Briguilina do dia

Esse "vai pra Cuba" é um sucesso:
O Papa foi
Byoncê também
Obama vai
E os Rolling Stones vão
José Simão

Charge do dia

Alckmin e Aécio conversando sobre 2018
Moro se jogou do triplex do Solaris

Andrade Gutierrez é tucana

(...) Mas delata PT e Pmdb, por que?
Maior doadora da campanha de Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República, a Andrade Gutierrez é a bola da vez do mercado de delações premiadas, com acusações relacionadas à campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010; capitaneada por Otávio Azevedo, a Andrade se tornou controladora da Cemig, nas gestões do PSDB em Minas, mesmo sendo minoritária, e foi beneficiada com pagamentos excessivos de dividendos; além disso, a cúpula da empreiteira torceu abertamente pela eleição de Aécio; no entanto, a delação de seus executivos é parcial e mira apenas desvios relacionados ao PT e ao PMDB, em obras como Mané Garrincha, Maracanã, Arena Amazonas e Angra 3; ao que tudo indica, a empresa – que na gestão de Fernando Pimentel perdeu o controle abusivo na Cemig – se prepara para um novo ciclo político no Brasil e tenta contribuir para que ele chegue mais rapidamente
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Moro se joga do Triplex da Mossack mas não mexe com cavalos marinho

Liga o Vasco, perplexo com o vapt do Azenha, o vupt do Brito e o DCM:
- Ansioso blogueiro, esse Bessinha é um gênio! Aquela charge dos filhos do Roberto Marinho no pedalinho em frente ao triplex de Paraty merece um Prêmio Esso de “jornalismo investigativo da Folha!”
- Você é um debochado, Vasco. Agora é que você descobriu que o Bessinha é um gênio…
- Não, há muito tempo, desde o Pasquim. Mas essa é uma obra prima!
- Também acho! Mas, e daí, Vasco?
- Te telefonei pra te dizer que o Moro se jogou lá de cima do triplex do Solaris.
- O que? Ateou fogo às vestes?
- Sim! Metaforicamente!
- Traduza, Vasco.
- É que ele mandou os Procuradores verticais e a Polícia do zé enforcar o Lula e D. Marisa no elevador privativo do triplex…
- Que o Lula não comprou…
- Pois é, o Lula não comprou. Mas, para o Moro, comprou e estamos conversados!
- Estamos conversados, não, Vasco! O Moro ainda não manda no Supremo…
- É o que vamos ver…
- Mas, e daí, Vasco?
- Aí ele bateu no triplex ao lado e achou…
- A Globo!
- É o que dizem o Azenha e o Brito!
- Que ótimo! Os filhos do Roberto Marinho…
- Que não têm nome próprio…
- Esses mesmos. Aí eles vão ter, enfim, que se acertar com a Justiça!
- Engano fatal, meu caro!
- Como assim?
- O Moro prefere se jogar lá de cima do triplex que não é do Lula a pegar um Marinho.
- Marinho com caixa alta ou caixa baixa.
- Nenhum dos dois. Alta ou baixa!
- Eles são tão inimputáveis como o Fernando Henrique.
- Você ainda não entendeu: eles é que tornam o Fernando Henrique, o Aecím e o Padim Pade Cerra inimputáveis.
- Ah, se o Bessinha sabe disso...
Pano rápido.
por Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada

A saga dos pedalinhos

A reportagem de O Globo segue acompanhando atentamente cada movimento dos pedalinhos no sítio de Atibaia. Para conhecimento público, copiei, abaixo, nova troca de e-mails entre a reportagem e a assessoria de imprensa do Instituto Lula sobre o assunto:*

Em 1 de março de 2016 16:12, @sp.oglobo.com.br escreveu:

Boa tarde! Estamos fazendo matéria sobre como se deu a compra dos pedalinhos e que estão no sítio de Atibaia. Notas fiscais apontam que os produtos foram comprados pelo subtenente Edson Antonio Moura Pinto, que é funcionário da presidência. Seria atribuição dele esse tipo de tarefa? Aguardamos uma resposta

Resposta: Boa tarde Luiza! Os ex-presidentes brasileiros têm direito a alguns cargos de livre provimento, conforme estabelecido pela lei 7474 de 1986 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7474.htm). Logo, ele é um funcionário cedido ao ex-presidente.

Como pode ver no link indicado acima, a última alteração dessa lei aconteceu no governo FHC, em 20 de dezembro de 2002, ou seja, 11 dias antes de Fernando Henrique Cardoso deixar seu cargo, quando aproveitou a oportunidade e criou dois cargos extras de servidores de livre provimento para ex-presidentes. O referido subtenente ocupa esse cargo, que é o de um assessor pessoal do ex-presidente para a função que ele indicar.

Resumindo: sim, ele pode fazer esse tipo de tarefa, porque a lei estabelece que o papel dos funcionários é de segurança e apoio pessoal, e mais ainda porque FHC criou dois cargos de absoluto livre provimento para ex-presidentes 11 dias antes de deixar o cargo.

Para, no que espero encerrar esse capítulo da história do jornalismo investigativo brasileiro, digno de um filme que mereceria o Oscar ("Os pedalinhos"), os pedalinhos foram adquiridas por Dona Marisa, que também adquiriu uma canoa de alumínio. Lula e Dona Marisa não são donos do sítio, propriedades de amigos que ofereceram ao ex-presidente e dona Marisa um local e descanso que pudessem frequentar. Não faz sentido guardar pedalinhos ou canoas de alumínio em um apartamento em São Bernardo do Campo. Aproveito para registrar que o Globo não registrou a minha pergunta sobre a propriedade de Paraty no outro lado da minha resposta anterior.

Fernando Brito - Acabou o mistério da mansão em Paraty

Ela pertencia de fato ao casal Paula Marinho e Alexandre Chiapetta de Azevedo, que se separou em outubro do ano passado, conforme está registrado no Diário Oficial do Judiciário fluminense de 8 de outubro do ano passado. Tenho a imagem e não a publico por respeito pessoal, embora esteja na internet.

O despacho, como todos os casos de Direito de Família, deveria omitir nomes, mas como aconteceu com aquela decisão do Dr. Moro, saiu com as iniciais em cima e, no conteúdo, os nomes completos de ambos, inclusive o fato de que Paula deixa de se assinar Azevedo e volta a ser apenas Marinho.

Não haveria o menor interesse nisso, se todos os envolvidos no caso da mansão em Parati não se encontrassem no mesmo apartamento 601, do Edificio Quaruna, na Rua Bulhões de Carvalho, 296, entre Copacabana e Ipanema.

É lá que funcionam – ou funcionavam – a Agropecuária Veine Patrimonial Ltda, a “representação” da Vaincre LLC, Alexandre Chiappetta de Azevedo, Paula Marinho e seu pai, o próprio João Roberto Marinho, que “notificou” este blog dizendo que “a casa em questão e as empresas citadas na matéria não pertencem, direta ou indiretamente, ao notificante ou a qualquer um dos demais integrantes da família Marinho.”

A seguir, as provas indiscutíveis, bastando clicar nas imagens para vê-las ampliadas.

A Agropecuária Veine Patrimonial, CNPJ 06.150.786/0001-00, registrou a Rua Bulhões de Carvalho, 296/601 como seu endereço no Ministério da Fazenda. É a dona, no papel, da casa irregular. É controlada pela Vaincre LLC, registrada no paraíso fiscal do estado de Nevada (Las Vegas), nos EUA.

Relação entre Cemig e Andrade Gutierrez não chama atenção da quadrilha do Moro

Jornal GGN - A equipe da força-tarefa da Operação Lava Jato encontrou um documento na sede da Galvão Engenharia, em São Paulo, que indica que um consórcio liderado pela construtora Andrade Gutierrez buscou "interesse político" e "boa vontade" da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), para ser contratada para as obras da usina hidrelétrica de Irapé, na cidade mineira Grão-Mogol.

Os investigadores encontraram o material em novembro de 2014, na 7ª etapa da Lava Jato. Mas as informações só foram divulgadas mais de um ano depois porque deputados do PSDB da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pediram o acesso às investigações, com o objetivo de apurar eventuais irregularidades envolvendo a Cemig "a partir de 2009", durante o governo do ex-presidente Lula.

De acordo com o deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB-MG), líder da Minoria na Assembleia, a oposição tem "todo o interesse em debater contratos firmados pela Cemig com a Andrade Gutierrez e outras empresas", porque, segundo ele, essa "será uma oportunidade para que os petistas expliquem quais as razões que levaram o governo Lula a vender, em 2009, as ações que o BNDES tinha da estatal mineira exatamente para a Andrade Gutierrez".

Com o pedido, o Ministério Público Federal, com o aval do juiz da Vara Federal de Curitiba Sergio Moro, liberou o documento à Assembleia, destacando que chamou a atenção dos investigadores a inclusão no documento da expressão: "criar interesse político na contratação do nosso consórcio EPC obtendo 'boa vontade' [as aspas estão no documento] da Cemig".

Em 2009, contudo, o Estado de Minas Gerais era governado pelo atual senador Aécio Neves (PSDB-MG), que retomou o projeto de privatização da Cemig, continuado no governo de sucessão tucana de Antonio Anastasia. Naquele ano, a Cemig comprou a participação da Andrade Gutierrez na Light do Rio de Janeiro por R$ 785 milhões, pagos à vista. Em troca, a empreiteira comprou 33% das ações ordinárias da estatal mineira, com R$ 500 milhões de entrada e o restante dos R$ 1,6 bilhão financiados em 10 anos com a emissão de debêntures pelo BNDES, a juros e taxas facilitadas.