Oposição terrorista

Incapaz de vencer Dilma nas urnas — nem com auxílio de um golpe midiático — a oposição decidiu tentar o afogamento institucional do novo governo.

por Paulo Moreira Leite

Os votos da eleição presidencial foram contados há menos de uma semana. A posse da presidenta reeleita está marcada para as 10 horas da manhã de 1 de janeiro de 2015. Mas a oposição segue no ataque.

A estratégia é valer-se de cada posição — de cada milímetro na máquina do Estado e no conjunto das instituições políticas, inclusive a mídia — para neutralizar as ações da presidenta, esvaziar suas decisões e impedir a formação de um segundo governo capaz de prosseguir as mudanças iniciadas em 2003 e dar respostas eficazes aos imprevistos e dificuldades que surgiram nos últimos anos.

É uma postura  predadora, explicada com a devida elegância em palestra recente de Paulo Arantes, professor de ideias marxistas, mestre de várias gerações que fizeram o curso de Filosofia na Universidade de São Paulo. Referindo-se a política da direita norte-americana, modelo e exemplo da facção mais ativa do conservadorismo brasileiro, o professor, mestre de tantas gerações que passaram pela Filosofia da Universidade de São Paulo, explica, em palestra transcrita pela Folha de S. Paulo:

"A direita norte-americana não está mais interessada em constituir maiorias de governo. Está interessada em impedir que aconteçam governos. Não quer constituir políticas no Legislativo e ignora o voto do eleitor médio. Ela não precisa de voto porque está sendo financiada diretamente pelas grandes corporações", afirma.

Por isso, seus integrantes podem "se dar ao luxo de ter posições nítidas e inegociáveis. E partem para cima, tornando impossível qualquer mudança de status quo. Há uma direita no Brasil que está indo nessa direção."

Segundo ele, "a esquerda não pode fazer isso porque tem que governar, constituir maiorias, transigir, negociar, transformar tudo em um mingau".

O que se assiste no Brasil desde o último domingo é uma versão local deste processo.

A eleição mostrou a imensa dificuldade dos conservadores conquistarem a maioria do eleitorado, apesar da unidade do grande empresariado em torno de QUALQUER candidato capaz de derrotar Dilma e o PT e da falta absoluta de escrúpulos democráticos confirmada pela tentativa de golpe midiático ocorrida nas 48 horas anteriores a votação.

O que se tenta, a partir de então, através de posições "nítidas e inegociáveis," que tornem impossível qualquer mudança de status quo"," é impedir que o governo "aconteça", que faça seu "mingau".

É sintomático que a primeira iniciativa da campanha do PSDB após a derrota tenha sido questionar a apuração no TSE. Não havia um indício, nenhum fato, para justificar a mais remota suspeita contra o resultado das eleições — apenas a vontade irresponsável de colocar em questão a decisão das urnas, naquele  aventureirismo típico do "se colar, colou."

No Brasil de hoje, o "mingau" de Dilma (lembra a história do Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau que queria criancinhas para fazer mingau?) é construir uma maioria para governar.

A presidente precisa recompor a maioria política, confirmando, após a vitória eleitoral, aquilo que as urnas disseram — ela é a liderança mais adequada para mobilizar a sociedade para a defesa os interesses da maioria.

Nas circunstâncias concretas da política brasileira, Dilma necessita de um novo eixo político para o segundo mandato. É obrigação natural de qualquer governo recém-eleito.

No caso brasileiro, consiste na única forma de manter políticas de distribuição de renda e proteção dos mais fracos que marca os governos Lula-Dilma desde 2003.

Neste caminho, terá de  "transigir, negociar," como explica o marxista Paulo Arantes.

A questão real não é elevar ou não a taxa de juros em 0,25%, como ocorreu na semana passada. Eu acho — e uma minoria de 3 contra 5 votos na reunião do PROCOM pensa da mesma forma — que foi uma medida desnecessária, ainda mais numa situação de baixa atividade econômica.

A experiência mostra, porém, que este é um debate possível e legítimo. Há exemplos para sustentar as duas opiniões. Tem-se como certo que a alta de juros promovida pelo COPOM, no final de 2008, serviu para aprofundar a crise dos derivativos no Brasil. Uma tragédia, que repercutiu no crescimento negativo em 2099.

Mas a histórica redução dos juros, promovida em agosto de 2011, que recebeu apoio enfático de tantos observadores, inclusive deste blogueiro, esteve longe de produzir os resultados aguardados, não é mesmo?

Será útil discutir se a nova equipe econômica deve trazer sinais de abertura ao mercado?

Pode-se debater quais sinais, para que, a favor de quem. Quem acha que Dilma não está cumprindo o que disse na campanha precisa lembrar que ela não foi a candidata da ruptura com o capitalismo. Fez uma campanha com base na luta de "nós contra eles", em nome de um horizonte de construção do Estado de bem-estar social, base para o convívio entre a democracia, que é o regime da maioria, com a propriedade privada e o mercado, que é o sistema de uma minoria de empresários e acionistas. O nome disso é "capitalismo democrático," ensinou o cientista político Adam Przeworski, num texto sempre útil chamado "O capitalismo na encruzilhada."

No mundo de hoje, as posições "nítidas, inegociáveis", encontram-se do outro lado, como ensina Paulo Arantes. A agenda é negativa: impedir o governo Dilma de agir. Tirar o oxigênio das urnas. Paralisar.

O Brasil não se encontra, é bom lembrar, nas circunstâncias dolorosas daquele país que Lula recebeu em 2003. A economia interna, nem de longe, encontra-se num estado calamitoso. Representa a 7a. economia do mundo, um mercado de renda média de 200 milhões de pessoas, capaz de justificar uma "guerra" nas palavras pouco diplomáticas do Financial Times.

Numa situação externa desfavorável, a oposição investe na degradação do ambiente político como estratégia para criar uma crise econômica capaz de inviabilizar o exercício do governo.

O apetite exibido para o confronto e o ataque direto, os murmúrios recorrentes em torno da palavra impeachment, sugerem que pode ser até ingenuidade imaginar que a oposição pretende aguardar até 2018 para tentar um retorno ao Planalto, respeitando a vontade do eleitor e o calendário eleitoral. A estratégia é apostar numa crise final a cada esquina.

Você entende, certo




"Pec da bengala", por Paulo Nogueira

Ministros de tribunais superiores articulam com líderes do Congresso a aprovação de uma emenda constitucional que pode tirar da presidente Dilma Rousseff a chance de nomear cinco novos ministros do Supremo Tribunal Federal até o fim de seu segundo mandato, em 2018.

Conhecida como a PEC da Bengala, a proposta de emenda à Constituição eleva de 70 para 75 anos a idade limite para a aposentadoria nos tribunais. Cinco dos dez ministros da composição atual do STF farão 70 anos de idade nos próximos quatro anos.

A articulação ocorre em um momento em que lideranças do Congresso, em especial do PMDB, estão em atrito com o governo Dilma e em busca de espaço no segundo mandato da presidente.

A emenda foi aprovada em 2005 pelo Senado e desde 2006 está parada aguardando votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Segundo a Folha apurou, ministros do STF, como Gilmar Mendes, conversaram sobre o assunto com lideranças do Congresso recentemente, incluindo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o líder da bancada do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ).

Procurados, eles não confirmaram as conversas oficialmente. Cunha, no entanto, diz ser favorável ao projeto. "Vou submeter o tema à bancada na próxima terça-feira", afirmou ele, que é pré-candidato a presidência da Câmara no ano que vem.

Se a emenda não for aprovada, Dilma poderá nomear seis ministros do Supremo até 2018. Além da vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, que antecipou sua aposentadoria e deixou o tribunal em julho, vão se aposentar por idade nos próximos quatro anos os ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber.




Se informar em várias fontes para ampliar os próprios horizontes

por IV Avatar

Estou numa de, quando sai uma noticia, como a da negação pela da extradição do Pizzolato pela Justiça italiana e a do déficit das contas publicas, comparar como a notícia saiu na velha midia e na midia independente. E tenho levado o resultado e o significado disso as pessoas, uma vez que participo de um grupo de parentes no whathsApp. Ontem postaram lá o link da Folha sobre o déficit. Ai fui dar uma olhada nas fontes. Vi que o pig omite muita coisa. Por outro lado, a midia independente precisa produzir mais conteúdos, também sobre economia. Pois o pig repete o mesmo texto em todos os seus espaços: Vejas, Folhas, Estadões, Globos e repetidoras espalhadas Brasil afora. Interessante se notar que a EBC é repetidora do pig, melhor fechar as portas então. Precisamos de fontes de informação que fujam a esta lógica do jornalismo amputado do pig, mesmo se sabendo que o leitor de Veja torce o nariz para a mídia independente mas temos que fazer com que os brasileiros saibam que existe vida além do pig e que o sujeito não vai virar comunista por se informar por fontes diversas, pelo contrário, aprenderá, será mais feliz.  




Bom dia

Que hoje eu consiga sorrir muito
Chorar menos
E continue Feliz como sou!



Pra desopilar

O marido para esposa:

- Se prepara, hoje a noite vai ser quente.

- Uuuuui, jura amor?

- Juro, acabei de quebrar o ventilador!




Mais mulheres assumem a chefia das famílias, revela pesquisa do IBGE

Em 2000, as mulheres comandavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios particulares existentes no País. Em 2010, essa proporção cresceu para 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios brasileiros, o que representam um aumento de 13,7 pontos percentuais, segundo as Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgadas nesta sexta-feira (31).
141031_mulheresBLOG
Este indicador se eleva ligeiramente a 39,3% para famílias em áreas urbanas e diminuiu consideravelmente (24,8%) para famílias em áreas rurais. Do total de famílias com responsável de cor ou raça preta ou parda, 38,7% tinham a mulher nesta condição.
Nas famílias formadas pelo responsável sem cônjuge e com filho(s), as mulheres foram maioria na condição de responsável (87,4%). O critério para definir a pessoa responsável pela família é de que aquela pessoa seja reconhecida como tal pelos demais membros do domicílio.
Quando se observa o tipo de composição familiar, a proporção de mulheres responsáveis pela família foi inferior à média nacional naquelas compostas por casal com filho (23,8%) ou casal sem filho (22,7%).
Contribuição delas no rendimento familiar
O indicador utilizado para analisar a contribuição do rendimento monetário das mulheres foi a média do percentual do rendimento monetário das mulheres, de dez anos ou mais de idade, em relação ao rendimento monetário familiar total.

No Brasil, este indicador foi 40,9%, enquanto para os homens a média da contribuição foi 59,1%, em 2010. Para as mulheres residentes em áreas rurais, a contribuição monetária no rendimento familiar total foi ligeiramente maior (42,4%) em comparação àquelas residentes em áreas urbanas (40,7%). E enquanto no Nordeste o valor chegou a 46,8%, no Centro-Oeste foi o mais baixo entre as regiões, de 37,8%.
Nas famílias em que o responsável era de cor ou raça preta ou parda o indicador chegou a 42,0%, em famílias com responsável de cor ou raça branca a contribuição das mulheres foi 39,7%. Nas famílias formadas por casais, a média da participação do rendimento feminino foi de 33,5% quando não havia filho e de 31,7% quando havia filho na família, enquanto nas famílias monoparentais – responsável sem cônjuge e com filho(s) – o indicador atingiu 70,8%.
Entre 2000 e 2010, a proporção de mulheres na população com ao menos um filho diminuiu nas faixas etárias mais jovens. Em 2010, 37,3% das 50,0 milhões de famílias (únicas e conviventes principais) que residiam em domicílios particulares, tinham a mulher como responsável e a contribuição delas no rendimento familiar era de 40,9% em média. Dos 57,3 milhões de domicílios particulares permanentes em 2010, 38,7% tinham mulheres como responsáveis.
Educação
Quanto à educação, o percentual de jovens de 15 a 17 anos que cursavam o ensino médio (apropriado à sua idade) era de 42,4% para os homens e 52,2% para as mulheres. A proporção de jovens de 15 a 17 anos de idade que só trabalhava era quase o dobro entre os homens (7,6%) se comparada à das mulheres (4,0%). Já a proporção nessa mesma faixa etária dos que não trabalhavam nem estudavam era de 12,6% para as mulheres e 9,1% para os homens.

Caem as proporções de mulheres jovens com filho
A proporção de mulheres de 15 a 19 anos de idade com ao menos um filho nascido vivo diminuiu de 14,8%, em 2000, para 11,8%, em 2010. Essa proporção decresceu de forma substantiva nos grupos de 20 a 24 (de 47,3% para 39,3%), 25 a 29 (de 69,2% para 60,1%) e 30 a 34 anos de idade (de 81,9% para 76,0%) no mesmo período.

Nas áreas urbanas, em 2010, 11,1% das jovens de 15 a 19 anos tinham ao menos um filho nascido vivo, enquanto para áreas rurais este indicador foi de 15,5%. No grupo de mulheres de 25 a 29 anos de idade, a proporção daquelas com algum filho foi de 57,9% em áreas urbanas e 75,4% em áreas rurais.
Quanto aos diferenciais por cor ou raça, enquanto 8,8% das brancas de 15 a 19 anos de idade tinham ao menos um filho nascido vivo, para as pretas ou pardas o indicador foi de 14,1%, em 2010. Essa diferença se ampliou nos grupos de mulheres de 20 a 24 (31,9% das brancas e 45,6% das pretas ou pardas tinham filhos) e 25 a 29 anos de idade (53,4% das brancas e 66,3% das pretas ou pardas).
Mais trabalho e maior avanço salarial
As mulheres tiveram o maior aumento real do rendimento médio de todas as fontes na comparação entre 2000 e 2010, quando avançou 12,0%. A atividade delas no trabalho também subiu mais do que a dos homens no período. A taxa passou de 79,7% para 75,7% entre os homens e de 50,1% para 54,6% entre as mulheres. Mas a desigualdade entre os sexos resiste na patriarcal sociedade brasileira: elas ainda ganham em média 68% do que os homens recebem.




O Brasil e as urnas, por Marcos Coimbra

A bela vitória de Dilma Rousseff no domingo 26 encerra a mais longa e mais renhida disputa eleitoral de nossa história moderna. Estivemos a vivê-la nos últimos três anos. Logo após a curta fase de lua de mel com a presidenta, que mal chegou ao fim de 2011, nada aconteceu na política brasileira sem ter relação com a eleição concluída agora.

As oposições nunca perdoaram a ousadia de Lula em lançar Dilma como sua candidata à sucessão. Tinham certeza de que a derrotariam, apesar de conhecerem a popularidade do ex-presidente. Com a empáfia de sempre, julgavam que qualquer um dos nomes de seus quadros era melhor.

A derrota para Dilma doeu mais do que aquelas duas infligidas por Lula. Ela não era uma liderança carismática ou figura extraordinária. Perder para ela significava que poderiam perder outras vezes e que não era necessário um (ou uma) Lula para vencê-las.

Quando ficou evidente o fato de Dilma, ao longo do primeiro ano de governo, conquistar a simpatia da larga maioria da população, tornando-se uma presidenta com avaliação em constante crescimento, desenhou-se um quadro inaceitável para as lideranças antipetistas na política, na sociedade e nos oligopólios midiáticos conservadores. O desfecho que temiam era o ocorrido neste segundo turno: a sua reeleição e a continuação do PT no comando do governo federal.

Chega a ser cômica a queixa dos adversários dirigida à presidenta neste ano, chorosos da "desconstrução" sofrida na campanha. Em nossa história política, não houve uma chefe de governo tão sistemática e impiedosamente "desconstruída" quanto Dilma.

Em 2012, a oposição inventou o circo do julgamento do "mensalão", transformando irregularidades eleitorais praticadas por lideranças do PT, absolutamente comezinhas na vida política brasileira, no "maior escândalo" da história brasileira. Com o apoio de figuras patéticas no Judiciário, fizeram um escarcéu midiático para atingir a imagem do partido, de Lula e, por extensão, da presidenta. Mal encerrado o capítulo anterior, procuraram nova estratégia para prejudicá-la. Desta feita, buscaram atingi-la em sua qualificação gerencial e mostrar a sua "incompetência". A prova estaria no insucesso na luta contra a inflação.

A mesma orquestração utilizada para apresentar o "mensalão" como o "maior escândalo" de todos os tempos passou a ser feita para, a partir do início de 2013, convencer a sociedade de que vivíamos um surto inflacionário agudo e não a crônica inflação que nossa economia enfrenta desde 1994.

As manifestações de junho daquele ano, que começaram de forma legítima, caíram do céu como uma dádiva para as oposições conservadoras. Fizeram o possível para assumir seu controle e dirigi-las contra Dilma e o governo federal.

No início de 2014, julgavam preparado o palco para a derrota da petista, com a Copa do Mundo no centro da ribalta. O vexame de um fracasso retumbante na organização do evento seria a pá de cal.

Os pretensos entendidos em política foram afoitos ao decretar que Dilma estava fadada à derrota. Primeiro, ao acreditar que enfrentava níveis de rejeição impeditivos de qualquer possibilidade de sucesso. Segundo, ao supor haver na sociedade um "desejo de mudança" avassalador. Terceiro, ao acreditar na aniquilação do PT e sua militância depois da batalha do "mensalão".

A vitória de Dilma Rousseff mostra que a maioria da população soube compreender as dificuldades enfrentadas por ela em seus primeiros quatro anos. Indica que a desaprovação decorria do bloqueio da mídia conservadora e que os eleitores não se dispuseram a substituí-la por um sentimento apenas negativo. Revela que a sociedade valoriza e preza o amplo conjunto de iniciativas colocadas em movimento pelos governos petistas desde 2003.

A vitória de Dilma é uma vitória dela e de seu governo, que chega ao fim da eleição com níveis de aprovação inferiores tão somente aos de Lula em seu segundo mandato. E é uma vitória do ex-presidente, que se renovou na eleição e se reafirmou como a maior liderança política de nossa história (aceitem ou não aqueles que não gostam dele).

E é uma grande vitória do PT, de seus militantes e simpatizantes. O partido sai fortalecido da eleição em um sentido muito mais profundo. O partido reencontrou o ânimo de sua juventude.

Quem queria tirar Dilma Rousseff do poder, sepultar Lula e varrer o PT do mapa sofreu uma derrota vexaminosa.