Fernando Brito: Aécio se perdeu e já não sabe o que fazer

Marina esnoba aliança e aposta na GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -

O primeiro dia depois da estréia do horário eleitoral é, frequentemente, preservado pelos candidatos para o ajuste de suas mensagens ao eleitor.
As agendas, portanto, se concentram próximo ao local das gravações e o tempo é preservado para que se façam os ajustes finos do discurso que atinge milhões de eleitores.
Dilma manterá, essencialmente, o tom do programa de ontem. Falará um pouco mais que no programa de abertura.
Se Marina ocupará o espaço do PSB, é uma incógnita. Mas a duração da reunião que a entronizou no lugar de candidata – seis horas – mostra que não foram fáceis os acertos internos.
Não se impressionem com esta história de que ela não subirá no palanque de Alckmin: Marina impôs como coordenador da campanha nada menos que Walter Feldman, coordenador de mobilização da campanha de José Serra à Prefeitura de São Paulo.
Não é preciso dizer mais que isso, não é? Quem duvidar do currículo, clique aqui.
Marina esnoba as alianças políticas que tem – e não pode deixar de ter, pelas coligações feitas pelo PSB – confiando que a mídia a apresentará como independente.
É possível que apareça, num discurso ainda emocional, mais na lembrança de Eduardo e menos focado na apresentação de si mesma como alternativa de governo.
A grande incógnita é Aécio, que teve o “recall” merecido pelo seu primeiro e decepcionante programa de televisão.
Aécio de estadista e de “semideus” que chega (“bem-vindo, tá vindo”) para salvar o Brasil, positivamente, não colou.
As pesquisas mostraram um fiasco monumental do seu programa.
Aécio ficou em São Paulo, mas cumpriu uma intensa e extensa agenda, não parece ter reservado tempo para gravar.
De todos os lados, recebe dados de que Marina o ultrapassa.
Ilimar Franco, em O Globo, registrou, sem meias palavras: “Os tucanos não receberam boas notícias dos primeiros trackings com Marina Silva na sucessão. A nova candidata tirou votos de Dilma, mas em maior proporção de Aécio. Marina entrou bem em Minas e São Paulo.”
É ele quem tem que se mover, neste momento.
Ou será inevitável que as próximas pesquisas, na semana que vem, o mostrem cinco ou seis pontos abaixo de Marina Silva.
E, portanto, como um inútil.

Fonte: Tijolaço



Graça Foster: Globo mente descaradamente

Alguma novidade?...
É só o que ela faz, um dia sim e no outro também!

Petrobras - Nota à imprensa


Esclarecimento
A Petrobras refuta veementemente a informação de que a presidente Graça Foster tenha feito qualquer movimentação patrimonial com o intuito de burlar a decisão do TCU tomada no dia 23 de julho de 2014 que declarou a indisponibilidade de bens de gestores e ex-gestores da companhia.
Vale ressaltar que, na referida decisão do TCU, a presidente Graça Foster não estava incluída dentre as pessoas nominadas no Acórdão como potenciais responsáveis por supostos danos ao patrimônio da companhia, os quais ainda serão apurados no âmbito de Tomada de Contas Especial, no mesmo Tribunal.

Documentos pessoais da presidente da companhia comprovam que, desde junho de 2013, ela já vinha providenciando a documentação necessária para a lavratura das Escrituras de Doação de Bens Imóveis aos seus filhos com Cláusula de Usufruto. É importante frisar que doações de bens são atos legítimos, previstos em lei e objetivam evitar futuros conflitos entre herdeiros.
Esses procedimentos foram: avaliações dos imóveis, obtenção de certidões, verificação do valor dos custos e tributos incidentes, elaboração das minutas das escrituras e sua posterior formalização, bem como os competentes registros imobiliários, culminando todos esses atos em 20 de março e 9 de abril de 2014.

Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional


Marina candidata: PSB perdeu hoje a Presidência, por Paulo Moreira Leite

Abaixo o texto do jornalista, confirma o meu: Crescer ou deixar de existir. É o que o PSB vai decidir

Paulo Moreira Leite _247 - Momentos antes da candidatura de Marina Silva ser oficializada, em evento marcado para esta quarta-feira, o Partido Socialista Brasileiro enfrentava um ambiente menos festivo do que se poderia imaginar. Para além de toda dor provocada pela morte de Eduardo Campos, um líder que soube se impor pela força de mando mas também pela capacidade de oferecer respostas políticas que agradaram a maioria do partido, ficou uma questão grande demais para ser ignorada, mas grave demais para ser discutida abertamente. A candidata não é do PSB, não pensa como o PSB, não tem amigos no PSB nem irá governar, em caso de vitória, com o PSB. Marina é Rede.

Perdemos a eleição hoje, disse um auxiliar dos socialistas, subindo as escadas da sede nacional do PSB, em Brasília — que fica numa sobreloja da Asa Norte, num conjunto de salas que, pelo caráter austero, lembra uma escola de computação. "O que é combinado não é caro," afirmou o governador do Espírito Santo, Renato Casa Grande, ao chegar, depois de participar, no Lago Sul, de uma reunião de dirigentes do partido com a própria Marina. Nem todos os detalhes do acordo entre Marina e o PSB são conhecidos e é provável que muitos deles jamais se tornem públicos. O certo é que, ao longo do dia, os dirigentes do PSB se encarregaram de amassar, embrulhar e colocar na lata do lixo uma ideia exótica que havia circulado na véspera — a de obrigar a candidata a assinar uma carta com compromissos com o partido sob condição de garantir sua candidatura.

Marina Silva não se tornou candidata presidencial porque o PSB queria mas porque não possuía outra opção. Ainda que a candidatura de Eduardo Campos desse a impressão de ter chegado a seu teto sem mostrar-se competitiva — pelo menos antes do início do horário político — seu circulo próximo nunca deixou de acreditar em suas próprias chances de ganhar a Presidência da República. A tese é conhecida: Eduardo seria capaz de bater Aécio no primeiro turno em função do desgaste tucano e, na segunda fase, carregar os votos do PSDB para vencer Dilma. Embora vista com relativa incredulidade fora do PSB, em suas fileiras essa visão era alimentada e repetida cotidianamente, numa narrativa que o jornalista Alon Fewerwerker, coordenador da campanha, conseguia defender com lucidez e argumentos racionais.

Se era assim com um candidato que nos bons momentos das pesquisas mal chegava perto dos dois dígitos de intenção de voto, não é difícil pensar que Marina possa conseguir a mesma coisa. Ela não só obteve o dobro em 2010 como deixou as pesquisas — quando oficialmente também deixou de ser candidata — com 27% das preferências. A Marina de 2014 não é a mesma de 2010. É aquela que pode ser vitaminada pelos protestos de 2013, que enxerga em sua candidatura um caráter anti-sistema e anti-políticos — e até agora não deu mostras de fazer qualquer objeção a presença de um núcleo de auxiliares ultra-conservadores que têm dado as cartas nos debates econômicos, aquela área de qualquer governo que envolve salários, emprego, programas sociais e outras decisões que afetam para melhor ou para pior a vida da população mais pobre.

O PSB tentou resistir a Marina e fez isso enquanto era possível imaginar que se tratava de uma perspectiva realista. Durou pouco. No ano passado, o senador Rodrigo Rollemberg, candidato ao governo do Distrito Federal, foi quem levou a Eduardo Campos o recado de que, após a reprovação da Rede no TSE, Marina Silva mandava dizer que queria preencher a ficha do partido — e ouviu, como primeira reação, uma pergunta que ficaria célebre: "você já bebeu?" Em 2014, candidato junto a um eleitorado fiel a Marina, qualquer que seja seu partido, Rollemberg foi um dos raros partidários de sua candidatura presidencial no primeiro momento. Outros dirigentes, com peso e liderança, vieram depois. Eles temiam ser prejudicados pelo boicote de Marina a suas alianças, como o acordo com Geraldo Alkcmin em São Paulo.

A rendição a nova candidatura se fez em nome da mais preciosa e fugaz mercadoria da vida política. Não é o poder, como muitos pensam. Mas a perspectiva de poder, como já entenderam os profissionais do ramo. Se o poder impõe limites e restrições, pois é preciso fazer escolhas, definir prioridades e dizer "não", por mais que isso seja desagradável, a perspectiva do poder contém uma aura de sonho, de alcance infinito. Foi por causa dela que os socialistas não puderam recusar o apoio a Marina e deram aquele passo em que mesmo uma eventual vitória também irá significar uma estranha derrota, com a qual não contavam — pelo menos agora.


Humor: The i-piauí Herald

Pastor Everaldo promete Estado Laico Mínimo

TEMPLO DE SALOMÃO - Transformado em mártir após resistir aos ataques do fariseu William Bonner, o pastor Everaldo esculpiu suas propostas na pedra fundamental do Templo de Salomão. "São 10 mandamentos para acabar com a promiscuidade pública, transformar água em energia e promover o milagre da multiplicação do PIB", revelou, ungido de Grecin.

Pressionado por Bonner, o pastor prometeu privatizar a Petrobras, os Correios e a Igreja Universal do Reino de Deus. "Ganharemos em eficiência e na arrecadação de impostos", profetizou, enquanto virava um balde de água benta na cabeça.

Em seguida, prometeu abrir o país para as iniciativas privada e divina. "Vou diminuir o número de ministérios, enxugar a quantidade de religiões, reduzir os gêneros a masculino e feminino e, claro, restringir o guarda-roupas das irmãs a 3 ou 4 peças abaixo da linha dos joelhos. É o Estado Laico Mínimo", jurou.

Antes de terminar a entrevista, prometeu: "Os brasileiros que recebem até 5 mil reais serão isentos do Imposto de Renda e pagarão apenas 5% de dízimo".


Participantes do Enem a partir de 2010 também poderão concorrer a vagas do ProUni

Programa Universidade para Todos (ProUni) abre inscrições aos candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 nesta quarta-feira (20). Para o segundo semestre deste ano ainda estão disponíveis 52 mil bolsas de estudo, entre integrais e parciais (50%), em diferentes cursos de todo o país.
De acordo com a coordenadora geral de Projetos Especiais para Graduação (Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação), Lilian Nascimento, esta novidade apresentada em 2014, tem por objetivo incrementar a ocupação das bolsas do programa.
“Além do processo seletivo regular, aberto exclusivamente para inscrições de estudantes que tenham participado do Enem do ano imediatamente anterior, foi desenvolvido pelo Ministério da Educação uma plataforma para oferta das bolsas remanescentes do programa, destinadas [também] para estudantes participantes do Enem desde a edição de 2010”, explica a coordenadora. Os candidatos devem ter obtido nota mínima de 450 pontos no exame e nota superior a zero na redação.
Após inscrição no ProUni, o candidato terá prazo de dois dias úteis para comparecer à instituição e comprovar que atende aos requisitos. No caso de descumprimento do prazo, ou reprovação pela instituição, a bolsa volta a ser disponibilizada pelo sistema para nova inscrição.
Nesta etapa, a ocupação das bolsas do ProUni passa a ser por ordem de inscrição, sendo realizadas ao longo do semestre, de acordo com a disponibilidade das bolsas. Lilian Nascimento esclarece que estudantes, inclusive aqueles já matriculados no ensino superior, precisam ficar atentos às bolsas disponíveis, que variam de um dia para outro. Ela também alertou sobre o prazo para inscrição.
“É importante observar o prazo final para inscrição, que pode variar de acordo com a situação do estudante: candidato não matriculado no curso da instituição de educação superior em que deseja se inscrever à bolsa remanescente, deve efetuar inscrição até o dia 7 de setembro de 2014; e candidato já matriculado no curso em que deseja se inscrever, até o dia 1º de dezembro de 2014”, afirmou.
Vagas para professores 

Para ajudar a qualificar o ensino básico, nesta nova fase ainda podem se inscrever professores do ensino básico público (quadro permanente) sem diploma de curso superior e que pretendam cursar licenciatura. Neste caso, não são exigidas participação no Enem ou comprovação da renda.

Para professores – e para estudantes inscritos no último processo seletivo do Prouni em cursos que não formaram turma – as inscrições para as vagas remanescentes estão abertas desde segunda-feira (18).
ProUni

O programa concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior. Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Desde a sua criação, em 2005, o programa já concedeu mais de 1,48 milhão de bolsas de estudo.

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Seis dicas para melhorar o uso do WatsApp


O WhatsApp é figurinha carimbada na maioria dos smartphones, somando cerca de 500 milhões de usuários. Isso significa que a empresa, recentemente comprada pelo Facebook, fez muitas coisas certas na hora de produzir o app, mas não quer dizer que não há como melhorar esta experiência.

Abaixo estão algumas dicas de como melhorar a experiência do WhatsApp, com base em uma lista do site HongKiat.com:

  • 1-) Esconder o “visto por último”
Para evitar que as pessoas fiquem sabendo quando você esteve online, você pode desativar este recurso. Para usuários do iOS, basta entrar em Ajustes > Conta > Privacidade > Visto por último e selecionar Ninguém; já no Android, você deve entrar em Configurações > Informações da conta > Privacidade > Visto por último e selecionar Ninguém.

  • 2-) Bloquear o WhatsApp (Android)
Quem nunca se viu na situação incômoda de colocar o celular na mão de alguém torcendo para que esta pessoa não fique bisbilhotando em suas coisas? Para isso existe o Bloquear Messenger e Chat, que inclui um PIN para abrir o aplicativo. Sem esta senha, a pessoa será impedida de acessar suas conversas. Simples assim. O app também funciona para outros serviços de bate-papo.

  • 3-) Criar atalhos para contatos (Android)
Se você tem o hábito de se comunicar frequentemente com algum grupo ou uma pessoa específica, você pode criar um atalho na página inicial. Assim fica mais fácil enviar mensagens para seus amigos sem precisar abrir o aplicativo. Para isso, basta entrar na área de conversas do aplicativo e pressionar e segurar o contato que gostaria de fixar. Um pop-up irá aparecer; basta apertar Adicionar atalho para a conversa. Contudo, esta ferramenta está disponível apenas no Android.

  • 4-) Impedir fotos do WhatsApp de se misturarem no celular (iOS)
Para quem gostaria de manter as fotos recebidas no WhatsApp exclusivamente no aplicativo é bem simples para quem tem iOS. Para isso, é só entrar em Ajustes > Privacidade > Fotos e desmarcar a opção do WhatsApp.

  • 5-) Mudar de número
Para quem trocou de número mas manteve o mesmo telefone, não é necessário reinstalar o aplicativo. Basta entrar em Configurações > Informações da Conta > Alterar número. A ferramenta guiará o usuário pelo restante do processo.

  • 6-) Notificações no desktop

Mais do que uma dica para o WhatsApp, uma dica para a vida. O aplicativo Pushbullet consegue fazer a ligação entre seu computador e seu celular, para você ver as notificações diretamente no seu desktop sem a necessidade de olhar para o celular. Assim, quando chegar alguma mensagem do WhatsApp, ela deve aparecer no seu PC por meio de uma extensão para o navegador e fica a seu critério abrir o aplicativo para responder ou não. Para baixar, clique aqui.

Crônica

Bordados e histórias tecidas por mulheres
por Aline Valek - Carta Capital

Cresci praticamente em uma família de estrutura matriarcal. Por parte de mãe, a família se reunia em torno de minha avó materna, já viúva desde antes de eu nascer.

Moravam com ela minhas tias e, como morávamos na mesma rua, também estávamos sempre por lá compondo uma população feminina que a gente chamava, brincando, de “a casa das sete mulheres”.

Apesar de tantas mulheres reunidas, as conversas não eram tão abertas. Minha avó, mulher serena e delicada, era também conservadora. O respeito às suas posições impedia, muitas vezes, que alguns assuntos viessem à roda.

Lembro quando uma prima mais velha um dia usou a expressão “gozar férias” com risadinhas que sugeriam um sentido sexual. Um clima tenso e constrangido logo pairou sobre a mesa. Desconversaram – e achei graça disso.

Quando li Bordados, não pude deixar de pensar na minha avó (e nessas conversas) e perceber como ela era diferente da avó de Marjane.

Marjane Satrapi, quadrinista iraniana conhecida como a autora de Persépolis, relatou numa história em quadrinhos as conversas que as mulheres de sua família tinham após o almoço, quando os homens se retiravam da sala para tirar uma soneca vespertina. O samovar, nome que se dá ao recipiente que elas usavam para servir chá, também nomeava esse momento em que as mulheres conversavam abertamente sobre seus assuntos.

Essa graphic novel recebeu o título de Bordados, o equivalente iraniano para o brasileiríssimo “tricotar”. O termo também é o nome da cirurgia de reconstituição de hímen feita pelas iranianas que não abriam mão de ter uma vida sexual antes do casamento, mas que tinham que se submeter ao moralismo de sua cultura.

Apesar de viverem em uma sociedade tão machista, Marjane e as mulheres de sua família podiam conversar abertamente entre elas, inclusive sobre sexualidade. A avó de Marjane era uma das mais empolgadas e soltava a língua sem pudores.

Ainda que os “bordados” da família Satrapi fossem mais liberais do que as conversas na casa da minha avó, vejo muito em comum entre as duas situações: mulheres contando suas próprias histórias.

Certo, talvez eu gostaria que as conversas entre as mulheres lá de casa fossem mais abertas, apesar de todo o machismo da cultura brasileira, que não fica muito atrás da iraniana. Mas os “causos” compartilhados (afinal, venho de uma família mineira) não deixavam de ser divertidos, interessantes e de servir para nos colocar no centro das narrativas, como protagonistas.

Pensando bem, poucas conversas giravam ao redor de homens. Claro, haviam as histórias sobre o meu avô; mas a maioria delas era sobre relações de mãe e filha (e minha avó teve seis!), entre irmãs, entre amigas de bairro.




Em um mundo onde até as narrativas são dominadas por homens, com tantas histórias centradas em homens e contadas do ponto de vista masculino, o reconhecimento da nossa própria voz acaba ficando em segundo plano. Por isso as histórias que surgem fora desse padrão merecem algum destaque, como os quadrinhos biográficos de Marjane, ou a relação de mãe e filha do filme Valente, ou o amor entre duas irmãs de Frozen, ou ainda a forte ligação entre amigas no filme Malévola, só para ficar em exemplos mais recentes e populares.

Além disso, o quanto conhecemos as mulheres que nos cercam? Quantas histórias elas não devem ter para contar?

Mais do que mostrar a importância da nossa voz, esses “bordados” entre mulheres contadoras-de-histórias nos ensinam a valorizar essa troca de experiências; a ouvir as vivências e os “causos” das outras, mesmo que sejamos tão diferentes.

Precisamos aprender que nossas histórias importam – como a minha história com as mulheres da minha família. E isso ninguém pode tirar de nós.