A Rússia deve pagar por seus atos

...E Israel?

A Casa Branca - Obama exige que O Kremilim - Putin responda pela queda do MH17, mas defende e apóia o genocídio israezista na Palestina


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em discurso na Casa Branca, afirma que a Rússia deve arcar com as consequências dos atos seus. Certo, todos devem arcar com as consequências de seus atos. Os EUA inclusive. Quando, a propósito, os EUA responderão pela destruição do Iraque? O sr. José Manuel Mourão, da União Europeia, diz, em entrevista à Folha de S.Paulo em 17 de julho, que “A Rússia tem de decidir se quer fazer parte da comunidade internacional – respeitando valores e princípios – ou se se quer isolar e seguir um rumo diferente”. E quais são os "valores e princípios" dessa comunidade internacional? Não disse e não lhe foi perguntado.

Dizem os EUA e a OTAN que a Rússia estimulou a insurgência que resultou no levante da Crimeia e seu pedido de retorno ao território russo (ao qual pertencia até 1974), reintegração que a Rússia aceitou de pronto, formalizando-a em ato de seu Parlamento (algo que lembra a anexação de quase metade do México pelos EUA…). Diz-se ainda que a Rússia alimenta os insurgentes em Donetsk que permanecem em luta contra as tropas de Kiev. Um avião da Malaysia Airlines foi abatido no espaço aéreo ucraniano quando sobrevoava o território conflagrado, obra provável dos rebeldes. Daí a condenação internacional, daí os embargos políticos e econômicos que se acumulam contra o governo Putin. Assim a Rússia sofre as consequências de seus atos.

Sabe-se que Israel (protegido política e militarmente pelos EUA) ocupa territórios de países como a Síria ao arrepio de resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU e de decisões da Corte Internacional de Justiça.

Israel está, sistematicamente, instalando colonos em territórios árabes. Israel, com sua moderna força aérea e sua marinha, está assassinando civis na faixa de Gaza, bombardeando bairros residenciais densamente povoados, escolas e hospitais. Bombardeou, até, uma praia na qual crianças se divertiam. Pode chamar-se esse ataque de estratégia de defesa? Israel, com seus bravos soldados dentro de potentes tanques de guerra, está invadindo a faixa de Gaza para enfrentar (isto é, assassinar) civis desarmados.

Na última incursão por terra (2009) Israel assassinou cerca de 1.300 palestinos. Para a atual razzia Israel promete “uma estreita coordenação entre as unidades militares, incluindo tanques, infantaria, corpo de engenheiros e inteligência, combinado com apoio aéreo e naval. Mais 18 mil reservistas foram convocados, além dos 48 mil já deslocados”, segundo o jornal O Globo. Repórter da Rede Globo, presente no cenário das ações, fala em “um dos maiores aparatos militares do mundo". Isto tudo para quê? Para enfrentar militantes palestinos, ‘armados’ com fuzis. Esses ataques, diante da inércia criminosa do ‘mundo civilizado’, tornaram-se sistemáticos. Há anos. No ‘conflito’ deste mês já morreram mais de 500 palestinos, na sua quase totalidade civis (75% segundo a ONU), muitas mulheres e crianças, e morreu um único civil israelense. A isso pode-se chamar de puro exercício do direito à ‘legítima defesa’?

De um lado, uma população pobre, de quem a tragédia histórica roubou a esperança; de outro, uma nação rica e poderosamente armada, até com artefatos nucleares. A desproporcionalidade de forças não causa horror. No lado palestino não morrem nem europeus nem norte-americanos. Ninguém de olhos azuis. Morrem, apenas, árabes, árabes pobres, quase sempre mal vestidos, e isso não conta para as estatísticas de nosso humanismo cínico.

No fundo, é terrível dizê-lo, há um quê de racismo.

Nem Obama nem Manuel Mourão nos dizem que Israel deve assumir as consequências de seus atos, pelos quais, aliás, jamais respondeu. Não foi por puro humanismo – o fim da Guerra – que os EUA soltaram duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki matando centenas de milhares de civis japoneses, quando a Guerra que queriam terminar já havia terminado? Não foram os EUA que invadiram o Vietnã (defendendo-se de quê?) e massacraram suas populações com bombardeios indiscriminados e descargas de napalm? Quando assumirão as consequências de seus atos? Melhor perguntando: quando a cínica ‘ordem mundial’ terá condições morais de exigir que todos os criminosos – estadistas e países--, assumam as consequências de seus atos?

Como a União Europeia silencia diante do genocídio de nossos dias, conclui-se que o genocídio não agride nem os ‘valores', nem os ‘princípios' da ‘comunidade internacional’, essa coisa abstrata e cínica.

O primeiro-ministro de Israel é hoje um homem feliz; graças ao radicalismo do Hamas (e da indiferença dos Estados árabes, acovardados) foi-lhe dado exercer na plenitude seus instintos mais primitivos.

Não se trata de defender o Hamas, mas de poupar o povo palestino: antes tiraram-lhe a terra, depois a possibilidade de organizar-se como Estado. Agora retiram-lhe o único bem que lhes resta, a vida. Na verdade, o massacre dos palestinos começou imediatamente antes da fundação do Estado de Israel, quando milhares foram obrigados a deixar suas casas.

Hoje, Israel é um Estado marginal, pois vive à margem do direito internacional, à margem das resoluções da Assembleia Geral da ONU, à margem das declarações de direitos humanos, à margem do princípio da não-agressão, da não-intervenção, um inimigo declarado da paz. Trata-se de Estado militarista, administrado por fanáticos da direita mais obscura. A rigor, se não fosse um paradoxo, o que se deveria afirmar é que esse Estado judeu nada tem a ver com a cultura e o martírio de judeus na sua história de milênios.

E que nos diz a ‘opinião pública’ internacional?

Existe mesmo uma opinião pública internacional se o que se conhece é, no Brasil e em todo o mundo, a opinião publicada, produto de uma imprensa crescentemente (e perigosamente) internacionalizada, que, esquecida do passado, e assim quase suicida, alimenta o que há de mais reacionário que possa existir sobre a face da terra?

Que fazer? Como enfrentar a monstruosa aliança da grande imprensa com o capitalismo financeiro internacional e deste com o complexo industrial militar que depende da Guerra – da destruição, dos assassinatos, da devastação de países e do massacre de povos e nações – para sobreviver, ter lucros e alimentar o capitalismo financeiro que alimenta a imprensa em todo o mundo?

Já houve tempo em que o mundo se indignava, se horrorizava. Nesse tempo, um filósofo de 90 anos – um inglês desarmado, preocupado com a vida e a moral, sir Bertrand Russell – criou um Tribunal para julgar os crimes de Guerra dos EUA contra o Vietnã. Esse Tribunal tinha mais força do que o de Nuremberg, pois não precisava do poder das armas para ditar sentenças.

É preciso, sempre, buscar razões para continuar alimentando esperanças.

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Russia must pay for his actions. And Israel?

The U.S. president, Barack Obama, speaking at the White House, says that Russia must bear the consequences of their acts. Sure, everyone must face the consequences of their actions. The U.S. including. When, by the way, the U.S. will account for the destruction of Iraq? The sr. José Manuel Mourao, the European Union, says in an interview with Folha de S. Paulo on July 17, that "Russia must decide whether to join the international community - respecting values ​​and principles - or you want to isolate and follow a different course. "And what are the "values ​​and principles" of the international community? I did not say and was not asked.

They say the U.S. and NATO that Russia encouraged the insurgency that resulted in the rise of Crimea and his request to return to Russian territory (which belonged until 1974), reintegration that Russia accepted promptly, formalizing it in his act of Parliament (something resembling the annexation of nearly half of Mexico by the U.S. ...). It is also said that Russia feeds insurgents in Donetsk remaining in combat troops from Kiev. A Malaysia Airlines plane was shot down in Ukrainian airspace when flying over the war-torn territory, likely the work of the rebels. Hence the international condemnation, hence the political and economic embargoes that accumulate against the Putin government. Thus Russia suffers the consequences of his actions.

It is known that Israel (protected politically and militarily by the U.S.) occupies territories in countries like Syria in defiance of resolutions of the Security Council and the UN General Assembly and decisions of the International Court of Justice.

Israel is systematically installing settlers in Arab territories. Israel, with its modern air force and its navy is killing civilians in Gaza, bombing densely populated residential neighborhoods, schools and hospitals. Bombed, even a beach where children amused. Can call this attack defense strategy? Israel, with its brave soldiers within powerful battle tanks, is invading Gaza to face (ie, murder) unarmed civilians.

In the last incursion by land (2009) Israel killed 1,300 Palestinians. For the current razzia Israel promises "close coordination between military units, including tanks, infantry, corps of engineers and intelligence, combined with air and naval support. Over 18,000 reservists were summoned, beyond the 48,000 already displaced, "according to the newspaper O Globo. Globo reporter, in this scenario the shares, refers to "one of the greatest military apparatuses in the world." All this for what? For face, 'armed' militants with assault rifles. Such attacks before the criminal inertia of the 'civilized world 'became systematic. years ago. on' conflict 'this month have killed more than 500 Palestinians, almost all civilians (75% according to the UN), many women and children, and one Israeli civilian dead. Thereupon can be called pure exercise of the right to 'self-defense'?

On one hand, a poor, whom the historical tragedy stole hope; the other, a nation rich and powerfully armed, even with nuclear weapons. The disproportion of forces does not cause horror. On the Palestinian side do not die neither Europeans nor Americans. No one with blue eyes. Die, only Arabs, poor Arabs, almost always badly dressed, and it does not account for the statistics of our cynical humanism.

Basically, it's terrible to say, there is a hint of racism.

Neither Obama nor Manuel Mourao tell us that Israel must accept the consequences of their acts, by which, incidentally, never responded. It was by pure humanism - the end of the war - that the U.S. unleashed two atomic bombs on Hiroshima and Nagasaki killing hundreds of thousands of Japanese civilians when they wanted to end the war was over? There was the U.S. that invaded Vietnam (defending herself from what?) And their populations massacred with indiscriminate shelling and discharges napalm? When you accept the consequences of his actions? Best wondering: when the cynical 'world order' will have moral conditions require that all criminals - statesmen and countries - take the consequences of their actions?

How the European Union is silent on the genocide of our days, it is concluded that genocide does not harm neither the 'values​​' nor the 'principles' of the 'international community', this abstract and cynical thing.

The Prime Minister of Israel is a happy man today; thanks to the radicalism of Hamas (and the indifference of, cowering Arab states) was given the fullest exercise their most primitive instincts.

This is not to defend Hamas, but to save the Palestinian people, before they stripped him of the land, then the possibility of organizing itself as a state. Now you remove the only asset they have left in life. In fact, the massacre of Palestinians began just before the founding of the State of Israel, when thousands were forced to leave their homes.

Today, Israel is a marginal state, it lives on the margins of international law, without regard to the resolutions of the UN General Assembly, on the margins of human rights declarations, alongside the principle of non-aggression, non-intervention, an enemy declared peace. This is militaristic state run by fanatics darkest right. In fact, were it not a paradox, what should be said is that the Jewish state has nothing to do with culture and the martyrdom of Jews in its history of millennia.

And that tells us the international 'public opinion'?

There is even an international public opinion is what is known in Brazil and around the world, internationalized published opinion, the product of an increasingly media (and dangerously), which overlooked the past, and so almost suicidal fuel what there are more reactionary that may exist on the face of the earth?

What to do? How to face the monstrous alliance of mainstream media with international financial capitalism, and this with the military-industrial complex that depends on the war - the destruction of the murders, the devastation of countries and the massacre of peoples and nations - to survive, take profits and food financial capitalism that feeds the press around the world?

There was a time when the world was indignant, was horrified. At that time, a philosopher than 90 years - an unarmed English, worried about life and morals, Sir Bertrand Russell - created a tribunal to try crimes of U.S. War against Vietnam. This Court had more strength than the Nuremberg therefore did not need the power of weapons to dictate sentences.

We must always look for reasons to keep feeding hope.


Bloco Minas Sem Censura quer investigação sobre aeroporto construído em Cláudio

Representando o bloco Minas Sem Censura, os deputados Pompilio Canavez, Rogério Correia e Adelmo Leão foram nesta terça-feira (22) à Procuradoria de Justiça, em Belo Horizonte, solicitar a investigação do aeroporto construído na cidade de Cláudio com dinheiro público em terreno pertencente à família do senador tucano Aécio Neves. A obra cobrou da população mineira quase R$14 milhões e foi realizada durante o segundo mandato de Aécio como governador de Minas Gerais.

Os deputados entregaram ao promotor Júlio César Luciano, sorteado pelo Ministério Público Estadual para cuidar do caso, cópias da reportagem que denunciou o empreendimento a todo o país, do programa Proaero, do processo de desapropriação do território do tio-avô de Aécio, Múcio Guimarães Tolentino, na justiça mineira e outras informações. “Pedimos para que o Ministério Público averigue e cumpra o seu papel. Os mineiros querem saber por que esse aeroporto sempre teve uso particular. Inclusive tem cadeado. Esse caso se enquadra em uma improbidade administrativa”, afirmou o deputado Pompilio Canavez, líder do Minas Sem Censura. O parlamentar também questiona onde o interesse público se encaixaria nesse empreendimento, já que em cidades vizinhas a Cláudio existem aeroportos capazes de suprir as demandas.

O aeroporto não tem funcionários e sua operação ainda não é considerada regular pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que também não recebeu do estado todos os documentos para realizar a homologação do aeroporto e permitir que seja aberto ao público. Para pousar por lá é necessária a autorização de familiares do senador Aécio Neves.

Na reunião, o deputado Rogério Correia apontou outras questões relacionadas ao aeroporto, como o alto gasto para sua construção, equivalente ao valor de aeroportos completos e com voos regulares. “Que aviões pousam lá? Quem são os passageiros? Isso precisa ser levantado”, indagou Rogério. Outro fato destacado é que a empreiteira que fez a obra do aeroporto, Vilasa Construtora Ltda, fez uma doação de R$ 67 mil para a campanha de Aécio Neves em 2006.

Com a representação em mãos, o promotor Júlio Cesar assegurou que o assunto será apurado e fará o possível para dar uma resposta aos deputados e ao povo mineiro.
CPI
Para que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) também investigue o caso, os deputados do Bloco Minas Sem Censura estão recolhendo assinaturas de parlamentares para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “A dificuldade é que a ALMG está em recesso, mas estamos entrando em contato com cada deputado pedindo a assinatura. Mas sabemos que ter uma CPI em Minas Gerais é muito difícil. Já são 12 anos que não acontece”, explicou o líder do bloco, Pompilio Canavez.

Para efetivar uma CPI são necessárias 26 assinaturas. “Queremos livrar nosso país do que acontece em Minas Gerais”, pontuou Rogério Correia.


'Anything other than social media?' State Dept's MH17 evidence secret

Como dar notícia ruim

- Alô, seu Geraldo?
- Sim.
- Aqui é o Xico, seu caseiro.
- Que houve?
- É que liguei para avisar que seu papagaio morreu.
- Morreu, de que?
- Comeu carne estragada.
- Carna estragada, como assim, quem deu carne estragada para ele?
- Ninguém. Ele comeu carne estragada dos seus cavalos de raça que morreram de tanto carregar água para apagar o incêndio na casa grande.
- Minha Nossa Senhora!!!Como foi esse incêndio?
- Uma vela, caiu e queimou as cortinas.
- Vela, faltou energia?
- Não. A vela era do velório da tua mãe. Ela chegou aqui de madrugada, sem avisar e eu dei um tiro nela.


Sobre o "Estado de Exceção", o asilo e a correta ação do Uruguai, por Diogo Costa

CORRETA A DECISÃO URUGUAIA - José Mujica, atual presidente da República Oriental do Uruguai, é um ex guerrilheiro que integrou o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros nos anos 60 e 70 do século - e do milênio - passado.

Foi baleado 06 vezes em confrontos com as forças de segurança uruguaias e foi preso por 04 vezes em função destes confrontos.

No total, passou 15 anos da sua vida preso, além de sofrer várias torturas no cárcere. O último e maior período foi de 13 anos de encarceramento, entre 1972 e 1985. Destes 13 anos, 11 foram de solitária. E destes 11 anos de solitária, 02 anos foram de confinamento ainda pior, no fundo de um poço, praticamente enterrado vivo.

Quer dizer então que os fantasiados, que se dizem indignados com o 'Estado de Exceção' supostamente existente no Brasil, estão bravos com o Presidente Pepe Mujica porque o mesmo negou asilo político para uma das pessoas que foram bater na porta do Consulado Uruguaio? Hum...

Não seria de se perguntar o quê o Brasil atual tem a ver com o Brasil do tempo do regime militar? Não seria de se perguntar o quê o Brasil atual tem a ver com o Uruguai do tempo onde Mujica foi baleado, torturado e preso durante mais de uma década?

Vejamos o caso de Nelson Mandela, também ex guerrilheiro que ficou preso durante 27 longos anos na África do Sul, acusado pelo regime racista do apartheid de praticar atos de sabotagem e de terrorismo.

Não seria de se perguntar o quê o Brasil atual tem a ver com o regime legalmente racista do apartheid, e que justificaria uma possível aceitação de um pedido de asilo político?

Enfim, me parece algo até lógico, que dispensaria maiores explicações, o fato do Uruguai ter negado asilo para a advogada 'ativista'. Ainda mais por se tratar de uma querela que nada tem a ver com a República Federativa do Brasil, mas sim com o governo do estado do Rio de Janeiro, bem como com o Poder Judiciário e o Ministério Público deste estado já citado.

As prisões preventivas atuais, decretadas pelo juiz da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, são, a meu juízo, abusivas e deveriam ser relaxadas em caráter liminar, mediante a impetração de Habeas Corpus, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ponto.

E mais uma vez é preciso repetir, o Brasil atual não é um 'Estado de Exceção'. Ao contrário do que os fantasiados querem fazer crer, erroneamente, o Brasil atual vive o seu mais longo e duradouro período de democracia política existente em toda a sua história.

Não há supressão de nenhum direito ou garantia fundamental previstos na Carta de 88, tampouco há essa supressão na legislação ordinária. O que há é uma interpretação conservadora de leis que estão vigentes há muito tempo.

E esta interpretação conservadora (direito penal do inimigo, responsabilidade penal objetiva, domínio do fato, etc) tem como o seu principal artificie o sr. Joaquim Barbosa, responsável pela patranha da AP 470. Patranha esta que, curiosamente, foi aplaudida de forma desbragada e frenética por vários dos fantasiados atuais.

O governo Dilma, sempre acusado de ser 'autoritário', flexibilizou a lei da prisão preventiva em 2011! E o fez mediante a Lei 12.403.

Esta lei criou dispositivos alternativos à prisão preventiva, como a fiança e várias outras medidas cautelares, entre elas o comparecimento periódico em juízo, a proibição de frequentar certos lugares ou o uso de monitoração eletrônica.

Antes da edição desta benéfica lei feita pelo governo de Dilma Rousseff, o juiz podia decretar de ofício a prisão preventiva das pessoas para a investigação ou a instrução criminal. Hoje não pode mais e só pode fazê-lo mediante requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público.

Se os fantasiados, que não entendem absolutamente nada de política, de ditadura ou de democracia, querem continuar a brincar de 'Estado de Exceção', é um problema exclusivamente deles.

Mas deveriam no mínimo parar de mentir a respeito do governo Dilma, pois a verdade incontestável dos fatos os desmentem de forma cabal.

Eles deveriam, isto sim, reclamar e protestar contra as autoridades policiais, do Ministério Público e da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, não com Dilma e o PT que aprovaram a Lei 12.403!

Legislação esta que, repito, flexibilizou a lei da prisão preventiva, oferecendo várias alternativas para evitar o seu uso abusivo pelas autoridades judiciárias.




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