Quadrilha de Curitiba usa "delator de plantão" contra Lula

Roberto Batochio:
"(...) na medida em que a prova se mostra fraca, se chama um colaborador de plantão para cobrir a deficiência, a anemia da acusação".

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Aécio teve despesas pessoais pagas pela Odebrecht

Quando o marqueteiro João Santana, que trabalhou para a campanha eleitoral da chapa Dilma/Temer foi preso por Sérgio Moro, na Operação Acarajé, acusado de receber de caixa 2 no exterior, o senador e candidato derrotado Aécio Neves (Psdb-MG), afirmou:

" Ultrapassamos a fase testemunhal das delações e chegamos à fase documental. As investigações mostram que o publicitário do PT recebeu dinheiro durante o período eleitoral".

Pois não é que agora o tucano graúdo está envolvido nas delações da empreiteira por motivos bem mais sérios. Segundo executivos, Aécio teve despesas pessoais pagas por seu marqueteiro Paulo Vasconcelos. Afirmam os investigadores (PF e MPF) tudo está muito bem documentado.

Caso as delações sejam confirmadas, ficará provado que o esquema entre a Odebrecht e marqueteiro era com o mineiro emplumado e não com a presidenta Dilma Rousseff.
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Tempos modernos

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Já não temos soldados nem Papai Noel como antigamente

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Charge do dia

Jean Galvão/Folha*

Política

O Brasil não pode ser governado por uma quadrilha
Se durante o breve período do segundo mandato de Dilma não havia governo, com a assunção de Temer ao governo através de um golpe, o Brasil passou a ser governado por uma quadrilha. O golpe foi uma trama inescrupulosa que envolveu muitos lírios perfumados, mas, como escreveu Shakespeare, "os lírios que apodrecem fedem mais do que as ervas daninhas". A remoção de Dilma não obedeceu nenhuma intenção de alta moral, de salvação do destino do país, de construção da grandeza da pátria, da conquista da glória pelos novos governantes através atos de exemplar magnitude em prol do povo. Não. O que moveu o golpe foi a busca da reiterada continuidade do crime,  de assalto ao bem público e para salvar pescoços da guilhotina da Lava Jato. Até a grama da Praça dos Três poderes sabe que a parte principal da camarilha que tramou o golpe o fez em nome da paralisação da Lava Jato.
As quadrilhas se orientam por dois princípios: a traição, sempre que for do seu interesse, e a ousadia na persistência do crime. Consumada a traição para alcançar o poder, a quadrilha não titubeia em mobilizar a mais alta esfera do governo - o próprio gabinete presidencial - para viabilizar negócios privados ao arrepio da lei e com ameaças explícitas a órgãos governamentais de controle, o caso o Iphan. A sociedade brasileira viu, perplexa, que diante de um crime de improbidade administrativa, o presidente da República, ao invés de adotar o partido do interesse público e da moralidade, demitindo o agente da delinquência, busca mediações de terceiros para acomodar a prática criminosa com a desmoralização da probidade.

Frase do dia

A depressão é como a neblina que esconde o sol 
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Calero: Michel Temer é um chicaneiro

blog reproduz trechos da entrevista do ex-Ministro da Cultura, Calero, que vai ajudar a derrubar o Michê:

- No momento da conversa, o Presidente estava sozinho. Entrei rápido, e ele falou:  "Marcelo, a decisão do Iphan nos causou bastante estranheza. Não foi uma decisão correta e me causou dificuldades operacionais".

- Me chamou muito a atenção o termo "dificuldades operacionais".

- O Temer disse que as dificuldades operacionais decorriam do fato de o Geddel ter ficado muito irritado.

- Falou da ministra Grace Mendonça, "que tem conhecimento jurídico muito bom e poderia resolver a questão de um modo bom pra todos" - ele usou esse termo!

- Queria que eu criasse uma chicana para que o caso fosse enviado à AGU.

- Não sei se a ministra Grace sabia ou não.

- no final, na despedida, me chamou a atenção a declaração que ele, Temer, fez: "Marcelo, a política tem dessas coisas, dessa pressão". Ele falou como se estivesse dando conselho ou ensinamento a alguém que acabou de entrar na política!

- Não fui desleal. O servidor público não pode ser cúmplice.

- Começaram com essa boataria do Palácio do Planalto de que eu deliberadamente fui ao encontro para gravar o Temer.

- Isso é um absurdo! Só serve para alimentar essa campanha difamatória e desviar o foco.

- Eu jamais entraria no gabinete presidencial com um ardil sorrateiro assim.

- O que fiz foi por sugestão de alguns amigos da PF: nos momentos finais, para me proteger e dar lastro probatório a tudo o que falei no depoimento, fiz algumas gravações telefônicas, com pessoas que me ligaram.

- Inclusive uma do Temer, bastante burocrática, protocolar, na qual evitei induzir o Presidente a produzir provas contra si.

- Não gravei nenhuma outra conversa com o Presidente.

- Todas as minhas gravações foram feitas por meio telefônico.

- Foram 3 encontros com Eliseu Padilha.

- Autoridades da República perdendo tempo com um assunto paroquial!

- A última ligação que recebi a esse respeito foi do Secretário Jurídico da Casa Civil - novamente insistindo pra eu mandar o caso à AGU!

- Pensei: "o Presidente queria que eu interferisse no processo!"

- Não posso dizer se gravei ou não conversas com Padilha e Geddel.

- Não desejava isso para mim, nem para o Governo.

- Eles acharam que eu faria qualquer negócio pra preservar o cargo. Jamais faria isso!