Corrupção: tenho a impressão que o Brasil foi descoberto em 2003

Sempre que o assunto corrupção vem à baila, fico com a impressão de que o Brasil foi descoberto em 2002, a se considerar alguns discursos.  Antes não havia nada, nada .. Todos republicanos até o último fio de cabelo ...
Mas aí, a gente lê "O Príncipe..." (*) e alguns outros relatos, e cai na real para os casos mais contemporâneos. Se revisitarmos a História do Brasil desde que aportaram aqui os dignatários, fica mais claro ainda o longo caminho que temos a percorrer para mitigar e coibir - não há como acabar - as práticas ilícitas.  Mas é preciso começar e espero que todo esse calor resulte em algo concreto.
(*) "O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição" do jornalista Palmério Dória.
Em todas as boas casas do ramo.
by Anna Dutra



Impunidade

por Vera Lucia Venturini

E o Eduardo Cunha teve acesso ao depoimento do policial federal... 
  • Que certeza de impunidade é essa que faz com que um deputado, com que a imprensa e a oposição contam para conturbar o governo eleito pela maioria dos brasileiros, possa declarar à imprensa que teve acesso ao depoimento e que está limpo?
  • E como será que ele teve acesso? 
  • Um policial federal levou o arquivo até sua sua casa? 
  • Ou terá sido um promotor? 
  • Ou será que foi o probo juiz Moro? 
  • Ou será que foi a equipe do Janot? 
  • Ou será que foi a equipe do Youssef mesmo, onde todos os personagens acima se misturam?




Essa república do Paraná!!! 
Essa Polícia Federal Republicana!!!
Nessa história o PT e a Dilma fazem a perfeição o papel dos traidos: são sempre os últimos a saber. 
Já o ministro da justiça faz o papel de bufão mesmo. Do policial federal passando pela Ministério Público até o juiz o tratam como idiota.

Anastacia é citado na Lava jato. Aécio não sabia de nada

- Mas, o "Eu não sabia de nada" né slogan de Lula? -

senador eleito Antonio Anastasia, ex-governador de Minas Gerais, foi mencionado em depoimento do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca.

Em 18/11/2014, Careca contou à Polícia Federal que entregou R$ 1 milhão a Anastasia em 2010, a mando do doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema de corrupção que desviou R$ 10 bilhões da Petrobras.

A notícia foi publicada pela  Folha de S. Paulo, ontemquinta-feira. A Justiça Federal do Paraná está sob posse da citação, que não foi encaminhada à Procuradoria Geral da República porque Anastasia perdeu o foro privilegiado quando pediu demissão do cargo de governador para concorrer ao Senado. Recuperou o foro privilegiado às vésperas do recesso judicial.
Anastasia nega conhecer o policial e o doleiro. E considera o depoimento fora da realidade. Mas Careca garante ter levado o dinheiro a uma casa em Belo Horizonte. Ainda segundo o policial, Youssef tinha dito que o destinatário era o então candidato a governador.
Conforme mostra a Folha de S. Paulo, quando confrontado com uma foto de Anastasia, Careca declarou à Polícia Federal: “A pessoa que aparece na fotografia é muito parecida com a que recebeu a mala enviada por Youssef, contendo dinheiro”.
De acordo com a PF, o funcionário de Youssef era responsável por entregar dinheiro em espécie a pessoas indicadas pelo doleiro. Youssef triangulava as operações investigadas envolvendo funcionários da Petrobras, empreiteiras e políticos.
Careca mencionou ainda, em seus depoimentos, o candidato a presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Luiz Argôlo (SD-BA), aquele que fez declaração de amor a Youssef, e Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz.



Deboche x fundamentalismo

Ou apena humor x mau humor?
– Charge do Nando C., via O Tempo.

Petrobrás: Mais possibilidade de lucros do que perdas, por Rdmaestri

Na resposta a tendeciosa ou mesmo ignorante reportágem do Globo, intitulada Petróleo desaba e já é ameaça ao pré-sal a Petrobrás foi até modesta sob determinado ponto de vista que está simplesmente sendo ignorado. Como disse um dos comentaristas a reportágem, Marcos Antônio, nos EUA a gasolina não tem preços administrados. 

Este diferencial entre os preços livres no mercado Norte Americano e os preços administrados no Brasil, é algo que pode inclusive em médio prazo diminuir o custo da extração do pré-sal, a longo prazo garantir a vitalidade da empresa, e além de tudo isto colocá-la um passo adiante em relação as outras grandes petroleiras.

Como no Brasil os preços dos combustíveis, gasolina, óleo diesel e gás de cozinha é tratado através de uma média histórica e não pelo preço do dia, ou seja, quando o Petróleo vai a US$130,00 o barril ela amarga um prejuízo na parte importada e lucro na parte produzida no país, isto pode representar algum desconforto dos acionistas que querem interesses a curto prazo.

Por outro lado quando o mercado está aquecido junto com o preço do petróleo mesmo os custos de produção são onerados, como custos como aluguel de navios sonda, custos de matéria prima importada e até custo de mão de obra de empreiteros que vem ao Brasil para fazer tarefas especiais.

Estes custos devido ao aquecimento do mercado sofre uma grande inflação em dólar e a disponibilidade de equipamentos deve seguir a uma reserva de longo prazo (alguns deles acima de dois anos).

Porém quando o petróleo cai de preço há um movimento em sentido inverso e inclusive mesmo as grandes petroleiras sustam uma série de investimentos que já eram programados há bastante tempo, isto cria inclusive uma pressão negativa na oferta de petróleo, pois tendo um lucro menor as petroleiras diminuem seus investimentos de médio prazo.

No caso da Petrobrás, que durante três anos segurou o preço dos produtos refinados importados, gasolina e óleo diesel, no momento estes produtos estão temporariamente abaixo do preço do mercado internacional, logo se for mantido o preço e não se cair num populismo energético, os lucros da Petrobrás aumentarão significativamente dando condições de prescindir de alguma parte do financiamento externo.

Também diria que é o momento da Petrobrás aproveitar que o bando de assaltantes de seus cofres estão acuados e que os fornecedores estão sofrendo uma redução em suas encomendas para renegociar a menor valor ou a prazos e juros menores.

Caso esta política de preço médio for mantida, quando o petróleo voltar as condições normais de preço o país estará com os preços já ajustados e o mais importante o país poderá começar exportar um bom volume de petróleo e derivados a preços bem abaixo do preço de produção.

Este seria um ótimo momento para o governo brasileiro renacionalizar parte da Petrobrás recomprando aões a preços de mercado, pois daqui a dois anos quando o Pré-sal estiver produzindo a mais todo o custo da compra será inclusive pago com a lucratividade da empresa.

Já citei um artigo de Steve Austin no site Oil-Price.net intitulado Falling Oil Price slows US Fracking em que há diversas observações importantes, inclusive uma no último parágrafo, demominado Revisiting Foreign Policy to Saudi Arabia em que há uma exortação a mudança de atitude da política externa dos Estados Unidos em relação a Arábia Saudita. Este artigo e mais outros de especialistas no mercado de hidrocarbonetos colocam claramente que a política de preços baixos da Arábia Saudita visa simplesmente a quebra do setor de óleo e gás não convencional (óleo e gás de folhelho e de areias betiuminosas), ou seja um verdadeiro atentado a busca da segurança energética dos Norte Americanos.

Mensagem da Vovó Briguilina

Porque a vida é boa, podemos plantar o que quisermos.
Porque a vida é justa, colhemos exatamente o que plantamos.


Mensagem da madrugada

Transforme choro em sorriso
Fraqueza em força
Sofrimento em Fé e sonho em realidade.
Seja Feliz!