Mais apoio para Dilma

O prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR-CE), não nega seu desejo de disputar o Governo do Estado nas eleições de 2010. 


Para esse projeto, Roberto ganhou, inclusive, o aval do presidente regional do seu partido, o ex-governador Lúcio Alcântara. Os planos do então prefeito não param por aí. 


Em viagem para Brasilia, Roberto Pessoa, se reuniu com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e voltou para o Ceará com a intenção de formar um palanque pró-Dilma no Estado.

"Besame Mucho" , mais que um bolero


Odiar é fácil, assim como fazer o mal, complicar a vida, principalmente a dos outros. Intrometer-se, denegrir imagens alheias só para satisfação pessoal é tudo muito fácil, porque a matéria -prima é a falta de caráter, é a peçonha correndo nas veias no lugar do sangue, é a predominância do espírito ruim. Destruir é sempre muito fácil. Qualquer idiota sabe quebrar, qualquer imbecil sabe sujar, prejudicar, ser mal educado, descortês. O contrário de tudo isso requer uma coisa simples chamada bondade! De espírito, de coração, de corpo e alma. Requer criação, coisa de berço; requer um guia, um tutor, um professor, um amigo. Antes que paire no ar a pergunta sobre o mote desta crônica, vou logo respondendo: foi a lembrança de uma história de amor que me foi contada por um amigo que lê as minhas crônicas. Na sua triste narrativa, ele resumiu a despedida que, como sempre, foi consumada na moldura de uma tristeza imposta, um adeus obrigado pelo autoritarismo dos cabrestos familiares autoritários, ditatoriais. "A gente luta contra o que sabe, quando o inimigo mostra a cara, quando apresenta razões claras, cores definidas, cheiros identificáveis. Porque quero nunca foi uma explicação, muito menos uma justificativa - disse-me. E seguiu... Estava cansado de tantos caminhos percorridos, de tantas estradas esburacadas, de tantas pedras, becos, vielas. Minhas avenidas iluminadas foram bem poucas e a vida, meu amigo, é como as marés e o próprio tempo, não esperam por ninguém..." E aí, como foi que acabou a história? - perguntei. "Disse a ela que estava cansado, que já não tinha mais forças, e aí pedi uma cerveja bem gelada para ela e nem sei quantas dose s de uma caninha das boas. Por um instante, ela ficou silente, respirou fundo, como se tivesse deixado seu corpo ser tomado pela enorme tristeza de nós dois e engoli um soluço pesado, enquanto duas lágrimas se debruçavam sobre seu rosto de pele de pêssego. Sem ligar para os circunstantes daquele bar de periferia, perguntei se ela queria dançar..." - Aqui? Que música é essa?" Era um bolero, Besame mucho! "Não quero pagar mico. Você é doido!" Pode ser, mas as minhas bobices, as minhas loucuras é que vão lhe fazer companhia por muito tempo. "E qual é a tradução?" E no meio de uma dessas noites preguiçosas, por conta das maldades do mundo, de gente que não se contenta com a felicidade alheia, abracei-a como se nunca mais fosse largá-la e fui dizendo baixinho ao ouvido dela: "beija-me, beija-me muito, como se fosse essa noite a última vez. Beija-me, beija-me muito, porque tenho medo de perder-te depois. Quero ter-te muito perto, olhar nos teus olhos, ter-te junto a mim, pense que talvez amanhã eu vou estar longe, muito longe de ti..." - e nos abraçamos e choramos juntos, entre um beijo e outro, no adeus!

A. CAPIBARIBE NETO

Política não é isto!

- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola!
Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, meu filho, qual é a pergunta?
- O que é política, pai?
- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder
econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país.
- Não entendi. Dá para explicar?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu
quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder
econômico. Sua mãe administra,
gasta o dinheiro, então ela é o governo. Como nós
cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu
irmãozinho é o futuro do país e a Zefinha, babá dele,
é a classe trabalhadora.
- Entendeu, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar.
Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o
menino, foi ver o que havia de errado. Descobriu que
o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo
emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua
mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da
babá e viu, através da fechadura, o pai na
cama com ela TRANSANDO INTENSAMENTE ........ Como os dois
nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele
voltou para o quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é
política............................
- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder
econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme
profundamente. O povo é totalmente ignorado e o
futuro do país fica na merda!!!

O laranja conselheiro e o ministro


Laerte Braga


O presidente nacional do PPS – Partido Popular Socialista (?) – Roberto Freire fez declarações a jornalistas em São Paulo pedindo o afastamento do ministro das Relações Exteriores Celso Amorim e alegando como razão para seu pedido, de seu “partido”, o fato de Amorim ter se filiado ao PT.


Segundo Roberto Freire a política externa do Brasil está acima de partidos e ao se filiar a um partido Celso Amorim compromete o País num momento delicado. Referia-se ao abrigo dado pelo Brasil ao presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya na embaixada brasileira em Tegucigalpa.


Roberto Freire foi deputado federal pelo MDB eleito a partir de 1970 e até 1994, quando foi eleito senador. Em 2002 voltou à Câmara por falta de votos para reeleger-se senador (por pouco não perde as eleições para deputado federal em seu estado original, Pernambuco).


Hoje, cidadão paulista (parte do território brasileiro seccionada por organizações estrangeiras como PSDB, DEM. FIESP/DASLU), garante a sobrevivência com a aposentadoria integral do Instituto de Pensão e Aposentadoria do Congresso Nacional e um jabá de doze mil reais numa estatal paulista para funcionar como laranja do governador José Serra em seus projetos presidenciais.


Freire é a pior espécie de político que se pode conhecer. Quando eleito deputado federal pela primeira vez, em 1970, no MDB, integrava os quadros do Partido Comunista Brasileiro (PCB). O caráter de frente política que caracterizava o MDB permanece em linhas gerais no PMDB, hoje.


Em 1989 Roberto Freire candidatou-se a presidente da República e empolgou determinada parcela da opinião pública, classe média inclusive, já no Partido Comunista Brasileiro.


Todas as vezes que era perguntado sobre o processo de privatizações que começava a ser montado no Brasil a partir de interesses estrangeiros e do neoliberalismo, respondia que a primeira coisa a se fazer “é desprivatizar o Estado”. Ou seja, não se podia privatizar o que já era privado, o Estado brasileiro.


Perdeu, mas conseguiu projeção nacional. Foi líder do governo Itamar Franco na Câmara e senador em Pernambuco por conta de uma aliança partidária quase imbatível que elegeu Miguel Arraes governador daquele Estado.


Nesse meio de caminho e antes de virar senador, Roberto Freire convocou um congresso do PCB e propôs a transformação do partido em PPS. Por via das dúvidas, já que manobrava atendendo a interesses pessoais e dos grupos pelos quais fora cooptado (os tucanos, particularmente FHC), tentou segurar na Justiça a “propriedade” da sigla PCB.


Não conseguiu. Verdadeiros comunistas infensos ao canto da sereia de tucanos, recobraram a sigla e retomaram aos caminhos da luta no que hoje é o que sempre foi, o Partido Comunista Brasileiro. Um partido identificado com os princípios marxistas, voltado para a luta popular e distante desse mundo podre da política institucional tal e qual se pratica no Brasil, pratica Roberto Freire.


As declarações de Roberto Freire não foram produto de sua vontade, ou do seu entendimento, ou do entendimento do seu partido (até porque ele decide sozinho, é dono do partido). Foram decididas no núcleo que sustenta e comanda a campanha de José Serra à presidência em 2010.


Parênteses, para explicar que Roberto Freire, como senador, foi um dos principais articuladores do governo FHC na condução das privatizações, das reformas determinadas pelo FMI e Banco Mundial, aquele negócio de “desprivatizar o Estado” era boutade de campanha.


O que Roberto Freire ignorou ao falar como laranja de um esquema, muito bem remunerado, não se esquecendo doze mil por mês, foi que ao longo da história dos vários governos brasileiros, boa parte dos ministros das relações exteriores tinha filiação partidária.


No governo de Getúlio, Osvaldo Aranha era filiado ao PTB (antigo, não esse arremedo de hoje) e chegou a ser presidente nacional do partido. Com JK os ministros Macedo Soares, Negrão de Lima, Sette Câmara eram todos filiados ao ex-PSD.  Afonso Arinos Mello Franco, ministro de Jânio Quadros e de um gabinete parlamentarista de João Goulart, era filiado a antiga UDN e, o pior de todos os esquecimentos.


Fernando Henrique Cardoso, ministro das Relações Exteriores do governo de Itamar Franco era e é filiado ao PSDB (tucanos).


A exceção de FHC, todos os outros chanceleres citados acima eram homens dignos, de caráter, íntegros no trato da coisa pública e a filiação partidária não os impediu de colocar os interesses nacionais acima de interesses partidários ou pessoais, ao contrário de FHC, que usou o governo de Itamar como plataforma para o projeto neoliberal no Brasil a partir de agências e governos estrangeiros, caso da vinculação de FHC à Fundação Ford.


Esse sim, canalha, vendeu o Brasil. E com o voto de Roberto Freire, inclusive a favor da reeleição comprada a peso de ouro.


O ministro Luís Felipe Lampreia do governo FHC, por quase sete anos no Itamaraty, ou mais de sete anos, ao sair do cargo virou consultor de empresas privadas e o recente escândalo envolvendo a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima em um caso de negócios com o senador ACM, mostrou como atuava o lobby de empresas privadas no governo do tucano e em muitos casos no Itamaraty. Foram vários os contratos obtidos pela OAS (Obras do Amigo Sogro), de um ex-genro de ACM nos países onde o marido de Lúcia era embaixador e com a participação direta do chanceler Lampreia.


Hoje, consultor, se vale das ligações e contatos que construiu no governo para continuar fazendo a mesma coisa.


Lampreia não tinha filiação partidária, é de carreira do Itamaraty.
Como se vê, a questão da filiação partidária de um ministro, qualquer que seja ele, não implica em ter mais ou menos caráter. Lampreia não tem nenhum, é agente de interesses estrangeiros no Brasil. Celso Amorim resgatou a política externa brasileira e conferiu ao País um respeito que não tinha no governo FHC. É só lembrar o chanceler que substituiu Lampreia, Celso Láfer. Submeteu-se a uma revista no aeroporto de New York, inclusive tirando os sapatos no período de paranóia de Bush com atentados. Ou seja, caiu de quatro.


O problema de Roberto Freire é que o ex-senador, ex-deputado e agora conselheiro laranja de Serra, numa estatal paulista qualquer, esqueceu-se da História. Rompeu seu compromisso com a História et pour cause com qualquer princípio de dignidade ou respeito que chegou a merecer num determinado momento. Jogou fora a História e continua jogando fora sua história.
Declarações mesquinhas, pequenas, típicas de menino de recado.


Há uma diferença sem tamanho entre o ministro Celso Amorim, Chanceler com letra maiúscula e aqueles aos quais Roberto Freire está acostumado. Amorim nem cai de quatro e nem tira o sapato. E nem é laranja de ninguém por conta de doze mil reais por mês.

CPI da Olimpíada - Lula jogou dopado

por Laet Luis Gaspar Meneses Lima de Oliveira

O PSDB, o DEMO e o PPS entrarão com uma denúncia de doping no COI contra o Presidente Lula. Alegam que é humanamente impossível o desempenho e as conquistas dele. Caso não sejam atendidos irão criar a CPI da Olimpíada (ou Olimpíada da CPI) e para isso já estão coletando assinaturas da Veja, Folha de São Paulo, Estado, Globo, e do PIG em geral. FHC disse que assim até ele conseguiria, por isso já tentava liberar a maconha. Já José Serrágio disse que tudo tem de ser apurado num ambiente democrático e mandou um projeto de lei na assembléia Paulista determinando o controle das transmissões da Olimpíada para não expor as criancinhas aos excessos dessa competição desenfreada. Mandou também aumentar os pedágios das estradas de São Paulo que levam ao  Rio de Janeiro.

Que coisa mais feia, Arthur Virgílio...


Me desiludi total e plenamente dessa classe política de vez... Arthur Virgílio, além de ser flagrado nos escândalos das "benesses" de tomar grana emprestada do "tesoureiro do Senado", agora apronta mais uma: votou a favor de Toffoli "porque ele é amigo de um amigo comum, também advogado". Estou tremendamente decepcionado com essa "oposiçãozinha" de pantomina que faz o jogo do desgoverno em nome de "amizades pessoais". Espero que o povo do Amazonas pense melhor ao reeleger esse senhor, que se diz "líder" da oposição, mas que acaba fazendo as vontades do governo (dito) adversário. Tst, tsk, tsk!... Seu Arthur Virgílio, que coisa mais feita!
Silvio Massarii 
São Paulo - SP

DEUS ESTÁ...

Minha experiência pessoal com Deus se deu num átimo de tempo, e se tornou tão pequena.. como um grão de mostarda, minúscula quanto a fé que tenho n’Ele.
Desde a infância eu me detia a olhar o Céu e imaginava ver a Deus por entre nuvens. Aos meus olhos, eu via figuras angelicais por sobre flocos de nuvens que logo se desintegravam no espaço, ao sopro dos ventos.




Minha mãe alimentava a inocência do menino que se perdia em meio a perguntas para as quais resposta era algo impossível.


Eu queria saber aonde estava Deus, como vê-lo e o que fazer para encontrá-lo.
Mamãe sabiamente dizia que Deus está em todo canto da Terra ao mesmo tempo, que Ele tem o poder de saber de tudo e de a tudo resolver. Para ela, Ele estava ali conosco, “mas a gente não pode ver” - divagava.
Na sua simplicidade, e teologicamente falando na linguagem pura dos que amam gratuitamente um Deus desconhecido sem saber Teologia, mamãe o chamava de onipresente.



Hoje, ainda que eu tenha decrescido espiritual e religiosamente, torna-se impossível não perceber a onipresença desse Deus que insiste em se manifestar ao um mundo que rotineiramente o exclui e d’Ele se afasta.
E cada vez mais o “vejo” no dia a dia das coisas, nos fatos que se dão ou nos que deixam de acontecer.



Descobri-me sabedor que Deus está no momento da graça recebida, da conquista almejada, da descoberta da doença sem cura...
Deus está presente no meio do tsunami que devasta a praia e se materializa na pedra ou no tronco ao qual o turista se “agarrou” para salvar-se.
No ar e no espaço que permeiam Terra e Céus por onde plainam aves, aeronaves e satélites artificiais...
No alto das montanhas de onde cascateia a neve e no topo das colinas de viçoso verde...



Deus ali está. Como está no olhar e no sorriso de uma criança.
Deus está presente no ombro que o amigo oferece para que nele tu derrames a tua lágrima, no abraço e no aconchego de uma boa e sincera amizade
Deus está no ramo e nos lírios, na flor e no colibri que a beija.
Deus está no silêncio do coração que, copioso, se mantém em oração fortalecendo e estreitando os elos de ligação com Ele, assim como se manifesta no grito dos que abrem o coração para silenciar numa oração de fervor para elevar a sublimidade de Seu Nome.



De modo que não se faz mais necessário que eu o procure junto às nuvens para vê-lo. Mesmo que possa encontrá-lo tão longinquamente, é bem mais fácil – e de todo provável – que eu sinta a presença de Deus vibrando aqui nesse instante dentro de mim.


Que Deus esteja com vocês.