Economia forte pode deixar déficit nominal perto de 2% do PIB

Sergio Lamucci, de São Paulo

Os gastos públicos crescem com força e a evolução da dívida bruta preocupa alguns analistas, mas há indicadores que mostram uma situação fiscal confortável. Em 2010, o déficit nominal brasileiro será um dos menores do mundo, ficando abaixo não apenas dos países desenvolvidos, como EUA, Reino Unido e Japão, como de outros emergentes de destaque, como China e Índia. O resultado nominal é importante por englobar todos os gastos do setor público, inclusive as despesas com juros.
As projeções apontam para um déficit fiscal entre 1,7% e 2,6% do PIB, inferior aos 3,3% do PIB de 2009. Para comparar, as estimativas para outros países que aparecem na revista “The Economist” indicam um rombo de 12% do PIB no Reino Unido de 8,8% nos EUA, e de 3,1% na China.
O economista Nelson Marconi, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e da PUC-SP, diz que o déficit nominal é a variável mais importante para definir a evolução da dívida pública. Ele não vê problemas de solvência do setor público, embora faça críticas à qualidade da política fiscal, por conta do ritmo de expansão dos gastos correntes (como pessoal e aposentadorias). O superávit primário deve subir neste ano devido à alta expressiva das receitas, e não pelo controle das despesas correntes, observa. A maior economia para pagar os juros da dívida ajuda a a derrubar o déficit nominal, mas a combinação que leva ao resultado não lhe agrada.
Os analistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central estimam um superávit primário de 2,5% do PIB em 2010, acima dos 2,05% do PIB do ano passado. O economista Samuel Pessôa, da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV do Rio de Janeiro, considera possível que o superávit neste ano atinja os 3,3% do PIB da meta oficial deste ano, dado o crescimento da arrecadação.
O especialista em contas públicas Amir Khair diz que o déficit nominal está num patamar confortável mesmo com a elevada carga de juros paga pelo Brasil, que em 2010 deve atingir 5% do PIB ou um pouco mais. Para ele, o déficit nominal neste ano ficará entre 1,7% e 2,3% do PIB, nível próximo ao 1,9% de 2008. O mercado, por sua vez, projeta um déficit de 2,6% do PIB em 2010. No ano passado, com o impacto da crise global, o rombo aumentou para 3,3% do PIB porque o superávit primário caiu e o PIB encolheu 0,2%. Ainda assim, foi uma deterioração modesta, que deve ser revertida neste ano. É uma situação bem diferente da dos países desenvolvidos, que viram seus déficits explodirem por conta das políticas de estímulo fiscal destinadas a combater a recessão.
Em 2010, o maior crescimento brasileiro também vai ajudar a reduzir o déficit nominal como proporção do PIB. Com uma expansão maior da atividade econômica, o PIB fica mais gordo. “Eu não vejo um problema fiscal no país desde que haja crescimento”, diz Khair, que acredita em taxas de expansão na casa de 5% ao ano ou um pouco mais nos próximos anos.
Pessôa vê a situação das contas públicas em ordem em termos contábeis. “Alguns economistas de mercado pintam um cenário desastroso para a situação fiscal do ponto de vista de sustentabilidade das contas públicas, enquanto o governo pinta um cenário meio róseo. Nesse aspecto, a verdade está mais para o governo do que para esses analistas de mercado” afirma ele, para quem há, sim, “problemas fiscais no país, mas não no lado contábil, e sim de eficiência, equidade e crescimento”. Para Pessôa, não parece haver problemas para o país gerar superávits primários razoáveis, especialmente com o processo em curso de crescente formalização na economia. É possível que a receita cresça a um ritmo superior ao do PIB por vários anos. De janeiro a abril, a receita líquida do governo federal cresceu 19,3% em relação ao mesmo período de 2009.
O que Pessôa questiona é a qualidade da política fiscal, como as fortes elevações de salários concedidas aos funcionários públicos nos últimos anos. “Será que isso vai levar a um aumento da eficiência do setor público nos próximos anos?” Os empréstimos do Tesouro ao BNDES, que elevam a dívida bruta, lhe desagradam não por seu impacto sobre a solvência do governo, mas por “questões distributivas e de eficiência microeconômica”. Para ele, dadas as prioridades do país, não é a melhor maneira de alocar recursos públicos.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

NEM ABSOLUTAS NEM VERDADEIRAS

por Carlos Chagas
A política vive de verdades absolutas que,  não  raro, demonstram-se nem tão absolutas e nem tão verdadeiras  assim.  Uma delas, que vem de décadas,   é de  as eleições  resolverem-se  prioritariamente com a propaganda eleitoral gratuita e obrigatória transmitida pelo rádio e a  televisão nos dois meses anteriores aos pleitos.

Em 1974 o então MDB venceu as eleições de senador, as únicas que restavam, em 16 dos 20 estados onde se realizaram. Logo a ditadura militar atribuiu a derrota ao fato de os candidatos oposicionistas terem utilizado as telinhas e os   microfones para denegrir o regime. Adveio daí a abominável “Lei Falcão”, que  proibia os candidatos de dizer a que vinham, autorizados apenas a dizer nome e número, como  prisioneiros de guerra. Hoje, passado tanto tempo, fica  claro que a vitória do MDB deveu-se ao esgotamento nacional diante da ditadura. Tanto que não foram os medalhões oposicionistas a disputar a única eleição  majoritária permitida, de senador. Apresentaram-se candidatos à época feitos  para perder: em São Paulo, não  Ulysses Guimarães,  mas Orestes Quércia, desconhecido prefeito de Campinas. Em  Minas, nada de Tancredo Neves, mas Itamar Franco, obscuro prefeito de Juiz de Fora. E assim por diante, numa reação popular ao arbítrio que trouxe ao centro do palco Paulo Brossard, Marcos Freire, Leite Chaves, Roberto  Saturnino,  Agenor Maria e outros.

Esse episódio serve para ilustrar a presença de outros fatores além dos  programas de propaganda gratuita pelo   rádio e  a televisão, que são  importantes, é claro, mas jamais decisivos ou exclusivos.   Até porque, a audiência de novelas e de jogos de futebol  costuma ser bem superior  à dos horários eleitorais obrigatórios, quando a metade do país desliga os  aparelhos  ou vai na cozinha tomar um cafezinho. A  menos que a apresentação de certos candidatos se torne tão hilariante a ponto de o telespectador ou o  ouvinte   aguardarem seu horário  como remédio para  desopilar  o fígado. 

Acresce que quando  faltarem   dois  meses  para as eleições, o número de indecisos capazes  de influenciar-se eletronicamente não será tão grande assim. A maioria do eleitorado, nessas ocasiões, já terá   se definido.  Sendo assim, será bom que nenhum candidato se iluda, quer dispute cadeiras no Congresso, nas Assembléias, os governos  estaduais ou a própria presidência da República: rádio e televisão ajudam,  mas não são absolutos nem  constituem o maior  indutor das decisões populares.  Muito  menos causa de grandes reviravoltas.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Sonho e Amor


Sonho,  a gente só se dá conta dele depois  que acorda, depois que ele acabou... 

 E fica aquela vontade na gente de sonhar mais um pouquinho...
Existem  pessoas que são um sonho. Um sonho  pelo qual a gente dormiria a vida  inteira.
Mas  o destino vem e nos acorda violentamente... 
E nos leva aquele sonho tão bom...
Existem  pessoas que são estrelas. Doces, luzes  que enfeitam e iluminam as noites escuras  de nossas vidas.
Mas  vem o amanhecer e nos rouba com toda  a sua claridade aquela estrela tão linda...
Existem  pessoas que são flores. Belezas discretas  que alegram o nosso caminho.
Mas  com o tempo, as flores murcham, e  nos enchem de saudade de sua cor  e de seu perfume...
Existem,  finalmente, as pessoas que são simplesmente  amor. Um amor doce como o mel de  uma flor... que desabrochou numa estrela  e que veio até nós num lindo sonho.
E  ainda bem que são amor, porque flores,  estrelas ou sonhos, mais cedo ou mais  tarde, terminam... mas o amor...
O  AMOR NÃO TERMINA NUNCA... 
... e você é um amor de pessoa!
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Secretária despedida

Era meu aniversário. Acordei todo contente esperando os cumprimentos de minha esposa e nem sequer um bom dia recebi. Veio então meu filho do quarto e a mesma
coisa! Minha mãe nem ao menos me telefonou.

Fui para o trabalho e minha secretária veio correndo me dar os parabéns, e me disse:

- Feliz aniversário, chefinho!

Fiquei muito feliz com aquele cumprimento. Pelo menos ela havia se lembrado! Passei a manhã toda alegre e me lembrando do quanto aquele cumprimento havia sido importante para mim.

Na saída para o almoço, minha secretária interpelou-me dizendo:

- Está um dia lindo! Que tal se almoçassemos juntos, já que é um dia tão importante para o senhor?

Achei a idéia ótima e nos dirigimos até um restaurante bem agradável, pouco afastado da cidade. O almoço correu em clima bem descontraído e eu já havia até me esquecido das decepções que tive pela manhã. Foi então que minha secretária sugeriu:

- Está um dia tão agradável que acho que podíamos ir até minha casa tomar um drink e relaxar um pouco.

Fui todo animado, já antevendo o que poderia ocorrer em sua casa. Chegando lá ela me disse:

- Sirva-se à vontade. O barzinho fica logo ali. Eu vou colocar algo mais confortável e já volto.

Ela entrou no quarto, e após cinco minutos, surgiram de dentro do quarto dela, minha mulher, meu filho, minha mãe e a secretária gritando:

- Feliz aniverssário!

E lá estava eu, nu, só de meias, deitado no sofá.



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Jardim

Um velhinho vivia sozinho em Minnesota. 
Ele queria cavar seu jardim, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que normalmente o ajudava, estava na prisão.
O velho então escreveu a seguinte carta ao filho, falando de seu problema:

"Querido filho,
Estou triste porque, ao que parece, não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava a época do plantio depois do inverno. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar com o jardim, pois está na prisão .
Com amor, papai"

Pouco depois o pai recebeu o seguinte telegrama:
"PELO AMOR DE DEUS, papai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos!"

Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum 
corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. 

Esta foi a resposta:
"Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento."

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Mecânico

O menino chega para a mãe e pergunta:
- Mãe o vovô é mecânico?
- Não filho!!!
- Então o que ele ta fazendo, embaixo de um caminhão lá no meio da rua???



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O negociador

No meio da brincadeira de esconde-esconde o Joãozinho se enfiou no guarda roupas do quarto da mãe. Como ninguém o achava e estava escuro, ele acabou pegando no sono e ficou dormindo dentro do armário, até acordar com alguém entrando lá também. Era o amante da mãe. Surpreendido com a chegada inesperada do marido, o cara teve que se esconder também. Aí o Joãozinho resolveu puxar um papo:

-Tá escuro aqui, né?
-É. - responde o homem meio sem graça.
-Quer comprar minha bola de futebol?
-Não obrigado.
-Tem certeza? – fala o Joãozinho elevando o volume da voz.
-Tá certo. Eu compro. Quanto é?
-Cem reais.
-O que?! Quer dizer, eu pago, afinal não estou em condições de reclamar...
Daí a pouco...
-Tá escuro aqui né? Diz o Joãozinho.
-Tá, mas vê se fica quietinho está bom? -responde o homem.
-Quer comprar uma camisa do Corinthians? - pergunta o Joãozinho.
-...Quanto?
-Duzentos reais.
-Caraca! Tudo isso? Tá bom, toma o dinheiro.
No fim de semana, o pai do garoto chama ele para jogar bola no campinho. E o Joãozinho responde:
-Sabe o que é, Pai? Não vai dar. Eu vendi minha bola e minha camisa.
-Vendeu!? Por quanto?
-As duas juntas por trezentos reais.
-Trezentos!? Você roubou o cara! Mas que safadeza! Vai já para a igreja se confessar com o padre!
Chegando na igreja, Joãozinho entra no confessionário e quando o padre vem ele fala:
-Oi seu padre... tá escuro aqui, né?
-Nem adianta tentar! Não vem com essa história, não. Hoje não vou comprar merda nenhuma!

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !