos nas últimas semanas ajuda a consolidar a ideia da repetição de uma disputa que há duas décadas opõe petistas e tucanos.

Em especial nos últimos dias, avalia o analista político da Rádio Brasil Atual, Paulo Vannuchi, criou-se um cenário de oposição entre um projeto desenvolvimentista e um neoliberal que é melhor para Dilma que o surgimento de uma campanha mais difusa, com Eduardo Campos (PSB) forte na condição de via alternativa.

As últimas pesquisas de intenção de voto têm indicado crescimento de Aécio, distanciando-se de Campos e um pouco mais próximo de Dilma, que a essa altura ainda figura como favorita, com possibilidade de vitória no primeiro turno.

Na sexta-feira (2), em São Paulo, o 14º Congresso Nacional do PT fortaleceu o nome da presidenta como candidata à reeleição, afastando os boatos sobre o “Volta, Lula”. O próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que tenham fim estes pedidos e que a sigla unifique discurso em torno de sua sucessora.

Além disso, o encontro serviu para reforçar o discurso lançado pela presidenta na antevéspera. Durante o pronunciamento em virtude do Dia do Trabalho, Dilma criticou quem tenta ampliar a sensação de inflação para fins eleitorais e afirmou que há quem deseje uma volta ao passado. Foi o mesmo tom usado pelo presidente do PT, Rui Falcão, que pediu que Aécio assuma os interesses que defende e acusou Campos de se apropriar do trabalho do governo federal para depois distorcê-lo e abrir espaço para o retrocesso.

“Esta é uma polarização muito favorável ao discurso de Dilma, que chama a esmagadora maioria de trabalhadores que o Brasil possui e defende que o social tem de estar em primeiro lugar, ao contrário do neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso, em que os direitos dos trabalhadores eram flexibilizados, terceirizados, o salário mínimo era corroído a cada ano, e a desigualdade na estrutura de renda no Brasil crescia sempre”, explica analista.
A disputa entre PT e PSDB já dura vinte anos. Desde 1994 os partidos apresentam projetos divergentes para promover o crescimento do país em um contexto pós-ditadura: Fernando Henrique Cardoso (PSDB) governou por dois mandatos (1994 – 2002) com uma agenda considerada liberal, ao passo que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou a estratégia desenvolvimentista e voltada aos projetos sociais, continuada por Dilma, para estruturar sua administração (2003 – 2010).

O cientista político André Singer defende que as duas forças antagônicas ainda devem governar o país pela próxima década. Para ele, durante o período do lulismo – nome dado por Singer à situação polarizada – não haverá espaço para a ascensão de outro projeto político, somente para alianças de partidos menores com os já existentes.

O baixo alcance da campanha de Eduardo Campos até em pesquisas com quadros mais otimistas, como a realizada pelo Datafolha em 2 e 3 de abril, em que o candidato aparece com 10% das intenções de votos parece confirmar a tese de Singer.

Na visão de Vannuchi, o “esvaziamento da terceira via” proposta por Campos é indício claro de que a rivalidade entre PT e PSDB continua como motor das eleições e dos projetos de crescimento para o país.

“Com a polarização vai haver um chamado aos cidadãos entre dois caminhos que ficam mais claros. Há a ideia de que o Brasil tem que seguir nessa linha de promover crescimento, mais emprego, recuperação do salário mínimo e gastos sociais em programas como o Bolsa Família, que é o projeto de Dilma”, avalia. “E há também o modelo defendido pelo bloco liderado por Aécio. Nele, o estado não pode gastar tanto na questão social e é preciso estimular a produção dos grupos empresariais, controlar os

gastos excessivos, impedir que o salário mínimo cresça criando problemas para empresas e prefeitos com defesa de que se houver um relativo aumento do desemprego, esse será o remédio amargo que o sistema capitalista requer para que a economia funcione melhor.”

Ouça o comentário completo de Paulo Vannuchi à Rádio Brasil Atual

Ruyacquaviva - assim é que governamos

Depois de 11 anos (2003-2013) de governos do PT no Brasil, nós temos o seguinte cenário:
1) Renda real dos 10% mais pobres cresceu 106%;
2) A renda mediana (da faixa da população que se situa no centro da pirâmide social) cresceu 78%;
3) A renda média da população teve um crescimento real de 51%;
4) O crescimento real do PIB per capita foi de 27%;
5) Nos últimos 12 meses o crescimento médio da renda dos brasileiros foi de 6,9%.
Resumindo: a desigualdade de renda permanece caindo e a renda média das pessoas continua subindo.
Assim é que se governa!

Oposição não quer investigar, oposição quer tumultuar


Gleisi: ao perguntar nomes indicados para
CPI, senadora descobriu que não havia
nenhum tucano

Está mais que provada a intenção eleitoreira do PSDB/DEM e cia com a CPI da Petrobras. Ontem a farsa foi desmascarada

Os dois principais partidos de oposição – PSDB e DEM – deixaram evidente, nesta terça-feira, que seu principal objetivo é transformar em debate político-eleitoral a investigação de eventuais irregularidades na compra da refinaria Pasadena (EUA) pela Petrobras em 2006. Quem desnudou essa estratégia foi a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao pedir que o presidente do Senado fizesse a leitura dos nomes indicados para compor a CPI do Senado. Renan Calheiros leu os nomes já indicados pelo bloco liderado pelo PMDB, pelo PT e pelo PTB, mas não se ouviu um nome qualquer senador,  seja do PSDB, seja do DEM.
O líder do PSDB, Aloysio Nunes (PSDB-SP), justificou dizendo que é o PT, o governo que não quer investigar nada, e ainda acrescentou que uma melhor investigação aconteceria não com senadores, somente, mas com a presença de deputados.
Mas a senadora Gleisi Hoffmann, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), o líder do Governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE) e o líder do Governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) lembraram de um detalhe sui generis: o PSDB e o DEM apresentaram um requerimento e colheram assinaturas para a abertura de uma CPI para investigar a Petrobras. Em plenário, o próprio presidente do Senado recorreu das decisões e remeteu para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisar e aprovar se a CPI deveria ou não ter um fato determinado a investigar.
O parecer da CCJ foi aprovado, indicando que a CPI do Senado poderia investigar também não apenas a compra de Pasadena pela Petrobras, mas outros pontos, como o Porto de Saupe, a Ideia Digital e o escândalo de corrupção no metrô de São Paulo.
Então, senadores do PSDB e do DEM, e outros três da base do governo, foram ao Supremo numa tarde para apresentar o mandato de segurança, com direito a ampla cobertura da imprensa. Os jornais publicaram fotos, com destaque ao senador Aécio Neves que é o candidato do PSDB à presidência. As fotos estamparam as páginas e rodaram o Brasil. Aécio e sua trupe deram entrevistas e não pouparam críticas pesadas, do tipo que a corrupção precisa ser investigada, que a Petrobras está quebrada, que os preços das ações estão caindo.
Ao julgar o mandato de segurança, a ministra Rosa Weber julgou favoravelmente ao pedido da oposição, ou seja, a CPI deveria investigar a compra da refinaria, deixando os outros pontos fora da investigação – aliás, como queria a oposição.
O presidente Renan Calheiros chegou a indicar que poderia recorrer ao pleno do STF (todos os onze ministros julgam o pedido) para uma melhor análise da decisão monocrática (de um único ministro, no caso a ministra Rosa Weber) mas não fez isso. O líder do PT, Humberto Costa, em diversas entrevistas, indicou que o PT também não recorreria da decisão.
“Decisão do STF é para ser cumprida”, repetiu diversas vezes, assim como a senadora Gleisi Hoffmann disse na tarde de hoje, fazendo um apelo para que a própria oposição indique os nomes dos seus senadores para que a CPI seja instalada.
Mas não. O discurso reducionista da oposição dá a entender que o Senado não é capaz de conduzir as investigações, que, aliás, já estão em curso pelos órgãos de controle e fiscalização – TCU, Polícia Federal, Ministério Público e Controladoria Geral da União. O líder do PSDB, Aloysio Nunes, afirmou que não indicou os nomes porque quer esperar a sessão de amanhã, do Congresso Nacional, quando espera que seja decidida a criação de uma CPI mista.
Mas essa contradição foi motivo de críticas. Gleisi lembrou que a oposição obteve uma decisão judicial para instalar uma CPI no Senado, e cobrou coerência da oposição, ou seja, que indique os nomes para a CPI começar amanhã se for o caso.
O líder do DEM,  senador José Agripino (RN), disse que era necessária a presença de deputados na investigação, para um melhor trabalho, mas Gleisi apontou como o tempo fez mudar o posicionamento do ex-líder do PFL, até porque em 2008 defendeu com unhas e dentes que uma CPI mista para investigar o uso de cartões corporativos. Na ocasião, lembrou Gleisi, Agripino fez a seguinte manifestação: “eu advogo a tese de que se não derem a oportunidade democrática de ocupar uma das funções, nós deveremos abrir uma CPI exclusiva do Senado, onde as forças são equilibradas e onde teríamos o presidente e o relator para oferecer à sociedade uma investigação transparente”.
Gleisi observou, então, o seguinte: “muda-se a posição conforme a conveniência. Àquela época, queria se fazer duas CPIs. Já havia uma CPI mista e queria fazer uma CPI exclusiva do Senado porque não encontravam guarida, não tinham maioria ou não tinham condições de fazer o debate que melhor lhes aproveitava naquele momento. E agora muda-se a posição?, questionou. Com isso, além de recobrar a coerência da oposição fez um apelo aos líderes da oposição para que indiquem os nomes da CPI.
O líder do Governo no Senado, senador Eduardo Braga, acrescentou que o verdadeiro interesse da oposição é fazer uma investigação pela mídia, cujo verdadeiro interesse é fazer um debatepolítico eleitoral envolvendo a maior empresa do Brasil. Mais cedo, o senador Jorge Viana foi direto e sugeriu que uma CPI mista pode esconder um interesse maior, ou seja, ser usada por partidos políticos que querem, na verdade, fazer caixa de campanha.
Marcello Antunes
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Josias de Souza - tucano ama CPIs, mas apenas as de Brasília

Ou em qualquer outro Estado, desde que seja contra o PT

O PSDB do presidenciável Aécio Neves gosta muito de CPIs. Mas prefere as de Brasília. Em São Paulo, o governador tucano Geraldo Alckmin conduz as CPIs requeridas pelo PT na coleira. Num instante em que o tucanato eriça as plumas por uma CPI mista da Petrobras, com deputados e senadores, a Assembleia Legislativa acaba de instalar a CPI dos Pedágios. Deseja-se varejar as tarifas.

Bom dia!!!

Que seu dia seja maravilhoso, repleto de amor saúde e felicidade!
Bom dia!!!
Scraps - Gif bom dia