PIB cresce 1,9%


Lula disse:

“demonstra que a economia brasileira está se recuperando”. 
“Ele só caiu do jeito que caiu porque uma parte da sociedade brasileira entrou em pânico...”
“...Acreditou mais nas manchetes dos jornais do que naquilo que a gente falava que ia acontecer neste país...”
“...Teve gente que desativou totaltalmente qualquer investimento. Teve gente que deu férias coletivas no mês de dezembro, no mês de janeiro...”
“...Foi um erro de pessoas que preferiram acreditar, muitas vezes, numa mentira bem contada do que acreditar numa verdade nua e crua...”
“...Este país realmente estava mais preparado do que todo o mundo desenvolvido para enfrentar a crise econômica. Mais do que toda a Europa e mais do que os EUA”.

Comparando com os países desenvolvidos, foi ou não uma "marolinha?

Quero ver, ouvir e ler os especialistas, economistas etcetera e tal pedirem desculpas ao presidente Lula, Dilma Rousseff, Guido Mantega, Paulo Bernardo e demais ministros do governo que afirmaram " O Brasil está preparado para crise".

Com diz o ditado popular: Vou esperar deitado, porque sentado cansa.

Cabides


Marco Antonio Leite


Conforme é de conhecimento geral, a tal da PEC dos Vereadores foi aprovada pelo Congresso.
Resultará na criação de algo como 7.300 a 7.700 novos vereadores em uma porção de Câmaras Municipais.
Uma pergunta que se impôs desde o início dessa discussão é a seguinte: há necessidade desses novos vereadores?
A resposta dos políticos sempre foi burocrática. A composição das Câmaras se descolou dos respectivos contingentes eleitorais, no passado houve redução pelo Supremo Tribunal Federal da quantidade de vereadores etc.
Contudo, nenhum dos promotores dessa Proposta de Emenda à Constituição conseguiu responder a uma pergunta singela: há demanda do eleitor dessas cidades por mais vereadores?
É claro que não há. Ao contrário. Dada a inoperância das Câmaras, sempre compradas pelos prefeitos por meio do mecanismo perverso do loteamento da administração em troca de apoio político, o público brasileiro considera o Legislativo inútil, dispendioso e invadido por aventureiros.
Como não há motivação fundada nos interesses dos eleitores para a medida, a causa para o agito que animou os partidos políticos deve ser buscada em outro lugar.
Esse lugar é o seguinte — cada um dos novos vereadores que assumirão seus lustrosos mandatos imediatamente nomeará “assessores”. Chutando-se uma média de cinco “assessores” por vereador, isso dá algo entre 35 mil e 40 mil novos cabides onde dependurar pessoas pagas com nosso dinheiro e que servirão aos interesses dos partidos e dos políticos. Esses “assessores” nada mais são do que cabos eleitorais.
A aproximação das eleições de 2010 fornece um estímulo adicional à concupiscência dos políticos.
A PEC dos Vereadores prevê uma redução dos orçamentos das Câmaras Municipais, o que é uma boa.
Como é que as Câmaras farão para acomodar mais vereadores com menos orçamento?
Em qualquer esfera da vida, olha-se o orçamento futuro, examinam-se as despesas atuais e se define o que será cortado.
Os vereadores terão de fazer isso. Mas onde cortarão?
O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, a qual receberá mais três edis, exprimiu (inadvertidamente, decerto) para onde se dirigirá o corte. Disse ele que, como cada vereador terá de ter um gabinete e mais seus assessores, os cortes terão de incidir sobre “outras” atividades.
Não lhe ocorreu que a forma mais óbvia de adaptar-se a uma redução orçamentária seria demitir “assessores”.
Vade retro gritará em coro a virtual totalidade dos vereadores, deputados estaduais e federais e senadores. Cortar “assessores”, nem mortos.
É isso aí.
A PEC dos Vereadores serve a eles, não a nós.

Para entender a novela

Marco Antonio Leite


Are Baba - Indignação Ex: (puta que o pariu, ma que merda, não fode)

Are baguandi
 - Espanto (Ex:Ma que merda, ma que caraio)

Baguan Keliê
 - Susto  Ex: puts que cagada

Atcha
 - Quando se concorda com algo Ex: massa, tesão

Atchatchatchactha
 - Quando se concorda muito com algo Ex: Tesão pacaralho

Firangui
 - Biscate

Tik
 - pode crer

Tik Tik
 - Pode crer to ligado

Tik Tik Tik
 - Pode crer to ligado na parada

Tchâlo
 - calma fio, calma fia

Mamadi
 - Véia

Dadi
 - Véio

Nahim
 - nem fudendo

Shukriá
 - Valeu aí mano

Namastê
 - para a chegada: aeee bro ou para despedidas: vai na fé

Chai
 - Pinga, cachaça, véio barrero 

Escravidão

Marco Antônio Leite

Os 11 trabalhadores que sofriam em condições análogas à escravidão numa carvoaria em Eldorado dos Carajás (PA) foram libertados na última sexta-feira (4), mas o grupo móvel de fiscalização do governo federal mantém as investigações no rastro dos responsáveis pela situação encontrada.

Sete das pessoas que eram exploradas retornaram ao Maranhão, de onde vieram como migrantes em busca de empreitadas; os outros quatro voltaram para suas casas localizadas na mesma região da operação. Todos estão recebendo o Seguro Desemprego para o Trabalhador Resgatado.

A condição em que os carvoeiros viviam foi classificada pelo auditor fiscal do trabalho Benedito Lima como "extremamente grave". Eles estavam em barracos de lona sem estrutura básica (não havia sequer banheiro) e consumiam água sem nenhum tratamento. O mesmo açude servia para refrescar o gado. "Há tempos não via uma água para beber tão suja", confidenciou Benedito, coordenador da ação. Os trabalhadores não tinham carteira assinada, não recebiam salários de forma regular e não utilizavam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante a jornada de trabalho.

Para chegar ao local, à fiscalização partiu de Marabá (PA) e percorreu cerca de 90 km pela Rodovia PA-150. Da estrada, eles tiveram que adentrar mais 18 km até as proximidades do povoado de Gravatá, já em Eldorado dos Carajás (PA), município que ficou conhecido após o massacre que resultou na morte de 19 sem-terra em abril de 1996. De Gravatá, a comitiva superou mais quatro quilômetros até chegar à carvoaria, instalados num terreno modesto não maior que 30 alqueires. A região é ocupada por pequenos posseiros que adquiriram terras irregularmente de ex-assentados.

O dono da propriedade - que, segundo Benedito, era um pequeno agricultor que mantinha cerca de 10 bois, uma moto e uma casinha pequena - ficou sabendo da fiscalização e fugiu. A madeira queimada para dar origem ao carvão vegetal era de restos de lenha. Intermediários da cadeia, como transportador e representantes da empresa fornecedora da nota fiscal para legalizar a carga, também não contribuíram para que o comprador final do carvão produzido por trabalhadores escravizados viesse à tona.

Há indícios de que siderúrgicas da região possam estar ligadas à carvoaria, mas o grupo móvel, mesmo com a contribuição de agentes da Polícia Federal (PF), não conseguiu obter vínculos consistentes entre as partes. O carvão vegetal gera (não só como combustível de altos fornos, mas como parte constitutiva) ferro-gusa, usado dentro e fora do país para dar origem ao aço.

 "As siderúrgicas negam peremptoriamente ter recebido a produção da carvoaria", conta Luercy Lino Lopes, procurador do trabalho que acompanhou a operação. Ele lamenta não ser possível determinar com segurança quem estava por trás do crime. "Infelizmente, o quadro é esse. Sem provas concretas, qualquer ação civil pública seria temerária", pondera Luercy, que atua na Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região (PRT-9), no Paraná.

Sem responsáveis, ainda não foi possível fazer com que as rescisões trabalhistas fossem pagas e nem cobrar indenizações pelo ocorrido. As dificuldades, porém, não desanimam por completo o procurador, que aguarda investigações complementares para encontrar os consumidores que utilizavam diretamente o carvão vegetal. "Pela primeira vez, não foi possível chegar a nenhum responsável", coloca o procurador Luercy. Ele participa do grupo móvel desde 2000. Em nove anos, já esteve em cerca de 18 operações e jamais passara por situação semelhante. "Isso nunca aconteceu antes".

O flagrante na carvoaria, acrescenta Benedito, confirma a necessidade da execução de trabalhos de inteligência que possam se dar antes da fiscalização propriamente dita, já que as regulações e os controles existentes sobre o escoamento do carvão são frágeis. No caso em questão, restou evidente para o coordenador fiscal que o posseiro da área da carvoaria e o transportador intermediário, apesar do vínculo com os explorados, também eram pobres. "O negócio só se viabilizava em função dos aproveitadores finais", assevera.

Fifer a fida

Pesquisa tucanal


Uma característica destaca o tucano de todos os demais pássaros. Não é a sua capacidade de voar, pois ele é bastante vagaroso. Não voa, mas pula de galho em galho. Não é seu canto, pois ele grita. Também não é seu tamanho, pois ele é pequeno. O que destaca o tucano é uma característica que se um de nós a tivesse também não gostaria muito: o tucano tem um bico tão grande que às vezes chega a tropeçar nele! Aos saltos, o bando faz grande algazarra. É considerada uma espécie em extinção... Segundo estudiosos, o tucano é também conhecido como tucanossaurus-privatizantis. O bico, comprido e pesado atrapalha sua visão. Além disso ele é vesgo e míope. O bico, pesado e comprido em relação ao corpo, faz do tucano um desastre aerodinâmico. O vôo é curto, o cérebro diminuto, mesmo comparado com outras aves. Destemperado, mas segundo os cientistas, se acalma ao ouvir tilintar de moedas. Por ter intestinos pequenos, evacua o tempo todo. 

Aviso: qualquer semelhança com fatos e pessoas reais, terá sido mera coincidência. 

Obrigado.

João Magalhães Alves 
Goiânia - GO

Poesia e melodia vestidas de sutileza

O cantor e compositor Fausto Nilo e a cantora Paula Tesser se apresentam amanhã, no Projeto BNB Clube de Cultura. Saiba mais Aqui