Pré-sal será para todos


Todos os 5.561 municípios brasileiros dos 26 Estados e o Distrito Federal serão beneficiados pelo fundo social com origem em recursos obtidos através da extração do petróleo na camada pré-sal. A afirmação foi feita pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, hoje, durante sua participação num seminário sobre o tema realizado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O evento tem como objetivo discutir pontos da proposta do novo modelo regulatório de exploração e produção de petróleo, como a implementação do modelo de partilha e a atuação da Petrobras como única operadora de todos os campos do pré-sal.


A partilha, segundo Dilma, será direcionada à redução da pobreza, investimentos em ciência e tecnologia, meio ambiente e cultura. Pelo menos 22% dos royalties gerados a partir da exploração na camada serão destinados àqueles Estados fora da faixa litorânea onde se encontram as bacias petrolíferas. "Os royalties estão num contexto secundário. Os projetos ainda não são definitivos, mas o grande avanço é o fundo social", argumentou Dilma, acrescentando que caberá a cada Estado reivindicar sua parcela de lucro - os royalties - gerado a partir da exploração do óleo em suas áreas limítrofes.


Ela garantiu que o Brasil possui os investimentos necessários para a exploração do petróleo, citando a importância da Petrobras e seu fluxo de caixa e a participação dos investidores privados nacionais e internacionais, bem como a inserção financeira dos bancos. "Nós não temos estimativa do custo desta extração, assim como também não temos certeza do potencial de nossas reservas nestes campos", disse, citando a necessidade da operação constante de pelo menos 300 embarcações exclusivas para o transporte do produto.


Paralelamente aos royalties e os recursos do fundo social do pré-sal, Dilma Rousseff citou diversas formas de os Estados se beneficiarem com os dividendos da exploração. Segundo ela, até 2013, serão investidos pela Petrobras US$ 174 bilhões em vários setores.

SERRA CAI MAIS QUE MANGA MADURA

Belém é uma das mais bonitas capitais brasileiras e a mais bela do Norte.
Belém é a capital das mangueiras, cujo fruto, a manga, quando madura, não se segura no pé – e cai.
E não há força que a segure.



As mangas que caem das frondosas mangueiras belemenses são um deleite para o paladar. Carnuda, de poupa doce e saudável, alimentam o corpo e o espírito poético dos paraenses.
É um espetáculo gostoso de se ver. As mangas invadem Belém.
Nas feiras, nas quitandas, nas barracas de pequenas vendas e nos hipermercados da cidade.
As mangueiras com suas mangas estão por toda parte.
Na luxuosa Braz de Aguiar e na Presidente Vargas... descendo por Nazaré.
De maneira que as mangas generosamente vão caindo e se despedindo de suas mães-mangueiras para alimentar os seus irmãos paraenses, maranhenses, cearenses. Porque Belém é a Casa do Pão que acolhe todos os brasileiros de todos os estados e rincões.



Belém é a cidade das mangueiras e das mangas que caem para a alegria de muitos.
Assim como o Serra e suas obras caem em São Paulo.



Só que as mangas caem para dar vida e alegria porque são alimentos.
Enquanto que as obras serristas ao caírem trazem dores e desalentos.
Serra não se satisfaz apenas com as quedas das suas obras: robanel, metrô, shopping center...
Ele se apraz também com as suas quedas nas pesquisas de opinião para o que ele jamais será na vida: Presidente da República.


A Dilma, penduraram um balaio aparentemente muito pesado nela. Ela não sobe. E sobe, mais muito pouquinho, devagarinho...
Mas o Serra. Esse é um verdadeiro artista. Na arte de cair em pesquisas.
Aí ele não cai simplesmente. Despenca. Desaba.
Que nem as mangas maduras...
Das mangueiras de Belém.
Da linda Belém do Pará.

Bola dividida

"Lula ganhou em 2002 e 2006 porque uniu seu campo e dividiu o do adversário." 

Não foi bem assim. Em 2002 e 2006 Lula teve adversários que dividiram seu campo também: Garotinho em 2002 (PSB) e, em 2006, Heloisa Helena (PSOL) e Cristovam (PDT).

Em 2006 o PMDB não coligou-se formalmente com nenhum dos lados. Lula já queria coligar com o PMDB mas a oposição soube explorar as desavenças regionais para rachar. Dizer que Lula rachou o PMDB é o mesmo que dizer que a oposição Rachou. Lula foi às urnas com a mesma coligação de 2002 (PT-PRB e PCdoB), e com o PT sem uma costela: a que saiu para o PSOL.

Quando a economia vai mal, ela tende a ser decisiva na eleição. Quando vai bem, também.

A ressalva de que quando as pessoas acham que ela continuará indo bem, independentemente das escolhas à disposição, vale também para quando as pessoas acreditam que continuará indo mal independente das escolhas à disposição.

Agora o que leva as pessoas a acreditarem que continuará indo bem ou mal? Nada melhor do que o retrospecto. FHC usou em 1998 porque tinha crédito junto à população, e não teve como usar em 2002. Lula usou em 2006 e tem como usar em 2010, porque tem o que mostrar.

A política sempre tem a oportunidade de adquirir protagonismo, e o que ocorre dentro do PSDB com Aécio é isso.

Serra só pensa no curto prazo, em 2010. Aécio pode pensar mais longe, em 2014 e 2018.

Serra não tem escolha (porque não tem tempo para um plano B) a não ser alavancar-se com a aliança PSDB-DEM exitosa com FHC e em seu quartel general paulista. Mas esta aliança dá mostras de exaustão nacional desde 2002.

Aécio percebe um movimento de recomposição de forças conservadoras e de centro depois de 2010, dentro da nova ordem, onde o legado de FHC será coisa do passado e não alternativa de governo futuro.

Muita gente da oposição está desconfortável e não vê futuro político em fazer oposição às conquistas e programas de governo de Lula e sucessora. As raposas políticas sabem que fazer oposição elogiando o adversário não funciona a curto prazo, só a longo prazo.

É mais ou o menos o que fez Tancredo, primeiro em 1981 fundando o PP junto com desconfortáveis como Magalhães Pinto, e depois em 1985 quando arregimentou gente dentro do PDS, desconfortáveis com o legado do regime militar, para fundar o PFL em seu apoio.

Esse racha do PSDB tem muito mais a ver com visões internas quanto ao futuro do que com a qualquer ação governista no sentido de dividir a campo adversário.

Duarte

Vestibular Freevale

A Feevale, de Novo Hamburgo/RS,inovou mais uma vez e criou um espaço para o vestibulando dentro do site do vestibular, onde você terá a tecnologia e inovação das informações ao seu alcance: 
Nele você poderá consultar sobre sua inscrição, se está com algum documento pendente, dia, local e horário das provas.
O vestibular de verão da Feevale acontece neste domingo, dia 29, às 13 horas.
E para oferecer um momento de relaxamento aos seus vestibulandos, a Feevale, em parceria com a Dez Propaganda e com a iLinks, criou o Taletoon, um jogo com 4 avatares: o nerd, a patricinha, o esportista e o emo, onde o objetivo é combater os outros avatares usando armas específicas(secador, guitarra, etc).
Ah, e os cenários do game têm como plano de fundo as 4 áreas de conhecimento da Feevale: saúde, humanas, tecnologia e social.
Não perca tempo: acesse agora o site e comece a jogar:

Foi Deus.


Olá!

Parabéns pelo belo presente vindo bem eu sei de quem.
Parabéns também a quem te presenteou.
Mais do que uma canção, essa música é uma melodia que harmoniza a alma.
Mais que um canto, um cântico que exulta o nome de Deus - fonte e origem do Amor. De todo Amor. do Amor mais puro... indizível, inominável...
Essa canção não é só uma canção. É uma oração, uma revelação de que existe um coração que ignora e transcende a razão e AMA acima de qualquer razão.
Todo amor, mais que amor, sempre se transforma em oração de gratidão.
FOI DEUS QUEM OS PRESENTEOU UM AO OUTRO com o que vocês tem de melhor para se repartirem mutuamente: o amor.
Abraços...
 

Bate papo


PSDB tenta ouvir aliados de Lula para poder ampliar alianças


Fotos: Divulgação


Sem alarde, a direção do PSDB fará nas próximas semanas um lote de consultas a lideranças de partidos que gravitam em torno de Lula.

Deseja-se verificar se há entre os sócios do consórcio governista quem cogite a sério a hipótese de se compor com a oposição em 2010.

Por ora, são dois os parceiros eleitorais do PSDB: DEM e PPS. Vai-se verificar se há alguma chance de enganchar outras legendas à coligação.

Serão procurados políticos de pelo menos quatro agremiações: PDT, PR, PP, PTB e a ala dos descontentes do PMDB. Deseja-se saber:

1. Se os partidos que gravitam em torno de Lula já assumiram compromissos irreversíveis com a candidatura oficial de Dilma Rousseff.

2. Se há entre as legendas governistas alguma que se disponha a trocar de canoa.

3. Se a opção por Aécio Neves, em detrimento de José Serra, ampliaria as chances de atrair novas adesões à caravana da oposição.

O ciclo de consultas é parte do processo que levará o tucanato a optar, até janeiro de 2010, por Serra ou por Aécio.

Deve-se a decisão de ouvir os supostos aliados do inimigo à estratégia desenvolvida pelo governador tucano de Minas Gerais.

Aécio coleciona nas pesquisas de opinião menos da metade das intenções de votos atribuídas ao governador de São Paulo, líder das sondagens.

A despeito disso, Aécio estica a corda. Reitera internamente uma tese que esgrime sob holofotes há meses:

A decisão do partido, diz Aécio, não pode levar em conta apenas as pesquisas. Alega que é mais “agregador” do que Serra.

Afirma que, escolhendo-o, o PSDB desarruma o palanque que Lula, impondo dificuldades à trajetória de Dilma.

O alto comando do tucanato não ignora que o nome de Aécio, de fato, transita no universo governista com mais fluidez que o de Serra.

Jeitoso, Aécio tem diálogo fácil com o ministro Carlos Lupi (Trabalho), mandachuva do PDT. É sobrinho de Francisco Dornelles, presidente do PP.

Ex-presidente da Câmara, colecionou simpatias suprapartidárias. Transita com facilidade entre as bancadas de legendas mensaleiras como a do PR.

Antes de trocar o Planalto pelo TCU, o ministro José Múcio (PTB), ex-coordenador político de Lula, conversava amiúde com Aécio.

Ao abrir o ciclo de consultas, a direção do PSDB deseja tirar a prova dos nove. Quer saber até onde vai o poder de sedução de Aécio.

Noutras palavras: deseja-se verificar se o charme do rival de Serra pode mesmo resultar em acordos formais.

A intenção não é a de confrontar Aécio. Ao contrário. A intenção do grão-tucanato é a de demonstrar ao rival de Serra que o partido leva em conta os seus argumentos.

O grosso do PSDB pende para Serra. Mas sabe que, sem o eleitorado de Minas, um candidato de São Paulo entra na briga com cara de perdedor.

Daí a decisão de realizar, por meio de consultas às legendas governistas, uma aferição prática da capacidade agregadora que Aécio se auto-atribui.

Na semana passada, como que desejoso de realçar que traz na cintura mais roldanas do que Serra, Aécio reuniu-se com Ciro Gomes, o pseudopresidenciável do PSB.

Inimigo figadal de Serra, a quem chama de “o coiso”, Ciro disse aos microfones que, prevalecendo Aécio, sua candidatura torna-se dispensável.

Nos subterrâneos, a turma de Serra chiou a mais não poder. Mas, na direção do partido, o movimento de Aécio foi visto com compreensão inaudita.

A cúpula do tucanato intui que Ciro faz o jogo dele, não o de Aécio. Ouça-se o que disse ao repórter um dirigente do PSDN:

“Seguramente, o Ciro não tem a intenção de trazer o PSB para nos apoiar. Ao criar problemas para o Serra, ele se credencia junto ao Lula, que o escanteou...”

“...Mas o Aécio cumpre o papel dele. Ele tem de manter a candidatura presidencial até o limite máximo...”

“...Se prevalecer, ótimo. Se der o Serra, como tudo leva a crer, ele terá demonstrado ao eleitorado de Minas que lutou até o limite de suas forças...”

“...O nosso papel é construir um processo de decisão que não deixe mal o Aécio, que leve em conta os argumentos dele”.

* O esforço da tucademopiganalha para evitar que Serra saia com a cara de derrotado da disputa que trava com Aécio é escandaloso.

A direção do partido não cogita adiar a escolha do candidato para além do mês de janeiro de 2010.

Em parte porque Aécio quer assim. Mas também porque é minoritário o grupo que se dispõe a esperar até março, como quer Serra.

Ouça-se, de novo, o dirigente do PSDB: “Nosso pessoal já está inquieto. As pessoas vêem a candidata do governo fazendo campanha à luz do dia...”

“...Do nosso lado, enxerga-se a confusão entre Serra e Aécio. Todo mundo quer uma definição. Agimos para que tudo termine bem. E rápido”.


Escrito por Josias de Souza - exceto o parágrafo * - que é realmente o que revela a verdade dos fatos.