Olha pra mim- André Leono

Na Rua, de Ivan Mola, Festival do Minuto

Poema - Ney Matogrosso

Comentários:

luciabirkholz
Feche os olhos e sinta a leveza desta canção!!!! Sinta o amor dentro de você!!!! É uma sensação de paz infinita!!!!

IsabohrMizza
Música pra refletir muito...
porque o passado traz uma lembrança do tempo em que era criança...
perdendo alguma coisa, a inocência.

DinhaZ1974
Lindo, lindo, lindo...

Transplante de caráter

Determinados políticos e algumas autoridades responsáveis pelo destino e a ordem do nosso país deveriam entrar, urgentemente, nem que seja à força, arrastados pela população, para uma unidade de isolamento e ficar ali, como numa espécie de quarentena, esperando por um transplante de caráter, uma transfusão de vergonha na cara e respeito ao próximo. 

Chego a acreditar que a profissão do eleitor brasileiro não é esperança, mas está se especializando em burrice, em tolerância, em acomodação, em conivência com os escândalos, com a roubalheira e com a desfarçatez de quem ajudou a ganhar a mordomia de deputado federal, como o desavergonhado Sérgio Moraes (PTB-RS), que queria apadrinhar, em rede nacional, seu cúmplice mais desavergonhado ainda, o Edmar Moreira, o dono do castelo de 25 milhões de reais... 

No momento em que estava dedilhando o teclado da minha estação de trabalho, para ocupar este espaço, no outro micro eu vi a notícia de uma perseguição policial midiática, nos Estados Unidos, mais precisamente no Alabama. Um tal de Anthony Harrys atropelou, propositadamente, um policial que tentou pará-lo numa rodovia. Os colegas desse policial imediatamente saíram em perseguição ao marginal e mais à frente, quando o carro de Anthony desgovernou-se e ele foi cuspido fora do veículo, os colegas do policial desceram a ripa no bandido. Os cinco envolvidos no caso foram demitidos. 

A pergunta é bem simples: ´quem, dentre vós, agiria diferente com um cão que tentasse matar um amigo, um parente próximo, uma pessoa que queira bem?´ 

Agora mesmo, leio no O GLOBO, uma declaração do dr. Marco Aurélio, ministro do STF, o que chia falando: ´nem todo crime insignificante merece perdão”, aludindo à manutenção da pena de dois anos de prisão para uma mulher que roubou algumas caixas de chiclete, no valor de R$ 98,80. Tudo bem que não seja um roubo famélico, aquele em que a pessoa rouba alimentos para saciar a fome, mas, pelo amor de Deus, Ministro, como esse egrégio tribunal encara a falta de pudor, de vergonha, de caráter dos político que estão bem próximos do seu gabinete de trabalho, aí em Brasília? Deputados, senadores, juizes, desembargadores que estão na mídia, acusados dos mais diversos ilícitos, como os que roubam merenda escolar, bancos, lápis, carteiras, até escolas inteiras, estão soltos e cercados de recursos e mil habeas corpus oportunos que os livram até de sonegação, desvio de verba pública, super faturamento, estão pouco se lixando, inclusive para o senhor.

E como é que ficamos nós, que a tudo assistimos com raiva escorrendo pelo canto da boca? Caixas de chicletes, menos de cem reais versus um castelo de mais de 25 milhões de reais. Não é uma disputa desigual, ministro?

Este país está necessitando urgentemente de um transplante de caráter, de respeito, de vergonha, de compromisso com aquilo a que chamamos de ´esperança´ e que hoje vemos transformada em medo até de um desses donos de rua, como são os flanelinhas que nos cobram, acintosamente, para que eles mesmo não risquem ou danifiquem nossos carros comprados em zilhões de parcelas. 

Um canalha, como esse deputado de meia tigela pode até não estar ligando para a nossa opinião, mas nós ligamos para o que estamos sentindo diariamente e fico aqui imaginando se esse salafrário teria coragem de vir, no meio de gente decente, dizer o que disse diante de alguns dos seus cúmplices. Venha, deputado, venha!

3 vale mais que 17?


Atritos com PT favorecem Serra no PMDB, diz líder

‘Se não negociar, o  PT pode  jogar  tudo  por  água  abaixo’
Apoio a Dilma depende  hoje de  ‘condicionantes’ estaduais
‘Se não resolver Minas Gerais nem adianta conversar mais’
Hoje,uma convenção do PMDB teria 'resultado imprevisível’
Sem ação de Lula ‘pode ser comprometido projeto nacional
Aí vem o que diz o líder do PMDB na câmara e desmente toda a farsa tucademopiganalha, leia o que disse o deputado Henrique Eduardo Alves: 
"Verificamos que 17 Estados se inclinam para uma aliança com o presidente Lula. Cinco pendem para a aliança com José Serra. Três estão indefinidos".

kkkkk...realmente se tem uma coisa que esta corja não tem mesmo é vergonha na cara. Na conta deles 3 vale mais que 17 kkkkk.

Inda pensam que o povo é doido. 

Que continuem pensando e agindo assim.

Em 2010 a gente elege a Muié no 1º turno. 

Pai da criança

Sobre o tema, assim se pronunciou o ministro Joaquim Barbosa, do STF: " O foro privilegiado é uma excrescência brasileira que não existe na maioria das democracias". 

O direito de autoridades públicas que cometem crimes serem julgados somente pelo Supremo foi idéia de FHC, certamente atuando em causa própria, temendo que as privatizações fossem devassadas. 

Marco historico

Um fato que marca a história da luta contra a corrupção no país: Após iniciativa do governador mineiro Aécio Neves, o PSDB veio a público com um manifesto de defesa de Yeda Crusius, governadora do Rio Grande do Sul, acusada de corrupção, caixa dois, uso de dinheiro público em campanha, desvio de recursos de empresas públicas, troca de cargos e dinheiro por votos na Assembléia. Acusações essas feitas por seu próprio vice-governador, do DEM.

Com a assinatura dos governadores José Serra, de São Paulo, Aécio Neves, de Minas, José de Anchieta Júnior, de Roraima, e de Teotônio Vilela Filho, de Alagoas; dos líderes do partido na Câmara e no Senado, José Aníbal e Arthur Virgílio, o manifesto é um peça de cinismo e hipocrisia dos tucanos. No chamado episódio do mensalão, que nunca existiu, os tucanos nos acusaram -- sem provas -- de corrupção e formação de quadrilha, apoiaram que uma CPI, criada com outro objeto, o de investigar os Correios, elaborasse um relatório sobre o chamado mensalão e pedisse a cassação de 19 deputados, dos quais três foram efetivamente cassados, entre eles eu, sem provas, portanto, uma cassação política, sob pressão da mídia.

Agora, fazem uma outra leitura. Apesar dos indícios, provas, fatos, testemunhas, documentos, para eles tudo não passa de “radicalização do quadro político" no Estado. Afirmam que a trajetória da governadora é de "respeito a princípios éticos". No texto de apoio à governadora, o manifesto diz: “A Direção Nacional do PSDB, os governadores eleitos pelo PSDB e os líderes partidários vêm reiterar o enorme respeito que têm pela governadora Yeda Crusius e por toda a sua longa trajetória política, construída com competência e respeito a princípios éticos". O manifesto ainda lamenta que “a radicalização do quadro político no Rio Grande do Sul esteja colocando em segundo plano a importante obra administrativa do governo estadual, que vem buscando, com extrema seriedade, o equilíbrio das contas públicas e o resgate da credibilidade interna e externa do Estado.”

Como vemos, os tucanos vão além de pedir o óbvio. Vamos, agora, esperar o comportamento da mídia. Ao contrário do que fazem quando se trata do PT (não respeitam a premissa da presunção da inocência e o devido processo legal), eles já absolvem Yeda Crusius e reduzem tudo a disputa política partidária. Que diferença da campanha que orquestraram, com apoio da mídia, contra o PT e o governo Lula em torno dos fatos do caixa dois da campanha de 2004, tentando desmoralizar e estigmatizar o PT, como um partido corrupto e uma quadrilha. Tudo, é claro, na tentativa de derrubar o governo Lula e nos derrotar nas eleições de 2006, o que não conseguiram, para agora darem ao país esse espetáculo, repito, de moral de ocasião e de ética de conveniência.