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Zuenir Ventura: Neymarmania e neymarketing

Em 2006, ao realizar pesquisa para um documentário sobre Robinho, então no Santos, o jornalista Antonio Venâncio descobriu um menino de 12 anos, magrinho, com cara de menos, em quem pressentiu uma promessa de craque e resolveu entrevistá-lo
A conversa com Neymar da Silva Santos Junior foi ao ar no “Fantástico” de domingo passado, véspera da ida do jogador num voo especial para Barcelona. Tímido, ele falou de seu sonho de vir a ser igual a seu ídolo Robinho, de como daria aos pais o primeiro dinheiro que ganhasse com futebol e até confessou que era torcedor do Palmeiras.
Assim, assistiu-se a dois capítulos — o inicial e, no dia seguinte, o mais recente, o da apoteótica chegada ao novo clube — da história de uma vertiginosa ascensão social. Em menos de dez anos, o menino desconhecido se transformou num craque disputado internacionalmente, famoso e milionário, valendo R$ 157 milhões.
Como será que toda essa repentina transformação repercutirá na cabeça de um pouco mais que adolescente de 21 anos? Ele estará preparado emocionalmente para isso? 
Desde Pelé, sempre que surgem trajetórias de sucesso como essa, e são muitas, a pergunta se repete. Curiosamente, a resposta é mais positiva do que se pensa. Para cada caso de desvio e perdição, tem-se exemplos como os de Ronaldo, Romário, Bebeto, Cafu, para só citar alguns de uma mesma geração.
Observadores como Tostão e o próprio Ronaldo sempre acharam que Neymar, para evoluir, deveria sair do país e ir jogar ao lado de outros craques. Pois ele vai jogar ao lado do maior deles atualmente, Lionel Messi.
Com licença de Calazans e Renato, que são os que realmente entendem do assunto (sou um daqueles quase 200 milhões de técnicos), acho que ele ainda tem muito que amadurecer e evoluir. Perseguido implacavelmente pelos marcadores, já foi chamado de “cai-cai”, e muitas vezes brilhante, com lampejos de gênio, nem sempre mantém a regularidade de seu novo companheiro de time, por exemplo.
No jogo contra a Inglaterra mesmo, ele teve um bom desempenho no primeiro tempo (sem ser extraordinário) para decair no segundo. Pesa ainda sobre sua imagem o excesso de exposição na mídia. Tem sido visto mais nas telinhas do que nos gramados “vendendo” de automóvel até cueca, sem falar nas participações em novelas, festas e outras badalações, o que o torna meio desfrutável.
Por isso, invejosos como eu já o chamam de “neymarketing”. Existe, porém, a seu favor um pai-empresário, que, espera-se, não vai deixar o sucesso subir à cabeça do filho — que suba apenas até os cabelos extravagantes.

Depois de 68 anos consumou-se o que Hitler desejava: a supremacia alemã


Ontem o Barcelona foi humilhado pelo Munique alemão.
        E hoje o Real Madrid teve o mesmo destino.
           Eu não sei dizer se Hitler era de esquerda ou de direita.
           Mas pra aqueles que reclamam de Barbosa e aplaudem o revisor no mensalão, um consolo:
            R. Lewandowski  fez os 4 gols.

by Anarquista Sério

30 anos sem Garrincha

Hoje faz trinta anos que Garrincha morreu.

O "Anjo das Pernas Tortas" encantou o mundo, com sua irreverência e dribles desconcertantes. 

Garrincha foi, sem dúvida -tive a felicidade de vê-lo jogar e treinar- o maior driblador de todos os tempos da história do futebol. 

Infelizmente foi vencido,aos 49 anos, pelo vício do alcoolismo, um mal que afeta milhões de pessoas no mundo. Mané Garrincha completaria, em 28 de outubro de 2013, oitenta anos de idade. 

Uma lenda do futebol-arte, bi-campeão do mundo, a ser referenciado ad eternum... 

Talvez ninguém o tenha reverenciado tão magistralmente quanto o mestre das letras Carlos Drummond  de Andrade, num texto memorável, abaixo: 

"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho".
Carlos Drummond de Andrade

Por exigência da FIFA, Cabral estuda reduzir a capacidade das festas de rua durante os jogos

PRAÇA SAENS PEÑA 
Cansado de receber críticas por ameaçar demolir creches, escolas, museus, teatros e albergues para a Copa, o governador Sérgio Cabral decidiu tomar uma medida drástica: "Vou botar abaixo todo o bairro da Tijuca. Quem importa nesta cidade não liga mesmo praquilo lá. A ideia é substituir aquela cafonalha por um amplo estacionamento para 12 mil vagas de carros, 130 helicópteros, 12 jatinhos e 5 bicicletas", anunciou.


Para não ferir susceptibilidades, o governo anunciou a construção do Museu do Orgulho Tijucano, no Méier. "Faremos exposições itinerantes de camisetas regata, bandeiras do Vasco da Gama e estampas do Iron Maiden. Num salão anexo, exibiremos automóveis envenenados decorados com luz neon à altura do para-choque.” Conduzidos por charretes puxadas por bodes enfeitados com lantejoulas, os visitantes serão recepcionados numa instalação holográfica que emula o som dos pombos da Praça Saens Peña. Filhas e esposas de militares terão um desconto de 50%, e quem vier ao museu de meia combinando com a camisa entrará de graça.

A demolição da Tijuca foi saudada com uma festa promovida por Narcisa Tamborindeguy. "Finalmente o Rio de Janeiro está deixando para trás os seus ares de província", declarou a socialite.

A moleza acabou no Flamengo


A nova diretoria que tomou posse no início do ano está impondo uma série de regras ao elenco, a fim de implementar uma nova postura durante os trabalhos. Agora, por exemplo, empresários e assessores de jogadores não poderão entrar no clube para acompanhar os treinos.
A intenção é fazer com que as dependências sejam frequentadas apenas por aqueles que estiverem trabalhando no clube. Nem mesmo ex-atletas do Flamengo ou ex-funcionários terão o acesso liberado. Aconteceu recentemente com Nunes, campeão mundial pelo Rubro-Negro, que foi barrado na entrada do Ninho do Urubu.
O aviso da mudança foi dado na semana passada pelo diretor executivo Paulo Pelaipe, que conta com total apoio do vice de futebol, Wallim Vasconcellos. Assim, jogador que chegar acompanhado ao treinamento entra, mas a companhia fica do lado de fora. Independentemente de ser familiar ou amigo.

Futebol: a seleção Maguila


Muitos daqui se lembram do simpático ex-pugilista Adilson Rodrigues, o Maguila, um bom boxeador em nível regional que alguns brasileiros espertos tentaram elevar a fenômeno internacional.
Para fazer cartel, como se chama no boxe (acumular vitórias), Maguila lutava contra sparrings e pugilistas inexpressivos, alguns barrigudos e flácidos, em lutas transmitidas como se fossem espetáculos inesquecíveis da Nobre Arte pelo locutor Luciano do Valle.
Quando ousou enfrentar pugilistas de destaque dos EUA, precisou de uma ajudinha dos juízes num resultado que entrou para a história do boxe, no Maracanãzinho, e foi à lona em lutas nos Estados Unidos. Tornou-se “campeão mundial” por uma obscura associação.
Pois bem, parece que a História se repete, e desta vez como segunda farsa. Estamos vendo nos gramados a Seleção Maguila.
Desde que o técnico Mano Menezes pediu à CBF para desmarcar amistosos contra a Espanha e a Itália, no final de 2011, optando por jogar contra Gana, Gabão e Egito e virando motivo de chacota internacional, a Seleção adotou a tática Maguila para permitir ao seu treinador fazer cartel e evitar derrotas humilhantes contra grandes adversários.
Quem acompanha a Seleção há décadas e já teve de conviver, infelizmente, com técnicos como Falcão, Lazzaroni e Leão, sabe que mesmo nos piores momentos nunca tivemos medo. Na linguagem futebolística, nunca fugimos do pau. Até a Era Mano Menezes. Até a Seleção Maguila.
O primeiro resultado dessa tática covarde, motivada em parte pela pior colocação da Seleção na história da Copa América, foi a perda de uma medalha de ouro fácil nos Jogos Olímpicos. E há dois anos não ganhamos de nenhuma Seleção importante.
Após o fiasco em Londres, Galvão Bueno, que faz o papel então reservado a Luciano do Valle, tentou convencer o País de entrávamos numa fase de “reinício de trabalhos” – e não, obviamente, de continuidade: o mesmo treinador, os mesmos jogadores, a mesma tática, os mesmos adversários.
Goleamos a China por 8x0 ontem.
Quem é a China?
Uma Seleção já eliminada da Copa do Mundo de 2014 num grupo de quatro Seleções que contava com Iraque, Jordânia e Cingapura. Iraque (do treinador Zico) e Jordânia se classificaram para a fase seguinte. A China ocupa atualmente a 78ª colocação no ranking da Fifa (África do Sul, penúltimo adversário da Seleção, ocupa a 74ª colocação).
Como a grande mídia não gosta de fazer jornalismo, nós fazemos. Vejam essa curiosa diferença de escalação inicial, do último jogo da China nas eliminatórias para o jogo da vitória maguiliana.
China 3x1 Jordânia.
C. Zeng, X. Sun, P. Zhao, L. Zhang, J. Liu, J. Hao , T. Chen , S. Qin, H. Yu, P. Lu., L. Gao.
Brasil 8x0 China.
Dalei; Lin, Jianye, Lu Peng e Xiang; Yang, Hanchao, Zhao Peng e Xuri; Zhi e Ting.
Isso mesmo. A Seleção que derrotamos por um placar patético não é sequer a Seleção principal da patética equipe chinesa (aliás, a Seleção com o pior ranking enfrentada na Era Mano).
Agora pensemos alto. Temos a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014. Qual é a utilidade de jogar partidas em que ficamos 90% do tempo no campo do adversário? Testa-se a defesa, o meio de campo, o ataque – este, contra defesas eficientes?
Que conclusões podem ser tiradas sobre o desempenho dos jogadores se estamos jogando contra Seleções que não participarão dos principais torneios que precisamos ganhar? Como esses atletas jogarão contra grandes Seleções, aquelas que precisamos derrotar para conseguir títulos? Que treino é esse?
Seleções principais derrotadas na Era Mano: Estados Unidos, Irã, Ucrânia, Escócia, Romênia, Equador, Gana, Costa Rica, México, Gabão, Egito, Bósnia, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, África do Sul e China.
Esta é a nossa turma.
Só há duas utilidades efetivas nesses jogos: fazer cartel para o treinador e vender jogadores para o exterior.
É esta a nossa outrora gloriosa Seleção Canarinho: a Seleção Maguila, a Seleção da Era Mano.
Fiquem certo os mais jovens: nunca foi assim. Nunca passamos vergonha por medo, nunca precisamos de vitórias questionáveis contra Seleções ridículas para segurar treinadores e dar confiança a jogadores.
Podíamos nem ter bons jogadores, mas ao menos tínhamos coragem. Éramos homens em campo.
O Escritor

Copa de 2014: o nome da bola

Por larga vantagem o nome "Brazuca", foi escolhido para ser o nome da bola na Copa de 2014. 

Brazuca substituíra a Jabulani da África do Sul.

Pela 1ª vez a escolha do nome da bola foi decidido pelo voto popular.

  • 77,8% - dos que votaram escolheram Brazuca.
  • 14,6% votarem em Bossa Nova.
  • 7,6 votaram em Carnavalesca.
Agora falta saber qual será o desenho e as características da bola.



Final da Libertadores da América: Corinthians x Boca Juniors

Não teve jeito, a pressão foi grande e até o Garoto Bombril se rendeu à torcida contra o Boca Juniors. 


Em uma bem-humorada campanha o ícone da marca surge associado a fervorosas mães de corinthianos do finalista brasileiro. No filme para internet, vemos supostas mães entoando o grito de guerra do time, "Aqui tem um bando de loucas". 

Na mídia impressa, a campanha será veiculada apresentando o Garoto Bombril na sua usual bancada, tendo ao lado a bandeira do Corinthians cobrindo um objeto, em alusão à Taça Libertadores.

Crônica dominical de Luiz Fernando Verissimo


GERAL

Pra quem aprecia futebol, por Luis Fernando Veríssimo

Pouca gente “aprecia” futebol como se fosse uma obra de arte. 
“Apreciar” significa distanciamento, um prazer puramente estético sem outro tipo de envolvimento. Quem gosta mesmo de futebol geralmente gosta desde pequeno, e tem time. É um apaixonado, e um apaixonado não “aprecia”.

Um apaixonado se envolve. E vendo esses jogos da Eurocopa me ocorreu que o sentimento mais apaixonado, portanto menos estético e mais genuíno, que se pode ter em relação ao futebol bem jogado é o ressentimento. Um apreciador do futebol se encanta com uma trama do time espanhol que vem sendo costurada lá de trás, no famoso toque-toque do Barcelona transformado em estilo nacional, e que quase sempre acaba com um atacante concluindo dentro da pequena área.
Um apaixonado — principalmente se o seu time não estiver bem — se sente afrontado pela trama perfeita. Seu pensamento é: se eles podem, por que o meu time não pode? Rancor e inveja são os sentimentos mais verdadeiros de um apaixonado por futebol vendo o bom futebol dos outros.
Quanto melhor o futebol sendo visto, maior a revolta. Onde estão o Xavi e o Iniesta do meu time? Por que um Schweinsteiger e um Pirlo estão brilhando lá e não aqui no meu meio-campo?
O toque-toque da Espanha não funcionou contra Portugal, o que nos encheu de alegria. De certa maneira, o fracasso de grandes times desagrava a mediocridade do nosso. Se Portugal pode parar a Espanha é porque a perfeição não existe e ainda temos esperança.
A Alemanha que perdeu para a Itália na quinta-feira lembrou a Alemanha da Copa da África do Sul, quando pintou como o grande time do torneio num jogo e deu vexame no outro. A grande imagem do jogo Alemanha e Itália — e nisto o apreciador e o apaixonado podem concordar — foi a do Balotelli depois de marcar o segundo gol italiano.
Vítima costumeira de insultos racistas, Balotelli arrancou a camiseta e ficou parado, uma estátua dele mesmo numa pose de guerreiro africano, ostentando desafiadoramente a sua negritude e seu orgulho até ser quase derrubado pelos companheiros no festejo do gol.
No meio da semana houve o empate do Corinthians com o Boca em Buenos Aires e um episódio que nos consola, já que só o futebol brasileiro é capaz de produzi-lo.
Um tal de Romarinho, recém-contratado pelo Corinthians, e que já fizera dois gols no Palmeiras no domingo anterior, entrou quase no fim do jogo, fez o gol do empate na sua primeira jogada e transformou-se num desses fenômenos instantâneos que nos redimem.
Já é um herói, já deve estar tratando dos seus primeiros contratos publicitários e terá um grande futuro. Infelizmente no Corinthians, e não no nosso time. Danação!

Sarney e Kassab afirmaram que torcerão para que Corinthians e Boca Juniors ganhem a Libertadores


Após crispado debate para definir a posição do PMDB frente à crise política no Paraguai, José Sarney anunciou que o partido não transigirá e, com desassombro, adotará a posição resoluta de apoiar tanto Fernando Lugo quanto Frederico Franco.
“Somos intransigentemente a favor de quem foi deposto e de quem depôs”, perorou o senador vitalício, com firmeza. “Há espaço para todos!"
  
Sarney anunciou que, nas próximas horas, uma comitiva do PMDB desembarcará em Assunção para ajudar a compor o governo de transição.
"Temos experiência em gerir crises políticas. No Brasil, produzimos e nos beneficiamos de quase todas", disse, com ar grave.
O diretório internacional da Juventude Peemedebista instalou-se na casa de Fernando Lugo com o objetivo de capitanear uma revolta infanto-fisiologista que leve o ex-presidente de volta ao poder.
Até o momento, o partido já conseguiu aumentar substancialmente o número de empregados domésticos do ex-presidente. De uma diarista que vinha às segundas, quartas e sextas, Lugo agora busca recursos para remunerar dois mordomos, três cozinheiros, sete copeiras e três arrumadeiras, todas ligadas à família Sarney, além de um indivíduo cuja função é estabelecer parcerias com ONGs de cunho social com o intuito de desviar o curso de pelo menos duas quedas d’água de Itaipu.

Com 10 votos a favor STF aprova cotas raciais no futebol

do Niu Iorque Taimes
Por unanimidade os ministros do *STF consideraram constitucional o sistema de cotas raciais criado pela CBF para os jogadores profissionais.  A votação, que terminou com 10 votos favoráveis e nenhum contrário, foi encerrada por volta das 20h10 desta terça-feira com pronunciamento do presidente da Corte, Aires Brito. "O Brasil tem mais um motivo para se olhar no espelho da história e não corar de vergonha", disse o ministro ao proclamar o resultado.
O julgamento teve início na segunda-feira quando Ricardu Levandosqui, relator da ação do Movimento Branco contra o sistema de reserva de vagas do Clube de Regatas Flamengo, rejeitou o pedido do movimento e reconheceu a constitucionalidade do ingresso. 
O sistema do Flamengo prevê a destinação de 30% das vagas do time titular a jogadores autodeclarados branco ou amarelos. 
O Clube defendia que isso soluciona uma desigualdade histórica. 
O Movimento Branco, por sua vez, afirmava que o sistema fere o princípio da igualdade e ofende dispositivos que estabelecem o direito universal ao esporte.
A ministra Roza Ueber, por sua vez, afirmou: 
"A representatividade, na pirâmide futebolística, não está equilibrada. Se os brancos não chegam à seleção brasileira de futebol, por óbvio não compartilham com igualdade de condições das mesmas chances dos negros. Se a quantidade de brancos e negros fosse equilibrada, seria plausível dizer que o fator cor é desimportante. A mim não parece razoável reduzir a desigualdade futebolística brasileira ao critério econômico", disse a ministra.

Santo: Mitos, taças e futebol arte

 Santos, 100 anos de futebol arte
“Varios sportsmen desta cidade estão empenhados em organisar um poderoso club de football. Era já sensível a falta, entre nós, de um bom clube dedicado ao bello sport do football. Acreditamos que o novo clube venha preencher essa lacuna [sic]”
Pelo texto publicado no dia 9 de abril de 1912 no Diário de Santos, três dias antes do nascimento do Santos Foot-Ball Club, Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques já profetizavam a criação de um clube poderoso.

Mas nem mesmo os três fundadores imaginariam que o time criado para representar a pujante cidade portuária se tornaria a definição perfeita da palavra futebol em todo o planeta.

Em 100 anos, com uma máquina de fazer craques, o Santos da camisa listrada azul e branca de Mário, Argemiro e Raymundo virou alvinegro, ganhou São Paulo, o Brasil e conheceu o mundo. Foram muitos os dias para ficarem na história: um Rei foi coroado, uma guerra parou e 13 gols foram marcados no maior jogo de todos os tempos.

E quem disse que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? Depois de Pelé, Meninos da Vila, Robinho e Diego e Neymar e Ganso brotaram no solo sagrado santista. O torcedor pode esperar: muitos outros irão brilhar de preto e branco nos próximos 100 anos.

Durante a semana, o ESPN.com.br prestou sua homenagem ao centenário do Santos. Relembre histórias marcantes deste gigante do futebol brasileiro nos links abaixo:A máquina de fazer craques 
 joias santistas
Pelé, Pita, Robinho e Neymar: joias santistas
Crédito da imagem: Montagem ESPN.com.br
O segredo do sucesso do time do Litoral Paulista é menos complicado do que parece. Nada de tecnologia de ponta ou filosofia revolucionária: é com valores simples, mas riquíssimos que o clube constrói sua máquina de revelar talentos. CLIQUE E SAIBA MAIS.Quatro raios no mesmo lugarO Santos se acostumou a ser atingido por cíclicas trovoadas de craques ao longo dos seus 100 anos de trajetória. Quando menos se espera, uma nova ninhada de grandes jovens jogadores aparece com o uniforme branco. Foi assim com Pepe, Pelé e cia, com os primeiros ‘Meninos da Vila’, com Diego e Robinho...CLIQUE E LEIA MAIS.

O time que conheceu o mundoPelé e Orlando Peçanha com o governante do Congo Belga, Marien Ngouabi
Pelé e Orlando Peçanha com o governante do Congo Belga, Marien Ngouabi
Crédito da imagem: Acervo Santos 
Neymar, Ganso e cia viajando por um mês mundo afora para enfrentar times muitas vezes quase amadores e driblando milhares de torcedores em aeroportos rústicos entre Campeonato Paulista, Libertadores e Brasileiro. Alguém imagina que isso seja possível? Pois o Santos de Pelé fez fama assim. RELEMBRE AQUI.

Parem a guerra, o Santos vai jogar

O Santos de Pelé foi, é e será para sempre lendário. Mas não há lenda que seja tão impressionante quanto uma história comprovadamente real. CLIQUE E LEIA.

Um dia para ficar na históriaPelé chegou ao Santos em 1956 e lá permaneceu até 1974
Pelé chegou ao Santos em 1956 e lá permaneceu até 1974
Crédito da imagem: Acervo Santos
 “A primeira vez que vi o Pelé, ele estava sentado em uma lanchonete aqui ao lado, tomando uma Coca-Cola. Estava junto com o Waldemar de Brito. Usava um terno azul-marinho e carregava uma mala de papelão. Fui apresentado a ele, e o Waldemar disse que era um garoto bom de bola, vindo de Bauru, que ainda daria muitas alegrias ao Santos”, conta Pepe. RELEMBRE ESTA HISTÓRIA.
O maior jogo de todos os temposO jogo, pela fase classificatória do Rio-São Paulo, seria mais um entre tantos na história de Santos e Palmeiras. Mas os jogadores das duas equipes estavam inspirados e protagonizaram um épico do futebol brasileiro. A vitória do Santos por 7 a 6, diante de um Pacaembu incrédulo, ganhou status de lendária. LEIA MAIS.
Os ídolos do próximo centenárioCom a sabedoria dos velhos ídolos e lições de humildade, o Santos forma novos garotos para as próximas gerações. Quem serão os próximos craques a pisar no gramado da Vila Belmiro? CLIQUE E CONHEÇA.
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Fifa precisa de um chute na bunda

Tá mais que na hora das autoridades brasileiras darem um chute bem aplicado no traseiro dos dirigentes da Fifa. Quem está organizando a Copa somos nós. Eles não estão satisfeitos?...Que então façam em outro lugar.

A Fifa e o esporte necessita do nosso futebol, nós não precisamos dela.

Fifa ou PES?...

O dilema: Qual o melhor jogo de futebol?...
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Tudo começou em 1996. O Winning Eleven foi criado para o PlayStation One pela japonesa Konami. A partir do lançamento do PlayStation Two, em 2000, no Japão, o nome do jogo foi mudando para Pro Evolution Soccer. Já o FIFA foi criado pela americana EA Sports um pouco antes, em 1994, por conta da Copa do Mundo dos Estados Unidos.

No começo do duelo, o FIFA não era bem aceito pelas pessoas "fissuradas" em games, pois o jogo era lento e ainda tinha a questão da dificuldade de adaptação da tela do jogo, que não era de frente, e sim na diagonal.

Mas eis que nas últimas versões do FIFA e do PES, os gamers ficaram em dúvida sobre qual seria o melhor jogo. E começa a discussão.

Prefiro o PES
Renato Simões, de 17 anos, admite sua paixão pelos games de futebol e é direto na sua escolha: Pro Evolution Soccer. "Jogo vídeo-game desde seis anos de idade. Joguei Super Star Soccer e gostei, então eu preferir ficar jogando sempre os jogos da Konami. Quando lançaram o PS2, o primeiro jogo que eu comprei foi o Winning Eleven. Logo após, comprei o Pro Evolution Soccer. Fiquei viciado. Gosto do PES porque o gráfico é ótimo, os jogadores se parecem com os da realidade e acho a velocidade do jogo muito veloz", defende o rapaz.

Prefiro o FIFA
Já o estudante Yago Sousa, 16, optou pelo rival que, na sua opinião, traz maior domínio sobre os jogadores e gráficos melhores. "O FIFA é muito diferente do PES. Em termos de gráfico, o FIFA é melhor. Na jogabilidade, o FIFA possibilita mais dribles. No jogo online, o FIFA é melhor, pois podemos disputar com várias pessoas. No FIFA, sinto o jogador, eu consigo dominar o jogador, a marcação é mais pegada, mais serrada. Nos campeonatos online, podemos criar o nosso próprio perfil, através do virtual pro. Podemos também utilizar uma foto própria e colocar no jogador. As ligas online do FIFA são melhores do que o PES", afirma.

Competidores
Quem também defende o game da Konami é o presidente da Federação Cearense de Futebol Digital, Guttemberg (Berg). Ele explica o que há de melhor no game japonês: "O PES se preocupa muito com a visibilidade, exige uma análise tática. Já o FIFA se preocupa muito com o visual, acho um jogo para criança, fácil. O FIFA não tem uma organização que o Pro Evolution tem, não é a toa que nos campeonatos mundo afora o PES prevalece. No Brasil, os campeonatos são jogados com o PES, mundialmente também".

Blogueiros
Quem também não perde uma partida de futebol digital são os blogueiros do Zona Cyber (blogs.diariodonordeste.com.br/zonacyber) e do Time de Fora (blogs.diariodonordeste.com.br/timedefora). E o que eles preferem? Unanimidade: Pro Evolution Soccer.

"O FIFA é muito bom visualmente, mas não chega nem aos pés do PES", brinca o editor Marcelo Bloc.

"Jogo os dois. Mas só vou para o FIFA depois de cansar do PES. Põe uns cinco meses nisso aí...", comenta o repórter Levi de Freitas.

E você? Qual o seu jogo preferido: FIFA ou PES? Comente também!
do Zona Cyber

Pelé que nada...

Fora-de-serie mesmo são os comentaristas esportivos. 

São artilheiros, não perdem um gol...

Armam com maestria no meio de campo, além de fazer o bom combate.

Na defesa são craques...

No gol, infalíveis, defendem todas...

Pena que isto seja apenas da boca prá fora. 

Na verdade muitos foram jogadores medíocres e olhe lá.

Desta mesma forma agem a maioria dos jornalistas, economistas e mais istas pagos pela banca e o pig.

Eles se acham.

por Luis Fernando Verissimo

Exceções

O sucesso de gente como Maradona, Romário e Messi já deveria ter sepultado a velha dúvida: que tamanho deve ter um jogador de futebol? Ser baixinho não prejudicou nenhum dos citados, e há muitos outros exemplos de jogadores com pouco corpo que se deram bem. Em alguns casos, muito bem. Quem ainda pensa que há um tamanho ideal para jogador de futebol pode se refugiar na frase "Futebol é para quem tem no mínimo 1 metro e 75 — salvo exceções".
Com Neymar, a mais notória exceção do momento, o assunto volta a ser discutido. Neymar é um fiapo. Não lhe falta só altura, faltam largura e profundidade. Messi, a outra exceção indiscutível, pelo menos é troncudo. Neymar não tem nada que possa se chamar de tronco. Sua habilidade é enorme porque precisa compensar a falta de altura e a falta de tronco. Ele não era nem para ter se criado, o que dirá ser atleta. A grande esperança do futebol brasileiro nesta Copa América é uma anomalia sobre duas pernas.
Finas.
Estou escrevendo antes de Argentina e Colômbia, sem saber se o Messi acabou com o jogo ou decepcionou de novo, como na estreia. Acho que o problema do Messi, que nunca jogou pela Argentina o que joga no Barcelona, começa no hino. Preste atenção na sua cara quando tocam o hino argentino. Ele não sabe o hino. Ele nem tenta fingir que está cantando, que mesmo longe da pátria não esqueceu a letra. Fica com uma expressão de visita.
E acaba jogando como visita, bem-educadamente, não querendo parecer muito saliente na casa dos outros. Messi, na seleção argentina, é um jogador constrangido. Mas é claro que se ontem ele cantou o hino com fervor e acabou com o jogo eu retiro tudo o que disse.
Neymar e Messi são as duas principais estrelas em potencial desta Copa América. Dependendo do que fizerem, os que insistem que o tamanho importa voltam à carga, ou calam-se para sempre.

Os inventores

[...] por Luis Fernando Verissimo


Não há muito o que inventar no futebol. Depois que desapareceram os ponteiros e os laterais viraram alas, o futebol parou de mudar. Ficou mais corrido e mais disputado, é verdade, mas isto tem a ver com preparo físico e com o robustecimento geral da espécie, nada a ver com táticas.

Hoje um técnico de futebol interfere no jogo pela quantidade de jogadores que escolhe por setor. Três atrás, uma multidão no meio e um na frente. Quatro-quatro-dois. Etc. Sua criatividade se resume em variar os números.
Criatividade mesmo é a do bom jogador, que dentro de campo inventa muitas maneiras diferentes de jogar, e aí o mérito do treinador é o de tê-lo escalado. Mas qual foi a última vez que apareceu uma nova tática, uma quebra na ortodoxia do futebol?
Aquela seleção da Holanda em que todo o mundo jogava em todo o campo o tempo todo foi uma demência que deu certo, e nem tão certo assim, mas demência não pode ser exemplo. Quem mais?
E no entanto houve um tempo de inventores. Quando o próprio futebol primitivo se prestava à experiência e à novidade. Sabemos dos inventores por relatos nem sempre confiáveis. Nunca fica claro onde termina a memória e começa a fantasia. Aimoré Moreyra era mesmo o mago que dizem, ou sua fama de estrategista tem mais mito do que fato?
Flávio Costa, técnico da seleção na fatídica Copa de 50, tinha inventado a “diagonal”, que nunca se ficou sabendo exatamente o que era. Mas era uma experiência nova. Não havia um Martim Francisco, considerado o filósofo do futebol? O ex-jogador Tim se transformara em técnico e também conquistara a fama de grande estrategista.
Transmitia suas teorias aos jogadores e demonstrava como deveriam fazer na prática com botões em cima de uma mesa. E constantemente se queixava porque seus botões se movimentavam melhor do que seus jogadores.
Mudanças pequenas podiam ser revolucionárias, quando o futebol de hoje começava a tomar forma. O simples recurso de jogar com um ponteiro direito recuado e fechando o meio-campo, no caso o Telê, fez do Fluminense dos anos, sei lá, 50 um time diferente e vitorioso.
A tática passou a ser copiada, mas tornou-se mais comum recuar o ponteiro esquerdo, e o exemplo mais bem sucedido desse “jogador tático” foi o Zagalo, consagrados — o jogador e a tática — na Copa do Mundo de 58.
Talvez o ponteiro armador tenha sido a última invenção da era dos estrategistas, reais ou mitológicos, antes da grande revolução que acabou com os ponteiros e inaugurou a ortodoxia atual. Hoje bom treinador é um bom psicólogo, que saiba condicionar e empolgar seu time, enxergue as falhas e saiba corrigi-las e acerte na distribuição dos seus números.
Talvez ainda se usem os botões do Tim, mas não há mais nada para ser mudado.

Fifa

[...] comparada a ele...a máfia é aprendiz


Andrew Jennings, o inimigo número 1 da entidade, afirma que a entidade exporta corrupção e manipula resultados de partidas de futebol.