Twitter tenta integração com WatsApp

O Twitter começou a testar uma integração com o WhatsApp, permitindo que os usuários compartilhem links da rede de microblogs com contatos do serviço de mensagens.

A novidade foi vista na Índia, de onde algumas pessoas tuitaram capturas de tela após toparem com ela em aplicativos para Android.

Nas imagens é possível ver que, em alguns casos, o botão WhatsApp aparece no topo da tela, ao lado do ícone de buscas. Em outros, ele fica abaixo, encostado no botão de compartilhamento.

Não há informações que indiquem se essa integração será lançada, mas o The Next Web
chama atenção para o fato de os testes estarem acontecendo na Índia, o país onde o WhatsApp mais cresce.

Papo de homem

Sou rejeitado porque sou feio demais

“Tenho sérios problemas com minha aparência. Ok, eu entendo que essa não é uma questão pouco usual e que existem centenas de artigos por aí enaltecendo o ‘amor próprio’ como solução. No entanto, meu caso é um pouquinho mais profundo. Não sou feio por descuido. Eu sou um feio três graus acima da Rossy de Palma, não dá pra escapar.
Até o começo do ensino médio minha preocupação girava em torno dos estudos, apenas. Minha família me via como o inteligente, meus poucos conhecidos (não tive amigos até o começo da faculdade) me viam como uma pessoa estudiosa.
Quando comecei o ensino médio, dei de cara com uma série de situações que simplesmente não faziam parte da minha visão de futuro antes. Ser jogado de grupo em grupo pra fazer os trabalhos porque não me queriam neles, ver grupos de amigos saindo no final de semana e nunca ser convidado, ser isolado das conversas no intervalo… No começo pensei que fosse pela minha timidez. A superei e fiz minhas primeiras ‘amizades’. No entanto, eu continuava me sentindo isolado. Passei a ser simpático, a tratar os outros da melhor maneira possível. Não adiantou. E eu sentia uma vontade latente de viver, de sair dos livros por um momento, de aproveitar minha juventude.
No meio do primeiro ano me apaixonei por um garoto que sentava perto de mim. Primeira paixonite, fiquei besta. Eu sabia que ele era bissexual e isso me deu esperanças. Realmente dei a entender que gostava dele. Me sentia numa daquelas séries sobre adolescentes, curtindo o ‘high school’. Mas aí veio o baque. Numa das feiras de exposição de trabalhos mensais do colégio, vendo o tanto de casais que iam se formando no decorrer do dia, parti pra ação. O chamei num canto e contei tudo. Depois de cinco minutos em silêncio ele respondeu: ‘mas você é tão feio…’. Fiquei sem reação, pedi desculpas e fui embora.
Na semana seguinte perguntei pra uma colega se eu era realmente feio. Ela enrolou dizendo que ‘o que importa é o interior’ e tudo mais. Pedi para ser sincera. ‘Sim, você é feio. E não é pouco’. Tudo começou a se encaixar. Eles tinham vergonha de sair comigo e uma dose de repulsa por conta da minha aparência. No decorrer do ano foram deixando isso claro.
Me isolei por completo, numa tristeza profunda, até o final do ano. Foi horrível.

Ano novo, professores novos, alunos novos. Decidi dar a volta por cima e sair da fossa. Se antes eu era simpático, agora seria tão amável que qualquer um esqueceria da minha feiura. A situação piorou. Agora eu ouvia comentários maldosos quando passava pelo corredor. Apelidos que só entendi agora.
Comecei a gostar de outro garoto, de outra sala, e dessa vez fui mais discreto. Fiz amizade, o ajudei com os trabalhos, conquistei sua confiança. Depois de alguns meses éramos muito íntimos. Quanto senti segurança contei o que sentia. A resposta: ‘Eu até ficaria com você… mas não dá’. Perguntei o motivo. Ele desviou do assunto. Fui insistente. ‘Você não é atraente, sabe?’. Bang. Até hoje não entendo o que motivou as pessoas a serem tão sinceras comigo.
Entrei em depressão. As notas despencaram, a neura da minha mãe em me controlar se tornou mais intensa por conta disso, os professores só reclamavam. Me afastei dos poucos conhecidos que tinha. Eu lia vários casos de pessoas que se sentiam feias e não me sentia representado, por algum motivo. A sociedade me isolava por ser gay, e os gays me isolavam por ser feio.
Terminei o ensino médio raspando, com as notas riscando o vermelho. Consegui vaga numa faculdade particular para o segundo semestre.
Durante metade de um ano refleti muito. Não queria passar por tudo aquilo de novo na faculdade, queria tomar uma atitude. Sempre fui vaidoso, mas dessa vez comecei a extrapolar. Roupas novas, atividade física, alimentação saudável, todo tipo de tratamento pra acne, mudança de atitude. Me senti pronto.
Não adiantou. Foi desastroso. As piadas sobre minha aparência surgiram logo no primeiro mês. Pra conseguir os primeiros amigos foi um sufoco. Dar em cima de alguém? Nem pensar. Foquei nos estudos como forma de distração.
No meio do segundo ano recebi um comunicado, por um professor, de que uma empresa estava interessada em me contratar por conta do meu desempenho exemplar na universidade. Marcaram a entrevista, engoli o medo e fui de queixo erguido. Era o momento de esquecer tudo o que me deixou pra baixo.
Sala de espera: eu e outro garoto da minha universidade (lindo). Tremi. A autoestima evaporou. Nunca me senti tão inseguro. Eu sabia que tinha mais chances de ser contratado, tanto pelas recomendações dos professores quanto pelo meu esforço. Me chamaram. Logo na entrada senti a surpresa nos olhos do entrevistador. Fingi não perceber. No mais, foi tudo como eu planejei. Respondi tudo da melhor maneira possível. Me forcei a acreditar em mim por meia hora. A última pergunta me deixou constrangido: ‘você acredita que sua aparência poderia influenciar sua vida profissional?’. ‘Sim, a apresentação pessoal é fundamental para o desenvolvimento de boas relações com os clientes’. Ele deu um risinho de meia boca, me agradeceu e eu saí. A pergunta dele era sobre outra coisa. Não consegui a vaga.
Agora, estou aqui. Tenho faltado muito na faculdade, me isolando de novo. Pensei em me matar três vezes. Não o fiz por medo do que aconteceria com minha mãe.
Quero um conselho, qualquer coisa. As respostas que vejo para meu problema são pré-fabricadas. Por favor.
Z.”
Caro Z.

Churrascaria proíbe entrada de Luis Suárez

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Porcão - Ciente de que jogadores de futebol costumam comemorar vitórias em suas dependências, a churrascaria Porcão convocou a imprensa para anunciar que impedirá a entrada do atacante uruguaio Luis Suárez. 

"Nenhum rodízio tem estrutura para aguentar aquela dentada", lamentou o especialista Renato Gaúcho.

Ao saber da notícia, Suárez cravou os caninos em um assessor de imprensa. 

"Todos sabem que no Uruguai a mordida é legalizada", disse, sem mexer a boca.

No final da tarde, Mike Tyson foi convidado pela ESPN para comentar o próximo jogo do Uruguai.

The i-piauí Herald

Coluna do Neno

As mandonas do pedaço
Já completou um mês a paralisação dos trabalhadores no trecho cearense das obras de transposição do Rio São Francisco, todos buscando melhores condições de trabalho e de vida. Entanto, as empreiteiras, que ganham fortunas, se omitem. Resta saber se o governo federal, que estabeleceu prazo para a conclusão, vai ficar omisso também. Seria o caso de intermediar uma negociação que atenda aos reclamos dos empregados, pelo menos em boa parte deles, evitando comprometer o bom andamento das obras.
Segundo tempo
Em geral, o pagamento de obras públicas obedece (ou deveria obedecer) ao andamento da obra. No caso de paralisação com omissão dos empregadores, o caso seria de suspender os repasses até que os trabalhos sejam retomados.
Dúvida atroz
O político maranhense José Sarney anunciou desistência de disputar a reeleição para o Senado pelo Amapá e afirma decisão de se afastar da vida pública. Sarney foi sincero ou falou isso apenas para nos agradar?
Está explicado
Três prisioneiros escaparam de suas celas e iniciaram uma rebelião. Recapturados, o diretor do presídio quis saber qual o motivo da revolta. - Nós nos revoltamos porque a comida aqui é horrível - disse um deles. - Compreendo - falou o diretor. - E podem me dizer o que usaram para arrebentar as barras? - As torradas.
Leitorado
Com respeito ao "Leitorado" de ontem: Joaquim Barbosa não foi desrespeitado e sim questionado, coisa que sua intransigência não admite. Quanto ao advogado, que eu saiba, a suposta embriaguez não foi comprovada. (Roberto Rivelino, por i1/2)
Besteira muita
1 - "Mulher bonita comigo não paga pedágio." 2 - "Sou um soldado do partido." 3 - "Não, não, mil vezes não!" 4 - "Prego batido, ponta virada." 5 - "Falou de mal, prepara o pau." 6 - "Quem for podre que se quebre." 7 - "Passou em brancas nuvens."
"Troco gols por vitórias! O importante é a Seleção vencer e dar alegrias aos brasileiros"
Neymar
Craque incontestável

Sobremesa
Indiferente à liturgia do cargo, o prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio está "estrelando" comercial de uma construtora na TV. Acredita-se que outros convites surgirão.
O atacante Fred tentou guardar a bola do gol que marcou para dar aos pais e a Fifa não permitiu. Espero que, terminada a Copa, eu nunca mais tenha o desprazer de ver essa turma da Fifa por aqui.
Esta quem conta é a paulistana Cíntya dos Santos, 13 anos. O paciente vai ao médico e diz: - Doutor, eu quebrei o braço em vários lugares. Estou com muita dor. O que devo fazer?
- Olha, se eu fosse você, não voltaria mais a esses lugares.
Neno Cavalcante - Diário do Nordeste

Simpatiquinha, mas mentirosa!

Pura verdade o que Ciro Gomes disse sobre Marina Silva. Confiram abaixo:

  • Tenho pavor da superficialidade com que Marina trata todos os assuntos do Brasil. Diante de uma admiração de importante pedaço da sociedade brasileira, os artistas, os intelectuais, a Marina desconsidera que o agronegócio paga a conta do nosso país. Tenho nojo desse discurso, que é simpatiquinho, mas é mentira.




Josias de Souza - Sarney durou tanto que se tornou "inaposentável"

"Inaposentável" é nada para Sarney. Não é que ele morreu durante os desgovernos de FHC e ressuscitou 8 anos depois, em 2002, quando Lula foi eleito?...

Esse jorna-lista é jênial!...

Confiram o milagre abaixo:

Há José Sarney e existe “José Sarney”. Há o personagem e existe tudo o que está implícito quando se diz “Sarney”, como em “Sarney apoiou Lula e apoia Dilma” ou “Sarney não gostou da última reforma ministerial”. Em cena há quase seis décadas, “Sarney” é uma entidade além da biografia. Virou coletivo. Imagina-se majestático. Mas é pejorativo.
Quando Sarney, aos 34 anos, ainda sem aspas, assumiu o governo maranhense, sua posse foi documentada no filme Maranhão 66, de Glauber Rocha e Fernando Duarte. Ele discursou em praça pública, diante de uma multidão que, eufórica, recepcionara-o com um coro glorificador: Sarney!, Sarney!, Sarney!, Sarney!
“O Maranhão não suportava mais nem queria o contraste de suas terras férteis, de seus vales úmidos, de seus babaçuais ondulantes, de suas fabulosas riquezas potenciais com a miséria, com a angústia, com a fome, com o desespero”, enumerou o novo governador.
“O Maranhão não quer a desonestidade no governo, a corrupção nas rapartições… O Maranhão não quer a violência como instrumento de política, para banir direitos os mais sagrados… O Maranhão não quer a miséria, a fome e o analfabetismo, as mais altas taxas de mortalidade infantil.”
Corta para 2014, dia 23 de junho, uma segunda-feira. Aos 84 anos, já adornado pelas aspas, “Sarney” foi com Dilma Rousseff entregar chaves do Minha Casa, Minha Vida a beneficiários do Amapá, Estado que o mantém no Senado há mais de duas décadas. O coro da multidão era outro: Fora Sarney!, fora Sarney!, fora Sarney!, fora Sarney!.
Aquele Sarney que prometia, na alvorada de sua carreira, inaugurar uma nova era a partir do Maranhão, chega ao ocaso de sua existência na pele de outro “Sarney”. Oligarca de mostruário, símbolo do arcaico, convive com o risco de ser derrotado em nova corrida para o Senado.
Ainda sob o impacto das vaias do Amapá, que soaram em cinco momentos da solenidade de entrega de casas, Sarney mandou dizer que não irá mais às urnas. “Entendo que é chegada a hora de parar um pouco com esse ritmo de vida pública que consumiu quase 60 anos de minha vida e afastou-me muito do convívio familiar”, ele declarou, por meio de nota.
A novidade escalou as manchetes na forma de uma aposentadoria. Impossível. Sarney durou tanto que, depois de ter virado “Sarney”,  tornou-se, por assim dizer, um organismo ‘inaposentável’. Ainda que Sarney, o personagem, vista pijamas, “Sarney”, a entidade, continuará surtindo seus efeitos sobre a vida nacional.
Aposentado, Sarney cuidará para que “Sarney” não descuide de sua missão. Que é a de servir de inspiração para todos os políticos que sonham com a transposição do atraso de suas almas regionais para dentro das instituições federais. Iniciado com a chegada das caravelas, esse plano de institucionalizar o atraso está em execução permanente.
Nas últimas décadas, ao mesmo tempo em que Sarney se empenhava para transformar o Brasil num Maranhão hipertrofiado, “Sarney” foi ficando vago. É o apoiador dos generais da ditadura, mas também é a mão estendida para Tancredo Neves. É o indesejável que as bactérias tornaram inevitável ao atacar o organismo do eleito, mas é o primeiro presidente desde Juscelino a cumprir integralmente o mandato, com as instituições e a imprensa funcionando.
Inquilino impensável do Planalto, “Sarney” foi o vice mais versa que a República já conheceu. Produzido pelo acaso, chegou ao final do governo tão execrado que não teve como patrocinar um candidato à sua própria sucessão. Seu aval cairia sobre qualquer candidatura como uma sentença de morte.

O processo de reabilitação de “Sarney” em vida foi deflagrado pelo sucessor, Fernando Collor, que conseguiu a façanha de realizar um governo ainda pior. Mais tarde, Lula forneceria uma biografia nova a “Sarney”. Fez isso ao procurá-lo para pedir apoio, em 2002, depois de tê-lo xingado de “ladrão” durante anos.
Quatro vezes presidente do Senado, “Sarney” protagonizou o escândalo dos atos secretos. Secretamente, deu emprego a uma sobrinha de sua mulher que morava em Campo Grande, forneceu contracheque a uma sobrinha do genro que residia em Barcelona, alçou à folha do Estado um personagem (“Secreta”) que trabalhava como mordomo na casa da filha Roseana Sarney…
Convidado pelos jornalistas a analisar o comportamento do aliado, Lula tratou-o com distinção: “Sarney não pode ser tratado como se fosse uma pessoa comum.” De fato, se há algo de que “Sarney” não pode ser acusado é de ser comum. Difícil saber agora o que os livros dirão de “Sarney” quando puderem falar dele sem os ruídos da conjuntura. Vai à posteridade o “Sarney” incomum ou o Sarney ordinário?
Quando olha para o espelho, “Sarney” enxerga o brasileiro mais extraordinário que Sarney já conheceu. Nos modos, um sujeito cordial. Nas artes, a imortalidade da Academia Brasileira de Letras. Na política, a presidência de um “estadista” que soube completar a transição sem descuidar da “liturgia do cargo”.
Quando olhar para o Maranhão e verificar o sucesso que “Sarney” obteve sendo Sarney a vida inteira —do império estadual de comunicação até as edificações batizadas com os nomes de toda a família— a posteridade haverá de reconhecer: “Sarney” é a personificação de um Brasil em que a vida dos governantes sempre melhora. Mesmo quando piora a vida dos governados.
Ao perder uma eleição para governador da Califórnia, nos Estados Unidos, Richard Nixon convocou a imprensa para informar que deixaria a vida pública. “Vocês não terão mais Richard Nixon para chutar”, disse. O morubixaba do PMDB também se julga injustiçado pela imprensa. Mas não pode ecoar Nixon. Ainda que Sarney se aposente, sempre haverá um “Sarney” para ser chutado. Com muita justiça.

Bom dia