Petróleo

Esta guerra de Barack Obama não tem nem o pretexto falaz de George Bush de que se trata de aniquilar tirano que detinha armas de destruição em massa em seus arsenais, o que se verificou, depois, ser mentira. Ele, para atender aos fazedores de guerra que dela necessitam para acrescer a fortuna e ativar a economia, primeiro afirmou que movia guerra ao presidente da Líbia para defender sua população civil. Quando sua fortaleza de navios bombardeou Trípoli, a capital, a desculpa não podia ser aceita. Aí ele passou a dizer que era levado a pegar em armas para sustentação de valores democráticos dos Estados Unidos.

Por que só agora a ditadura de Kadafi, com 41 anos de tranquila existência, passou a perturbá-lo? Por que não defende tais valores na Arábia Saudita, entregue, há muito, a atrasados sheiques que não respeitam a democracia nem as mulheres? Por que ali o petróleo é barato e na quantidade necessária aos Estados Unidos para fazer andar seus automóveis de passeio que gastam combustível como transatlânticos. Como disse ontem, a diferença entre Obama e Bush é que o primeiro, antes de baixar o cacete sobre orientais, para lhes roubar petróleo, pede desculpas. O outro era na grossura. Quando jogava bombas de uma tonelada sobre residências de iraquianas, apenas dizia que queria derrubar o ditador e implantar a democracia. À base do porrete.

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