Processo de Lula contra Marinhos e Solidariedade a Dirceu

Justiça acata ação de Lula contra família dos mentirosos irmãos Marinho

A Justiça do Estado de São Paulo acatou o processo proposto por advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra os proprietários do diário conservador carioca O Globo. Os irmãos Marinho, filhos do falecido empresário Roberto Marinho, respondem agora à ação civil por danos morais, após publicar matéria no jornal, intitulada Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula.



Solidariedade a José Dirceu




É muito triste ver e saber que um cidadão da dimensão do Zé Dirceu se encontra preso. Enquanto outros com provas contundentes como estratos bancários de grandes movimentações na Suíça, grande mansões fora do pais compradas com dinheiro sujo, sonegado estão gozando da sua total liberdade. 
O estigma que a elite branca e classe dominante fixaram para esse cara que idealizou e desenhou para o Lula todo esse projeto de transformação de um país de baixíssima estima - é de uma desonestidade e sacanagem imensuráveis. 




Justiça acata ação de Lula contra família dos mentirosos irmãos Marinho

A Justiça do Estado de São Paulo acatou o processo proposto por advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra os proprietários do diário conservador carioca O Globo. Os irmãos Marinho, filhos do falecido empresário Roberto Marinho, respondem agora à ação civil por danos morais, após publicar matéria no jornal, intitulada Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula.

da Redação do Correio do Brasil



Nos autos do processo, agora registrado em cartório na capital paulista, os advogados de Lula anexaram a matéria publicada no dia 12 de agosto do ano passado, na qual o diário que apoiava a ditadura militar afirma que o ex-presidente seria dono de um apartamento triplex no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e que o empreendimento estaria ligado, de alguma forma, ao doleiro Alberto Youssef.
Antes da publicação do artigo, o Instituto Lula esclareceu ao jornalista que Marisa Letícia, mulher do ex-presidente, adquiriu a prestações, uma cota no empreendimento e que a família do ex-presidente não tem nenhum apartamento, quanto menos um tríplex. “Não foi a primeira vez que isso foi esclarecido a este repórter e o jornal carioca optou por dar continuidade à mentira que vem repetindo desde dezembro do ano passado”, disse o Instituto Lula, em nota.




Resposta de Lula

“O autor da matéria insistiu na versão mentirosa, com amplo destaque tanto na versão impressa do jornal, quanto na internet.  O Instituto Lula respondeu ao Globo, em nota, no dia 14: ‘Lula não tem apartamento no Guarujá. E se tivesse?’ Em sua edição de sábado (15 de agosto), o jornal tentou justificar a atribuição da propriedade do imóvel pelo ex-presidente por informações passadas pela ‘vizinhança’, ou seja, fez um jornalismo baseado em fofocas de corredor de prédio”, acrescenta a nota do Instituto.
Ainda no documento, Lula afirma, por meio de sua assessoria, que “a ação demonstra que a matéria teve claro caráter difamatório e o mero registro burocrático do outro lado não compensa os danos morais causados pela veiculação de graves mentiras. Que foram criadas relações que não existem entre uma cota de empreendimento adquirida a prestações pela família do ex-presidente e Alberto Youssef, criminoso reincidente”.
Apesar da ação em curso, o diário carioca seguiu na publicação de outras matérias sobre o imóvel de Guarujá, o que valeu um novo desmentido, no último sábado que, segundo advogados do ex-presidente, será anexado ao processo contra a família Marinho, como demonstração do caráter persecutório dos meios de comunicação de propriedade das Organizações Globo.
Na nota da semana passada, o Instituto Lula demonstra, com uma série de documentos, “como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices”.

75 receitas que te farão esquecer de carne

Ao menos uma vez na semana você já experimentou trocar a carne do prato e optar por um alimento mais natural? Este hábito tem sido incentivado por campanhas como a Segunda Sem Carne, que tem como objetivo mostrar que é possível ter refeições nutritivas e gostosas sem a proteína animal.
Reprodução/Cozinhando para 2 ou 1
Reprodução/Cozinhando para 2 ou 1
Receitas vegetarianas para você nem sentir falta da carne
Para te ajudar a descobrir esses novos sabores, o site Cozinhando para 2 ou 1 trouxe uma lista com 75 receitas vegetarianas para você nem sentir falta de carne. Ase a abuse de ingredientes como soja, queijo, ricota, cogumelos, cereais, e confira pratos a base de legumes, além de risotos, sopas e muito mais. Veja abaixo e clique na receita para conferir:

Veja a lista completa das receitas no Cozinhando para 2 ou 1 e prepare as panelas!

Lula, a casa caiu

 Fotos feitas durante passeio do ex-presidente Lula num sítio em Atibaia, cidade de sua propriedade, complicam ainda mais a situação dele diante da Justiça.




Lula é acusado de ocultar patrimônio e pode ser indiciado por enriquecimento ilícito. Segundo reportagem exclusiva do jornal Folha de S. Paulo, Lula é dono de cinco porta-aviões e quatro discos voadores, além de ser o proprietário dos últimos 150 andares do prédio Burj Khalifa em Dubai, o mais alto do mundo.
O cerco se fechou ainda mais com a divulgação das imagens em que Lula aparece carregando um frigorífico na cabeça. De acordo com uma reportagem da revista Veja, o frigorífico é avaliado em seis milhões de reais.
"Dentro da câmara refrigerada, Lula carregava cinco toneladas de filé da Friboi", diz a reportagem. "A reportagem tem 100% de certeza se tratar de carne dos frigoríficos JBS porque o ator Tony Ramos apareceu minutos depois de trás de uma moita para interrogar o ex-presidente sobre a origem da carne. Como Tony saiu sorridente e satisfeito, VEJA inferiu que trata-se de produto da empresa goiana."
M Zorzanelli
no Sensacionalista

Solidariedade a Dirceu




É muito triste ver e saber que um cidadão da dimensão do Zé Dirceu se encontra preso. Enquanto outros com provas contundentes como estratos bancários de grandes movimentações na Suíça, grande mansões fora do pais compradas com dinheiro sujo, sonegado estão gozando da sua total liberdade.

O estigma que a elite branca e classe dominante fixaram para esse cara que idealizou e desenhou para o Lula todo esse projeto de transformação de um país de baixíssima estima - é de uma desonestidade e sacanagem imensuráveis. Solidariedade não pode acabar - infelizmente foram muito poucas as manifestações de carinho ao Zé Dirceu. Sem comparação e sem nenhum juízo de valores, o nosso grande Chico Buarque, vítima de um tresloucado playboy de merda, recebeu de todos os cantos uma palavra de apoio.




Liberdade é como ar - quando falta é muito complicado e nos faz pensar onde estão meus amigos. Por isso deixo aqui registrado todo o nosso carinho e gratidão e admiração pelo grande homem que foi que és e continuará sendo mesmo passando por toda este injustiça continuará brilhando porque uma estrela por mais que nuvens negras tentem esconde lá, ela continua lá a brilhar.
FORÇA COMPANHEIRO.

by Nara Lopes

Também leia: Como era bom o Odebrecht de FHC</b>

Paulo Moreira Leite - como era bom o Odebrecht de FHC

- e o BNDES também - 



Vinte anos antes de Marcelo Odebrecht ser conduzido a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde é mantido há sete meses em regime de prisão preventiva, Fernando Henrique Cardoso alinhavou suas opiniões a respeito de seu pai, Emílio Odebrecht, que hoje é presidente do Conselho de Administração da empresa.
   As palavras estão registradas no Diário da Presidência, cujo primeiro volume está disponível nas livrarias. Na época, Emílio exercia, no organograma das empresas, as funções e responsabilidades que foram assumidas por seu filho, diretor-presidente no momento da prisão.
    Em 1995 e 1996, período coberto pelo primeiro volume, o grupo Odebrecht estava com a imagem lanhada pelas descobertas da CPI dos Anões do Orçamento, onde chegou a ser apontado como uma espécie de cérebro das ações de rapinagem das verbas do Estado. Em várias passagens, Fernando Henrique assume outra visão de Emílio Odebrecht e não economiza  referências elogiosas. Chega a mostrar-se inconformado com a visão negativa que perseguia  o empresário. Também se mostra empolgado com a possibilidade da empreiteira sair-se bem numa disputa internacional. Chega a dizer: "parece que vamos ganhar."
    FHC ainda relata a participação de Emílio Odebrecht numa missão acessível apenas a quem tinha acesso fácil a seu gabinete: encaminhar um projeto de "organização do capitalismo brasileiro" com auxílio de recursos públicos a serem fornecidos pelo hoje tão mal falado BNDES.
   Para quem tem interesse em entender a complexidade das relações entre empresários e governantes no país, determinados trechos têm uma utilidade óbvia. Na página 563, o presidente relata um jantar em companhia do ministro Luiz Felipe Lampréia, das Relações Exteriores. Comenta a notícia de que a Odebrecht está em vias de vencer uma concorrência internacional:
"(...) Ele (Lampréia) falou de sua viagem, parece que vamos  ganhar a construção de uma geradora de energia na Malásia, isso é muito importante. Lampréia me disse que a Odebrecht tem tido um desempenho associado aos mexicanos e a Brown Boveri, que é de suiços, enfim, se ganhamos é uma coisa importante para o Brasil penetrar na Asia."
 Dezoito páginas adiante, FHC volta à empreiteira e a Emílio Odebrecht. Repetindo uma observação que fizera numa passagem anterior, o então presidente da República avalia:
   (...)   Curioso. A firma Odebrecht ficou tão marcada pela CPI dos Anões do Orçamento, com o negócio da corrupção (o grifo é meu), e no entanto Emílio é um dos homens mais competentes do Brasil, em termos empresariais."
    Essa visão de competência permitiu que o Odebrecht amigo de FHC fosse chamado a participar de um projeto ambicioso de mudança estrutural do setor privado brasileiro:
   "Ele veio discutir comigo uma espécie de radiografia dos grupos empresariais brasileiros. Eu queria conversar sobre isso com ele, acho que temos que organizar o capitalismo brasileiro e o BNDES é o grande instrumento para isso."
   Depois de descrever observações de Emílio Odebrecht a respeito de grupos empresariais de que poderiam ser incluídos nessa "organização do capitalismo", o presidente conclui:
    "Temos de ter uma ideia mais clara de quais vão ser os esteios dessa nova fase do Brasil,"escreve FHC, que dois anos antes, no discurso de posse, anunciara o fim da Era Vargas.
    "E o Emílio deu informações preciosas."
     Na página 838, em visita a Luanda, Angola, Fernando Henrique relata uma "festa simpática com os brasileiros que vivem no  país". Eles participam de uma obra que foi um marco nos investimentos internacionais da Odebrecht: a construção da usina de Capanda, iniciada em 1984, concluída em 2007, numa sociedade entre a empreiteira brasileira e uma empresa russa. Foi o primeiro investimento da Odebrecht na África. 
       Na página 862, Emílio Odebrecht faz a última aparição  registrada pelo livro. Procura Fernando Henrique para "trazer uma proposta muito interessante de utilização da base aérea de Alcantara. Sobre isso tenho de que falar com o brigadeiro Lobo (ministro da Aeronáutica) mais adiante, é um acordo com a Boeing."
   Qual a conclusão que se pode tirar daí?
   Não acho que as palavras generosas de FHC em relação ao principal dirigente da Odebrecht durante seu governo possuam qualquer conteúdo suspeito. Nenhum.  
   Apenas demonstram, na intimidade, uma situação que, em 2016, é tratada em tom de escândalo -- quando envolvem a mesma empresa, os mesmos interesses, mas outro presidente.
   A comparação  é útil do ponto de vista da educação política, portanto.    
  


Toda vez que se denuncia a seletividade de investigações judiciais que envolvem alvos políticos, é comum ouvir uma observação sob encomenda: um segundo erro não justifica o primeiro, diz-se.
   É verdade -- como ensinava dona Nair, minha professora do primeiro ano primário.  
   O problema é que o estudo da seletividade é o único recurso para se compreender o real significado de uma investigação que possui consequências políticas óbvias. Um erro não justifica o outro mas ajuda a entender o que se passa no país real.
  Ajuda a entender o que importa do ponto de vista da democracia e do Estado Democrático de Direitos:  fatos idênticos podem receber um tratamento diverso, conforme o político a ser acusado.
  Aquilo que é natural para uns, torna-se criminoso para outros. O "vamos ganhar" de Fernando Henrique, referindo-se a uma concorrência internacional, parece normal -- e é -- em se tratando de um presidente do Brasil, falando de uma empresa brasileira. Mas o esforço de Lula para ampliar os mercados internacionais?
 Um caso não desperta interesse nem é investigado. No outro, faz-se um escândalo que, na hipótese mais benigna, destina-se a eliminar uma liderança indesejada da vida pública.
  É o que se aprende pela leitura combinada dos jornais do dia e do primeiro volume dos Diários da Presidência, de Fernando Henrique Cardoso.
- Paulo Moreira Leite - jornalista e escritor é diretor do site Brasil 247 em Brasília

Kennedy Alencar - "Se resistir à lava jato, Lula vem forte em 2018

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Colunista Kennedy Alencar afirmou nesta segunda-feira, 1º, que as investigações que tentam ligar Lula a irregularidades na operação Lava Jato provocaram algum dano eleitoral ao ex-presidente, mas ele está longe de estar morto politicamente; "Mesmo que esteja sob fogo cerrado, Lula ainda é o nome petista mais forte para concorrer em 2018", afirmou; "É cedo para julgar Lula carta fora do baralho. Ele ressurgiu politicamente algumas vezes quando foi dado por vencido", acrescentou
Caro Kennedy, se Lula for candidato em 2018, ele não virá "forte", ele é imbatível. A única coisa que pode impedir sua eleição é a morte.