Josias de Souza: depois de arruinar MEC e Itamaraty, Bolsonaro mira no IBGE

Não bastasse a patrulha ideológica que produz a ruína do Ministério da Educação e do Itamaraty, Jair Bolsonaro, o JB, decidiu levar à alça de mira o IBGE, instituto responsável pelas estatísticas nacionais. Desafiado por índices aterradores de desemprego e desalento, o presidente dissolve as estatísticas na sua caudalosa ignorância técnica. Comporta-se como se preferisse retocar a radiografia a tratar da doença. 

Bolsonaro briga com os indicadores desde a campanha eleitoral. Três meses depois de empossado, foge de uma reconciliação com a verdade. Munido de dados confiáveis, ele tira suas próprias confusões. E declara coisas assim: "Como é feita hoje em dia a taxa? Leva-se em conta só quem está procurando emprego. Quem não procura não é tido como desempregado."

Na qualidade de Posto Ipiranga, o ministro Paulo Guedes deveria abastecer Bolsonaro com meio litro de lucidez. Um dos grandes acertos do IBGE nessa matéria foi justamente o de separar as vítimas da falta de trabalho por categorias. O refinamento dos dados oferece aos agentes públicos a oportunidade de enxergar todas as nuances do flagelo. 

Hoje, sabe-se que a legião que está no olho da rua e perambula de fila em fila atrás de vagas soma 13,1 milhões de cabeças. Aqueles cujo desalento impede de continuar procurando emprego são contados em 4,9 milhões. Juntando-se esses dois contingentes ao grupo que trabalha menos do que gostaria, verifica-se que a falta de trabalho atormenta um notável contingente de 27,9 milhões de brasileiros.

Moralmente ligeiro, Bolsonaro convive com ministros suspeitos (um deles é até condenado) e incompetentes. Politicamente devagar, o capitão faz oposição a si mesmo. Intelectualmente lento, demora a perceber que um presidente não deveria ofender quem merece respeito. Por ora, todas as velocidades com que Bolsonaro operou revelaram-se insultuosas. 

Briguilinas da manhã passada a limpo

Economia popular

Se eu não tivesse tirado esta foto, ninguém iria acreditar, vejam como a tomate está barata R$ 2,29 

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Josias de Souza: Bolsonaro, o construtor... de lendas


(...) "A pretexto de construir um governo "sem viés ideológico", Bolsonaro constrói uma lenda com viés patológico. Nela, torturadores como Ustra viram heróis e genocidas como Hitler tornam-se precursores dos fantasmas esquerdistas que torturam o capitão nos seus pesadelos. Não é que Bolsonaro se autocondene a não ter futuro. Na verdade, ele condena o seu período histórico a ser incorporado, num futuro remoto, à Idade da Pedra Lascada."




Josias de Souza -
trabalhou como jornalista, repórter, diretor e colunistas do jornal Folha de São Paulo. É coautor do livro "A história real"

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Caiu na rede


Tchau Fortaleza/Ceará chegou minha vez. Vem Canadá.

Quero agradecer a todos que fizeram parte da minha vida mas Deus me iluminou! 
Demorou, mas finalmente chegou. Fiz tudo em silêncio para que nada desse errado. Agora vou aproveitar, porque tenho somente uma semana para me despedir dos amigos.😢😭 
Queria mandar mensagem para cada um de vocês, mas são muitos!  Prometo que levarei cada um de vocês em meu coração e sempre me lembrarei como e onde os conheci. Se tudo correr bem daqui dois ou três anos eu venha visitá-los.





#Valew
#FelizDemais
#FazerAsMalas

Esta mensagem foi escrita por um tal Sidnei Pires. Gostei bastante e resolvi compartilhar.
Boa viagem Sidnei.
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