Michê, jornalixos e o roda morta


Mônica Iozzi:
Ainda chocada com a entrevista do Temer no Roda Viva. Parecia pra revista de fofocas. Ele até agradeceu a propaganda. Vergonhoso demais.
["Temer como você conheceu a Marcela?", perguntou o jornalista(?) Ricardo Noblat, desferindo a facada mortal no jornalismo nacional.

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Beto, o dedo-duro de estimação do Moro


POR FERNANDO BRITO 

O “Beto”, como o chama o Estadão, é um bom sujeito.

Roubou muito no caso Banestado, que evadiu centenas de milhões de dólares do Brasil. Mas delatou alguns comparsas e ganhou a liberdade.

Deu-a o juiz do caso, Sérgio Fernando Moro.

Os sete anos de cadeia a que fora condenado viraram um “ai,ai,ai, Betinho, vê lá se não rouba outra vez, prometa!”.

Beto prometeu, saiu e já saiu para prestar serviços criminosos à direção do PP, que não se preocupou (porque será?) em ter um homem em liberdade condicional – creio que pessoas em liberdade condicional ficam sob algum tipo de vigilância ou controle, não é – operando seus negócios milionários.

Foi preso outra vez, mas já sabia o “caminho das pedras”: dedurar.  E dedurou, muito, bem ao gosto do cardápio que desejavam seus captores.

Então lhe deram um sentença vistosa – 122 anos de cadeia – da qual, desde que foi preso, em março de 2014, cumpriu  31 meses, menos de 2% de eternidade que têm estas penas que se prestam a mostrar como “é dura a cana” para alguns.

Menos que os três anos que, pelo bom negócio que fez pelo roubo de dezenas de milhões, seria o máximo que pegaria.

Agora vai para um “residencial com serviços” junto ao Ibirapuera, no centro financeiro do país.

Que o Estadão chama de “prisão”, mas para 99% dos brasileiros seria um sonho.

Vai ser “empresário”. A mesma profissão que “exerce” desde que era um “sacoleiro” chique em Londrina.

Tem capital, certamente. Amealhado com trabalho duro, naturalmente.

Não vai implorar por um lugar de faxineiro, um “bico” de servente de pedreiro, quem sabe com sorte de motoboy ou, com o azar mais comum, o destino de apontador do jogo do bicho que se reserva aos ex-presidiários comuns, que roubaram uma carteira, uma bolsa, um relógio.

É um homem altamente especializado, de cujos serviços haverá quem não prescinda. Foram muito úteis a Curitiba e ao Brasil.

Beto, o Alberto Youssef é uma ferramenta que provou seu valor para nos levar a esta situação de felicidade do presente, a este país em crise e sem esperanças.

Transformado agora na terra da honestidade, graças, em boa parte, ao Beto.

Beto, o Brasil do Moro te saúda!

Mensagem da noite


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As vezes a vida derruba algumas oportunidades pelo nosso caminho. Recolha e aproveite-as. Mas lembre-se, mais importante é você criar as suas. E o melhor meio para isso é estudando e trabalhando bastante. 

O golpista michê volta a agredir estudantes


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"Algum assessor de Michel Temer poderia providenciar-lhe uma cópia do discurso da estudante Ana Julia na Assembleia Legislativa do Paraná, contra a PEC 55 e em defesa das ocupações das escolas", diz a colunista do 247 Tereza Cruvinel, sobre a referência de Temer aos protestos dos estudantes; "Na entrevista ao programa Roda Viva ele afirmou que vê 'muito protesto físico mas não argumentativo, intelectual'. Ou seja, chamou os estudantes de 'néscios', o que em michelês equivale a chamá-los de estúpidos, broncos, intelectualmente incapazes. Só sabem usar os corpos e a voz para 'protestos físicos', seja lá o que isso signifique."

O poder do pig


***por Guilherme Scalzilli
O poder da mídia
Os grandes veículos de comunicação participaram de duas maneiras no projeto golpista: dando unidade narrativa à pauta do impeachment e atuando como agentes coercitivos sobre os parlamentares que o materializaram.
A primeira estratégia pode ser resumida na construção de certo catastrofismo antipetista centrado em temas fortes como a corrupção, a crise econômica e o estelionato eleitoral. Em todos os casos, seguiu-se um padrão de conciliar o viés tendencioso do noticiário com o opinionismo ativista, alimentados mutuamente por enunciados comuns.
O moralismo seletivo, o terror econômico e a inédita preocupação com os eleitores criaram uma simbologia meritória para o impeachment. A ideia era amenizar o caráter fisiológico e hipócrita do golpe, dando enredo ao teatro salvacionista dos parlamentares. A falsa base jurídica do processo, com o suposto aval do STF, teve função similar.
A segunda estratégia lidou com a face propagandística do amplo empreendimento público e privado das passeatas pelo impeachment. Ali as corporações midiáticas empenharam todas as suas ferramentas mobilizadoras: divulgação de agendas, pautas temáticas, entrevistas com organizadores, artigos deles próprios, incentivos diversos.
O sucesso do projeto exerceu influência óbvia nos votos pelo impeachment, sob o rótulo enganoso “vontade popular”. Mas a pressão teve também um viés chantagista, pois mostrou o poder destrutivo da mídia contra seus desafetos. Muito do apoio ao golpe no Congresso brotou do receio de uma exposição negativa de quem o rejeitasse.
A imprensa funcionou como elo interinstitucional para a agenda golpista. Constituiu o mais valioso agente do impeachment fora do Legislativo, permitindo às outras esferas um grau de interferência que elas não poderiam exercer de maneira direta, por limitações técnicas, legais e mesmo éticas.
Não por acaso, o grande beneficiário dessa atuação foi o antipetismo judicial, que assumidamente calca sua estratégia na instrumentalização da mídia. A aliança dos veículos com a Lava Jato conheceu desvios clandestinos, amiúde francamente ilegais (e impunes), que produziram alguns dos momentos decisivos do golpe.
Tal arranjo de interesses aponta para um viés conspiratório que derruba as falsas aparências de “normalidade democrática” do impeachment. O oportunismo fisiológico de senadores e deputados foi o reflexo previsível do conluio imoral que já havia naturalizado o arbítrio junto à opinião pública.

Além de continuar roubando, ministério público e judiciário querem continuar usando e abusando da autoridade


A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) será a relatora da Comissão Especial do Extrateto, colegiado que vai propor medidas para colocar fim aos chamados "supersalários" no funcionalismo público – aqueles que estão acima do teto constitucional (atualmente em R$ 33,7 mil). A parlamentar também pretende discutir o efeito cascata nas remunerações do Judiciário.

A comissão foi instalada nesta quinta-feira (10) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Durante cerimônia, Kátia Abreu afirmou que o país não pode aceitar salários "exorbitantes" no funcionalismo. O colegiado vai analisar remunerações "extrateto" dos três poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo. Leia mais>>>

Rir é o melhor remédio


***Na hora do recreio, Aninha abre a lancheira e diz para Joãozinho:

- Ave maria, outra vez sanduíche de frango? Como tanto frango que já estou criando penugem.

- Penugem, onde?

- Aninha levanta a saia, baixa a calcinha e mostra.

- Mamãe também serve muita galinha. Eu tenho bastante penugem.

- É mesmo? Então mostra, quero ver se é parecida com a minha.

Joãozinho baixa a calça e a cueca e mostra. Aninha diz:

- Você tá comendo galinha demais. Já tem pescoço e moela.