Fernando Brito: Aécio falar a verdade é overdose para ele

Lula, não exija demais do Aécim...

Ah, presidente, o senhor está pedindo demais.
Para um sujeito que ousa dizer que foi Fernando Henrique Cardoso e não o senhor quem criou o Bolsa-Família, essa do Armínio Fraga até que é café pequeno.
Daqui a pouco o senhor vai querer que ele diga quanto seu governo pagou às suas próprias rádios em publicidade.
Ou que Minas invista em Educação e Saúde o que manda a Constituição.
Assim não dá, presidente Lula.
Vai querer que o homem da “meritocracia” explique como começou a fazer carreira no uma nomeação no gabinete do pai, deputado em Brasília, quando não saía das praias cariocas?
Pega leve, Lula.



Lula: Aécio mentiu sobre

Nota sobre declaração do candidato Aécio Neves no debate da Band

“Ontem, o candidato Aécio Neves mentiu no debate da TV Bandeirantes ao falar que eu teria convidado Armínio Fraga para permanecer no Banco Central após o término do governo Fernando Henrique Cardoso. Nunca fiz esse convite. É lamentável um candidato falsificar fatos históricos em um debate para a Presidência da República.”

Luis Inácio Lula da Silva



Tucano tudo pode

O jornal Folha de São Paulo pediu ao governo de Minas Gerais os valores pagos pelo erário estadual com publicidade nas rádios da família Neves, durante os anos de 2003 a 2010, quando Aécio Neves era o governador do Estado.

Indagado sobre o assunto, ele afirmou:

Que tal ele "estimular" a administração das rádios da família revelar quanto recebeu?

Cá com meus botões:

Isso é que é "choque de gestão", tanto no setor público quanto no privado, ele não sabe dizer quanto pagou nem quanto recebeu...

É cara de pau para ninguém botar defeito.




Se vexe não, o Nordeste é uma belezura!

por Mariani Serafini - Portal Vermelho

“Se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada!”, estes são versos da música “A natureza das coisas” do intérprete paraibano Flávio José, músico que resgata o tradicional forró nordestino e tem como principais referências Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Além destes, o Nordeste tem outros tantos músicos e compositores que despontaram levando pelo país a cultura rica desse povo lutador e festeiro. 

Reprodução
O cordel é muito forte no Nordeste do Brasil
O cordel é muito forte no Nordeste do Brasil

Após o resultado do 1º turno das eleições presidenciais, choveu em São Paulo (chuva mesmo, não há previsão) e no Sul do país comentários preconceituosos contra o povo nordestino, onde a votação em Dilma Rousseff foi mais expressiva. Frases como “nordestinos burros” ou “nordestino pobre” invadiram a internet, como se disseminar qualquer tipo de preconceito fosse muito inteligente e esclarecedor. 

Mas se avexe não, nós sabemos que o povo nordestino além de muito esperto é também consciente de sua realidade social e por isso decidiu, massivamente, pela continuidade do projeto político que levou, além de água e oportunidades, a dignidade de volta ao Nordeste brasileiro. A região padeceu com a seca até que um governo tivesse vontade política de construir grandes reservatórios e mudar essa realidade, atitude que iniciou com o governo Lula em 2002. 

“Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João/ Eu perguntei a Deus do céu, ai, por que tamanha judiação?”. Com vontade política e ações concretas os versos dos compositores Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira em Asa Branca já não são mais a realidade do povo do Nordeste. Mas nem por isso Luiz Gonzaga perdeu seu posto de Rei do Baião ou deixou de ser um dos maiores nomes da música brasileira. 

O Nordeste é também o berço de grandes escritores brasileiros, que despontaram com uma literatura rica. Autores renomados que foram parar no cinema e TV, como Jorge Amado e seus clássicos Capitães da Areia ou Gabriela compõem o vasto repertório da literatura nordestina. Ariano Suassuna, Graciliano ramos, Ferreira Gullar, Patativa do Assaré, Rachel de Queiroz, Manuel Bandeira, José Lins do Rego, são só alguns dos inúmeros escritores nordestinos que conquistaram o restante do país e tornaram nossa literatura reconhecida mundialmente. 

Mas além de grandes escritores, o Nordeste preservou um estilo de literatura que hoje em dia dificilmente se encontra em outras regiões do país. Falo do Cordel, a contação de história com rimas e xilogravuras que faz da nossa forma de usar as palavras única e peculiar. Não é difícil encontrar grandes “cordelistas” pelas ruas do Nordeste, vendendo a preços baixos a mais pura literatura brasileira, essa é, por sinal, uma das principais características do estilo literário, a popularização das palavras. 

“Abrasileirar” as coisas não é lá uma tradição das bandas jovens nacionais, mas é isso que o Cordel do Fogo Encantado faz muito bem. A banda pernambucana mistura referências do rock’n’roll com brasilidades de forma experimental que rende uma música pra lá de brasileira. Mas além disso, resgata a cultura nordestina. Eles são os responsáveis pela interpretação da poesia de Zé da Luz, “Ai se sêsse”. 

E se o assunto é originalidade, Pernambuco também mandou bem ao apresentar ao mundo o som que mudaria nossa forma de ver e ouvir o rock nacional nos anos 90 quando surgiu, de uma “explosão atômica”, a Nação Zumbi com seu maracatu. 

Estes são apenas alguns dos exemplos do quanto a cultura do Nordeste é rica, isso só é possível com um povo igualmente culto e esclarecido que hoje prova não ter nenhum receio em mostrar também seu posicionamento político firme e acertado. 




Política: por Cesar Maia

Dilma Roussef x Aécio Neve (PT x Psdb) por que o que mais os distingue está fora do debate?

Se olharmos para frente, para depois da eleição presidencial e, por hipótese, compararmos o que seriam as políticas públicas de Aécio e de Dilma, e graduarmos cada uma delas em mais ou menos para um e para outro, que política os distinguiria mais?
      
Certamente as diferenças seriam maiores ou menores conforme o tema: economia, inclusão social, educação, saúde, transportes, infraestrutura, política fiscal, política financeira, política ambiental, cambial, gestão, etc.
       
Mas restam poucas dúvidas que um tema oporia um e outro governo de forma radical, em cento e oitenta graus: suas políticas exteriores.
       
De um lado, Dilma e seus parceiros bolivarianos, suas provocações aos Estados Unidos, a questão do Oriente Médio, do Irã, as declarações sobre o terrorista EI na ONU, a Rússia no caso da Ucrânia, etc.
       
Do outro lado, Aécio que, para facilitar, adotaria posturas e políticas diametralmente opostas em todos estes temas e focos. As declarações dos ex-diplomatas e principais assessores em política externa de Aécio não deixam qualquer margem a dúvidas.  E dizem, falam e escrevem sobre isso de forma transparente.
       
E por que a política externa e as relações exteriores estão fora da campanha eleitoral? Há três possibilidades para tentar entender esse aparente mistério.
       
Uma é que ambas as candidaturas imaginam que a questão das relações exteriores está fora das preocupações e do acompanhamento das pessoas. Que não tira nem dá um voto.
       
As outras duas explicações são defensivas.  Dilma não toca nesse assunto por temor ao desgaste, especialmente em setores de classe média. Aécio não toca nesse assunto porque assessores políticos imaginam que isso pode situá-lo na cabeça do eleitor no campo de influência dos Estados Unidos o que sinalizaria para a direita.
       
Aliás, essa também não foi a preocupação de Marina, em seu documento e discurso de apoio a Aécio. O fato é que aquilo que mais antagoniza as duas candidaturas está fora do debate, fora da campanha.  Compreensível pelas razões? Ou estranho?

Sua roupa diz?

É possível se vestir bem sem estar na "moda"?

Vocês pediram, vocês terão! No penúltimo artigo, solicitei ideias para aprimorar nossa pequena — mas querida — coluna e eis que o pedido mais citado foi a ampliação do número de pessoas por artigo. Assim, é possível avaliar um mesmo estilo em três casos diferentes.
Antes, a análise era feita com mais de uma composição de uma única pessoa e, agora, vamos falar apenas de uma vestimenta, mas de mais pessoas. Esta alteração visa atender os pedidos dos leitores, mas, como já dizia o melhor amigo da vizinhança, “com grande poderes vêm grandes responsabilidades”.
Só será possível manter a coluna neste modelo se tivermos um número proporcional de fotos enviadas.
Choro derramado, é hora de analisarmos o que os selecionados de hoje têm em comum. Aliás, esta é uma dúvida que ouço com freqüência:
“Tenho um estilo discreto e quero me vestir melhor. É possível fazer isso sem que tenha que seguir a moda?”
Primeiro, vamos à explicação do nosso juízo de valor. Se vestir bem nada tem a ver com estar na moda. Os que me acompanham por aqui sabem que é raríssimo eu utilizar críticas a este ou aquele para fundamentar minhas opiniões, mas aqui estamos, em uma exceção.
A confusão acontece com a maioria das pessoas, pois o termo “moda” é muito usado (principalmente na comunicação) como sinônimo de qualidade, quando deveria ser apenas uma característica temporal. Existe uma distância abissal no caráter reflexivo das sentenças quando usamos a palavra moda como sinônimo de vestir-se bem.
Anteriormente, tudo que era bacana de ser feito em determinado período era chamado de moda: ”a moda agora é ser saudável! Búzios está na moda! A moda é doar!”.
Então, em reação ao caráter impositivo e de exclusão gerado pela palavra, recentemente passamos a um novo estágio de colocação em que ela é usada como percepção de algo ruim e que não terá qualidade o suficiente para perdurar: “a moda agora é ser gourmet! Os coxinhas estão na moda. A moda agora é beber vodka pela bunda!”.
Voltando à dúvida inicial, é absolutamente incrível como a deturpação de uma única palavra possa ter criado um problema tão grande para tantas pessoas. Ainda carregamos em nosso subconsciente que “estar na moda” é ser bem visto, porém, agora conflitamos esta visão com a de que “estar na moda” é um reação social que tende a ser excludente e fútil (devido sua condição passageira).
Então a pergunta que fica é: o que é estar na moda?
Independentemente do segmento, estar na moda é convergir com os pensamentos e ações que contrapõem a situação vigente das massas, podendo ser uma resposta às necessidades que a condição atual não conseguiu suprir. Sua existência está condicionada ao lugar que ocupa cronologicamente na sociedade, necessitando estar sempre próximo ao presente, mas a frente dele.

por i1/2

O mininistro do STF, Gilmar Mendes afirmou ser um absurdo falar que existe uso eleitoral no caso Petrobras - Operação Lava Jato -. Ora, absurdo é conceder dois HC - Habeas Corpus -, em plena madrugada em favor do maculado Daniel Dantas.

por Roberto Rivelino Cardoso - na coluna É - Neno Cavalcante