IstoÉ

Um perigo para Serra
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Da Dilma para Marina Silva

Prezada Marina,
Quero, por seu intermédio, fazer chegar à direção do Partido Verde meus comentários sobre a Agenda por um Brasil Justo e Sustentável, que foi entregue à coordenação de minha campanha.
Antes de tudo, saúdo a iniciativa de condicionar o posicionamento de seu partido a uma discussão de caráter programático. Ela é necessária e oportuna, sobretudo quando se verifica uma lamentável tentativa de mudar o foco do debate eleitoral para questões que, tendo sua relevância como temas de sociedade, não estão, no entanto, no centro da reflexão que o país necessita realizar para definir seu futuro.
Reiterando meus cumprimentos pelo expressivo resultado que sua candidatura obteve no primeiro turno das eleições, quero dar às observações que seguem um sentido que transcende em muito uma dimensão estritamente eleitoral. Nosso diálogo tem um significado futuro. Envolve as condições de governabilidade do país.
As observações que seguem refletem nossa primeira percepção da Agenda. Elas deverão ser objeto de novos aprofundamentos.
Transparência e ética
O Governo atual tem-se empenhado em garantir a mais absoluta liberdade de imprensa no país, posição com a qual me encontro pessoal e partidariamente comprometida.
Por outro lado, as avançadas medidas de transparência de informações sobre a execução orçamentária e de contratos deverão ser aprofundadas com rapidez nos próximos anos.
Reforma Eleitoral
Tenho dito que este tema é fundamental para o amadurecimento da democracia no país. Sendo questão a ser tratada no âmbito do Congresso Nacional, considero que a Presidência da República não deve estar alheia ao tema. Penso que, sobre a maior parte das questões, estamos de acordo e que a forma definitiva que deve assumir a reforma política tem de ser resultado de amplo acordo envolvendo o bloco de sustentação do Governo, partidos que nele não estejam incluídos e, igualmente, as oposições.
Educação para a sociedade do conhecimento
Manifestamos nosso acordo com todos os pontos deste item.
Segurança Pública
Em sintonia com o sentimento da sociedade brasileira, temos dado especial atenção aos temas da segurança. Temos insistido - na contramão de outras propostas - que a segurança pública não se esgota nas ações repressivas, mas deve ser complementada por políticas públicas em regiões onde o Estado esteve e ainda está ausente. No plano puramente repressivo, defendemos o fortalecimento de ações de inteligência e o emprego de modernas tecnologias. O Governo Lula instituiu, no âmbito do Pronasci, a Bolsa PROTEJO, que beneficia jovens em processo de formação. Concordamos em que uma melhor remuneração dos policiais é fundamental para garantir a dedicação exclusiva a suas funções. Um primeiro passo foi dado a partir de 2008, com a instituição da Bolsa Formação, que beneficiou desde sua criação mais de 350 mil policiais. A necessidade indiscutível de um piso nacional de remuneração para policiais tem de ser objeto de um pacto entre a União, os Estados e os Municípios. Essas e outras questões deverão ser objeto de uma PEC a ser enviada no menor prazo possível, consultados os entes federativos. Meu programa prevê a revisão do modelo atual de segurança pública e a institucionalização de um Sistema Único de Segurança Pública.
Mudanças climáticas, energia e infraestrutura
Expressando nossa concordância com a maior parte dos pontos contidos neste item, considero que há questões que devem ser objeto de aprofundamento e/ou negociação.
É o caso da criação de uma Agência Reguladora para a Política Nacional de Mudanças Climáticas. Mas temos acordo quanto à necessidade de um arcabouço institucional capaz de coordenar, implementar e monitorar iniciativas nesse setor.
A supressão do IPI sobre a fabricação de veículos elétricos e híbridos deve ser compatibilizada com nossa produção de etanol e nossa capacidade de geração elétrica. Pode-se propor política tributária diferenciada para veículos e outros bens que emitam menos GEE.
A proposta de moratória sobre a criação de novas centrais nucleares exige aprofundamento à luz das necessidades estratégicas de expansão de nossa matriz energética.
Seguridade Social: saúde, assistência social e previdência
Há concordância com todos os itens, com ressalva quanto à redução, no curto prazo, da população de referência para o PSF, pois implicaria aumentar as necessidades de profissionais além de uma capacidade imediata de resposta do sistema.
Proteção dos biomas brasileiros
Nosso Programa dá ênfase à proteção dos biomas nacionais. Por essa razão, estamos de acordo com a meta de incluir 10% dos biomas brasileiros em unidades de conservação A proposta de desmatamento de vegetação nativa primária e secundária em estado avançado de regeneração merece precisão.
Estamos de acordo sobre a prioridade de proteção da Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, dentro de uma estratégia ambientalmente sustentável de ocupação e uso do solo e inclusão social.
Da mesma forma, é nossa prioridade a ação consistente na recuperação de áreas degradadas, a exemplo do Programa Palma de Óleo, na Amazônia.
Consideramos excelente a proposta de um Plano Nacional para a Agricultura Sustentável.
Sobre o Código Florestal, expresso meu acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor. Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores.
Gasto público de custeio e Reforma Tributária
Estamos de acordo com todos os itens.
Consideramos necessário afastar-nos de um conceito conservador de custeio que traz embutida a noção de Estado mínimo. A eficiência do Estado está ligada à qualificação dos servidores públicos. Daremos prioridade ao provimento de cargos com funcionários concursados.
Política Externa
Há acordo total com o expresso no documento.
Enfatizamos a necessidade de garantir presença soberana do Brasil no mundo, de fortalecer os laços de solidariedade com os países do Sul, em especial os da América Latina, com os quais compartilhamos história e valores comuns e estamos ligados pela necessidade de defesa de um patrimônio ambiental comum. Defendemos, igualmente, a necessidade de lutar pela reforma e democratização dos organismos multilaterais.
Fortalecimento da diversidade socioambiental e cultural
Pretendo dar continuidade e profundidade às políticas que foram seguidas neste campo pelo Governo do Presidente Lula.

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Mais sobre a confusão com padre, Tasso e José Serra em Canindé

Por: Érico Firmo

Mais do relato de Ítalo Coriolano sobre a confusão entre o padre, Tasso Jereissati (PSDB) e José Serra (PSDB) em Canindé.

Logo no começo da missa, o padre Francisco, que celebrava a cerimônia, começou a se queixar. Disse que quem estava lá para causar tumulto se retirasse, porque o povo lá estava para ouvir São Francisco, e não políticos.

Serra e Tasso estavam na plateia, em local de destaque.

Já no fim da missa, o padre mostrou panfleto de Serra com críticas a Dilma em temas relativos a religiosidade. E disse que ninguém podia falar em nome da Igreja e que aquela não era a posição da Igreja.

Tasso, que estava na frente, não se conteve e partiu para cima do padre, chamando-o de petista. Foi contido por assessora e por sua esposa.

A confusão se instaurou. Do lado de fora, manifestantes tucanos e petistas se enfrentaram.

Mais sobre a confus�o com padre, Tasso e Serra em Canind� � O POVO Online - Pol�tica – O cen�rio pol�tico em an�lise

Pudesse eu

Sophia de Mello Breyner

Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!

Alencar, Dilma e Lula em BH

 Depois de percorrer 7 quilômetros em uma carreata que começou nos bairros nobres de Belo Horizonte e terminou em um comício relâmpago com militantes no Centro da capital, Lula apostou na minerice de Dilma para vencer as eleições no estado e disse mais uma vez ser vítima do preconceito "dos ricos".
- Belo Horizonte nunca teve um presidente e ela será a primeira - discursou Lula, seguindo o script da coordenação de campanha de Dilma no estado, que aposta na estratégia de ressaltar as origens da candidata. 
- Eu nasci aqui e, se Deus quiser, eu vou ser a primeira mineira presidente do Brasil. Essa terra em que eu vi pela primeira vez a luz da vida e que me ensinou os valores da liberdade - discursou Dilma, antes de citar Juscelino Kubitschek, Tiradentes e Tancredo Neves como mineiros que considera ilustres.
Lula provocou a militância a fazer carreatas até o dia das eleições e a buscar conversar "diretamente com o povo". 
- Fico constrangido porque aquelas pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo. Na verdade, o que eles não conseguiram superar foi o preconceito. O preconceito contra um metalúrgico ser presidente da República e fazer pelo Brasil o que eles não conseguiram fazer - atacou Lula.
Voltando-se para Dilma, o presidente disse acreditar que neste momento o que está em jogo não é apenas o preconceito contra sua candidatada.
- Agora, é preconceito e medo de ver uma mulher ganhar as eleições e fazer pelo Brasil mais do que eles fizeram. O que é importante é que você viu a diferença da elite e do povo. É com esse povo e para esse povo que você vai governar o país - discursou Lula.
Lula e Dilma estavam acompanhados do vice-presidente da República, José Alencar, que participou pouco da campanha no estado durante o primeiro turno, por causa do tratamento contra o câncer. No segundo turno, mesmo ainda debilitado por causa do tratamento, o vice-presidente voltou à cena como coordenador da candidata no estado.
Alencar discursa
- A nossa candidata foi a mais votada em todas as eleições. Mas a regra do jogo exige que nós ganhemos novamente - discursou Alencar, que estava no mesmo jipe de Lula e Dilma na carreata que passou por 13 pontos de mobilização de militantes do partido, distribuídos pela Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Desta vez, Lula e Dilma não atacaram os adversários diretamente. O papel coube ao presidente do PT em Minas, o deputado federal Reginaldo Lopes, único a discursar além de da dupla e de Alencar.
- Um único estado não pode concentrar todo o poder econômico e político. Minas não vota em paulista - atacou o dirigente petista.
Em entrevista à imprensa na chegada a Belo Horizonte, Dilma aproveitou também para rebater as críticas do adversário José Serra ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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Mordam o rabo

O que dá pra rir, só dá pra rir
Divirto-me quando deparo com o inconformismo de invejosos que se enraivecem com a vitória de Tiririca, eleito com votação consagradora em São Paulo. São sempre os mesmos, que nunca se conformaram com a ascensão de um operário e ainda por cima nordestino ao mais alto posto do País. E ficam ainda mais irritados com o sucesso dos dois mandatos de Lula e o respeito que ele conquistou no mundo.


Respeito é bom

E não apenas Lula, porém o Brasil, que antes só era conhecido via Pelé e alguns outros atletas, além de astros da música, como Heitor Villa-Lobos.


Só pedaço de papel

O preconceito pode ser notado a partir do injustificável dissabor de ver um metalúrgico e ainda por cima nascido no sertão nordestino, repito, ter chegado onde Lula chegou. E a frustração decorre do fato de que eles, que passaram pelos bancos universitários, não são lá grande coisa. Porque o diploma, sem aprendizado, sem o olhar para o social, é papel inútil.


Arremate

Se o grande e saudoso escritor e cartunista Henfil ainda estivesse entre nós, e vendo o indisfarçável despeito que gente como Lula e mesmo Tiririca provocam em certas pessoas, diria para essas mesmas pessoas o seguinte: "Riam, almôndegas"! Em outras palavras: "Mordam o rabo"!

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Blog do Charles Bakalarczyk: Dilma, a gerente do PAC. Serra, o gerentão das pri...

Blog do Charles Bakalarczyk: Dilma, a gerente do PAC. Serra, o gerentão das pri...: "Serra 'cuidava' do dinheiro publico com 'inteligência': estrangeiros compravam estatais brasileiras com recursos de banco tupiniquim, o BNDE..."