Para não dizer que não falei dos podres

VEJA:

Esta semana o panfleto veio mais robusto, de mentiras.

Por que terá sido?

Os ladrões que estão no Planalto já garantiram $$$$$$$$.

Mas, o problema deles é combinaram com os russos.

Faltou combinar com os brasileiros.

Cleptomaniacos!

Fernando Haddad mostra como age um pena-paga

Marco Antonio Villa (não existe esse animal no jogo do bicho) há três anos faz críticas diárias ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e elogios aos governador Geraldo Alckmin (Psdb).  

O prefeito decidiu, então, pregar uma peça. Propositalmente, na manhã desta segunda (16), Haddad pediu que substituíssem a sua agenda pela de outro político, não mencionado, "apenas para vê-lo comentar, uma vez na vida, o dia-a-dia de quem ele lambe as botas". Na programação estava "A partir de 8h30 - Despachos internos" e o restante do dia em branco. 
 
Marco Antonio Villa caiu no trote e, ao ler a agenda de Haddad, comentou no programa de rádio: "hoje, por exemplo, dia 16 de maio, como faço todo santo dia, eu abri a agenda do prefeito. Pode ser que seja um erro da agenda dele disponibilizada na rede, mas é importante, qualquer um de vocês pode acessar. Está escrito o seguinte: a partir das 8h30, despachos internos. O resto está branco. Branco! Branco! Não há nada!", gritou o comentarista.
 
Mal sabia Villa que a agenda  usada foi a de Geraldo Alckmin, PSDB-SP, governador do estado e com quem ele mantém um relacionamento muito, muito, muito cordial.
 
Após o comentário de Villa, a equipe de Haddad publicou os compromissos do prefeito do dia, com a inauguração de um trecho da avenida no M'Boi Mirim e encontro com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), entre outras agendas.
 
E o prefeito publicou a mensagem no seu Facebook: "Peço desculpas se ofendo alguém pelo procedimento, mas sendo caluniado todos os dias por esse projeto de intelectual, imagino que os cidadãos tenham o direito de saber quem desonra o jornalismo", escreveu. Haddad também chamou Villa de "pseudointelectual", "embuste" e que tem "desequilíbrio psicológico". Com a pegadinha, Haddad alertou: "antes de criticar um livro recomenda-se sua leitura". 
 
Também no Facebook, o comentarista da Jovem Pan respondeu ao prefeito, chamando-o de "lambe-botas", que Haddad "desonra o cargo" e que ele, Marco Villa, pagava impostos. No próprio comentário, a jornalista Cristine Prestes revelou que, na verdade, o comentarista sequer havia pagado o seu IPTU. "Villa, vai pagar o IPTU, que tu tá devendo: Foro das Execuções Fiscais Municipais", disse, anexando o número do registro de não pagamento do imposto.

Luis Nassiff - Xadrez dos primeiro dias do governo interino

- *Xadrez dos primeiros dias do governo golpista e cleptomaníaco -
Castello Branco foi um interino com agenda. Havia um enorme acervo de projetos de reformas que não avançavam devido à crise política; e um receituário liberal engasgado na visão mais intervencionista de Jango.

Superado o nó político – à custa das baionetas -, as reformas foram destravadas. Criou-se o Banco Central, reformou-se o mercado de capitais, seguiram-se as reformas fiscal e trabalhista, o sistema de minidesvalorizações cambiais e até o Estatuto da Terra, que acabou abandonado mais à frente.

Michel Temer assume um interinato sem projeto. E, pelo visto, sem noção mais clara sobre as características de cada Ministério e dos programas em andamento. A redefinição administrativa visou muito mais distribuir o botim para os vitoriosos do que atender a uma lógica administrativa eficiente.

Para um interinato eficaz, seriam necessárias duas pré-condições:

1. Um plano de ação amplo, com visão clara de país e da função de cada Ministério, inclusive com análise prévia dos projetos que se pretende manter e daqueles para se implementar.





2

Charge do dia





Enquanto isso o mpf e judiciário dão tratamento diferente as situações se for do PT desde logo é condenado se for da quadrilha golpista...isso não vem ao caso. 

Lula não pôde assumir a Casa-Civil porque PGR e STF proibiram. Aí o Traíra golpista nomeia ministros na mesma condição e tchan, tchan, tchaan...não acontece nada. 

Fernando Pimentel (PT) governador de Minas Gerais nomeia a esposa para uma secretaria de estado e?...mpf judiciário proíbem. Aí o Traíra nomeia a esposa "bela recatada e do lar" e tchan,tchan,tchan...não acontece nada.

Assim como o Usurpador o mpf e judiciário parcial também não me representa. E para ser sincero e direto sem lero-lero na minha opinião a maioria do MPF e Judiciário É parte da @QuadrilhãodoGolpe.

Golpe: filho feio não tem pai por Romulus

- Marcha dos "arrependidos"

Impressiona como a data de expiração do governo do golpe chegou em menos de 48hs. Toma posse (será "tomar" no sentido de tirar na mão grande?) na quinta-feira à tarde e nos dias que seguem já vemos deserções insinceras dos oportunistas de sempre. Mau sinal para um golpe que depende muito de oportunistas.
Ao longo dos últimos dias já se colecionam diversas manifestações que visam a distanciar seus emissores do enxofre que exala o Planalto e a Esplanada dos Ministérios nas mãos do velho PMDB.
Cristovam Buarque, Romário e até Hélio Bicudo já tentam se distanciar. Aqui suas manifestações (no twitter, facebook e em vídeo, respectivamente):
- Buarque:
"Abrimos uma porta que era necessário abrir, mesmo sem a certeza de onde ela nos deixará ir. Ficou estranho um ministério sem mulheres, sem representantes de minorias e dos movimentos sociais. 55 senadores votaram apenas pela admissibilidade do processo de impeachment, quem escolheu o Temer, duas vezes, foi a Dilma".
- Romário:
"Fiz essa breve introdução para lamentar a decisão do presidente interino Michel Temer de fundir o Ministério da Cultura ao Ministério da Educação. O ato significou um retrocesso".
- Bicudo:
"Com a mesma liberdade, e o mesmo sentimento patriótico que me levaram a pedir o impeachment, devo externar minha preocupação com as mais recentes notícias sobre a formação do novo governo. (...) O povo brasileiro foi às ruas contra a cleptocracia".

Manipulação midiática

Alta do dólar: 
Manchete antes do Golpe
Com dólar nas alturas brasileiro perde poder de compra e evita exterior
Alta do dólar:
Manchete depois do golpe
Dólar alto deixa Brasil "barato" para estrangeiros e atrai turistas

Globo golpista não tem limites

O que há por trás do golpe

por Janio de Freitas
A rapidez e a facilidade com que Câmara e Senado levaram ao processo de impeachment não foram naturais, nem espontâneas. No Conselho de Ética da Câmara, a batalha em torno da cassação de Eduardo Cunha reflete muito melhor as lutas pelo poder político nos parlamentos.
 
Poder que, sobretudo no Brasil, vem a ser também material, com influência em altos valores públicos e privados, possíveis manipulações de projetos e outras no interesse de grandes grupos econômicos, e ainda favorecimentos em nomeações ou eleitorais. As aparências públicas sugerem a luta em torno de um mandato, mas, se não for um deputado chinfrim, o mandato propriamente é o de menos.
 
Com mais razão, e com seu poder disseminado sobre uma infinidade de interesses privados e públicos, passa-se o mesmo em torno de uma presidência suscetível de assédio. O exemplo do que ocorreu com Getúlio, no seu criativo e ótimo governo presidencial nos primeiros anos 1950, é para se tornar clássico na história da luta entre a força de interesses e o poder governamental. No Brasil, até hoje, sempre com o mesmo vencedor.

Foram várias as forças a impulsionar as ações e o ambiente nacional pelo impeachment de Dilma Rousseff. Os políticos, por exemplo, estão conhecidos em seu papel. Imprensa e TV, mais ainda, talvez na culminância dos seus surtos de antijornalismo político (nem a visita e as palavras institucionais e democráticas do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, foram divulgados). Mas há os impulsos pouco ou nada conhecidos, o que já lhes indica a força e a dimensão do interesse.
 
Petróleo. Pré-sal. Petrobras. Os boicotes tramados contra o sistema de concessões e participações no pré-sal foram frustrados, e isso resultou em que as petroleiras boicotadoras ficaram de fora. Indignadas e sedentas. O competente corpo técnico da Petrobras superou os problemas para exploração no pré-sal, com os quais as boicotadoras poderiam contar para dificuldades que lhes abrissem nova oportunidade. Os percalços de uma ou outra empresa associada à exploração foram insignificantes no êxito geral.
 
Retirar da legislação das concessões a obrigatória participação e operação da Petrobras, na exploração mesmo por empresa privada, é a primeira fórmula proposta para quebra do sistema vigente, aproveitando-se da crise financeira da estatal e do seu desgaste político e na opinião pública. Surgiu ainda sob improbabilidade do impeachment: José Serra apresentou o projeto no Senado.
 
Logo se iniciou o trabalho sobre e dentro da imprensa, em pouco tempo aparecendo páginas inteiras de assuntos correlatos mas incidentes na abertura do pré-sal. A possibilidade do negócio foi levantada por alguns até no próprio governo de Dilma.
 
Dois nomes tornaram-se citados na articulação, política e comercial, dos interesses dirigidos ao pré-sal. Daniel Dantas, dono do banco de investimentos Opportunity, notabilizado por negócios grandiosos e vários deles rumorosos; e Eduardo Cunha, íntimo conhecedor da área estatal e controlador de grande parte da Câmara.
 
É a estarem ambos no assunto petróleo que se atribui a proximidade de Serra e Cunha, até que o desgaste forte do presidente da Câmara retraísse o senador, para efeitos públicos.
 
Michel Temer entregou o programa de concessões a Moreira Franco, de histórico notório. Para ter tal encargo, Moreira abriu mão até de ser ministro. Há várias semanas, já dizia a jornalistas: "Tudo que for privatizável vai ser privatizado". Toda estatal é privatizável. E Michel Temer fala em concessões como parte importante de suas intenções.
 
O preço baixíssimo do petróleo torna a ocasião muito propícia para a compra de pré-sal da Petrobras. O custo alto da exploração não é empecilho. Por certo, em algum tempo o preço voltará a subir. Não é preciso dizer mais sobre uma das forças pouco ou nada mencionadas que agitam o Brasil e, entre outros feitos, impulsionam o impeachment –você sabe como. 
na Folha de São Paulo