Mais tarde o sol nasce
Vai esquecer das estrelas?
Esqueça não
De tudo lembre
Dos bons e maus momentos.
A vida é isso
O mais
É
Morrer!
Joel Neto
Um blog comum, igual a todos, diferente de cada um
O país sob a toga de um corrupto
Acharam pouco obrigar José Dirceu ser submetido a:
- Foro privilegiado
- Deturpar a teoria do domínio do fato
- Subverter a ordem do ônus da prova
- Condena-lo baseado em literatura
Eis que agora outro corrupto de toga manda prende-lo com a desculpa esfarrapada de interroga-lo.
Hoje são 21 dias que Dirceu está preso e sequer o dia do seu depoimento foi marcado.
Isso é tortura.
- Cadê o PT?
- Cadê a OAB?
- Cadê as ongs?
- Cadê a CNBB?
- Cadê o "Tortura Nunca Mais"?
- Onde estão os que dizem lutar pelos Direitos Humanos?
Todos escondidos, escolhidos feito ratos amedrontados por os ditadores de toga e as famiglias midiáticas do Brasil.
Covardes!
Moro tu me conhece?
Num julgamento na cidade de CORRENTE - PI, o Promotor de Justiça chama sua primeira testemunha, uma velhinha de idade bem avançada. Para começar a construir uma linha de argumentação, o Promotor pergunta à velhinha:
- Dona Genoveva, a senhora me conhece, sabe quem sou eu e o que faço?
- Claro que eu o conheço, Marcos! Eu o conheci bebê. Só chorava, e francamente, você me decepcionou. Você mente, você trai sua mulher, você manipula as pessoas, você espalha boatos e adora fofocas. Você acha que é influente e respeitado na Cidade, quando na realidade você é apenas um coitado. Nem sabe que a filha esta grávida, e pelo que sei, nem ela sabe quem é o pai. Ah, se eu o conheço! Claro que conheço!
O Promotor fica petrificado, incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Ele fica mudo, olhando para o Juiz e para os jurados. Sem saber o que fazer, ele aponta para o advogado de defesa e pergunta à velhinha:
- E o advogado de defesa, a senhora o conhece? A velhinha responde imediatamente:
- O Robertinho? É claro que eu o conheço! Desde criancinha. Eu cuidava dele para a Marina, a mãe dele, pois sempre que o pai dele saia, a mãe ia pra algum outro compromisso. E ele também me decepcionou. É preguiçoso, puritano, alcoólatra e sempre quer dar lição de moral nos outros sem ter nenhuma para ele. Ele não tem nenhum amigo e ainda conseguiu perder quase todos os processos em que atuou. Além de ser traído pela mulher.
Neste momento, Moro pede que a senhora fique em silêncio, chama o promotor e o advogado perto dele, se debruça na bancada e fala baixinho aos dois:
- Se algum de vocês perguntar a esta velha filha da puta se ela me conhece, vai sair desta sala preso...Fui claro???
Não vem ao caso
por Ronaldo Souza
Sempre que surgem situações como a que agora envolve o juiz Sérgio Moro surgem também discussões do que é ilegal, imoral, não recomendável eticamente e coisas desse tipo.
Wadih Damous, advogado e Ex-presidente da OAB-RJ é um dos muitos juristas que dizem que o juiz Moro rasgou a Constituição Brasileira há muito tempo e desrespeita os seus princípios mais elementares
O salário de Juízes e integrantes do Ministério Público é limitado ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje é de R$ 37,4 mil.
Segundo Wadih Damous, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, ganha R$ 77 mil por mês, numa violação flagrante ao ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Cabe aqui a discussão do que é ilegal, imoral, não recomendável eticamente, ou o que quer que seja?
Talvez sim.
Entretanto, mais do que isso cabe discutir a questão sob outro aspecto.
O Juiz Moro ganhou as primeiras páginas da imprensa, prêmios, homenagens especiais e aplausos frenéticos onde quer que vá por ter encarnado a figura do juiz justiceiro, o que manda prender os corruptos sejam eles quem forem.
O juiz que diz que vai eliminar a corrupção no Brasil.
Essa história é antiga e também não é de agora o consenso de que pobre é a sociedade que precisa de heróis.
Mais cedo ou mais tarde, eles terminam se revelando.
Considere-se por outro lado que, independente da já óbvia ação seletiva do juiz, imagina-se que homens assim são imaculados.
No imaginário das muitas pessoas, quem sabe de todas, que idolatram justiceiros como o Dr. Moro, paira a imagem de homens sem pecados. A honestidade está acima de tudo.
Sendo assim, diante da recém descoberta do salário do referido juiz e sabendo-o bem acima do que lhe permitiria a Constituição Brasileira, a qual, como juiz, cabe a ele representar, defender e fazer ser cumprida, não posso crer que caibam discussões à luz fria do que seria recomendável ou não.
Não é assim que o povo vê as coisas.
Nunca foram bem vistas pelo povo, por exemplo, as vantagens que gozam os homens da lei.
Os aspectos técnicos do Direito deixam muitas brechas e podem permitir interpretações diversas, por onde costumam entrar os bons advogados.
Quem sabe o salário do juiz Moro entre por uma dessas frestas.
Reforcemos, porém, que é inconstitucional.
Mas salários em dobro conseguidos por “expedientes”, ainda que não possam ser tidos como ilegais, na visão do povo ganhará um nome; desonestidade.
Lembremos que desonestidade é a ausência de honestidade.
Da mesma forma que quem não tem honestidade não é honesto.
A desonestidade não é uma forma de corrupção?
O que é mesmo corrupção?
Por outro lado, o Dr. Moro já fez reiteradas críticas ao Sistema Jurídico Brasileiro por adotar como premissa básica a presunção da inocência.
A presunção de inocência diz que “todos são inocentes até que se prove o contrário”.
O Dr. Moro já sugere há algum tempo a modificação desse capítulo das normas jurídicas do país.
Segundo ele, o Brasil deve ser regido pelo “todos são culpados até que se prove o contrário”.
O Dr. Moro é juiz, portanto, jamais ousaria discordar dos seus conhecimentos e da sua autoridade.
Pelo contrário, recolho-me à minha ignorância para, entre atônito e perplexo, perguntar-lhe.
Diante do panorama em que se insere a sua questão salarial, o senhor é corrupto e terá que provar a sua inocência?
Ou não vem ao caso?
https://www.youtube.com/watch?v=uDK75S7lCwc
Sempre que surgem situações como a que agora envolve o juiz Sérgio Moro surgem também discussões do que é ilegal, imoral, não recomendável eticamente e coisas desse tipo.
Wadih Damous, advogado e Ex-presidente da OAB-RJ é um dos muitos juristas que dizem que o juiz Moro rasgou a Constituição Brasileira há muito tempo e desrespeita os seus princípios mais elementares
O salário de Juízes e integrantes do Ministério Público é limitado ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje é de R$ 37,4 mil.
Segundo Wadih Damous, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, ganha R$ 77 mil por mês, numa violação flagrante ao ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Cabe aqui a discussão do que é ilegal, imoral, não recomendável eticamente, ou o que quer que seja?
Talvez sim.
Entretanto, mais do que isso cabe discutir a questão sob outro aspecto.
O Juiz Moro ganhou as primeiras páginas da imprensa, prêmios, homenagens especiais e aplausos frenéticos onde quer que vá por ter encarnado a figura do juiz justiceiro, o que manda prender os corruptos sejam eles quem forem.
O juiz que diz que vai eliminar a corrupção no Brasil.
Essa história é antiga e também não é de agora o consenso de que pobre é a sociedade que precisa de heróis.
Mais cedo ou mais tarde, eles terminam se revelando.
Considere-se por outro lado que, independente da já óbvia ação seletiva do juiz, imagina-se que homens assim são imaculados.
No imaginário das muitas pessoas, quem sabe de todas, que idolatram justiceiros como o Dr. Moro, paira a imagem de homens sem pecados. A honestidade está acima de tudo.
Sendo assim, diante da recém descoberta do salário do referido juiz e sabendo-o bem acima do que lhe permitiria a Constituição Brasileira, a qual, como juiz, cabe a ele representar, defender e fazer ser cumprida, não posso crer que caibam discussões à luz fria do que seria recomendável ou não.
Não é assim que o povo vê as coisas.
Nunca foram bem vistas pelo povo, por exemplo, as vantagens que gozam os homens da lei.
Os aspectos técnicos do Direito deixam muitas brechas e podem permitir interpretações diversas, por onde costumam entrar os bons advogados.
Quem sabe o salário do juiz Moro entre por uma dessas frestas.
Reforcemos, porém, que é inconstitucional.
Mas salários em dobro conseguidos por “expedientes”, ainda que não possam ser tidos como ilegais, na visão do povo ganhará um nome; desonestidade.
Lembremos que desonestidade é a ausência de honestidade.
Da mesma forma que quem não tem honestidade não é honesto.
A desonestidade não é uma forma de corrupção?
O que é mesmo corrupção?
Por outro lado, o Dr. Moro já fez reiteradas críticas ao Sistema Jurídico Brasileiro por adotar como premissa básica a presunção da inocência.
A presunção de inocência diz que “todos são inocentes até que se prove o contrário”.
O Dr. Moro já sugere há algum tempo a modificação desse capítulo das normas jurídicas do país.
Segundo ele, o Brasil deve ser regido pelo “todos são culpados até que se prove o contrário”.
O Dr. Moro é juiz, portanto, jamais ousaria discordar dos seus conhecimentos e da sua autoridade.
Pelo contrário, recolho-me à minha ignorância para, entre atônito e perplexo, perguntar-lhe.
Diante do panorama em que se insere a sua questão salarial, o senhor é corrupto e terá que provar a sua inocência?
Ou não vem ao caso?
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Twitter da Tarde
Morreu pedestre atropelado na ciclovia, proíbe a ciclovia.
Morreu motoqueiro e garupeiro atropelado na marginal, fecha a marginal.
Morreram dezenas de pessoas num acidente de avião, interditam os aeroportos.
Morreram centenas de pessoas num naufrágio de um navio de luxo, sequem o mar.
@MarceloRubens
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