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Governo vai passar pente fino em mais de dois milhões de aposentadorias




Nenhuma dsestes mais de dois milhões de benefícios será de um juiz, promotor, militar ou qualquer outro privilegiado da previdência social. Com certeza vão olhar com lupa principalmente aposentadorias e pensões dos mais pobres, além dos que recebem BPC - Benefício de Prestação continuada.

Defendo que a Previdência Social seja única e as regras iguais para todos, sem nenhuma distinção ou privilégio.


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O que é bom tem de ser para todos





Um ponto em que todo mundo concorda é a necessidade de mudanças na Previdência Social. Fora esta unanimidade tudo o mais sobre ela é polêmico e contraditório, ninguém se entende,  e nenhum setor econômico e social do país tem maioria e poder de convencimento para impor suas ideias aos demais. Sendo assim, vou meter a minha colher sobre o assunto. Na minha opinião a primeira coisa a fazer é estabelecer que seja quais as reformas ou inovações aprovadas tem de valer Para Todos.
Repito:
Tem de valer Para Todos. 
  • Nada de uma 65 anos para quem recebe BPC - Benefício de Prestação Continuada -, que é quem mais necessita, e outra para os demais trabalhadores.
  • Nada de quem recebe BPC não receber décimo-terceiro e demais aposentados e pensionistas receberam, o que vale para Um deve valer para o Outro.
  • Nada de conjugue, filho etc de juizes, promotores, militares, parlamentares etc receber pensão e os dependentes de BPCs não.

E por aí vai.
O que é bom deve ser para todos, concorda?

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noticia3 16 10 18

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Posto Ipiranga de Bolsonaro defende modelo de aposentadoria que paga apenas meio salário minímo

“A implantação do modelo chileno de previdência no Brasil completaria o suicídio econômico e social em curso” diz o economista Eduardo Fagnani 
Acabar com o sistema público de aposentadoria no país é a proposta do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, conforme declarado por seu ‘mentor’ da área econômica, Paulo Guedes. O plano de Guedes é eliminar a contribuição patronal para a previdência e capitalizar a aposentadoria. Esta é uma proposta comprovadamente nociva à população, como bem exemplifica o caso chileno. Outra proposta defendida pelo economista é a faixa única de imposto de renda, que triplica impostos para os mais pobres.
O sistema previdenciário sugerido pela equipe econômica de Bolsonaro é igual ao implantando no Chile no início da década de 80, em que cada trabalhador deposita cerca de 10% do seu salário em uma conta individual, gerida por empresas privadas que cobram altas taxas de administração. Nesse sistema, não há contribuições dos empregadores ou do Estado. Cinco empresas financeiras privadas administram esses fundos de pensão: elas têm patrimônio equivalente a 70% do PIB chileno, segundo dados da OCDE.
“A implantação do modelo chileno no Brasil completaria o suicídio econômico e social em curso, uma vez que a Previdência Social é um dos principais sistemas de distribuição de renda no nosso país”, afirma o economista e professor da Unicamp Eduardo Fagnani.
Fagnani argumenta que, hoje no Brasil, são 30 milhões de beneficiários da Previdência Social, sendo que 70% desse montante recebem apenas um salário mínimo. “É um importante mecanismo de proteção social e que contribui para a queda da desigualdade social”, diz o economista, que explica, também, que o sistema chileno beneficia somente os fundos de pensão privada.
Idosos vivendo à míngua no Chile
Passadas três décadas, o resultado é que apenas metade dos trabalhadores chilenos possuem aposentadoria que, em quase 90% dos casos, correspondem a valores equivalentes ou inferiores a cerca de meio salário mínimo , o que torna-se uma situação insustentável para os idosos. Isso porque a grande maioria dos trabalhadores, que sempre ganhou salários baixos ou passou grandes períodos desempregada, não conseguiu fazer uma poupança com recursos suficientes para garantir os gastos de todos os anos de sua velhice. Hoje, o Chile tem uma massa de idosos vivendo à míngua, perambulando pelas ruas, procurando bicos para sobreviver ou sobrevivendo de caridade.
No Brasil, a exemplo, da grande maioria dos países, a previdência é baseada no princípio de solidariedade – quem trabalha hoje paga a aposentadoria dos mais idosos – e é financiada pelo Estado, pelos empregadores e pelos trabalhadores. Os trabalhadores de carteira assinada colaboram com um fundo público, que também recolhe contribuição patronal, e que depois garante a aposentadoria, pensão e auxílio a seus cidadãos. Acabar com isso é uma temeridade que coloca em risco social milhões de idosos, sem recursos suficientes até mesmo para comer.
Haddad vai promover o equilíbrio e justiça previdenciária

Em seu plano de governo, Fernando Haddad afirma que tem compromisso primordial para assegurar a sustentabilidade econômica do sistema previdenciário é manter sua integração, como definida na Constituição Federal, com a Seguridade Social.

Dessa forma, Haddad rejeita os postulados das reformas neoliberais da Previdência Social, em que a garantia dos direitos das futuras gerações é apresentada como um interesse oposto aos direitos da classe trabalhadora e do povo mais pobre no momento presente. Para ele, é possível estabelecer o equilíbrio das contas da Previdência a partir da retomada da criação de empregos, da formalização de todas as atividades econômicas e da ampliação da capacidade de arrecadação, assim como do combate à sonegação.
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Reforma trabalhista

O chargista também poderia ter colocado a seguinte pergunta:

- Quer deixar milhões de brasileiros pobres sem aposentadoria e benefícios de prestação continuada?

A resposta seria a mesma, Simmmmmmmmm!

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Jean Wyllys - propaganda do Michê sobre previdência é mentirosa


LUIS MACEDO: <p>Jean Wyllys</p>
"Não há absolutamente nenhuma guerra aos privilégios! O governo Temer mente apoiado por parlamentares que acumulam rendimentos muito acima do teto constitucional. Gente que jamais cortaria da própria carne em defesa dos trabalhadores pobres. Muito pelo contrário, é gente que joga sobre os pobres os custos de uma política de enriquecimento de multinacionais e especuladores do mercado financeiro".

Jean Wyllys - Deputado federal do Psol (RJ)

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Quem ficar é "Baleia azul"

- PSB fecha questão contra reforma da previdência social. Parlamentar do partido que votar a favor da proposta de Michel Temer, será expulso sumariamente. -
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A três dias da greve – que parece estar se estruturando com força – contra a reforma da Previdência, o PSB resolveu, formalmente, fechar questão contra ela e sinalizar a passagem para a oposição.
Longe de qualquer prurido ideológico, a decisão é reveladora do que vai se acentuar à medida em que for se aproximando o período eleitoral: ficar ao lado de Michel Temer é partir para o deprimente “jogo da baleia azul” político: é suicídio eleitoral.
No embalo, a bancada “rifou” o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, filho do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Diz a Folha que  “Fernandinho, como é conhecido, representa apenas o próprio Temer e seu pai”.
Como João Doria resolveu brincar disso, com sua esdrúxula convocação para que a população “vá às ruas” para defender a degola da Previdência, os tucanos – salvo (e em parte) Geraldo Alckmin – ficaram amarrados ao barco.
Não é crível que Temer, como anunciou, vá retaliar os partido em que não conseguiu a maioria para votar a reforma da Previdência. Se o fizer, vai piorar as coisas.

Michel Temer: Corrupto, traíra, golpista e chantagista

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Chantagem é a tônica de Temer na Previdência
por Leonardo Sakamoto
De Leonardo Sakamoto, em seu blog, hoje:
”Se não se fizer essa reforma agora, daqui a três anos teremos que fazer, senão daqui a sete paralisamos o país”, afirmou Michel Temer, durante uma conferência Bank of America Merrill Lynch em São Paulo , segundo a conta de Twitter do Palácio do Planalto.
Temer apela, novamente, para a chantagem como instrumento de convencimento político. Em junho do ano passado, por exemplo, afirmou que ”ou a Previdência Social tem de ser reformulada ou então todos os pensionistas sofrerão”. Isso sem falar da peça de propaganda veiculada pelo seu partido, o PMDB, nas redes sociais neste mês: ”Se a reforma da Previdência não sair: Tchau, Bolsa Família; adeus, FIES; Sem Novas Estradas; Acabam os Programas Sociais”, diz uma imagem com o logo do partido. No fundo, a ilustração de uma cidade em ruínas.
O ponto é que ele não precisa convencer a elite econômica presente ao evento – aliás, continua lá também graças ao apoio que tem recebido desse grupo. Mas deveria ter uma conversa, frente a frente, com a população que será diretamente afetada por mudanças, como as previstas na PEC do Teto dos Gastos Públicos, na Reforma do Ensino Médio, na aprovação da terceirização ampla, na Reforma Trabalhista e na Reforma da Previdência.
Seria mais honesto se a cúpula do governo parasse de se esconder atrás de aplausos efusivos de entidades de classe empresariais e de campanhas publicitárias e realizasse audiências públicas com os trabalhadores pelo país. Explicar que eles terão que suar mais para o país ser viável. E parar para ouvir ao invés de impor.
Um pedido de diálogo assim não é demanda de ”coxinha” ou ”petralha”, mas de trabalhadores das classes média e baixa.
De acordo com levantamento coordenado pelos professores Pablo Ortellado e Marcio Moretto (USP) e Esther Solano (Unifesp), 74,8% dos manifestantes que foram à avenida Paulista chamados pelos movimentos pró- impeachment para apoiar o combate à corrupção se declarou contra a proposta de Temer para a Previdência. Enquanto isso, 46,88% querem que ele fique no cargo e 46,48% que ele saia.
E, ao mesmo tempo, uma manifestação bem maior, organizada por sindicatos, movimentos sociais e grupos independentes contra essa reforma, ocupou a mesma avenida Paulista no dia 15 de março.
Se o ressentimento latente e o ódio cultivado em ambos os lados não dificultasse o estabelecimento de pontes de diálogo, a Reforma da Previdência, do jeito em que está posta pelo governo federal, uniria os manifestantes tanto do dia 15 quanto do dia 26 de março. E não passaria.
A sorte do governo Temer é que há pessoas que serão afetadas pela mudança que não conseguem enxergar seres humanos iguais em direitos no outro campo ideológico. Pelo menos, por enquanto.
Estipular uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres (em um país em que as elas estão sujeitas à dupla jornada), com ao menos 25 anos de contribuição (onde a informalidade é grande) e 49 anos para ter pensão integral (considerando que os pobres começam a trabalhar aos 10, 12 anos por necessidade) é reduzir pessoas a estatísticas. Subir para 65 anos a aposentadoria rural, com 25 anos de contribuição mínima, quando, hoje, basta a comprovação de trabalho no campo por 15 anos para obter a partir de 60 anos (homens) e 55 (mulheres) a aposentadoria é ignorar o sujeito se esfolou em canaviais a vida inteira sem carteira assinada e pode nem ter tempo para desfrutar um descanso.
Neste momento, Temer deveria convocar um grande debate nacional sobre o tema, buscando ouvir diferentes pontos de vista para desenhar uma Previdência Social que não mantenha distorções e nem beneficie apenas alguns grupos em detrimento ao restante da população. E que não seja usada como caixa de emergência do governo, com uma captação capaz de combater a sonegação por parte das empresas, garantindo o futuro dos mais pobres e da classe média.
A Previdência Social pode e deve passar por mudanças, claro. Mas aprovar uma reforma, a toque de caixa, como se fosse daquele jeito ou o apocalipse, enquanto opiniões contrárias demonstram alternativas, é uma afronta à democracia.

Previdência Social

O que ensina ao Brasil o fracasso da Previdência no Chile?
por Patricia Faermann.

de Santiago - Chile
Durante a ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990), o Chile tornou-se um experimento de políticas neoliberais na América Latina, entregando grande parte de suas políticas sociais a setores privados. Nessa busca por enxugar as contas públicas e instaurar o Estado mínimo, como hoje se enquadram as propostas do governo Michel Temer no Brasil, os mais de trinta anos que passaram revelam o fracasso das tentativas. Educação, Saúde e Previdência Social são os três pilares do país que comprovam os estragos decorrentes das privatizações. Ainda em 1981, o Chile decidiu deixar nas mãos do mercado o seu sistema previdenciário. A iniciativa foi comemorada por economistas neoliberais, nos anos 90, sendo o principal deles, o norte-americano Milton Friedman, apadrinhando as reformas como “o milagre do Chile”

José Dirceu: O país vive sua catarse regressiva











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A reforma da Previdência

Para além da ilegitimidade do governo, as chamadas reformas avançam, tal qual em 1967-69, sustentadas — tanto elas quanto o governo — pela maioria parlamentar que se formou desde o pacote de maldades, o que inviabilizou o ajuste fiscal de Dilma, pelo MPF/Judiciário e pela mídia. A coalizão PSDB-PMDB retoma a agenda da era FHC e, agora, com o ex-PFL/DEM como sócio menor, com o centrão jogando o papel de sempre. Para completar o cenário, os rentistas e o capital bancário financeiro, os oportunistas e carreiristas de sempre, o empresariado pato e as classes médias assistem, alguns com renovado cinismo e outros estupefatos, o processo de  bombardeios das conquistas sociais. Afinal,  não estavam lutando contra a “corrupção”?

Assistem ao espetáculo sofrível do governo Temer. Mas saem em sua defesa e lhe dão sustentação, alguns de forma envergonhada, outros aderindo com prazer, jogando no lixo a luta contra a corrupção. Por que não, se até o STF e o MPF buscam meios de preservar Temer e o tucanato?
O governo faz tudo para implantar a agenda da regressão, da supressão dos direitos sociais e dos trabalhadores: a PEC dos Gastos, a Reforma da Previdência, a terceirização da mão de obra. No entanto, nem uma palavra sobre os gastos com a dívida interna e as despesas financeiras, os juros médios de 14%, os juros da dívida de 4,5% na melhor das hipóteses, 7,5% nos piores anos!.
Vamos à PEC dos Gastos. Sua justificativa é a busca do equilíbrio das contas públicas, cujo primário foi de +2,1 em 2007, +1,8 em 2012, +1,4 em 2013, notem -0,8(?) em 2015 (ano eleitoral), -1,9 em 2015. 2016 se encerrou com déficit de R$ 159 bilhões, -3,1 do PIB. Ano, portanto, atípico pelas razões conhecidas: golpe, locaute de investimentos, sabotagem do ajuste fiscal de 2015, farsa de aumentos dos salários do serviço público, choque de preços administrados e de alimentos, queda do preço das commodities, retirada do grau de bom pagador do Brasil e por aí vai.
O pânico e o medo mais o desemprego fez o consumo desabar. Normalmente, sem a guerra política movida contra o governo Dilma, a recessão seria igual ou pouco maior que a de 2014 e não de -3,5%. Ou falácia, Dilma fez superávit em 2012, 2013 e 2014, pequeno é verdade, mas não incompatível com os juros pagos que em 2012 foram de 3,1%; em 2013, de -3,5%; e em 2014, de 4,4%. O déficit nominal foi, respectivamente, de -1,3, em 2012, -2,1 em 2013, -4,7% em 2014, -8,6, em 15, e, em 16, na mesma escala entre 7,6% e 8,6%. Anos atípicos com a economia em choque político.
Perco esse tempo para demonstrar a inutilidade do PEC dos Gastos e seu verdadeiro objetivo, já que bastaria uma reforma tributária e uma outra política de juros para equacionar o déficit nominal e o crescimento da dívida pública.
As contas da Previdência
É preciso considerar o peso da queda da arrecadação e dos juros da dívida em 2014, 15, 16 para entender o aumento do déficit nominal e mesmo primário. Não houve nenhuma mudança significativa nesses anos, nem nos dez últimos, na despesa com pessoal e ou custeio. Nada de extraordinário com as despesas da Previdência, fora o fato de que, com 12 milhões de desempregados, caem as contribuições e aumentam os benefícios.
Exemplo: a Previdência Urbana em 2012, 13 e 14 teve superávit de 0,5% do PIB; a Rural, déficit de 1,5% em média entre 2012 e 15; e a dos servidores idem. Então, os 3% de déficit, mais ou menos R$ 180 bilhões, estão concentrados na Previdência Rural, que só arrecada contribuições de 0,1% do PIB, e a dos servidores, 0,2%. Para uma despesa-benefícios de 1,8% em 2015, a Rural pagou 1,7%. Em 2016, a Previdência Urbana deu déficit pela primeira vez, -0,7%, mais ou menos R$ 50 bilhões.
A PEC dos Gastos visa cortar 4% do PIB nos próximos anos. Pelos cálculos da FGV/IBRE, daqui a dez anos as despesas do governo federal, pelas regras atuais, seriam de 24,5% do PIB. O objetivo da PEC é reduzir essa despesa para 17,4% em 2022 (fim do mandato do presidente eleito em 2018).
Onde cortar esses 4% ou 7%? Os investimentos já estão na lona. Então, na lógica desse governo sobram  Previdência, LOAS, BPC, e o salário do servidor terceirizado. Nunca das carreiras estratégicas do Estado, beneficiadas em 2016 com aumentos de 19% a 40%: juízes, procuradores, delegados, defensores, gestores, diplomatas e por aí vai. Privilégios, legalistas, castas! Ilegalidades! Venda de férias, licenças prêmios, auxílios livros, estudos, creches, habitação, planos de saúde, moradia. Verdadeiros marajás!
Daí as vergonhosas propostas, covardes, de aumentar a idade de aposentadoria, exigir até 15 anos a mais de trabalho para receber a integral, desvincular os benefícios do BPC e rurais do salário mínio. São 8,5 milhões de aposentados rurais e 3,5 milhões de beneficiários do BPC. Alguém pode aceitar tamanha infâmia, sabendo que é o mínimo para a sobrevivência desses brasileiros, fora o papel no PIB e no desenvolvimento local desses benefícios? Um crime!
Não há país no mundo em que a Previdência se autofinancie. 1,5% do PIB para a Previdência é o mínimo! Que se reforme a ferro e a fogo a Previdência dos servidores públicos, que se ponha fim aos escandaloso regime desigual dentro do funcionalismo público, sem o absurdo de elevar a alíquota de 11% para 14%, por exemplo, nos estados que mal pagaram salários.
Os 4% ou 7% virão da liquidação da luta contra a pobreza, Bolsa Família, BPC, LOAS, Previdência Rural e Urbana?
Se não cabe no Orçamento Geral e da Seguridade Social nosso sistema de Previdência, Assistência e Saúde, não podemos simplesmente num país com as desigualdades como o nosso, sem ouvir o povo, fazer na prática um desmonte desse Estado Social.
Por que não taxar os ricos? O país não pode fazer uma reforma tributária e reduzir os juros? Vamos pagar 5% de juros para uma minoria já rica ou de classe média, que tem seguro saúde, previdência privada, imóveis, renda de juros aluguéis, dividendos? Por que não pagar 2% ou mesmo 1%?
Nosso déficit é fruto dos juros pagos à dívida interna. R$ 350 bilhões em média por ano, chegando a R$ 560 bilhões em alguns anos. Fizemos superávit fiscal desde o segundo governo FHC, à exceção de 2015 e 2016, nas condições de crise política e econômica. A dívida pública subiu de 56% para 70% do PIB por causa dos altos juros e não por causa dos gastos públicos.
Devemos reduzir os gastos ou aumentar as receitas? Os dois, reduzir os gastos com juros e aumentar as receitas invertendo o caráter de nossos tributos hoje regressivos e indiretos. Que os ricos paguem pela crise e não só os pequenos e os trabalhadores, e pior, os aposentados, os pobres e as pessoas com necessidades especiais.
É verdade que o déficit da Previdência e da seguridade social cresce chegando a R$ 257 bilhões em 2016. Com receitas de R$ 617,7  bilhões (incluindo as contribuições sociais – COFINS, PIS/PASEP/CSLL, e todas contribuições, urbanas, rurais, servidores e ainda loterias) e despesas R$ 874,7  bilhões (Previdência, saúde e assistência social). Mas atenção, R$ 91 bilhões foram retirados pela DRU e as renúncias fiscais levaram outros R$ 58,6 (com as desonerações chegaram a R$ 158 bilhões em 2015); isso, sem falar nas dívidas das empresas e na sonegação. Logo o déficit seria, em 2016 — repito, ano atípico —, de R$ 106,7 bilhões. Até 2013, o déficit da seguridade social era mínimo. Por exemplo, em 2013 foi de R$ 83,7 bilhões, mas a DRU tirou R$ 60,1 bilhões, logo seria R$ 23,6 bilhões; era R$ 22 bi em 2012, R$ 13,2 bi, em 2011. O estoque da dívida ativa foi de 351 bilhões em 2015. A sonegação e dívida de empregadores em 2016 foi de 91 bilhões de reais.
Esses dados estão num artigo lúcido de Ribamar Oliveira, no "Valor Econômico”" de 16 de fevereiro, escrito para responder a nós que afirmamos que não se pode falar em déficit da Previdência sozinha, já que a Constituição de 1988 criou a Seguridade Social financiada pelas contribuições previdenciárias e sociais, como já explicamos. Mas o jornalista sabe que chegamos a um sobrejuro absurdo na contramão de todos os países desenvolvidos, onde se paga juros negativos ou irrisórios, 1%, 2%, a médio ou longo prazo.
Essa iníqua e injusta situação, quase uma desapropriação de renda nacional, seu sequestro para uma minoria, tem que cessar, assim como o iníquo sistema tributário nacional.
O grave desta situação, no caso da DRU, desonerações, dívidas das empresas, sonegações, é que a Saúde Pública, financiada pelo orçamento da seguridade social, como demonstra Ribamar Oliveira, é a principal atingida. Crescem as despesas da Previdência e caem as de Saúde.
Aliás, um estudo do Ministério da Fazenda mostra que a saúde representa 9% dos gastos federais, e a Previdência, assistência social e trabalho, 48%.
Assim, realmente a PEC dos Gastos coloca a Saúde Pública, o SUS, em risco, já enfraquecidos pela criminosa extinção da CPMF. Fora o fato de que a reforma da Previdência proposta e a PEC dos Gastos, irmãs gêmeas, promovem e estimulam, na prática, uma corrida para os planos de saúde e para a previdência privada.
A questão de fundo é o rompimento do pacto constitucional de 1988, gravíssimo, sem consulta popular. A convocação de eleições e Constituinte, precedida de uma reforma política via plebiscito ou referendo é uma exigência legal, democrática e única para restabelecer a legalidade, legitimidade e o pacto social e constitucional.
O Brasil e suas classes sociais, seu povo, tem que decidir que Estado e sociedade querem, quem financia e o quê – daí a necessidade de reformas do Estado, Tributária, Previdenciária e Social, decidida nas urnas. De colocar na pauta de debates  temas como aborto, união civil de homossexuais, Polícia Militar, Sistema Penal e Penitenciário, drogas (descriminalização e legalização), e, principalmente, nosso Estado de Bem Estar Social e seu financiamento.
Numa Constituinte poderemos, de uma vez por todas, colocar um fim nessa verdadeira rapina via juros altos, o instrumento da maior concentração de renda de nossa história recente! Em dez anos, 50% do PIB, R$ 3,5 trilhões foram pagos em juros! Para quem? No máximo 2% da população ficou com 70%, 80% desse total!
A verdadeira guerra fiscal é a dos rentistas que não aceitam juros reais menores de 5%, impondo ao país – refém deles – juros altos e déficits públicos nominais, apesar dos superávits registrados durante 15 anos.
No nosso caso era necessário elevar os juros a 14,5%? Ah, é verdade que temos que pagar juros reais de 5%! Às vezes, e muitas delas, de 10%, 15% e até 27,5% como na era Gustavo Franco, quando apesar de aumentar a carga tributária, privatizar, dobrarmos a dívida pública. Qual é a responsabilidade da crise política fomentada e produzida pelos golpistas na queda do PIB, aumento da inflação, desemprego e déficit público com a queda brutal da arrecadação e aumento serviço da dívida?
Não foram os que hoje governam que exigiram, em 2014, um ajuste fiscal recessivo? O choque de preços administrativos, lembram? O aumento dos juros, o câmbio desvalorizado e o corte brutal de investimentos? Pior com corte de crédito, decorrência da explosão inflacionária e a recessão que terminou o ano de 2015 com um PIB de – 3,5%.
Produziram o maior desemprego, endividaram as empresas que, com a queda da demanda, o aumento dos estoques, cortaram os investimentos. Os bancos cortaram os créditos e aumentaram ainda mais os juros; os consumidores, em pânico com o desemprego e o risco de insolvência, da perda do carro, da casa própria, pararam de comprar, até porque o crédito desapareceu!
Eis o quadro atual de nossa economia, uma vez que nada mudou em 2016: queda de 4,49% no PIB, desemprego de 12,4% e, pela brutal recessão, inflação de 6,49%.
Agora, o que vemos é um governo paralisado – fora as reformas é lógico –, com déficit de assombrosos R$ 159 bilhões em 2016 e R$ 127 bilhões prometidos para 2017, mas com o compromisso firme de manter os juros reais nos 5% famosos, taxa “mínima” para viabilizar, segundo eles, a solvência do governo. Portanto, uma Selic entre 9% a 10%.
Não basta, ainda que necessário, só o “Fora Temer”. É hora de ir para as ruas e chamar os trabalhadores, todos aqueles que se opõem ao golpe e ao desmonte da Previdência, seguridade e saúde, à luta, seja protestando, seja exigindo eleições já e uma Constituinte. Vamos buscar, encontrar, abraçar a corrente humana de brasileiros que apoiam Lula e seu legado, que querem ELEIÇÕES JÁ! Vamos à luta!

A guerra e a ceia, começando, se ateia

Foi o judiciário e o ministério público se empolgar com prêmios da Globo (Prêmio Faz Diferença e Innovare) e partir para politicagem e começou a crise institucional. 

O Congresso reagiu decidindo acabar com a farra dos fura-teto (salário máximo do funcionalismo público) e incluindo juízes e procuradores no rol dos que devem responder por abuso de autoridade (isso deveria ter sido feito a muito tempo).

Agora o que assistimos é uma guerra intestina entre poderes.

Enquanto isso os golpistas do Executivo apresentam uma reforma da previdência para garantir recursos dos que se aposentaram com privilégios jamais sonhados pelo cidadão "comum". Só para dar um pequeno exemplo da canalhice dessa quadrilha:

Na proposta dessa gangue, para o trabalhador receber aposentaria integral (igual o colega da ativa) tem de contribuir durante 49 anos. Corja!

Previdência Social - fim de privilégios equilibra contas

Da BBC Brasil
Se você trabalhar em uma empresa privada, ao se aposentar receberá, no máximo, R$ 4.663 pelo INSS. Já se for funcionário público, dependendo da data em que foi contratado e da carreira que seguiu, ainda pode receber aposentadoria integral até um teto de cerca de R$ 33 mil (o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal).
Caso também seja viúvo ou viúva de outro servidor bem remunerado, é possível que receba, somando a aposentadoria a pensão por morte a que tem direito, um total de mais de R$ 40 mil todo mês, bancados pelos cofres públicos.
"Não há justificativa para essa diferença entre as condições de aposentadoria do setor privado e do setor público. Trata-se de um exemplo dos privilégios que precisam ser revistos para que o país consiga controlar suas contas públicas", defende, em entrevista à BBC Brasil, o jornalista e economista britânico Brian Nicholson, autor de A Previdência Injusta: Como o fim dos privilégios pode mudar o Brasil (Geração Editorial).
Nicholson diz considerar "privilégio" um "benefício subsidiado pelo dinheiro público" e concedido a classes relativamente abastadas. Outros exemplos, na sua opinião, seriam as aposentadorias precoces do INSS - na faixa dos 40 ou 50 anos –, também os proventos de políticos, juízes e militares e os benefícios de alguns anistiados políticos e ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e seus dependentes.
"É claro que em cada um desses grupos há casos e casos, mas há muitos exemplos de pensões e aposentadorias altas, que uma sociedade como a brasileira não tem condição nem interesse em bancar."

Minas Gerais: tucanos estão limpando os cofres do Estado


No apagar das luzes da administração tucana em Minas Gerais, o governador Alberto Coelho (PP) transferiu, via decreto, quase R$ 250 milhões do fundo de saúde dos servidores públicos para o caixa único do estado. “Esta é mais uma ação que mostra que os tucanos estão limpando os cofres do estado antes de entregar o governo ao PT”, afirma o vice-líder do PT na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG), deputado Rogério Correia.

De acordo com ele, há suspeitas de que os recursos sequestrados dos servidores sirvam para ajudar a financiar o reajuste deles próprios, no percentual de 4,65%, retroativo a outubro, conforme promessa feita pela administração tucano após sua derrota nas eleições para o candidato petista, Fernando Pimentel (PT). “O perigo é o PT assumir o governo sem caixa nenhum”, alerta Correia.

O montante de cerca R$ 250 milhões corresponde à contribuição de 3,2% para a assistência médica do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), descontada diretamente no contracheque do funcionalismo público. O Ipsemg beneficia quase um milhão de pessoas, entre servidores e dependentes, em sistema de coparticipação.

A destinação da contribuição estava prevista no decreto 39.874/2008, alterado por decisão individual do governador, manifesta no decreto 46.649/2014, publicado no Diário Oficial de Minas na última quinta (20).  Agora o valor que deveria ser aplicado na saúde do servidor pode ser utilizado para quaisquer outros fins.



Segundo o vice-líder do PT, os impactos do novo decreto são vários. O mais grave deles se refere à perda das receitas de aplicações financeiras provenientes da utilização da conta original do Ipsemg, que já se encontra bastante sucateado. O cálculo é que, somente em 2014 e 2015, tais investimentos renderiam cerca de R$ 11.732.743,00 a cada ano.

Outros riscos são a perda da flexibilidade de pagamento online de contas de utilidade pública e impostos, evitando juros e multas, além da possibilidade de atraso no pagamento de faturas de hospitais, clínicas e laboratórios, e de decisões judiciais em caráter de urgência.

Rogério Correia alerta que a fórmula adotada pelo governo tucano para saquear o fundo de saúde dos servidores sequer é original. Conforme ele, o governo do estado já havia transferido R$ 3,4 bilhões de recursos referentes à previdência social dos servidores para a conta única, no ano passado.

A medida, aprovada por decisão da assembleia de maioria tucana, resultou na extinção da Fundação de Seguridade Social de Minas Gerais (Fundasemg), até então o segundo maior fundo de previdência privada do país.

Para Wagner Ferreira, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância de MG (Sinjus-MG) e membro do conselho de beneficiários do Ipsemg, o governo tucano mais uma vez se apropriou do dinheiro dos servidores sem disser ao menos o que irá fazer com esse recurso. “Querem acabar com o Ipsemg que é patrimônio do servidor”, denuncia.

Segundo ele, o ex-governador Eduardo Azeredo, acusado de ser o cabeça do “Mensalão do PSDB”, também desviou recursos do Instituto, que quase foi à falência. “Até a edição deste decreto, conseguimos recuperar parte do rombo que foi dado na época do governador Azeredo e melhorar em parte o atendimento, mas, agora, voltamos a estaca zero, esclarece.

Funpresp vai para o Senado

Sobre beneficio de aposentadoria minha opinião é a seguinte: o cidadão ser aposentado de acordo com o que contribuiu. Seja previdência pública ou privada. Mas sabe por que não é assim? Porque a nata do funcionalismo público quer se aposentar pelo teto, capicce?...

Ao apreciar todas as emendas e destaques que visavam a alterar o texto básico do projeto de lei que cria a Funpresp - Fundação de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais -, a Câmara concluiu a votação da proposta, que será agora encaminhada à apreciação do Senado. Nas votações de hoje, a quase totalidade das emendas e destaques apresentados ao texto foram rejeitados pelos aliados do governo.
Dos 13 destaques e emendas apresentados apenas uma emenda foi aprovada pelos deputados. De autoria do deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) a emenda proíbe instituições financeiras diferentes, e com qualquer ligação societária, de concorrerem na mesma licitação para administrar recursos de um dos três fundos de previdência complementar que foram criados: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O projeto aprovado pelos deputados estabelece que os fundos serão administrados inicialmente por órgãos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Posteriormente, pode ocorrer a abertura para uma licitação de partes de cada entidade para instituições financeiras privadas. O projeto limita essa participação a 20%. No entanto, o mesmo fundo pode ser dividido em pelo menos cinco partes societárias.
O projeto aprovado pelos deputados inova o sistema de previdência para os servidores públicos federais e estabelece um teto de aposentadoria no serviço público equivalente a R$ 3.916,20, o mesmo previsto para trabalhadores da iniciativa privada. O texto estabelece que os futuros servidores públicos, que forem contratados após a sanção da nova lei, contribuirão com 11% sobre o teto do Regime Geral da Previdência.
O texto também estabelece que os novos servidores que quiserem receber um benefício maior que o teto do Regime Geral da Previdência deverão contribuir para o regime complementar o que deverá ser feito em paridade pelo o órgão governamental. O limite máximo de contribuição do órgão público será de 8,5%.
Agência Brasil



Deputado tucano apresenta projeto para oferecer mais regalias ao Judiciário

Enquanto a Previdência Social procura alternativas emergenciais para reduzir o déficit provocado pelas aposentadorias de servidores públicos, um projeto de lei pretende reduzir o tempo de contribuição exigido para a aposentadoria de juízes, promotores e procuradores. 

O Projeto de Lei Complementar 122/2011, apresentado pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO), prevê aposentadoria diferenciada a essas categorias, com o recolhimento de contribuição por apenas 25 anos, com vencimentos integrais. Juízas e mulheres integrantes do Ministério Público, caso aprovada a proposta, precisariam de apenas 20 anos de contribuição.

A presidente Dilma vai implantar serviço para acompanhar serviços prestado ao cidadão

O governo Federal expandirá sistema de acompanhamento dos serviços que a Previdência Social presta aos cidadãos.

O sistema permite ao governo monitorar cada etapa do atendimento nas 1.353 do INSS.

“Hoje a realidade é outra, muito diferente e muito melhor. Ninguém precisa mais dormir na porta de uma agência da Previdência para ser atendido, como já aconteceu no passado. Agora os atendimentos podem ser feitos com dia e hora marcados, com mais agilidade e respeito ao cidadão. Agora o contribuinte, uma vez que tenha toda sua documentação cadastrada, se aposenta em até 30 minutos. Agora a perícia médica também é agendada pelo 135, o que facilita muito o recebimento do auxílio-doença”, disse a presidenta, acrescentando que 182 novas agências da Previdência serão abertas em todo o país até o fim do ano.
Ela disse ainda que o governo vai trabalhar para expandir o sistema de acompanhamento para outros setores, como hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento, para garantir atendimento digno às famílias.
“As pessoas que trabalham, empreendem e lutam para sustentar suas famílias merecem ter serviços públicos de qualidade, ágeis e eficientes em todas as áreas. Isso é possível.”
Ouça abaixo a íntegra do Café com a Presidenta ou leia aqui a transcrição. 
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Previsão do salário mínimo é de 622,73 em 2012


O governo elevou para R$ 622,73 a previsão do valor do salário mínimo em 2012. A previsão anterior era de R$ 619,21, houve um reajuste adicional de 0,57%.
O aumento foi motivado por uma nova estimativa para a inflação medida pelo INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor - este ano. 
O piso nacional é determinado pela variação do INPC no ano anterior e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás – no caso, 7,5% em 2010.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, enviou ofício ao Congresso Nacional informando sobre a nova estimativa do INPC. 
O dado é importante porque o Legislativo analisa, nesse momento, a proposta de Orçamento de 2012, e o valor do salário mínimo impacta diretamente as despesas da Previdência Social.

Aposentadoria

Celanir Aguiar de Oliveira, 65 anos, dona de casa de Maringá (PR) - Qual a sua opinião sobre a aposentadoria para donas de casa com mais de 60 anos?

Presidente Dilma - É uma medida de justiça para com as mulheres que dedicaram suas vidas a dar assistência a suas famílias. A Previdência Social permite que as donas de casa se filiem ao sistema previdenciário na categoria de segurado facultativo, que engloba pessoas com mais de 16 anos e sem renda própria. Com isso, elas conquistam o direito à aposentadoria e às demais proteções da Previdência. Em relação às donas de casa de baixa renda, destaco que em 2006 foi criado, pela Lei Complementar nº 123, o Plano Simplificado de Inclusão Previdenciária. As contribuições são de 11% do salário mínimo, ou seja, bem mais baixas do que para os trabalhadores em geral. Com a inclusão, elas adquirem o direito ao salário-maternidade, depois de dez meses de contribuição; a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, após 12 meses; e direito à aposentadoria por idade, no valor de um salário mínimo, após 180 contribuições. As donas de casa que nunca contribuíram, e que têm renda familiar por pessoa inferior a um quarto do salário mínimo, não foram esquecidas. Depois dos 65 anos, elas podem receber o Benefício Assistencial da Lei Orgânica de Assistência Social. O valor é também de um salário mínimo.

Empreendedor

[...] Sobre a proposta encaminhada pela presidente Dilma ao Congresso reduzindo a contribuição da alíquota de contribuição do Empreendedor Individual para a Previdência Social, de 11% para 5%, o senador José Pimentel disse:

 "essa redução vai ajudar muito no processo de formalização desses pequenos empreendedores". 

A medida assinada pela presidente foi comemorativa de um milhão de empreendedores individuais que, segundo Pimentel, chegará agora aos dois milhões.