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Cresce número de crianças sem ensino infantil em SP

Fila para alunos até 5 anos na rede municipal ganhou 22 mil nomes

O déficit no ensino infantil na rede pública municipal de São Paulo registrou aumento de 22 mil vagas neste ano, somando 123.780 crianças até cinco anos, informa Fábio Takahashi.

O total de crianças de quatro e cinco anos sem vaga na pré-escola cresceu em 11 mil nomes, chegando a 45.496. Nas creches (zero a três anos), o déficit também aumentou em 11 mil, para 78.284, de acordo com a Secretaria da Educação.

Na pré-escola, a prefeitura esperava acomodar mais alunos em novas unidades que não ficaram prontas.

As obras atrasaram. Das 142 novas escolas anunciadas em 2009 (85 mil vagas previstas), apenas 8 estão em construção. O restante do projeto da prefeitura deve ficar para o próximo ano. 



Isto com certeza é resultado do "choque de gestão" tucademo. Aposto como dinheiro em caixa não falta. O que falta é o social ser prioridade desta turma. E sabe quando o social será prioridade para um (des)governo neoliberal? Nunca!

G1: LULA DISSE QUE A CULPA PELAS ENCHENTES EM SP É DA MARTA

Talvez você que acompanha este blog possa me achar repetitivo e os anti-lula distorçam minhas palavras, assim como o PIG distorce as notícias e manipulam a informação.


É questão de dias o período de tempo em que engendraram um raciocínio inlógico e torto, com base em algo que eu houvero dito, contudo, sem dizer nada a respeito do que eu dissera, pois que interpretaram livre e oportunistamente minhas palavras para dar vazão a um posicionamento arraigado e demasiado hostil do ponto de vista político ao Planalto.

O certo é que tais distorções tem como foco atingir o governo do presidente Lula.
Mas o amigo que me acompanha terá, afinal, a liberdade de achar que, de vez em quando, a gente dá uma pegada no pé do Presidente.
Por ele falar demais.
E dizer o que não deveria ser dito.

Hoje, na capital paulista, Lula foi agraciado com a Medalha 25 de Janeiro, pelo prefeito da cidade, pela passagem dos seus 456 anos.
O G1 fez a foto do Kassab condeconrando o Zé Alagão. Lula aparece sentado, em perspectiva, olhando distraído para ninguém, como coadjuvante de um evento realizado em dos poucos espaços da capital que até agora se safou dos alagamentos.
E lá Lula carregou nas palavras.

Em um discurso com mais de oito minutos de duração. Lula fez a alegria do PIG ao dizer que as enchentes em SP ocorrem desde quando ele chegou à cidade, em 1956.
E que ninguém pode ser culpado pelas enchentes. Nem do PT, do PSDB nem do DEM.
Talvez a culta seja de todos.
Por isso é necessário que todos se sentem para discutir soluções para a questão das enchentes, da saúde, do transporte e da segurança não somente de São Paulo, mas das grandes metrópolis e encontrar alternativa que vizem melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Lula convidou Kassab para se fazer presente em março na apresentação do Novo PAC.
O PAC II – que o Serra acabaria se fosse eleito presidente – para juntos definirem algumas prioridades para São Paulo.
Não tenho dúvidas quanto à inteligência do Presidente. Não é à toa que disse o que disse.
Pelo menos torço para que ele esteja certo no seu pensamento.

Afirmar que a culpa pelas enchentes devem ser atribuída a todos os governantes pode ser algo muito positivo se tal afirmativa não fosse feita por quem deveria saber que o Estado e a capital de São Paulo estiveram sob o comando de um mesmo grupo intitulado de demostucanos nos últimos 25 anos.
E que se alguém não planeja nem executa nada que leve à melhoraria da situação de vida da população em 1/4 de século é porque no, mínimo esse alguém é corrupto, além de incompetente.
E precisa de uma vez por todas ser substituído.

Ao dividir a responsabilidade pelo caos em São Paulo, Lula fez cócegas no PIG e deu direito ao G1 de dizer o que ele não disse.
Que a culpa pelas enchentes – como tudo o que de ruim que acontece em São Paulo – é da Marta.

Assim como disseram que eu disse que as privatizações tucanas fizeram um imenso bem ao País.
Porque hoje quase todo brasileiro tem um aparelho celular.

Só que não funciona.
Porque o serviço de telefonia é de quinta.

A privataria que compreende a venda do patrimônio nacional pelos tucanos só beneficiou alguém e esse alguém não foi (nem é) o povo brasileiro.

É o próprio comprador.

As cinzas de São Paulo


CRÓVIS ROCI
- Carlos Tramontina, o apresentador da segunda edição do “SP-TV”, da Rede Globo, tinha toda a razão ao alertar o espectador de que não estava mostrando cenas de guerra e, sim, das enchentes que rapidamente engolfaram São Paulo no fim da tarde de ontem.
O que se via, pelo menos na avenida Aricanduva, era, de fato, o retrato de uma cidade derrotada. Carros amontoados uns sobre os outros, passageiros subindo nas capotas para escapar, o lixo amontoado -enfim, cenas idênticas às do ano passado, do ano retrasado, de cinco anos atrás, dez anos antes.
Com certeza, vai começar de novo o joguinho de distribuir culpas. A prefeitura dirá que a enchente é federal, o Estado dirá que a enchente é federal, e sempre haverá algum chato para culpar o presidente Lula e a Dilma.
É um pouco como o caso da dengue no Rio, em que não se sabe direito se o mosquito é estadual, federal ou municipal. Seria tudo tão ridículo, não fosse tão trágico. Os políticos brasileiros parecem empenhados em imitar a Argentina, ou seja, em convidar ao repúdio a todo o sistema político-partidário.
5 anos atrás, os tucademos José Serra e Gilberto Kassab ainda podiam tirar o corpo fora e dizer que assumira recentemente e, portanto, a enchente não era deles, mas dos antecessores.
Agora, não dá mais. 5 anos de (indi)gestão é tempo suficiente para, pelo menos, começar um trabalho que evitasse as cenas dantescas que a televisão mostrava no começo da noite. Ainda mais que a chuva não parece ter sido tão formidável para que toda a culpa seja jogada para o velho e bom são Pedro.
Afinal, não é segredo para ninguém que a cidade é, digamos, “inundável”.
Todo mundo sabe quais são as áreas mais sujeitas a risco.
O fato é que São Paulo tornou-se um inferno, e ninguém mostra talento e competência para levá-la pelo menos para o purgatório.