Ibovespa aponta que Dilma deve ser reeleita no primeiro turno

Resultado da pesquisa Datafolha que dá 40% - 45% votos válidos - para a petista, traque da revista Veja - que anunciou como bomba fosse - sobre a eleição e fraqueza de Marina Silva no debate da Record agitam o mercado financeiro.

Bolsa cai 5,25% com ações da Petrobras iniciando o dia com perdas que chegam a 10%.

Investidores, especuladores, agiotas e banqueiros contam como quase certa a chance da presidente Dilma liquidar a fatura já no primeiro turno, domingo.



Abaixo, notícia do site Infomoney:

Ibovespa cai mais de 5% após Datafolha, com Petrobras despencando mais de 10%

Atual presidente praticamente dobrou sua vantagem sobre Marina Silva (PSB) no primeiro turno da eleição

SÃO PAULO - O Ibovespa registra forte queda nesta segunda-feira (29), após pesquisas eleitorais divulgadas na sexta-feira à noite mostrarem nova melhora da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial. Às 10h20 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa brasileira caía 5,23%, aos 54.251 pontos.

Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para Bradesco (BBDC3, R$ 35,24, -7,53%; BBDC4, R$ 35,58, -7,32%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 35,10, -6,90%), Itaúsa (ITSA4, R$ 9,44, -6,81%) e Eletrobras ON (ELET3, R$ 6,87, -6,28%). O dólar tem um dia de forte alta de cerca de 2%, enquanto os contratos de juros futuros com vencimento entre 2017 e 2019 chegam a subir entre 2 pontos percentuais e 4,5 pontos percentuais.

As ações PN da Petrobras têm queda de mais de 10%, após a petrolífera já marcarem queda de quase 10% em Nova York mais cedo. As ações ordinárias da Petrobras abriram em queda de 8,88% por volta das 10h12, a R$ 18,06, enquanto o Banco do Brasil cai mais de 8%. Os papéis da Vale caem mais de 2%, também repercutindo a nova queda do preço de minério de ferro. Em somente em um minuto de Bolsa, as ações da estatal já perderam R$ 12,39 bilhões na Bolsa e é a maior queda desde novembro de 2008, quando houve circuit break.

Levantamento do Datafolha mostrou que a candidata à reeleição pelo PT praticamente dobrou sua vantagem sobre Marina Silva (PSB) para o primeiro turno da eleição, no próximo domingo, e passou a ter vantagem numérica em relação à candidata do PSB em simulação de um segundo turno. Na mesma linha, pesquisa Sensus mostrou a petista liderando com folga as intenções de voto para o primeiro turno, ao mesmo tempo em que diminuiu a vantagem de Marina sobre Aécio Neves (PSDB).

O quadro externo desfavorável corroborava as perdas, com declínio nos índices futuros norte-americanos e nas bolsas europeias, em meio a manifestações civis em Hong Kong.

Vale ressaltar que o mercado havia registrado alta na última sexta-feira, esperando um Datafolha mais favorável à candidata Marina Silva, o que não aconteceu, mas também esperando novas notícias da Veja. A revista mostrou que a campanha de Dilma Rousseff em 2010 pediu dinheiro a Paulo Roberto Costa, diretor do abastecimento da estatal, mas não deve ter tantos efeitos sobre a candidatura da petista. Assim, o mercado pode devolver a alta registrada na última sexta-feira.

Em meio à alta do dólar, somente as ações das exportadoras Fibria e Suzano registram leve alta.


Rancor das elites contra Dilma e o PT é mais pelas suas virtudes do que por seus erros pontuais

Racismo social e ódio de classes

por Pedro Porfírio

Outro dia, num aniversário de um engenheiro de uma estatal, ouvi de alguns convivas da mesma estirpe uma amarga declaração de voto: "estou contra a Dilma por que quero ver o PT pelas costas".

Não foi um, nem dois. Inúmeros convidados daquela bela festa repetiam o mesmo jargão. Alguns falavam com ódio e, como já tinham consumido uns bons vinhos, pronunciavam as sentenças de morte do PT com exacerbado rancor e sede de vingança.

Como não sou petista e, ao contrário, estive quase sempre em trincheiras opostas, sem perder o respeito ao adversário jamais, me senti à vontade para recorrer à metodologia racional a fim de entender por que aquelas pessoas babavam de ódio da Dilma, do Lula, do PT e de todos os que ousavam admitir que votariam na reeleição da mineira, cuja biografia deveria merecer todos os preitos desses que hoje dizem o que lhes vêm na telha, o que não acontecia na época da ditadura insana que a torturou, como a mim, e que a tantos assassinou.




Vira e mexe, cheguei a uma conclusão provavelmente estapafúrdia: há toda uma motivação racista nesse ódio explicitado com prazer orgástico. Não o racismo sobre a cor da pele, mas um outro, muito mais abrangente e mais furioso, o ódio de classe e a obsessão pela intocabilidade da secular pirâmide social.

Entre aqueles interlocutores de acendrada rejeição a qualquer coisa que possa sugerir melhoria das condições sociais das camadas inferiores, alguns se jactavam de terem tido uma infância pobre (ou quase) e hoje estarem nas camadas superiores por esforço próprio. Ao mesmo tempo em que exibiam esse salto e se reconheciam exceções, não escondiam o desprezo pelos que dependem de qualquer socorro do Estado, como se o governo estivesse sacrificando suas noitadas com pesados impostos para matar a fome do lumpesinato que "não quer trabalhar".

A sensação mais viva que me ocorreu foi braba: de todos os escravagistas sociais o mais mesquinho é o quase rico que já foi quase pobre.

Pelas diatribes daqueles personagens que faziam questão de exibir roupas de marcas caras, acabei viajando até o aeroporto e me lembrei de um desabafo um professora babaca da PUC: isso aqui parece uma rodoviária.




Fui mais longe em minhas lembranças e deparei-me com o ódio midiático contra o Brizola por causa do seu projeto dos Centros Integrais de Educação Pública - os CIEPs, que, se não tivessem sido minados por gregos e troianos estariam levando às portas das faculdades milhares de jovens pobres e bem preparados, em condições de acesso sem depender de cotas.

Pra desopilar

Um padre consertava a cerca do jardim quando reparou que o filho do vizinho olhava para ele, muito atento:

- Você está aprendendo como se conserta uma cerca? - perguntou o religioso.

- Não, senhor. Estou só esperando para ouvir o que um padre diz quando martela o dedo.

Aécio: "Darei o troco"

Após o debate presidencial de ontem a noite na Record, o presidenciável do PSDB, Aécio Neves em conversa com correligionários, foi informado da "não presença de José Serra e do governador Geraldo Alckmin" na platéia. Instado a comentar a ausência dos seus "principais eleitorais - FHC, Serra e Alckmin -", o candidato foi curto e grosso:

"Se tiver segundo turno eu darei o troco!"

Mais não foi perguntado.

Mais não retrucou.

Qual o melhor smartphone de até 600 reais?

O Olhar Digital fez testes com alguns. Vamos conferir o resultado:

TELA

A tela é a primeira impressão para quem usa um celular moderno. O L50 tem uma tela 4 polegadas com resolução de 800x480, enquanto o Moto E é equipado com um display 4,3 polegadas com 960 por 540 de resolução. Já o Lumia 530 conta com uma tela de 4 polegadas e resolução de 854 x 480. Por fim, o Xperia E1 também tem 4 polegadas com 800 x 480 pixels.


Os smartphones analisados são similares em termos de brilho e contraste, exibindo cores fiéis e pouco saturadas. Mas como temos que atribuir uma nota, o vencedor é o modelo da Motorola, que conta com a tela maior e melhor resolução. O segundo lugar fica com a LG, empatada com a Nokia. O equipamento da fabricante coreana responde de maneira correta a todas as instruções e toques. Já o celular fabricado pela Microsoft tem uma digitação digamos assim “macia”. A última posição é ocupada pela Sony.

DESIGN

Este é um tópico complicado para o Olhar Digital. A gente vem falando repetidamente que design é por muitas vezes uma questão de gosto pessoal. Mas existem características técnicas que podem decidir um review. Uma delas é o peso. O mais leve deles é o Sony, com 120 gramas, seguido pelo Nokia com 129 gramas. Empatados no peso estão LG e Motorola, com 140 gramas.

Os aparelhos analisados têm como características uma boa performance e desempenho para tarefas simples e corriqueiras. Primeiro vamos aos números. Os modelos da LG, Nokia e Sony tem 512 mega de memória RAM; o Motorola conta com 1 giga. A fabricante americana equipa o seu celular com um processador 1,2 GHz dual core Snapdragon S200, a mesmo chip da Qualcomm usado por Nokia e Sony. Já a LG tem o dual core 1,3GHz, fabricado pela asiática MediaTek.

Mas a pergunta que fica é: quem tira melhor proveito do conjunto de hardware e software? A resposta é inegavelmente é a Motorola - especialmente por contar com o dobro de memória RAM que seus concorrentes. Já a Nokia tem a vantagem de ter um sistema operacional mais leve. No duelo das fabricantes asiáticas, o páreo é duro. Mas a coreana LG leva vantagem sobre a japonesa Sony pelas pequenas adaptações ao sistema operacional.

SISTEMA OPERACIONAL

Falando de sistema operacional, é bom a gente esclarecer que esse também é um tópico muito questionável e por isso não vamos atribuir vencedores nesta fase do comparativo. Mas existem informações importantes que podem balizar o momento da compra.

Para começar, o desvio padrão nesse quesito é a Nokia, uma empresa agora incorporada a Microsoft e que usa o Windows Phone 8.1. As outras fabricantes abraçam o Android, software cujo desenvolvimento é liderado pelo Google. Mesmo assim, os modelos têm uma experiência de uso diferentes entre si.

A Motorola, por exemplo, usa a versão 4.4 Kit Kat de maneira pura, ou seja, sem nenhum programa a mais instalado no celular. Isso é um ponto extremamente positivo. Já a LG e Sony optam por recursos próprios, ou seja, programas que modificam a usabilidade do sistema. No caso da LG, a interface é esperta e rápida. Já no celular Sony, a experiência de uso é comprometida. Para usar este aparelho, o Olhar Digital recomenda você baixar no Google Play alternativas como o EverythingMe ou mesmo o Google Now Launcher.

Outro ponto positivo da Motorola é que o aparelho é vendido já com a perspectiva de uma atualização para a nova versão do Android, a ser lançada no início de novembro e que foi batizada de L. A mesma garantia não é encontrada nos modelos da LG, que também conta com a versão Kit Kat, e no da Sony, que estacionou na versão 4.3, chamada de Jelly Bean.

Sobre as diferenças entre sistema operacionais, também cabe falar que apesar do Windows Phone 8.1 ser uma alternativa interessante ao mundo de código aberto do Android, o software da Microsoft sofre com a falta de programas. Ao todo, são cerca de 150 mil aplicativos à disposição na plataforma, número inferior ao do Google, que tem cerca de 1 milhão de softwares para download.

CÂMERA

A LG, Motorola e Nokia contam com uma câmera de 5 megapixels, superior às especificações da Sony, que é equipada com um dispositivo de 3 megapixels. Mas neste tópico, a vantagem é da Nokia. A fabricante finlandesa é reconhecida mundialmente pela qualidade de suas lentes e sensores. As fotos tiradas com o equipamento são melhores tanto em ambientes com pouca luminosidade quanto em lugares saturados de luz do sol. O segundo lugar fica com LG e Motorola. A lanterna é do modelo da Sony.

ARMAZENAMENTO

Todos os smartphones contam com armazenamento de 4 giga para programas, documentos e mídias. Mas a vantagem novamente é do modelo da Nokia, que suporta um cartão de memória de até 128 gigas, o que é um número muito interessante e incomum. Outra vantagem da fabricante europeia é que o sistema Windows Phone consegue instalar qualquer tipo de aplicativo no cartão de memória. Os outros aparelhos empatam neste ponto, já que permitem o uso de um cartão de memória de até 32 gigas.

CONECTIVIDADE

Como já falamos no início desta análise, todos os modelos contam com o sistema dual chip, ou seja, permitem o uso de chips de duas operadoras. Essa é uma grande vantagem para quem quer economizar um dinheiro no fim do mês com os gastos em telefonia. Com exceção do Nokia, os outros aparelhos também contam com TV Digital, uma característica importante para o público brasileiro. Colocando foco somente neste ponto, a melhor usabilidade de televisão digital é encontrada nos aparelhos da Motorola e da LG. Por este motivo, estes smartphones dividem a primeira posição nesta fase do comparativo.




PREÇO

Este é um dos pontos mais importantes do comparativo: a quantidade de dinheiro no bolso pode definir o vencedor de qualquer análise. O Olhar Digital vai apenas colocar os preços de referência. O L50 tem preço sugerido de R$ 569. O Moto E tem valores ligeiramente maiores, de R$ 599. Já Lumia 530 é campeão neste ponto, com preço de R$ 399, seguido pelo Xperia, que custa R$ 499. Mas a dica para o consumidor é sempre pesquisar em lojas, sejam elas físicas ou virtuais. Com essa tática, você pode economizar bastante.

CONCLUSÃO

Cabe ao Olhar Digital fazer uma análise de custo-benefício, além de ponderar qual é o melhor conjunto entre os modelos analisados. Neste comparativo, claramente o modelo vitorioso é o da Motorola. Ele conta com mais memória RAM, um sistema limpo e rápido, uma boa câmera, além de ter suporte a TV digital.




Para o segundo lugar, o troféu é dividido. Se você precisa de uma opção barata, compre o Nokia. Ele conta com uma excelente câmera e um sistema operacional que está em crescimento no mercado brasileiro. Se você é mais tradicional e prefere um smartphone Android com um bom desempenho e TV digital, opte pela LG. O modelo da Sony também é uma opção interessante, mas comparando com as alternativas, ele não se destaca em nenhum ponto. E aí? Concorda com a gente? A discussão está aberta: acesse Olhar Digital.com.br e contribua para o debate. Consumidores mais conscientes são consumidores melhores. Sua participação é fundamental para essa evolução!

Leonardo Boff: porque eu voto em Dilma Roussef

"Eu apoio e voto para presidente Dilma ser reeleita para confirmar e consolidar a maior revolução democrática pacífica realizada na história do Brasil, quando alguém da periferia foi eleito presidente como o Lula, e ele continuou essa política, que é uma verdadeira política de cuidado com o Povo, com as coisas do Povo. Gesto amoroso com a população pobre, marginalizada."

Orgulho de ser petista

O dia que eu não tiver coragem, orgulho de usar minha camisa vermelha com a minha estrela, eu não participo mais da vida pública do meu país.

Lula