Dilma - demos uma goleada nos pessimistas

A Copa do Mundo está sendo um sucesso em todo o Brasil, destacou a presidenta Dilma Rousseff. Durante inauguração do Hospital Estadual dos Lagos, nesta segunda-feira (30), em Saquarema (RJ), ela afirmou que os pessimistas estão perdendo de goleada, e que o país pode se orgulhar, de cabeça erguida, por fazer uma Copa fantástica em 2014.
"Durante um tempo muito grande no Brasil falaram que a Copa ia ser um caos, falaram que não ia haver Copa. Teve gente que disse que os estádios não ficariam prontos, outros disseram que os aeroportos não ficariam prontos, outros disseram que não teria hotéis, outros disseram que o Brasil tinha doenças infecciosas, outros disseram que ia faltar luz. Nada disso aconteceu e nós estamos, de fato, fazendo a Copa das Copas", comentou.

É verdade

Fernando Brito - Aécio, a política "café com leite" acabou faz tempo

O PSDB é mesmo um partido da República Velha.
Não é senão o Partido Republicano Paulista, meu deus!
A escolha de Aloysio Nunes Ferreira soma, literalmente, só uma coisa à candidatura de Aécio.
O que ela já tinha: São Paulo.
Ou seja, acrescenta zero, ou perto disso.
Michel Temer é paulista, mas é o PMDB, ou parte dele.
Nunes Ferreira é apenas uma declaração de servidão ao tucanato paulista. Tucanato paulista, aliás, vem a ser quase um pleonasmo.
É uma declaração de amor às oligarquias locais, que de alguma forma, desde a eleição de Lula, têm de ser compor com uma política nacional de desenvolvimento, uma visão de Nação que supera a simples convivência federativa de poderes e grupos dominantes locais, embora não hesite em se aliar a eles pelo projeto nacional que sustenta.
E, dentre todas, nada mais resistente, renitente e insolente que a oligarquia paulista, para quem a ideia de um país desenvolvido de forma equilibrada e inclusiva é a inaceitável proclamação de igualdade entre os brasileiros.
Certo que, assim como um sinal de submissão mental de Aécio – para quem, em tese, seria muito mais vantajoso eleitoralmente ter um candidato nordestino ou mesmo uma mulher, como Ellen Gracie -, esta opção marca certo temor de não "emplacar São Paulo", embora a dupla Skaf -Kassab coloque uma cunha no conservadorismo bandeirante.
Quando Serra escolheu Índio da Costa o fez porque, afinal, Serra era São Paulo, e São Paulo não precisava de nada mais.
Agora, quando escolhe Aloysio, é o nada que vai buscar São Paulo, porque precisa, desesperadamente, dele.

E não é que Aécio falou uma verdade?

Eis a fala de Aécio Neves durante a convenção estadual do PSDB em São Paulo, reproduzida na Folha de domingo:

Infelizmente, a vitória para eles [PT] não significou apenas uma oportunidade de exercer um projeto de poder, mas a possibilidade de ascensão econômica

Mas gente, não é que é verdade? A oportunidade que o PT teve de exercer seu projeto de poder vem representando também a possibilidade de ascensão econômica – de mais de 30 milhões de brasileiros, que fique bem claro!

- Brasileiros que  tiveram acesso à casa própria graças ao Minha Casa Minha Vida.

- Brasileiros beneficiários do Bolsa Família, com filhos que entraram na faculdade graças ao ProUni, e agora fazem mestrado e doutorado.

- Brasileiros que fizeram o Pronatec e subiram econômica e socialmente.

- Brasileiros que obtiveram aumento real de 70% do salário minimo, e não sofrem com a inflação corroendo o salário, porque o índice está em queda.

- Brasileiros que trocaram as rodoviárias pelos aeroportos.

- Brasileiros que vão pro exterior estudar graças ao Ciência sem Fronteiras.

- Brasileiros que estão em sua grande maioria empregados, posto que o país está próximo ao do pleno emprego;

- Brasileiros que conseguem atendimento médico de qualidade com profissionais competentes, com tratamento humanizado e gentil, graças ao programa Mais Médicos.

Pois é, Aécio! Você está coberto de razão. O PT no poder garante a ascensão econômica de toda uma população que por séculos foi tratada com descaso e desrespeito.

do site Muda Mais

#Vamoscomparar

Não tem comparação!

Humor

Perón é melhor que Lula, garante torcedor argentino

CASA ROSADA - Tomados por um complexo de superioridade, torcedores argentinos lançaram novas músicas para provocar a torcida brasileira. "Que vira-lata, que nada! Nossa síndrome é de Mastim Tibetano", explicou Diego Armando Maradona, enquanto afirmava que a cerveja Quilmes é melhor que Schincariol.
Em São Bernardo, um grupo de torcedores portenhos se aglomeraram em frente à casa de Lula: "Luiz Inácio, Luiz Inácio/ no se quede triste no/ Tiene somente dos mandatos/ Un a menos que o Perón", gritaram, em portunhol. Alguns levaram cartazes para lembrar que a dívida externa argentina é maior que a brasileira.
No final do dia, um grupo de argentinos divulgou uma lista que apresenta provas de que Julio Cortázar é melhor que Machado de Assis; Darín é melhor que Selton Mello e Gardel é melhor que Jobim.
by The i-piauí Herald

Paulo Nogueira - nada se compara ao ódio da direita

Um vídeo em que uma senhora septuagenária profere insultos copiosos ao comunobolivarianismo do PT me remeteu a um assunto sobre o qual eu queria falar já faz alguns dias.
O tema é o ódio político.
Num artigo, Elio Gaspari disse que o PT não tinha moral para falar em ódio. Elio estava respondendo a Lula, que dissera que o PT, nestas eleições, levaria a esperança a vencer o ódio.
O ponto de Elio é que o PT tem, ele também, um histórico de raiva.
Na internet, o assunto foi intensamente debatido. Gostei de ver meu antigo chefe da Veja e na Exame, Antonio Machado, um dos melhores jornalistas com quem trabalhei, se manifestar.
Não lia nada dele fazia muito tempo. Foi como rever um velho amigo.
Machado contestou Elio, a quem chamou, ironicamente, de Doutor. Foi um contraponto divertido ao fato de que Elio chama Dilma de “Doutora”.
Machado, e aí acho um exagero, quase que igualou Elio a Reinaldo de Azevedo.
Elio não é Azevedo, a começar pela diferença de que é um genuíno jornalista, e dos brilhantes.
É, sim, um colunista de centro. Talvez gostasse de se movimentar um pouco mais para a esquerda, mas ele deve saber que não duraria muito nem na Folha e nem no Globo se fizesse isso.
Barbara Gancia, e é um caso exemplar, fez este movimento. Começou a falar em Casa Grande – um lugar comum que me enfastia, aliás – e logo perdeu a coluna na Folha.
Mas o ponto central sobre o qual eu queria falar é o ódio. Nisso, estou inteiramente com Machado e contra Elio.
Nada, rigorosamente, nada se iguala ao ódio da direita. As raízes são profundas e distantes: ao longo de toda a ditadura militar os brasileiros foram submetidos a constantes propagandas anticomunistas.
O “comunismo ateu” era apresentado, sempre, como a quintessência da maldade, do horror.
No plano internacional, Stálin era o demônio supremo. No plano nacional, este papel era atribuído a nomes como Lamarca e Marighella.
Neste ambiente, surgiram e floresceram entidades como o Comando de Caça ao Comunismo e a Tradição, Família e Propriedade – dedicadas a semear ódio patológico na sociedade.
Com o fim da União Soviética, e do comunismo, o ódio da direita não cessou. Apenas foi remanejado para a esquerda em geral.
Na Venezuela, Chávez foi alvo de campanhas de fúria inacreditável. Até sua mãe era insultada cotidianamente pela mídia e pela direita venezuelana.
No Brasil, o anticomunismo de antes se transformaria em antipetismo.  Mudou o nome, mas não o ódio, ou mesmo sua intensidade.
Em suas manifestações mais vis, a raiva nos últimos anos se traduziu em pragas para que o câncer se abatesse novamente sobre Lula e Dilma.
Não é, ao contrário do que Elio afirmou, um ódio que encontre contrapartida na esquerda.
Não que a esquerda aprecie e admire a direita. Mas não é a mesma coisa. Historicamente, não é. Definitivamente, não é.
Até por questões culturais. Faz parte da cultura da esquerda endereçar o melhor de sua raiva às correntes rivais dentro da própria esquerda.
Marx abominava Bakunin. Os bolcheviques viam os mencheviques como seu maior obstáculo. No Brasil, integrantes do PC e do PC do B mutuamente se abominavam.
No Brasil de hoje, repare como os petistas enxergam grupos de esquerda por trás de protestos e como estes vêem o que chamam, desdenhosamente, de “governistas”.
O ódio da esquerda como que se dispersa. O da direita se concentra.
Nada se compara ao ódio da direita – e meu velho chefe Machado, nisso, não poderia estar mais certo.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
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