A oposição e os "salvadores da pátria", por Mauro Santayana

 




A divulgação de "acusações" de delatores “premiados” contra os senadores Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues, Fernando Collor e Aécio Neves vêm corroborar o que afirmamos recentemente em O impeachment, a antipolítica e a judicialização do Estado
 
A criminalização da política, na tentativa e na pressa de retirar o PT do Palácio do Planalto por outros meios que não os eleitorais, iria descambar para a condenação, paulatina, geral e irrestrita, da atividade como um todo.
 
Esse é um processo que parece estar focado, além de, principalmente, no PT, também nos partidos ou candidatos que possam fazer sombra, no campo adversário ao do governo, ao projeto messiânico de um “novo Brasil” que está sendo engendrado à sombra da ambição e do deslumbramento das forças surgidas da “guerra contra a corrupção” e da “Operação Lava-Jato”.
 
A entrevista da semana passada, com o procurador Deltan Dalagnoll, na primeira página do Correio Braziliense  e a capa da retrospectiva de Veja, com a cara fechada do Juiz Sérgio Moro, com o título de “Ele salvou o ano” (a segunda, se não nos enganamos) que - será por mera coincidência? - lembra a capa da mesma revista com o rosto de Fernando Collor, com o título de “O caçador de Marajás”, publicada muito antes de ele anunciar-se candidato a presidente da República – são emblemáticas do que pode vir a ocorrer - do ponto de vista midiático - nos próximos três anos.
 
Só os cegos, os surdos, ou os ingênuos, não estão entendendo para que lado começa a soprar - quase como brisa - o vento - ou melhor, para tocar que tipo de música está começando a se preparar a banda.



Dilma prepara pacote de medidas para retomar o crescimento

A presidenta Dilma Rousseff tem reafirmado em diversos discursos que o seu principal compromisso é garantir a retomada do desenvolvimento para enfrentar a crise econômica. Segundo fontes citadas pela imprensa, a presidenta prepara um pacote de medidas que deverão ser discutidas com líderes de partidos da base aliada no Congresso Nacional, empresários e movimentos sociais.



Ainda de acordo com as fontes, a proposta da presidenta é retomar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para ouvir as lideranças e criar um espaço de diálogo permanente com toda a sociedade.

Em 2015, a presidenta Dilma enviou ao Congresso uma série de medidas com o objetivo de ajustar as contas. Ainda existem pautas que não foram aprovadas pelo parlamento. Por isso, o governo pretende utilizar a força desse conselho para fazer com que tais medidas possam ser enviadas com formato “afinado” ao que os parlamentares devem aprovar, diferentemente das chamadas “pautas bombas” manobradas pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pela oposição do “quanto pior melhor”.

Um dos pontos fortes do plano que está sendo discutido é promover o estímulo da economia por meio da infraestrutura, assim como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), criado em 2007 durante o governo do ex-presidente Lula.

O objetivo é reaquecer o setor da construção civil para criar empregos com programas como a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida e a quitação de obras já executadas.

Outra proposta em debate são os financiamentos de médio e longo prazo para determinadas atividades econômicas, com o objetivo de criar um ambiente favorável de negócios, como melhor regulação de um setor ou promovendo investimentos em infraestrutura que possam ajudar aquele segmento.

A grande imprensa especula também sobre uma proposta de reforma da Previdência, que já encontra resistência dos movimentos sociais. De acordo com uma fonte do Planalto citada pela grande mídia e não identificada o governo tem ciência de que enviar propostas de reforma da Previdência sem ouvir movimentos sociais, sindicatos e empresários, pode “dificultar” a aprovação de medidas, o que seria um bom sinal de que o diálogo prevalecerá.





do Portal Vermelho, com informações de agências

Vão crucificar Paulo Henrique Amorim





PHA foi condenado por injúria racial pelo jornalista Heraldo Pereira por publicar que o jornalista era "negro de alma branca" e "negro e de origem humilde". 

Hoje no Conversa Afiada ele faz pior, diz que a "Nissan oferece uma banana para Urubóloga".

Racismo, racismo em dobro.

Oferecer banana e apelidar de urubu?...

É demais.

Cadê os indignados com os espanhóis que fizeram coro de uh, uh, uh com Neymar?



Demorô mas enfim o *pig reconheceu a grave crise global

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Pode parecer pouco, mas, pela primeira vez em muito tempo, os principais jornais do País atribuíram a disparada do dólar, no primeiro dia útil do ano, à fragilidade dos dados da economia chinesa, que provocou impactos em todo o mundo; até então, os problemas brasileiros eram retratados apenas como reflexo de erros na condução da política econômica; mudança de discurso pode abrir espaço para um debate mais sensato, e menos politizado, dos desafios enfrentados pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa; segundo o presidente da Vale, Murilo Ferreira, a economia mundial vive hoje sua mais grave crise, porque os governos não poderão mais injetar recursos para estimular a demanda
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* pequena imprensa golpista



Entrevista de Cid Gomes ao Diário do Nordeste






Para o ex-governador do Ceará a presidente Dilma Rousseff deveria se desfiliar do PT e não participar da eleição presidencial de 2018.

Dilma Invocada (personagem criado para dizer o que a presidente tem vontade de dizer mais a liturgia do cargo não permite) aconselha Cid e Ciro Gomes a se desfiliarem do PDT e abandonarem a política, em definitivo.

Leia a entrevista na íntegra Aqui



Prefeito Haddad (PT) diminui em 30% mortes no trânsito de São Paulo




Mortes caíram de 101 para 70 em relação a outubro de 2014, afirma estudo. Entre janeiro e outubro também houve queda: de 1.502 mortes para 829.

O número de mortes em acidentes de trânsito caiu 30,7% na cidade de São Paulo em outubro de 2015, se comparado ao mesmo mês de 2014, aponta um estudo realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e divulgado nesta segunda-feira (4). Foram 31 mortes a menos, de 101 para 70.
Segundo o estudo, a maior redução foi registrada nos acidentes fatais envolvendo pedestres. De 44 mortes em 2014, o número caiu para 26 em 2015, ou 18 vítimas a menos. Entre os motociclistas, a redução foi de 12 vítimas, de 40 para 28.

Ainda de acordo com a CET, o número de mortes em acidentes de trânsito caiu 21,2% na capital entre janeiro e outubro de 2015, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De 1.502 vítimas fatais registradas em 2014, os números caíram para 829 em 2015.

Foram 22,8% menos mortes entre os pedestres, 18,8% menos mortes entre os motociclistas, 18,3% entre os motoristas e passageiros e 36,6% entre os ciclistas. A pesquisa ainda apontou queda de 17,8% nas mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes da cidade.

Redução de velocidade

No fim de outubro, a Prefeitura de São Paulo divulgou balanço que mostra que a redução da velocidade máxima para 50 km/h em 14 km de vias da capital paulista diminui em 22,1% o número de acidentes, em 25,2% o de feridos e em 33,3% o número de mortos na cidade. A partir desses dados, a administração prevê a liberação de 60 leitos hospitalares por dia.

A Prefeitura projetou uma redução para os 700 km de vias com redução de velocidade prevista para o fim do ano. Isso permitirá uma redução de 2.800 acidentes, 3.700 feridos e 200 mortos. A redução da velocidade foi adotada porque o número de acidentes de trânsito com mortes na cidade voltou a subir depois de seis anos consecutivos de queda.



do G1

Quer conhecer o caráter de um homem?

Dê-lhe poder
Por J. Berlange 


Eduardo Cunha, na posição de presidente da Câmara dos Deputados, eleito pelo baixo clero com apoio da oposição unificada pelo inconformismo de PSDB, DEM e PPS, comporta-se como ditador e atropelador da República, assumindo-se justiceiro e vingador. Demagogicamente, carrega a bandeira do moralismo (falso, hipócrita) numa mão e, na outra, a lança com a qual promete destituir o governo e 'destruir a raça do PT' (idealismo, voluntarismo).
Com base em anunciados resultados de "pesquisas de opinião pública", assume-se como uma legião que transporta a vontade maioritária do povo. Só que o número do papel divulgado pelos institutos tem sido, reiterada e progressivamente, negado pelo volume das massas que comparecem à rua marchando no sentido inverso das decisões que a maioria da Câmara tem empurrado, a golpe de força e de astúcias de seu presidente, goela abaixo da minoria parlamentar.
A arrogância, o autoritarismo, a fraqueza de caráter e o oportunismo rastaquera que o impulsionam levaram Eduardo Cunha (e sua tropa) a condição de vilão nº 1 da República: o cavalheiro do cavalo vermelho da democracia, uma verdadeira máquina individual de destruir consensos.
O demagogo Eduardo Cunha apresentou-se, assim, como alternativa ao lulo-dilma-petismo: o líder poderoso e autoritário que 'tratora' adversários, ignora a Constituição e as leis, subverte e anula o Regimento da Casa e vai impondo os (des)valores da velha política dos coronéis: a lei aqui sou eu! A única  decisão aceitável será aquela que expressar a minha vontade.
Neste quadro, o demagogo não apenas ameaçou a presidenta do País de arrancá-la do cargo a que foi eleita por mais de 54 milhões de eleitores, mas, também, meteu a mesma faca no pescoço de todos os brasileiros democratas, que consideram indispensável desenvolver seus negócios e experimentar a sua vida dentro do ambiente de um Estado Democrático de Direito, submetido igualitariamente ao império da Lei e não à vontade arbitrária dos homens.


É a questão central que define a necessidade social de segurança jurídica, sem a qual não pode haver construção de expectativas, portanto de se fazer  planejamento para a atualização e sustentabilidade do futuro do País.
O Poder Judiciário cumpre a função jurisdicional com o objetivo de reduzir, ao máximo possível, o problema dos riscos que interferem como complexidade na quebra das expectativas já previamente organizadas e reguladas. Essa função não pode ser suprimida por nenhum poder social, que não seja o revolucionário, e assim mesmo, este não a  suprime; quando muito, suspende ou transfere temporariamente o seu exercício.
Essa, a essência do conflito que foi levado ao conhecimento e decidibilidade do STF: Eduardo Cunha, prenhado de poder voluntarista, estava submetendo a hermenêutica da lei à leitura astuciosa - pautado por seus caprichos pessoais -, como forma de alcançar objetivos políticos e vantagens pessoais, ora manipulando o funcionamento das instituições, ora chantageando as pessoas escolhidas para exercer decisões sobre a lisura de seu comportamento como deputado e como presidente da Câmara. Portanto, incomodamente aético.
Por muito menos (meras cogitações desprovidas de seriedade), um senador da República teve decretada a sua prisão em flagrante.
O fato é que o STF resolveu adequadamente o problema que o empoderamento de Cunha estava causando às instituições legislativas, executivas e jurisdicionais, aos mercados e à sociedade civil organizada, que se levantou no modo, a tempo e a hora oportuna para influenciar nos rumos dos acontecimentos.
A crítica que os partidários de Cunha fazem é porque o voto vogal vencedor propôs encaminhamento de resposta diferente daquele feito pelo relator, que conservava o sistema de governança arbitrária exercido autoritariamente na Câmara, como forma de fazer avançar a ameaça do impeachment.  Os fatos demonstram que essa resposta não tem o apoio da maioria dos atores políticos da sociedade civil organizada.
O ministro Luis Roberto Barroso demonstrou, com argumento convincente e técnica jurídica apurada, que a resposta de manutenção do sistema arbitrário não convinha ao Estado Democrático de Direito e nem à sociedade a que ele organiza.
O fundamento de sua proposta de solução para o problema – que é fático, real e concreto, enquanto percebido como conflito de interesses – foi exatamente a necessidade de o STF garantir a Segurança Jurídica do Estado e da Sociedade, tanto para a fluência das relações econômico-financeiras dos mercados, quanto para a experimentação da vida social e cultural na dimensão de sua pluralidade e diversidade.
Foi claramente esse o sentido da decisão proferida no acórdão do colegiado daquele Supremo Tribunal. Acórdão quer dizer acordo, consenso de manifestação de vontade, pelo qual a maioria adere aos fundamentos de uma resposta jurídica, julgando-a adequada à solução do problema que é apresentado à turma julgadora como caso que transporta carga conflituosa.
Não adianta, depois da decisão, ficar procurando firulas nos vídeos que exibem o desenrolar dos debates, principalmente, quando a coerência do  discurso do voto é interrompida por narrativas de terceiros, fazendo com que o assunto sofra interseção, desembocando em breves e inacabadas divagações paralelas ao eixo das proposições que interessam à argumentação jurídica.
O Tribunal decide. A decisão está compreendida no acórdão. Este afirma sua existência por meio de sua fundamentação fático-jurídica e de seu dispositivo de resposta ao caso concreto.  Só nos limites formais desse ato normativo, configurado por protocolo técnico, será lícito fazer crítica consequente e séria e, mesmo assim, somente depois de publicado oficialmente o ato – porque sujeito a revisões técnicas antes disso.
A decisão é para ser cumprida. As regras e normas de cumprimento podem ser avaliadas e criticadas: em primeiro lugar, quanto ao valor técnico-jurídico do conteúdo da solução proposta ao critério da subsunção ao ordenamento jurídico. Depois, é de se investigar e criticar o valor administrativo da execução da resposta (circunstância que, provavelmente, tenha motivado  a ida de Eduardo Cunha ao gabinete da Presidente da Corte, porém, prematuramente).
Finalmente, a decisão de um Tribunal deve tributo aos valores históricos das escolhas de seus membros ancestrais, decisões que funcionam como referências paradigmáticas que interferem na formação das expectativas dos agentes econômicos, políticos e sócio-culturais.
Não há dúvida.  É o comportamento irracional e ressentido no estamento político, ampliado pela Mídia familiar, que está atuando como causa ou fator principal de instabilização das relações econômicas e sócio-culturais, prejudicando seriamente as tomadas de decisões empresariais e, pois, a economia nacional.  Nesse sentido, o STF trabalhou o caso do impeachment Cunha-Dilma com o máximo de rapidez e diligência para cumprir a função de contrapeso.
Respondeu com segurança jurídica de fundamento jurídico-administrativo-histórico.  Essa é a função social necessária do Direito para a conservação e o desenvolvimento da vida em sociedade.
Neste momento da história parece que a insanidade resolveu tomar de assalto o protagonismo midiático.   Aumenta a dimensão do papel político-social da função jurisdicional.  Essa missão só pode ser cumprida se exercida com foco na verdade factual, na coragem pessoal e independência institucional.  Portanto, acima e ao largo deste perigoso e irresponsável Fla-Flu que assola o País.
O poderoso voto de Luis Roberto Barroso honra a jurisdição brasileira.