Paulo Nogueira: onde foram parar as panelas?




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Xadrez da revisão do projeto dos campeões nacionais, por Luis Nassif

Peça 1 – o modelo dos campeões nacionais

O estrago promovido pela Lava Jato na economia obrigará a uma revisão dos conceitos de desenvolvimentismo – e não apenas no Brasil.
Em todos os países que assumiram protagonismo global, o grande instrumento de expansão do poder nacional foram as grandes empresas nacionais como agentes do poder externo do país.
Com o avanço da cooperação internacional, entre autoridades judiciárias dos diversos países, esse modelo entrou em xeque.



Peça 2 – a versão moralista do chutando a própria escada
Ao longo dos séculos, a expansão das empresas multinacionais se deu com corrupção e suborno, no financiamento político dos governos aliados dos países de origem e na conquista de mercados externos. Desse modelo se regalaram as empresas alemãs pós-guerra, como a Siemens, as grandes petroleiras e empreiteiras norte-americanas, os fabricantes de armas. E tudo com ampla complacência dos países de origem.
A partir do início do século 21, o combate à corrupção transacional de outros países tornou-se a principal arma geopolítica comercial norte-americana é. Trata-se de uma estratégia na qual se envolvem as corporações de Estado – FBI, NSA e CIA -, ONGs privadas, Departamento de Justiça. E, especialmente, o poder do Império.
A ação geopolítica norte-americana sempre atuou em duas frentes: as instituições de Estado e as parcerias (ONGs) privadas, um hard power da intervenção militar e um soft power das ações humanitárias. Em vez do discurso do ódio, do anticomunismo, propostas humanitárias, de defesa de princípios civilizatórios, meio ambiente, direitos das populações indígenas, combate à escravidão e outras formas de dumping social, combatendo vícios inerentes ao modelo de expansão das multinacionais das primeiras fases.
Com a ampliação da cooperação internacional, os avanços da espionagem eletrônica, o mapeamento dos fluxos financeiros em paraísos fiscais, as alianças com Ministérios Públicos e. Judiciário nacionais conferiram um poder matador ao país que possuía o poder imperial, os Estados Unidos.

Peça 3 – as tramoias do capital financeiro e do industrial

Charge do dia




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Esta mulher é foda, por Carlos Henrique Machado Freitas




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Vendo esse monte de homens frouxos, pegos em corrupção se derretendo de chorar e se borrar depois de darem espetáculos de arrogância e traição com uma mulher honrada como Dilma Rousseff, massacrada pela mídia mais pistoleira do planeta, com o apoio estratégico de uma elite que não tem classificação, provocando a maior desordem de que se tem notícia no Brasil e, depois de tudo, ver que Dilma, tanto como chefe do executivo como uma cidadã comum, não arredou pé, um milímetro de sua resistência e dedicação incansável pra defender sua honra e denunciar cada patife que participou do golpe e do saque das riquezas nacionais. 

Dilma merece todos os aplausos da esquerda de quem de fato é de esquerda. 

Dilma merece um batalhão de homenagens, pela rocha que é e pelo exemplo de dignidade que deixará para as futuras gerações. 

Ela caiu pelo austero cumprimento da lei, porque foi isso que motivou o golpe contra ela, a consumação de crimes cometidos por Aécio e cia, só prova que a escoria deste país jamais vergou o poder de resistência de Dilma. 

Que mulher admirável!!

Pig finge não ver que o povo quer Diretas já



Numa tarde fria e chuvosa em Copacabana, cerca  de 150 mil pessoas foram à praia para soltar dois gritos presos na garganta: Fora Temer e Diretas já; segundo pesquisa Datafolha recente, este é desejo de nada menos que 85% dos brasileiros; no entanto, assim como na ditadura militar, a imprensa brasileira, que agora se associou ao golpe parlamentar de 2016, finge não ver a gigantesca mobilização popular, que tende a continuar crescendo nos próximos dias; o silêncio da mídia é tão vergonhoso, que gerou protestos nas redes sociais; "Jornalismo? Milhares de pessoas numa grande manifestação em Copacabana por Diretas Já e os portais ignoram literalmente", escreveu o jornalista Florestan Fernandes Júnior; barões da mídia sabem que Michel Temer, investigado por corrupção, obstrução judicial e organização criminosa, se tornou inviável, mas correm para emplacar um presidente biônico.
do Brasil 247

Renata Sorrah: coxinha é bicho de estimação de bandido



A atriz Renata Sorrah postou em seu Twitter uma mensagem aos chamados "coxinhas", aqueles que defenderam cegamente o golpe contra a presidente deposta Dilma Rousseff e embarcaram no movimento liderado pelo senador Aécio Neves; "Você é o próprio bichinho de estimação do bandido. Votou no Aécio, foi pras ruas protestar contra a derrota que sofreu, balançou o rabinho para a aliança dele com Cunha e Temer, fez dancinha pedindo o impeachment da Dilma, rosnou nas redes sociais. E agora, quando a casa caiu, se finge de morto. Bem adestrado", disse Sorrah; a voz da atriz surge no momento em que artistas e apresentadores, como Luciano Huck e Márcio Garcia, que apoiaram Aécio, agora, envergonhados e decepcionados, demonstram decepção com o senador mineiro; principal articulador do golpe, Aécio Neves hoje está atolado em denúncias, afastado da presidência do PSDB, além de ser acusado de cometer diversos crimes.

Crônica dominical


A crônica de Aldir Blanc, mais carioca que a estátua do Cristo Redentor, hoje, n'O Globo:

Para caracterizar o samarcal do desgoverno Temeroso, vou citar o guerreiro do Império, Winston Churchill, em suas "Memórias da Segunda Guerra Mundial". O trecho está na página 112 do primeiro volume, na edição da Nova Fronteira, e refere-se a Mr. Baldwin, uma espécie de Treme-Temer inglês: "E assim vai ele num estranho paradoxo, decidido só a não decidir, resolvido só a não resolver, firme na deriva, sólido na fluidez, onipotente na impotência".
É ou não é a cara do presigárgula? Imaginem aquele sorriso falso de Mono Esburacado, ajeitando o nó da gravata deformada pelo barrigão. Ele desliza feito réptil em direção à tribuna para não falar a verdade e, seguindo Churchill, ser coerente na incoerência, forte na tibieza, sólido na flatulência… Em suma: o cara passará à História como "ele recebeu a propina, separou mil e jogou no bolso".
Homem da Zona Norte, conheci malandros de palavra, que tinham elevado sentido de honra, como o saudoso Maneca, cuja promessa era sagrada. Pensem na figura patética de Dá-o-pé-Loures, mais um caso de "jogou no bolso". Devolveu a tal mochila faltando 35 mil. Depois, "achou" a grana e devolveu. Outro descalabro: precisamos de alguém para nos defender do minidef, membro caído do PPS (Partido Paleolítico Senil), aquela agremiação cujo dono é Robertov, que já abandonou o navio. A presença do vomitivo político na Defesa não faz o menor sentido. A casa também caiu sobre Mineirinho. Entregou o passaporte e aguarda a prisão. Já a irmã, usada e abusada, está presa. É preciso ressaltar que Mineirinho continua impune em espancamento de mulheres e blindado no tenebroso escândalo de Furnas (e aí, juízes do Supremo? Não vão abrir esse cofre de Pandora?). É preciso investigar também o helicoca, a Samarco (19 homicídios culposos, um rio morto, a maior catástrofe ambiental do Brasil, estragos que chegam ao litoral da Bahia). Dá nojo a forma como homens (?) vis exploram irmãs que os idolatram.
O desespero Temeroso pode ser avaliado pelo grito de help às Forças Armadas, uma estupidez, com, é claro, a cumplicidade do minidef.
A ONG Alerta Brasil e o Projeto #Colabora denunciam que, desde que Temeroso abundou-se no trono presidencial, um direito foi perdido por dia! Esse é o líder "jogou mil no bolso".
Como cravou a jornalista Dorrit Harazim, o presipodre poderia ter dito aos animais proteicos "Fora daqui".
Vi no canal Bloomberg a seguinte pérola: "O mercado exige a continuação das reformas". Qual mercado? Aquele que quebrou o mundo em Wall Street na megafraude de 07/08, ninguém preso? O da Fiesp? O de Pedro Parente Deles, onde o Brasil paga caro para explorar suas próprias riquezas?! O da "reconstrução" da Halliburton no Iraque? Vão se fifar!
Toda solidariedade ao repórter fotográfico André Coelho, chutado por um PM em Brasília. Quando se homenageia o Capitão Sampaio por esfacelar o rosto de um jovem, o resultado é esse.
Não se derruba um governo sujo com rosas.
by Aldir Blanc