Iguatu: e o mal uso do dinheiro público

O ex-prefeito de Iguatu Agenor Neto pagou com aluguel de computadores  e impressoras a quantia de R$ 1.087.053,75 (HUM MILHÃO,OITENTA E SETE MIL,CINQUENTA E TRÊS REAIS,SETENTA E CINCO CENTAVOS).
Veja os pagamentos:
  1. LTDA EPP-ANO 2009
- Total: R$168.875,10
ALUCOM LTDA EPP-ANO 2010
- Total: R$276.990,10
ALUCOM LTDA EPP-ANO 2011
- Total: R$317.754,90
ALUCOM LTDA EPP-2012
- Total: R$323.433,65
Esse dinheiro daria para comprar mais de 1.000 (mil) computadores,um verdadeiro assalto aos cofres do município.Uma vez que a empresa no final do contrato leva todos os equipamentos.
Isto é IGUATU.
de um blog sem meias palavras

Ministros do TSE criticam estratégia de Marina Silva

Nos bastidores, ministros dizem que tática da possível candidata à Presidência de tentar registrar partido antes de confirmar a autenticidade das assinaturas pode criar resistência nos cartórios


Ministros do Tribunal Superior Eleitoral rechaçaram nesta terça-feira, 27, o pedido da ex-senadora Marina Silva para que seu partido, a Rede Sustentabilidade, seja registrado sem a certificação das 492 mil assinaturas necessárias para isso.

De acordo com integrantes do TSE, Marina tenta, com o pedido, jogar para a Justiça Eleitoral a responsabilidade por um eventual fracasso na sua tentativa de criar um novo partido para disputar as eleições de 2014.
Com as reclamações que tem feito publicamente sobre a demora dos cartórios eleitorais em verificar a validade das assinaturas de apoio à nova legenda, Marina busca, segundo ministros consultados pelo Estado, se fazer de vítima e constranger a corte a abrir uma exceção às regras para beneficiá-la.
Para poder disputar as eleições presidenciais de 2014, Marina precisa conseguir o registro no TSE até o dia 5 de outubro. Dados recentes do processo indicam que, para cumprir as exigências legais, a pré-candidata ainda precisaria validar mais 188 mil assinaturas. Além disso, a Rede conseguiu criar apenas um dos nove diretórios estaduais exigidos pela legislação.
No requerimento protocolado segunda-feira no TSE, o grupo de Marina pede para que o tribunal oriente os cartórios a não verificar mais as assinaturas uma a uma. O modelo sugerido é que sejam publicados editais com nomes das pessoas que assinaram fichas de apoio à criação da Rede e, que se não houver impugnações de terceiros, elas sejam consideradas válidas.
Na avaliação de outro ministro, as chances de o tribunal ignorar os procedimentos legais para beneficiar a Rede são nulas. O próximo presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, afirmou que as regras serão rigorosamente cumpridas. "Não podemos atropelar os meios", disse o magistrado.
Em outra manifestação sobre o caso, o ministro afirmou que é imprescindível checar se os apoiamentos existem: "Não se pode pretender criar um partido da noite para o dia. Há formalidades legais inafastáveis".
Relator. A relatoria do registro da Rede foi encaminhada, num primeiro momento, à corregedora-geral da Justiça Eleitoral, Laurita Vaz, que é a responsável por apurar as reclamações de Marina de que estaria ocorrendo demora no processo de certificação das assinaturas. No entanto, nesta terça, Laurita pediu que o processo de registro seja distribuído para outra pessoa.
Ainda segundo os ministros, a pressão do grupo de Marina pode levar os cartórios eleitorais a redobrarem o controle sobre a correição das assinaturas colhidas pelos apoiadores da Rede.
Felipe Recondo e Mariângela Gallucci - O Estado de S.Paulo

Maturidade é

A gente suportar a convivência com alguns 
e se acostumar com a ausência de outros

Os cubanos e a doença no Brasil

Eles desembarcaram há quatro dias apenas. Nem começaram a trabalhar. Mas alguma coisa de essencial já foi diagnosticada entre nós com a sua presença. Uma foto estampada na Folha de SP desta 3ª feira, sintetiza a radiografia que essa visita adicionou ao diagnóstico da doença social brasileira. Um médico negro avança altivo pelo corredor polonês que espreme a sua passagem na chegada a Fortaleza, 2ª feira. O funil mobiliza jovens de jaleco da mesma cor alva da pele. Uivam, vaiam, ofendem o visitante. Recitam o texto inoculado diuturnamente em suas mentes pelas cantanhêdes, os gasparis e assemelhados. É questão de justiça creditar-lhes a paternidade da linhagem capaz de cometer o que a foto cristalizou para a memória destes tempos. "Escravo!" "Escravo!" "Escravo!", ecoa a falange, programada para que um dia pudesse cumprir esse papel, entre outros ainda mais letais. Os alvos da fúria deixaram família, rotinas e camaradagem para morar e socorrer localidades das quais nunca ouviram  falar. Mas a maioria dos brasileiros também não. Com o agravante de que ali jamais pousarão os pés. Coisa que os cubanos farão. Campos Alegres de Lourdes, Mansidão, Carinhanha, Cocos, Sítio do Quinto, Souto Soares... Quem conhece esse Brasil? Houve tempo em que essas expedições a um Brasil distante do mar eram feitas por brasileiros, e de classe média, como a Coluna Prestes, os Villas Boas, as Caravanas do CPC, nos anos 60. Onde foi que a seta do tempo se quebrou? Tem conserto? 
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Não somos racistas

Temos ideias pré concebidas e discriminamos social e economicamente uma parcela dos nossos irmãos

Aécio, nervoso, não é o grande eleitor de Minas Gerais


O candidato tucano ao Planalto em 2014, senador Aécio Neves (PSDB-MG) - lançado pelo ex-presidente FHC ele é o nome confirmado por toda a cúpula tucana, a despeito do ex-governador José serra agora querer prévias - está nervoso com as pesquisas publicadas em Minas Gerais. Seus candidatos a governador vão mal e as pesquisas indicam que os presidentes Lula e Dilma Rousseff - e não ele - são os grandes eleitores nas Geraes.

Por estas pesquisas, os eleitores mineiros conferem um tremendo peso eleitoral ao ex e à atual presidenta, e a maioria (52%) votaria no candidato deles ou em quem eles indicarem. Já o senador e o governador que ele elegeu, Antônio Anastasia, também tucano, vão mal nas pesquisas: 32% dos eleitores os seguem e votariam em candidatos majoritários que eles indicassem.

Sem propostas ou com medo de encampar as que economistas do PSDB divulgam, ontem os tucanos estavam na FIESP falando até na volta da ALCA falecida ALCA - Área de Livre comércio das Américas. Negócio mais velho! Mas, pela voz de um de seus principais economistas, Edmar Bacha, eles voltam a defender a abertura da economia,a redução do Estado, dos impostos, corte de gastos, um choque cambial, uma recessão e uma redução drásticas dos salários e dos gastos sociais.

Sem propostas, tucanos ressuscitam aliança de 20 anos atrás

É a história do Estado mínimo, com a qual nos oito anos de tucanato de FHC (1995-2002) eles sucatearam a máquina pública que os governos do PT precisaram reconstruir. Para eles, vale tudo em nome do aumento da produtividade. Já Aécio se limita a criticar a presidenta Dilma com esquisitices. Como se ele fosse o dono de Minas e pudesse determinar quem vai ao Estado e a qual cidade.

Ontem ele voltou a atacar o governo do PT. Dessa vez, criticou a presidenta Dilma não apenas pelas questões administrativas e "promessas antigas", mas até citando a memória do presidente Tancredo Neves (1910-1985). Para Aécio, a presidenta desrespeitou o ex-presidente na semana passada, quando esteve em São João Del-Rey (MG), e discursou "de costas" para uma estátua de Tancredo.

"Não posso deixar de externar a minha incompreensão em ver a presidente da República discursar de costas para a estátua de Tancredo Neves. Discursar de costas para a estátua de Tancredo é discursar de costas para a democracia", afirmou. Na crítica à presidenta, Aécio acusou-a de voltar nesta 3ª feira a Minas com “promessas requentadas” ao Estado. “O governo está acabando. As questões estruturais, que realmente mudariam a face do Brasil e fortaleceriam Estados e municípios, não vêm tendo resposta da presidente”, disse.

Pior, sempre piora...

A nova realidade do ranking dos maiores grupos de comunicação do Brasil

O mercado de comunicações está cada vez mais dividido entre os grandes grupos estrangeiros e a Globo. O resto não vale uma nota de três reais
Por Gustavo Gindre, no Observatório da Imprensa, reproduzido do blog do autor
Há tempos venho insistindo num argumento. O processo de convergência acentuou a penetração dos grandes conglomerados de mídia e trouxe com eles novos players como as empresas de telecomunicações, os fabricantes das smartTVs, Google, Amazon, Apple, Netflix e outros. Diante disso, aquela conversa de que a comunicação no Brasil é controlada pelas tais nove famílias simplesmente não é mais verdade. O tempo agora é outro. O mercado brasileiro de comunicações está cada vez mais dividido entre os grandes grupos estrangeiros e a Globo. O resto não vale uma nota de três reais.
E se antes era ruim, agora pode ser ainda pior, porque o desafio de regular esses gigantes transnacionais pode ser ainda maior do aquele de regular os coronéis da velha mídia. Senão, vejamos.
1. A OI, “super tele” que o governo Lula ajudou a criar quando alterou a regulamentação e permitiu que a Telemar comprasse a Brasil Telecom, tem um endividamento oneroso cerca de 50% maior do que a soma dos endividamentos de todas as suas principais concorrentes (Telefonica, Embratel, TIM, Claro, NET, GVT e Algar). É difícil imaginar como essa empresa conseguirá lidar com uma dívida tão grande, com as enormes demandas de investimentos do mercado de telecomunicações e com a sanha por dividendos demonstrada por seus controladores (e que levou à demissão de seu ex-presidente, Francisco Valim).
2. A receita líquida da Globo (mesmo sem incluir os jornais e as rádios do grupo) é mais de seis vezes superior à receita líquida da Abril S.A., o segundo maior grupo de mídia do Brasil. Se forem acrescentadas a receita líquida do SBT, do grupo OESP e da RBS, mesmo assim a soma não alcança um terço da receita líquida da Globo.
3. O mesmo fenômeno se repete no lucro líquido da Globo. Se somarmos Abril, SBT, OESP e RBS, o lucro líquido da Globo é cerca de 11 vezes maior.
4. Só os jornais da família Marinho (Infoglobo) já são hoje o terceiro maior grupo de mídia do país, atrás apenas da própria Globo e da Abril.
Nichos de mercado
5. O endividamento oneroso da Globo é menor do que seu lucro líquido obtido apenas em 2012.
6. Já o endividamento oneroso da Abril S.A. é mais de dez vezes superior ao patrimônio líquido da empresa. Isso ajuda a explicar o tamanho da crise da Abril e porque os Civita começam a apostar mais em educação do que em mídia.
7. Embora seja o homem mais rico do mundo, Carlos Slim ainda sofre para conseguir lucros expressivos de suas empresas brasileiras (Embratel, Claro e NET). Principalmente a Claro segue sendo seu calcanhar de aquiles e mais uma vez a empresa fechou o ano com lucro líquido negativo.
8. Os grandes conglomerados mundiais de comunicação (Warner, Disney, Viacom, etc) não constam dessa relação porque suas empresas no Brasil (distribuidoras de cinema e programadoras de TV paga, por exemplo) são meros escritórios que repassam o lucro obtido no país para suas matrizes no estrangeiro.
9. Para quem tinha alguma dúvida, os balanços de 2012 são definitivos. A Globo é o único grupo de comunicação de capital brasileiro capaz de sobreviver no médio prazo. Todos os demais são minúsculos frente aos concorrentes estrangeiros e serão tragados ou terão que se contentar em ocupar nichos bem específicos. A ausência de políticas públicas gerou uma situação gravíssima para o futuro de nossa democracia.
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