Lula quer depor online

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Pós-verdade ou mentira arcaica?

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa
"Neste 1º de maio, os trabalhadores do Brasil não têm o que comemorar. Os trabalhadores do Brasil estão entrando no mundo tenebroso do 'pós-emprego' e do 'pós-trabalho'. Estão dando adeus ao trabalho regular, decente e protegido e entrando numa era de trabalho precário, irregular, desprotegido, perigoso e mal pago. Estão se despedindo da CLT e voltando aos tempos da República Velha, quando a 'flexibilidade' e a falta total de proteção eram a regra. Como sempre, a destruição selvagem de direitos é apresentada como algo "moderno" e 'civilizado', que vai 'beneficiar a todos', principalmente os trabalhadores. Trata-se de uma moderna 'pós-verdade'. Ou de uma mentira arcaica"?
Marcelo Zero
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Pra desopilar


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Boletim médico do dia:

O senador Eunício Oliveira (Pmdb-Ce) passa bem, e já consegue roubar sem a ajuda de aparelhos.


by Linney - @lineydias

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Frase do dia

Tristeza...

Na minha família tem coxinha.

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Khalil Gilbran: Viva Belchior


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(...) Sem sombra de dúvidas, Belchior é um dos maiores compositores de todos os tempos da nossa música popular, as sutilezas poéticas de sua obra são encantadoras, emocionam e gozam de uma liberdade que, por vezes, podem ser comparadas às genialidades de Fernando Pessoa e Bob Dylan. Se Bel queria mesmo que seus versos, feito faca, cortassem a nossa carne, ele conseguiu. Porque a juventude do nosso coração é perversa e nos faz sofrer, perceber que “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”. Nesse mundo, é difícil não querer o a cabeça pensa, querer o que a alma deseja, e enxergar que “a vida inteira está naquela estrada, ali em frente”.
Resta-nos saber quais versos Belchior ainda guarda para nós “sob as dobras do blusão”. Que discos tem ouvido? Com que pessoas tem conversado?
Ele é “apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior”, mas soube compreender e cantar, como poucos, a nossa solidão, o nosso som, a nossa fúria e a nossa “pressa de viver”.
Viva Belchior!

by Khalil Gilbran

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Belchior, obrigado por tantas coisas boas


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E então leio que artistas fizeram uma homenagem a Belchior, o gênio perdido da música brasileira.
Fico estranhamente tocado, ou não estranhamente. Belchior foi o último ídolo que eu tive na música. Eu era um adolescente quando Elis consagrou músicas de Belchior como Velha Roupa Colorida e Como Nossos Pais.
Eu simplesmente amava Belchior, com sua voz anasalada e melancólica, suas melodias tristes embaladas em letras longas e poéticas. Achava que Belchior ia durar muito, fazer muitas coisas, mas ele foi minguando, e minguando, como se uma dose excepcional de talento e inovação tivesse se comprimido em um ou dois discos apenas. (Mas que discos, Deus.)
Eu próprio acabaria por abandoná-lo, não totalmente, é verdade. Não mudo de estação quando, o que é raro, toca Belchior no rádio. E quando apanho o violão sempre existe a possibilidade de eu tocar alguma coisa de Belchior, como Todo Sujo de Batom, minha predileta. (Sempre me vi no “cara tão sentimental” da música.)
A homenagem a Belchior, idealizada pelo jornalista Jorge Wagner, está disponível na internet, e então fico ouvindo as canções.
Gosto muito da versão de Todo Sujo de Batom, com guitarra pesada, meio punk, da banda The Baggios. Uma interpretação original, mas que ao mesmo tempo preservou a alma da pequena obra prima de Belchior.
Mas é em Paralelas que meu coração dispara. Porque nela me encontro com minha mãe. Mamãe gostava que eu tocasse e cantasse para ela. Acho que foi minha única fã como músico, a única pessoa que se interessava genuinamente por me ouvir. Ah, os ouvidos generosos das mães. Algumas de minhas melhores lembranças de mamãe estão ligadas às músicas que cantávamos juntos.
Mesmo em Londres, quando mamãe já estava em seus últimos dias, com enormes dificuldades em falar ao telefone, eu cantava para ela a 10 mil km de distância, mas por algum milagre no mesmo espaço naqueles momentos que duravam as músicas. Paralelas era a favorita de mamãe. Sua passagem preferida era a que dizia: “No Corcovado quem abre os braços sou eu.” É, de fato, uma passagem linda, lírica, um instante de absoluta inspiração de Belchior.
Numa pergunta que fiz numa entrevista com Paul McCartney em Londres, abri com o seguinte introito: “Primeiro de tudo, muito obrigado por tantas coisas boas que você me trouxe.”
(Depois perguntei qual música sua ele gostaria que John cantasse, e ele respondeu Maybe I’m Amazed.)
Se um dia eu entrevistar Belchior, vou abrir com a mesma frase. Um agradecimento. Ele preencheu meu mundo jovem com um punhado de canções que me fizeram refletir, rir, chorar. E principalmente ajudou numa conexão que me é tão cara, com minha mãe, a quem neste momento eu pediria colo caso ela estivesse por perto.
por Paulo Nogueira - Diário do Centro do Mundo

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Charge do dia

Reciclagem

Essa lógica se aplica ao desgoverno de Temer e do Psdb

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa