Dasafio aos eleitores do B171, por Rafael Patto

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Se tiver algum eleitor do B171 aqui entre meus contatos virtuais, eu peço encarecidamente que me apresente um argumento racional que justifique seu voto.
Mas tem que ter algum fundamento lógico. O que o programa de governo do seu candidato propõe para fazer a sua vida melhorar? Quero saber de proposta de verdade. E bem explicada! Não adianta só falar qual é a proposta: tem que explicar como vai executar, porque do contrário dá pra prometer até lote no céu. Também não quero saber de conversa fiada de Venezuela, Chávez, Maduro, comunismo e essas retardadices de gente imbecilizada. Não passe vergonha. E, última regrinha, não me venha também com o papo do "quitiguei", porque continuar falando nisso depois de desmascarada a mentira não é burrice: é mau-caratismo.

Ficou difícil ou dá pra ser? Alguém aí consegue?
Pode colocar aqui nos comentários à vontade. Uma, duas, vinte, quantas houver. Cedo espaço ilimitado e ainda me comprometo a compartilhar. Se aparecer pelo menos um argumento decente que justifique o voto num energúmeno saudosista da ditadura e defensor da tortura, eu juro que eu compartilho.

Pitaco do Briguilino: Caro Rafael Pato, isto não é um desafio. É uma missão impossível. Pode chamar Tom Cruise, Stalone, Van Damme, Vin Diesel, Jackie Chan, Bruce Willis e quem mais você quiser, que eles não conseguirão concluir a missão.
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O Brasil que o "Cavalão prega"



O Brasil na onda ciberintoxicação e da contrainsurgência permanete  por Mario Conti
De novo, não foi na Copa. Tal como nos Estados Unidos, na Hungria, na Turquia e nas Filipinas, o apelo à autoridade e ao obscurantismo dá o tom na política. Um tom de ordem unida: difama inimigos, mobiliza fanáticos, intoxica eleitores.
Lá como cá, a cibertecnologia polui a política: debates na TV cedem lugar à disseminação massiva de mentiras pelo WhatsApp. Cá como lá, militares se achegam ao poder. Vão-se os civis e vêm os generais; vai-se a vassoura e vem a metralhadora (enrustido, o carinho pelo fálico continua).
A singularidade pátria da jabuticaba é um mito.
O Brasil é parte de forças planetárias. Ora elas se configuram assim, ora assado. Depende da situação em cada país, da sua história, da sua cultura, das facções que se enfrentam. As lutas numa nação ricocheteiam noutras.
Na raiz dos movimentos mundiais está a produção material da vida — a economia —, que faz com que bilhões de pessoas pendam para lá e para cá. Como o movimento é desigual e combinado, a França elegeu um presidente de centro-direita, Macron, e o México um de esquerda, Obrador.
A tendência dominante hoje, contudo, é autoritária na política, xenófoba no nacionalismo e conservadora nos costumes.
Há diferenças entre os que a adotam.
Trump não dá bola para religião, enquanto Bolsonaro corteja pastores dinheiristas para angariar votos do rebanho.
O capitão insultou a igreja majoritária, a católica, cuja cúpula comunga com ele a rejeição ao aborto.
A CNBB é “a parte podre da Igreja”, disse. A alta hierarquia papa-hóstia engoliu o sapo em silêncio.
Só D. Mauro Morelli teve peito para falar que ele é “desequilibrado e vulgar”.
O afã em submeter o Estado a seus desígnios aproxima Bolsonaro do húngaro Orban e do turco Erdogan.
Ambos enrijeceram as instituições para reprimir descontentes e diferentes.
Orban pôs mais juízes no Supremo. Aqui, dada a subserviência do STF, talvez nem seja preciso.
Nos Estados Unidos, refugiados e imigrantes servem de pretexto para a xenofobia.
O nacionalismo é seletivo: para ganhar as eleições, Trump se apoiou na máquina cibernética de Putin, a quem sempre incensa.
Aqui, a campanha do capitão usa o sistema de fraudes bolado por corporações americanas.
Só que o Cavalão lembra muito mais Duterte, o presidente filipino.
Clóvis Saint-Clair, autor de “Bolsonaro, o Homem que Peitou o Exército e Desafia a Democracia” (ed. Máquina de Livros, 192 págs.), diz que ele ganhou o apelido de Cavalão devido ao “vigor físico, fala grossa, frequentemente grosseira, e gestos incontidos”.
É tal e qual Duterte.
Ambos usam a retórica da ameaça atravancada.
Dizem barbaridades e, quando pega mal, voltam atrás, explicam que era brincadeira.
Saint-Clair, linguista, diz que se trata de um método expositivo.
Há pouco, Bolsonaro usou a palavra “hipérbole” para desdizer o que dissera. Sabia do que falava.
Duterte elegeu os traficantes de drogas como inimigos. Pôs a polícia na rua e a autorizou a mandar bala na bandidagem.
Aqui, o capitão promete o mesmo. Se eleito, descerá o pau nos inimigos, mas haverá balas perdidas para todos.
A fuzilaria não acabou com o tráfico nas Filipinas.
Isso interessa menos que ter inimigos e manter um estado de tensão permanente.
São muitos os inimigos que o Cavalão enuncia: petistas, sem-terra, sem-teto, ambientalistas, ativistas, quem fica de mimimi.
O capitão se apresenta como um militar patriota, o que é uma fake news digna de WhatsApp. Quem o demonstra é ele mesmo, que na sua propaganda na tevê aparece, dengoso e coquete, batendo continência à bandeira americana.
O lema “Brasil acima de todos” é outra fraude.
O Cavalão não defende nada de nacional, da cultura às artes e passando pela Amazônia. Delegou a condução da economia a um financista da globalização sem limites. Só a corporação dos fardados estará assegurada.
O recurso aos militares se dá nesse contexto.
O pundonoroso Exército de Caxias não ganha uma guerra desde a do Paraguai, na qual um dos seus feitos foi a Retirada da Laguna, ou seja, a fuga. Ele é uma força de uso interno. Tem sido assim de Canudos ao Araguaia à intervenção no Rio.
A estratégia usada pelo Exército foi desenvolvida no Pentágono, onde atende pelo nome de Military Operations in Urban Terrain.Ensinada às tropas brasileiras na “missão de paz” no Haiti, a MOUT é aplicada na Rocinha e na Cidade de Deus.
Contrainsurgência permanente, ela pressupõe a tutela e militarização da sociedade.
É esse o Brasil que o Cavalão prega.
Jornal Folha de São Paulo

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Aumenta ação de robôs pró-Bolsonaro no Twitter

A pouco mais de uma semana do segundo turno das eleições 2018 , as menções sobre os presidenciáveis no Twitter caíram 38% na semana entre 10 e 16 de outubro, para 10,5 milhões de tuítes. A reta final da corrida eleitoral, entretanto, traz uma retomada do crescimento da atuação de robôs nas redes, com destaque para o grupo do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que respondeu por 70,7% dos tuítes identificados como sendo gerados por máquinas.
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Brasil 247: com medo da PF empresas agora escondem apoio a Bolsonaro

Depois da descoberta de que vários empresários financiaram ilegalmente a campanha de Jair Bolsonaro, apoiando uma rede de propagação de mentiras pelo whatsapp, o tom passou a ser mais cauteloso no meio corporativo; a ordem agora é de cautela, evitando exposição, para tentar não ser alvo de um inquérito da Polícia Federal, como solicitado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge; além disso, os empresários que deram apoio declarado a Bolsonaro no primeiro turno também temem que, diante da falta de propostas do candidato, venham a ser associados como corresponsáveis por uma crise ainda maior que a atual em um eventual governo do PSL. Leia+


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Assiste e tire suas conclussões


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Do internauta

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Daí você fica se perguntanto:
Será que tem alguma coisa do Bolsonaro que é verdade? Sim!

  • É verdade que votou contra os direitos das empregadas domésticas
  • É verdade que votou a favor do congelamento dos gastos [investimentos] na Saúde, na Educação, na Segurança Pública etc
  • É verdade que tem raiva dos gays, dos negros, dos índios e nordestinos
  • É verdade que ele falou que mulher tem de ganhar menos que os homens
E se for citar as atrocidades que ele falou, só iria terminar amanhã. Então vou parar por aqui mesmo.
Autor: Igor Teixeira

Aline Teixeira É verdade também que ele apóia a Tortura! Ele mesmo disse😢😉
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Dialógos briguilinos

Pois não é que a chegou aqui em casa uma antiPT doente e veio destilar veneno. Falou até não querer mais. Uma das muitas delicadezas que ela disse foi: 

- Esse candidato do PT deveria ser recebido era a bala, no mínimo a polícia deveria era soltar os cachorros contra todos eles (babava de odio). 

Conheço bem ela e seus familiares, a vida deles antes e depois dos governos Lula/Dilma. Para não me alongar, fui diretamente ao ponto, e perguntei: Este teu odio insano contra o PT é porque tu e nenhum dos teus irmãos e familiares da mesma idade (na faixa dos 50/55 anos) não conseguram se formar? E os governos petistas deram oportunidade para teus filhos, teus sobrinhos e jovens na mesma idade se formarem ou estarem se formando? Latiu, latiu, rosnou, rosnou...e não tendo como contestar a verdade inegável, colocou a coleira na mão e foi embora com o rabinho entre as pernas. 😂😂😂😂😂

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