O chute do Ibope (Montenegro) e o silêncio da Globo
Centrais sindicais assinam declaração inédita em favor das cotas
Representantes das principais instituições sindicais do país estiveram reunidos nesta terça-feira (2/2) com o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos. Eles apresentaram uma declaração de apoio ao sistema de ações afirmativas, especialmente às cotas raciais na educação. O documento foi assinado pelos presidentes de sete centrais sindicais: Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores e Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (INSPIR).
A declaração é o primeiro passo na luta das centrais sindicais pela igualdade racial. Os presidentes das instituições também decidiram ingressar como amicus curiae na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). A ADPF, proposta pelo partido Democratas (DEM), questiona a criação de cotas para negros na Universidade de Brasília (UnB). O amicus curiae - expressão de origem latina que significa "amigo da Corte" - permite o ingresso de terceiros no julgamento de processos. De acordo com a Lei nº 9.868/99, o relator, no caso o ministro do STF Ricardo Levandowski, ao considerar a relevância da matéria, pode admitir a manifestação de outros órgãos ou entidades.
O ministro Edson Santos agradeceu o apoio das centrais e disse que esse é apenas o início de uma importante parceria. Segundo ele, a "questão das cotas não é só um problema dos negros, é uma questão de políticas afirmativas para o país", especialmente para a juventude, e é comum que o avanço dessas políticas gere respostas conservadoras. O ministro aproveitou o encontro para convidar os presentes a participar de um seminário da SEPPIR para discutir a construção de uma agenda propositiva de políticas afirmativas que impulsione a votação do Estatuto da Igualdade Racial no Senado Federal, e o orçamento da Secretaria para 2010.
Audiência - Antes do julgamento da ADPF, o Supremo vai ouvir, em audiência pública, a opinião da sociedade civil sobre a criação de cotas nas universidades. Convocada pelo ministro Lewandowski, a audiência pública, a quinta da história do Supremo, será de 3 a 5 de março.
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A final será no dia sete de março.
Praças... de pedágio.
SERRA INAUGURA UMA OBRA A CADA DOIS DIAS. ÊTA HOMEM COMPETENTE! ISSO NÃO É "CRIME ELEITORAL"?
Triplica a média mensal das viagens de José Serra
A incoerência do PSDB só não é maior que a incompetência e arrogância do Zé Alagão.
Ele passou todo o ano de 2009 para fazer 62 viagens e, em algumas destas, entregar obras.
Pois somente neste mês de janeiro,o twitteiro dos pântanos paulistas visitou 16 municípios.
Talvez por isso não tenha tido tempo de visitar o Jardim Romano.
“A maioria das viagens foi para inuagurar obras, divulgar novos programas ou anunciar a liberação de recursos para as prefeituras”.
O Zé Alagão pode viajar. O Lula, não. A ministra Dilma não pode acompanhar o Presidente nas viagens que ele faz para entregar ou inspecionar obras Brasil afora.
Quando o Presidente ou a Ministra discursam em um desses eventos, os jagunços do Serra os acionam na Justiça por fazerem camapnha antecipada.
O Zé Alagão faz o quê em situações semelhantes?
Onde está o pai de todas as virtudes, o Sérgio Guerra, que não impede que Zé Alagão antecipe o processo eleitoral?
Serra visitou até cidadezinha que nem aparecem no mapa, como Taciba. Um aglomerado de 5 mil habitantes.Deve ser morada de gente bacana. Ou com certeza lá não teve enchente. Se não, ele não teria ido lá.
Nessas cidades do interior a política rasteira come solta e a campanha presidencial serrista se acalora. “É comum prefeito, deputado ou vereador declarar apoio público a uma candidatura presidencial de Serra”.
Para a AE o Serra tem que fazer esses deslocamentos ao interior paua poder inaugurar o grande volume de obras concluídas no fim da gestão.
Já o Lula, esse não pode. Deve deixar para que a Presidente Dilma o faça.
Dilma é a ministra-chefe da Casa Civil da presidência. Porém, não lhe cabe nem o direito de falar. Porque senão o Arthur Virgílio a tacha de impatriota.
Também, esse Arthur Virgílio, né?!
Agora, o Secretário da Casa Civil tucana de SP, Aloysio Nunes Ferreira, ah! esse é sábio. Um filho da pátria amada mãe gentil. Um democrata. Ele pode justificar as viagens do Zé:
“É normal em final de governo que os investimentos feitos nos primeiros anos estejam agora prontos para serem inaugurados. Foram três anos de investimentos pesados”
Ele esquece que Lula também está em final de mandato. Ou pensa que o que vale para o PT não vale para os tucanos. Porque supõe que eles também tenham facilidades nas instâncias superiores.
E podem ter mesmo.
Aloysio Nunes vai mais além, quando questionado se não há uma relação nesse ímpeto de viagens e com entrega de obras com a camapnha presidencial.
“Isso não existe. É a maturação dos investimentos que foram feitos”.
Investimentos pesados. Que amadureceram.
Muito bom isso.
Fruto que amadurece tende a cair.
Como o maior “inaugurador” de obras vem caindo paulatinamente nas pesquisas de opinião.
A guerra mídiatica
Ele citou como exemplo a atual situação da Venezuela e dos veículos de comunicação do país. “Oitenta por cento das mídias venezuelanas são privadas e em guerra aberta ao governo. Não fazem informação, fazem guerra”, disse o ex-diretor do jornal Le Monde Diplomatique.
O jornalista, que participou dos debates no Fórum Social Mundial Temático na Bahia, definiu as mídias como atores econômicos da globalização liberal, além de vetores ideológicos das políticas neoliberais.
Ele lembrou que, apenas na França, 75% dos veículos estão nas mãos de três grupos. A mesma concentração existe também na Itália, na Alemanha e mesmo no Brasil. “É um fenômeno global”, disse, ao enfatizar que a crítica ao sistema midiático não deve ser interpretada como uma crítica aos jornalistas. “Eles pagam preços muito altos – muitos estão desempregados e quem não está, está assalariado em situações de precariedade, como vítimas do sistema”, completou.
Ele defendeu a democratização da comunicação, por meio do favorecimento a mídias comunitárias e alternativas, e disse que é preciso “dar poder aos jornalistas”.
Cassen destacou a importância do papel da educação para a formação de leitores, espectadores e ouvintes críticos. “Nas escolas, [é preciso] oferecer ensinamento crítico sobre as mídias, desmontar a desinformação e a manipulação. Isso tem que ser ensinado, dar armas para não se deixar levar pelas mídias. Os movimentos sociais, por meio de publicações, também têm seu papel na educação para adultos.”