2 Brasis




Há dois Brasis.
O Brasil da fantasia virtual, retratado por uma boa parte da imprensa tendenciosa.
O Brasil real, que agora tem emprego, trabalha, estuda (!) e cuida da família.
[Esse] vota em Lula e Dilma, claro.
São pessoas das classes emergentes, felizes com seu progresso recente.
E desprezam os programas partidários mesquinhos, mambembes reacionários.
O governo da Presidenta Dilma quer criar mídias específicas para a classe C, a classe emergente, para disputar com as igrejas evangélicas.
Ponto positivo, mais um.
Na defasagem entre o país virtual e o país real há um abismo.
Um abismo onde a oposiçãozinha se atira dia após dia.
E, há dez anos, a oposiçãozinha débil e frágil se afoga, porque não sabe nadar:
Não há nada ali, sequer um partido decente.
A oposiçãozinha se concentra num enxame de 3 ou 4 partidos amorfos e fisiológicos.
Seu único princípio é recuperar o poder. Para ressuscitar as privatarias e as lavanderias de paraísos fiscais.

por Danilo Esper Urbano St
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Moro o Estado sou EU!




Durante o ano passado a tônica política patrocinado pelo mau perdedor Aécio Neves da Cunha, seu parceiro usufrutuário de contas na Suíça, pela República de Curitiba - Moro, delegados da Polícia Federal e promotores do Ministério Público Federal -  e pela também máfia midiática corrupta se resumiu a tentativa de impeachment e a Operação lava jato. 

Eis que no final de 2015 os golpistas levaram uma boa cacetada e hoje a maioria absoluta da população brasileira e suas lideranças sabem que a molecagem cearense estava certa quando entoou o coro: #impitimanémeuzovo.

A oposição quer voltar a governar o Brasil?...

Pois que em 2018 consiga 50% mais 1 dos votos dos eleitores brasileiro.

Quanto a quadrilha institucionalizada comandada pelo justiceiro Moro?...

Tem de explicar como pode dispor de recursos que não são dele e distribuir para seus comparsas com desculpa de que era para consertar viaturas sucateadas da PF de Coritiba - a Superintendência da Polícia Federal do Paraná devolveu mais de 3 milhões de reais que sobraram do orçamento de 2015 -. Fosse qual fosse o motivo, ele não tem esse direito. Essa conversa tá muito mal explicada

Assim como para Moro e seus comparsas Não vem ao caso investigar denúncias contra políticos da oposição - especialmente contra Aécio Neves da Cunha -, para o pig (pequena imprensa golpista) também não vem ao caso cobrar as ilegalidades que Moro, PF e MPF praticam em nome do "Combate a corrupção".

O Brasil exige que tudo seja apurado, tudo!


Fui claro ou preciso colorir?



Frase do dia




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"Não estamos mais em tempo de pacotes, eu acho que não tem nada bombástico. Pelas perguntas parece que as pessoas estão esperando qual é a grande notícia, o coelho na cartola. Não tem coelho na cartola. A gente vai continuar buscando o equilíbrio macroeconômico, o equilíbrio fiscal, abrindo trilhas para uma retomada do crescimento" 
Jaques Wagner - Ministro da Casa-Civil

Quadrilha do Moro fará delação premiada?

O Dr. Sérgio Moro, noticiou a Veja e replicou O Globo,  "doou" R$ 172 mil reais para a Polícia Federal do Paraná "consertar seus carros" e pagar as contas de luz.
O juiz disse até que "embora não fosse apropriado" lançar mão de verbas sob a guarda da Justiça, não poderia deixar parar a Lava Jato. Deve ter sido, portanto, informado que os carros da PF estavam caindo aos pedaços.  Será, porém,  que o Dr. Moro sabe que no dia 14 de outubro o Tesouro Nacional empenhou R$ 202.049,55 em favor da Superintendência da PF no Paraná para justamente comprar peças de automóvel?
Porque 202 mil em peças é coisa pra ninguém botar defeito, não é?
Certamente que compradas de uma empresa competente, a Prime Consultoria Empresarial Ltda., cuja sede é numa sala no segundo andar de uma casinha,  em Santana do Parnaíba, um simpático município ao lado de São Paulo que a Folha chama de "oásis fiscal" e diz que lá "é  possível registrar uma empresa ali mesmo sem nunca ter pisado no município e pretendendo operar, de fato, a 1.000 km de distância ou até fora do Brasil".
Empresa tão competente que, pouco antes de ganhar a licitação para a Polícia Federal também tinha vencido justamente a licitação da outra parte da turma da Lava-Jato, os procuradores, que a contrataram para "gerenciar e controlar o combustível, a lavagem, a troca de óleo e outros serviços para os veículos da frota da PGR no Paraná.
E mais competente ainda que ganhou outra licitação para abastecer os carros da PF paranaense: mais R$ 129 mil, no mesmo 14/10. Eu só olhei de outubro até o final do ano, porque desisti quando dei uma passadinha em setembro e achei outro empenho para a Prime, "só" de R$ 500 mil.
Essas aí são para fornecimento de combustível, embora a Prime não tenha um só postinho… E teve mais, antes, bem antes, para peças. É que eu não tenho força-tarefa aqui, mas sei que os leitores são curiosos e vão olhar…
Esse  Google é terrível….Fica achando umas coisas…
E eu estou ficando velho mesmo: sou do tempo em que os jornais se interessariam em apurar se os carros da PF estavam mesmo num estado deplorável, de fazer os delegados passarem a canequinha  na frente do juiz…

Absurdo é Moroja defender que as tetas do Estado seja apenas eles mamarem

Jornal GGN - O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos cabeças da força-tarefa da Lava Jato, disse ao jornal O Globo que é um "absurdo" a presidente Dilma Rousseff (PT) defender que apenas executivos envolvidos em escândalos de corrupção sejam punidos, ao passo em que às empresas é dada a chance de firmar um acordo de leniência com autoridades federais, que leve ao pagamento de multa ou a penas que não condizem com o rigor que a sociedade espera de quem combate crimes econômicos.

Na entrevista, Lima atacou diretamente a Medida Provisória 703/2015, editada em dezembro passado por Dilma, com o intuito de facilitar os acordos de leniência "por atacado", isto é, para todas as empresas que confessarem participação em um mesmo crime. De acordo com o governo, a medida deve evitar que as pessoas jurídicas quebrem a ponto de gerar uma onda de desemprego indesejada.

Contrariando Dilma, Lima disse que cabe, sim, punição à empresa, e não apenas a seus dirigentes, em casos de corrupção. Além disso, afirmou que a MP, do jeito que foi editada, servirá ao "projeto de poder hegemônico" do governo, pois escancara a proteção que agentes políticos estão dispostos a dar às grandes companhias - financiadoras de campanha.

"A ameaça do desemprego, do fechamento de empresas, etc., nada mais é que uma política de propagação do medo com dois principais objetivos: o de salvar a fonte de recursos de um projeto de poder hegemônico, e o de impedir que a força-tarefa da Lava-Jato continue a utilizar o acordo de leniência para aprofundar as investigações", disparou Lima.

De acordo com o procurador, se a MP 703 existisse há mais tempo, a Lava Jato não teria alcançado o sucesso que tem a partir do grande volume de acordos de colaboração premiada com executivos. "Teríamos menos pessoas presas, menos criminosos condenados, menos provas com que trabalhar", apontou.

"O governo federal, assim, desmontou uma estratégia de eficácia comprovada, que é o incentivo à quebra da unidade entre as empresas no propósito de ocultar os fatos das autoridades — omertà, como é chamada pela máfia italiana —, permitindo que haja um acordo global, sem maiores repercussões na real investigação dos fatos. O que veremos agora é uma série de acordos, sem qualquer relevância para a revelação de crimes de corrupção de agentes políticos", avaliou.

Rapte-me camaleão

Jaques Wagner, a voz de Dilma

Um dos maiores erros da presidente Dilma no início do segundo mandato foi ter mantido Aloizio Mercadante no Gabinete Civil e a coordenação política com o vice Michel Temer. Não funcionou,  como se viu, e isso não depõe contra a capacidade política e intelectual deles. Eram pessoas erradas no lugar errado e na hora errada. Os dois não se bicavam, Mercadante estava desgastado junto aos aliados e Temer amargurado, como se viu depois por sua carta.

O maior acerto de Dilma, na reforma ministerial, foi ter substituído Mercadante por Jacques Wagner e ter transferido a coordenação política para Ricardo Berzoini. Os dois atuam em fina sintonia, e só isso já é um tento.  Berzoini já havia demonstrado, na primeira passagem pelo cargo, habilidade para lidar com os partidos da coalizão. Wagner, além da facilidade para dialogar e articular, e da confiança que inspira aos aliados, vem se revelando também um eficiente grilo falante para Dilma.

Presidentes não podem dizer tudo o que precisa ser dito pela própria boca. Precisam de grilos falantes, que são mais que porta-vozes oficiais, destes que emitem declarações oficiais, geralmente burocráticas e protocolares. O grilo falante é outra coisa. Precisa ter estatura política suficiente para convencer a todos de que fala aquilo que o presidente pensa, embora sem declarar isso. Precisa também de credibilidade e de autonomia para falar,  mesmo sem consulta prévia ao governante a que serve. Com Dilma isso não é fácil, ela delega pouco e reclama muito de iniciativas de auxiliares. Mas com Wagner tem funcionado, e isso a tem ajudado.

Quem, além de Lula, ousaria dizer, como fez ele na entrevista do dia 2 à Folha, que o PT se lambuzou no poder ao reproduzir métodos da velha política que combateu?  Na série de mensagens desta segunda-feira pelo twitter Wagner não só atacou Eduardo Cunha e o pedido de impeachment, "fruto de uma vingança", assegurando que ele será enterrado ainda na Câmara. . "Eu, a presidenta Dilma e todo o governo estamos confiantes de que o processo de impeachment não sobreviverá aos primeiros testes na Câmara".

Reconheceu erros do governo, o que muita gente gostaria de ouvir, com mais ênfase, da  boca de Dilma mas quando é Wagner que o faz, é como se fosse ela. "Temos plena consciência de alguns erros que cometemos e das dificuldades que precisamos vencer na economia."

Para um governo que sempre teve dificuldades em se comunicar, e cuja presidente não tem o dom da palavra, como seu antecessor,  a atuação de Wagner como "vocero" político é um achado, embora palavras não movam moinhos. Para enterrar o impeachment,  depois que o Supremo colocou ordem no ritual, o governo terá que mapear as ilhas de insatisfação em sua base e obter muito mais que os 171 votos, para não deixar dúvidas sobre a legitimidade do mandato a ser mantido.

Mas isso não acontecerá antes de março.

por Tereza Cruvinel