Ceará - Eleição 2014

Camilo Santana (PT) quer requalificar Ronda do Quarteirão, candidato a governador do Estado, afirmou ontem em visita que fez ao Sistema Verdes Mares, que uma das medidas a serem tomadas na questão da Segurança Pública cearense (pasta que enfrenta grandes críticas com o aumento dos índices de violência no Estado) é a requalificação do programa Ronda do Quarteirão, implantado pelo Governo Cid Gomes, como uma das soluções para o problema da violência.

"A partir daquele motim que aconteceu em Fortaleza (greve da Polícia Militar em janeiro de 2012), o Ronda do Quarteirão perdeu um pouco o seu papel original, de estar mais presente nos bairros. É preciso resgatar esse programa", defendeu. "Precisamos também resgatar a hierarquia e a disciplina da Polícia, inclusive na questão salarial".

Ele propõe ainda a ampliação do efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil, além da integração de políticas públicas de outros setores do Governo. "Problema de violência não se resolve só com polícia", diz.

Santana ressaltou que uma das diretrizes de seu projeto é resolver o problema de infraestrutura do Estado, oportunidade em que destacou a importância da continuidade dos projetos de transposição de águas do Rio São Francisco e o do Cinturão das Águas. "São projetos estruturantes que vai resolver definitivamente o problema da Seca aqui no Ceará", afirmou.

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a Refinaria Premium II e a Transnordestina também foram lembradas pelo candidato como fundamentais para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) cearense. "A população cearense representa 4,5% da população do Brasil, mas apenas 2,2% do PIB do Brasil. A refinaria e a siderúrgica, só com esses dois empreendimentos, vamos dobrar o PIB do Ceará e consequentemente gerar oportunidade para o cearense", prometeu.

Camilo afirma pretender universalizar as escolas profissionalizantes em tempo integral, de forma que estejam presentes em todos os municípios, e defender a interiorização das universidades federais.

Impostos

Já o candidato ao Senado, Mauro Filho (PROS), reforçou a defesa para reduzir os impostos caso seja eleito. "O Ceará mostrou ao Brasil que é possível reduzir imposto e simultaneamente não reduzir receita, mas aumentar. Fizemos isso aqui com a tarifa do óleo diesel do transporte urbano, com o IPVA (de motocicletas até 200 cilindradas), com os alimentos, medicamentos, construção civil. Foram 186 produtos ou segmentos (com impostos reduzidos)", afirmou.

O parlamentar defendeu que, para maior aceleração da economia do Estado, é preciso atrair investimentos. "Eu defendo que todo investimento em máquinas, equipamentos e tecnologia, tanto da microempresa, como da média e da grande, pague zero (de imposto) no Brasil. Dá mais competitividade à economia brasileira, o Brasil vai poder exportar e ao expandir investimento, gera emprego. É injeção na veia", afirmou

Outro compromisso que o candidato assumiu foi o de trazer investimentos federais para garantir a universalização das escolas profissionalizantes nos municípios cearenses, além de trabalhar para que mais verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam destinadas ao Estado. Ele destacou ainda a importância de lutar contra a movimentação de políticos do Sul e do Sudeste para a derrubada de incentivos dos governos estaduais para as indústrias no Nordeste e de fortalecer a política de fechamento de fronteiras para evitar a entrada de drogas no País.






Para aprender melhor

As dicas de Lewis Carroll

Há não muito tempo, comecei a ter uma preocupação maior com relação a como uso meu dia. Notei que se repetia frequentemente a sensação de chegar à noite e perceber que minhas horas foram passando, preenchidas por uma série de notificações de celular, janelas de bate-papo, e-mails e, claro, minhas obrigações com o trabalho. Assim, quando parava na cama, minha cabeça só se ocupava com preocupações a respeito de tudo o que fiz, mas principalmente, de tudo o que deixei de fazer.
Antes de seguir, é importante frisar: não me considero uma máquina de trabalho. Quando falo da impressão de deixar de fazer muita coisa, me refiro mais àquilo que considero fatores essenciais pra minha felicidade, como praticar exercícios, comer bem, meditar, ver um filme sem ter de checar o Whatsapp ou  desenhar, escrever por prazer, aprender uma coisa nova.
Meu sofrimento era sempre o de ter sido arrastado o dia inteiro, de um lado pro outro, sem ter parado pra me dedicar de verdade a nenhuma das coisas que fiz. Dia após dia.
Essa constatação me motivou a realizar algumas mudanças que têm se mostrado bem importantes. A principal, acho, é a de tentar, ao máximo possível, fazer tudo com foco, evitando distrações e interrupções. Nesse período, passei a ler e pesquisar sobre formas de melhor aproveitar esse pouco tempo que possuo e acabei chegando a um texto que vi lá no Brain Pickings, traduzi e agora compartilho.
Charles Lutwidge Dodgson foi um proeminente matemático, estudioso da lógica. Porém, é bem mais conhecido pelo livro que escreveu, inspirado por uma garotinha com quem tinha uma amizade (bastante controversa na época, mais ainda pros dias de hoje), sob o pseudônimo Lewis Carroll, chamado “Alice no País das Maravilhas“.
Esse trecho, de sua autoria, faz parte do volume publicado em 1973, “A Random Walk In Science“.  O livro é a reunião de vários pensamentos que ele tinha a respeito de seu estudo da Lógica Simbólica e oferece um precioso olhar sobre como se dedicar à leitura e ao aprendizado de uma forma que a gente está lentamente deixando de fazer.

Como aprender, por Lewis Carroll

NPG P7(26),Lewis Carroll (Charles Lutwidge Dodgson),by Lewis Carroll (Charles Lutwidge Dodgson)
“O aprendiz que quer explorar a questão completamente, quer este pequeno livro forneça os materiais para uma recreação mental mais interessante ou não, é aconselhado a adotar as seguintes regras:
1. Começar pelo começo e não permitir-se contentar com uma mera curiosidade vazia ao olhar rapidamente o livro, aqui e ali. Fazer isso provavelmente o levaria a deixar o livro de lado, com a desculpa “isso é muito difícil pra mim!”, e portanto, perdendo a chance de adicionar um item gigantesco ao seu estoque de deleites mentais.




Essa regra (de não olhar rapidamente) é bastante desejável em outros tipos de livros – como novelas, por exemplo, onde você pode estragar muito do prazer que teria com a história, olhando rapidamente no decorrer da obra, de forma que algo que o autor queria que fosse uma surpresa venha como um acidente de percurso.
Algumas pessoas, eu sei, têm uma prática de olhar o Vol. III primeiro, apenas para ver como a história termina: e talvez seja assim só pra ter certeza que tudo termine bem – que os amantes terminem juntos, que ele seja inocente do assassinato, que o primo perverso seja completamente impedido de concretizar seus planos e tenha a punição que merece e que o tio rico na Índia (Pergunta: Por que na Índia? Resposta: Porque, de alguma forma, tios nunca ficam ricos em outro lugar) morre no momento certo – antes de se dar ao trabalho de ler o Vol. I.
Isso, eu digo, só é permissível com uma novela onde o Vol. III tem um significado mesmo para aqueles que não leram as partes anteriores da história. Mas, com um livro científico, é praticamente insanidade: você vai achar as partes finais desesperadoramente ininteligíveis, se você chegar lá sem seguir o curso regular.
2. Não comece nenhum novo capítulo ou seção sem certificar-se de que entendeu completamente o que leu até aquele ponto, e que você trabalhou, corretamente, nada menos que todos os exemplos que foram sugeridos. Uma vez que você está consciente de ter conquistado absolutamente todas as terras pelas quais passou, e que não está deixando nenhuma dificuldade atrás de você que mais tarde certamente vai aparecer, seu progresso triunfal vai ser fácil e prazeroso. De outra forma, você vai perceber o seu estado de confusão ficar pior à medida que procede, até que desista em extremo desgosto.
3. Quando você chegar a qualquer passagem que não entendeu, leia de novo: se você ainda não entender, leia de novo: se você falhar, mesmo depois de três leituras, talvez seu cérebro esteja ficando cansado. Nesse caso, coloque o livro de lado e dedique-se a alguma outra ocupação, e em outro dia, quando você retomar descansado, provavelmente vai achar aquilo bastante fácil.
4. Se possível, encontre algum amigo genial, que queira ler o livro junto com você e queira falar sobre as dificuldades. Conversar é um excelente suavizador de dificuldades. Quando eu chego com algo – em lógica ou em qualquer outro assunto complicado – que me complique completamente, eu considero falar sobre isso, em voz alta, mesmo se estiver só. Uma pessoa pode explicar as coisas tão claramente para si própria! E, além disso, você sabe, uma pessoa consegue ser bastante paciente consigo própria: ninguém fica irritado com a sua própria estupidez!
Se, querido leitor, você vai observar com fé essas regras, e dar ao meu pequeno livro um julgamento realmente justo, eu prometo, com a maior confiança, que você vai achar Lógica Simbólica uma das mais, senão a mais, fascinante recreação mental.




[...]
Recreação intelectual é uma coisa que todos precisamos para a nossa saúde mental; e você vai conseguir muita diversão saudável, sem dúvidas, de jogos… mas, depois de tudo, quando se tornar campeão em qualquer desses jogos, você não terá nada real para mostrar como resultado.
Você se divertiu com o jogo e a vitória, sem dúvida, na hora: mas não tem um resultado que possa acumular e tirar um benefício real. E, enquanto isso, você esteve deixando inexplorada uma perfeita mina de riqueza.
Uma vez que domina o maquinário da Lógica Simbólica, você tem uma ocupação mental sempre à mão, de interesse contagioso, e uma que vai ser útil em qualquer assunto que você tome. Isso vai dar clareza de pensamento – a habilidade de ver através de um desafio – o hábito de organizar suas ideias em uma forma acessível – e, mais valioso que tudo, o poder de detectar falácias e de destruir argumentos ilógicos, que você vai continuamente encontrar em livros, jornais, discursos e mesmo em sermões, que tão facilmente enganam aqueles que nunca tentaram aprimorar essa fascinante arte. Tente. Isso é tudo que eu peço!”
* * *
Esse período, de mudança de chave tem se mostrado bem frutífero e sinto estar melhorando não só minha performance, como o prazer que tenho obtido ao me engajar nas mais diferentes coisas. Ver um filme, ouvir um álbum, ler um livro, assistir a uma palestra. Todas essas são coisas que deveríamos fazer por padrão com as notificações desligadas, mas não é o que acontece na prática. A cultura de relaxar, focar e se dedicar ao que se propõe a fazer está diminuindo, de forma que hoje, é necessário termos lembretes como os que existem no cinema ou textos como esse.
Claro, sigo falhando e me deixando levar por eventuais notificações do Facebook ou do celular. Ninguém aqui está pregando que sejamos ascetas, sempre seguindo estritamente essa dieta de aprofundamento intelectual. No entanto, quando quisermos, é legal termos a capacidade de fazê-lo sem que isso se torne um esforço à parte.
Por isso, pergunto, como vocês estão levando a rotina? Têm alguma preocupação com a forma como consomem leituras, filmes, músicas, etc?
Luciano Ribeiro


Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, ex-vocalista da banda Tranze. Tem um amor não correspondido pela ilustração, fotografia e música. Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Está no Twitter,Facebook e Google+.



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Paulo Moreira Leite - Pode?




Retrato com retoques

Depois de culpar Lula-Dilma por todos anunciados fiascos da Copa, oposição diz que brasileiros anônimos garantiram o sucesso. Pode?
É bom reconhecer que há poucas coisas perfeitas na vida. Uma delas é abraçar as crias depois de uma longa ausência. Outra, é almoçar na casa da mãe. Ou desfrutar da companhia de amigos verdadeiros.
Após estas considerações, cabe analisar os números finais da Copa do Mundo. Leia a opinião de 2209 visitantes estrangeiros ouvidos pelo DataFolha:
  • 92% dos visitantes elogiaram o conforto e a segurança
  • 76% aprovaram o transporte até os estádios
  • 95% disseram que a recepção foi boa ou ótima.
  • 83% elogiaram a organização

Mesmo lembrando que a Copa não foi um evento sem problemas, há outras notícias boas.
Alvo de muitos fantasmas usados para atemorizar visitantes, o Rio de Janeiro recebeu 900 000 turistas contra 90 000 previstos. Eles deixaram 4 bilhões de reais na cidade, contra 1 bi de previsão.
Obrigados a encontrar um discurso para enfrentar uma situação inesperada, nossos profetas do pessimismo completaram um ano de atividade ininterrupta, desde os protestos de junho de 2013, com sorrisos amarelos.
Passada a fase da autocrítica, é preciso explicar o que aconteceu, o por quê. Na falta de explicação melhor, a moda agora é dizer que o sucesso da Copa se deve aos “brasileiros.” Assim, no genérico. Os 200 milhões de brasileiros garantiram a Copa das Copas porque são simpáticos e acolhedores. Descobrimos essas virtudes anteontem? 
Vamos combinar: a finalidade desse discurso é fingir que não havia oposição a Copa, movimento que se expressou num esforço permanente para impedir os jogos e criar um ambiente de desordem, sufoco e desmoralização Apelos ao boicote eram ouvidos nos melhores jantares, nas melhores famílias. Inclusive em inglês com legendas.
A Copa ocorreu contra a vontade dessas pessoas. Foi fruto do esforço da grande maioria da população, que não só queria assistir aos jogos e participar de um evento que marca a cultura de nossa época. Estava decidida, acima de tudo, a defender imagem de seu país.


Foram os adversários da Copa que transformaram o Mundial numa luta política – e perderam.

Como predadores sem escrúpulo, que mudam de pele conforme a paisagem, em determinadas situações a Copa era combatida com argumentos à direita. Em outros lugares, à esquerda. O importante é que não ocorresse. Se ocorresse, teria de ser um fiasco.
Não duvide: para boa parte dessas pessoas, o desempenho fraco da Seleção nos gramados serviu de consolo – e não de tristeza. Elas não suportariam uma boa atuação. Temiam uma classificação melhor – a tal ponto que não perdiam uma oportunidade para dizer que os juízes beneficiavam o Brasil, esquecendo das inúmeras vezes em que nosso time foi prejudicado.
Se Aécio Neves não tivesse deixado tantas demonstrações escritas de seu apoio a Felipe Scolari, o esforço para transformar Dilma Rousseff em assistente técnica da derrota teria sido ainda mais descarado.
Uma copa elogiada, por baixo, por mais de 80% dos visitantes estrangeiros, não é um carnaval que caí do céu, nem um reveillon na avenida Paulista. Envolve uma ação articulada em 12 cidades e dezenas de obras de infraestrutura que, sabe-se hoje, estavam muito mais avançadas do que se anunciou – mais uma vez, para tentar afastar a população da Copa, criar desanimo e desconfiança.
O elogio aos “brasileiros,” neste genérico, também é uma tentativa bisonha de encobrir o papel do Estado brasileiro neste sucesso. Governantes e prefeitos que assumiram suas responsabilidades, muitos deles filiados a oposição, foram sacrificados na hora do reconhecimento. 
E aí está a imagem retocada da imagem que fica para a história.
Depois de culpar antecipadamente Lula-Dilma por um fiasco que anunciavam como inevitável, tenta-se fingir que eles não deram a menor contribuição para os aplausos da platéia. Pode?

Os dez modelos de smartphone mais vendidos no mundo

O iPhone 5S foi o smartphone mais vendido do mundo durante o mês de maio. 

O aparelho da Apple desbancou seu principal rival, o Galaxy S5 da Samsung. O relatório da Counterpoint, uma empresa de Hong Kong especializada em realizar pesquisas de mercado, revelou, no entanto, que a Samsung é quem possui mais aparelhos entre os 10 mais vendidos no mundo.

Essa pesquisa incluiu dados de 35 países e refere-se aos aparelhos que realmente chegaram ao consumidor final, e não aos que apenas foram enviados para as lojas.

Por oferecer diversos modelos, a Samsung sagrou-se a maior vendedora de smartphones e colocou, depois do Galaxy S5 na segunda colocação (bem atrás do iPhone 5S, diga-se de passagem), o Galaxy S4 em terceiro lugar. O Galaxy Note 3 veio na quarta colocação, o Galaxy S4 Mini no oitavo posto e o Galaxy Grand 2 como o décimo mais vendido.

Três aparelhos da Apple apareceram na lista. Além do IPhone 5S, que ocupa a liderança, a empresa da maçã colocou o iPhone 5C na quinta posição e o iPhone 4S no sexto lugar.

Além da Samsung e da Apple, a única marca que também integrou o Top 10 da Counterpoint foi a Xiaomi, que com seus modelos Mi3 e Hongmi Redrice alcançou o sétimo e nono lugares, respectivamente.

Já na lista dos 20 mais vendidos, é possível encontrar modelos como o Moto G, da Motorola, o Xperia Z1, da Sony (que quase alcançou o décimo posto), e o LG G2.
Top 10 celulares mais vendidos







STF não julga "mensalão" tucano

Clésio Andrade (senador do PMDB - MG) acusado no processo do "mensalão" tucano renunciou ontem, ao mandato de senador, alegou problemas de saúde. Assim, a ação que o acusa de integrar o esquema de roubo de dinheiro público para abastecer a campanha eleitoral tucana em Minas e também a da reeleição de FHC (1998) deve ser mandada para primeira instância pelo STF.

Com essa transferência, o Supremo não julga nenhum processo criminal envolvendo acusados do "mensalão" tucano.

Esse é o nosso Judiciário - o mais corrupto dos poderes -.

Corja!

Entrevista Dilma Rousseff - Eleições 2014

Bom dia!

Seja Feliz!