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Cadê a iniciativa privada?

BNDES financiará Jirau com o maior empréstimo de sua história: R$ 7,2 bi

A hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, vai receber R$ 7.2 bilhões do BNDES, o maior investimento individual da história do banco. 

Controlada majoritariamente por capitais privados - grupo Suez e construtora Camargo Corrêa -, Jirau será financiada com 69% de dinheiro público. 

Junto com a usina, Santo Antônio, também no Rio Madeira, ela constitui uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Apesar do controle privado, Jirau tem participação de duas estatais do grupo Eletrobras - Chesf e Eletrosul - no capital. 

Com financiamento garantido do BNDES, os responsáveis pela obra de Jirau se comprometem a antecipar o início das operações: em um ano, ligando as turbinas em 2012. 

"Esse projeto é muito importante para o aumento da oferta de energia e para o desenvolvimento do país", disse Wagner Bittencourt, diretor do BNDES.

Aonde estão os liberais tucademos que não exigem que os amigos bandiqueiros da iniciativa privada financiem a obra?

- Na privada, rezando!

A vida como ela é, as coisas como elas são

O mundo dá muitas voltas, olhe as voltas que o mundo dá. 

Hoje os tucademos, liberais e piguistas estão bem caladinhos no que diz respeito ao "deus mercado" às maravilhas da "iniciativa privada". 

Não ficam indignados, revoltados, estupefactos com os boatos que muitos países desenvolvidos, de 1º mundo pensam seriamente em nacionalizar, estatizar bancos privados. 

E por que este silêncio ensurdecedor?

Muito simples camaradas, é a prática da velha máxima dos liberais: O lucro é nosso da iniciativa privada. O prejuízo é do cidadão, é do Estado.

Quando assentar a poeira e "eles" tiverem garantido o resarcimento do capital, aí partiram com toda força novamente contra o maléfico Estado, exigindo que este privatize novamente os bancos.

No final das contas não há e nem haverá nada de novo, nem de bom que se tire desta crise.

Tudo continua como Dantas, desde que a minoria privilegiada criou o Estado para garantir capital e segurança para ela. O resto é conversa fiada.

O capitalismo não prevalecerá, mas sim o financismo.

E nenhuma nação aplicara o ditado popular: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arebente

Assim será, amém!