Pulga de sorte


Uma pulga está tomando sol na praia, toda bronzeada, embaixo de um guarda-sol. Nisto, chega outra pulga, branca e morta de frio.
A primeira lhe pergunta:
  - O que aconteceu?
  - É que eu quis vir à praia tomar um solzinho e então subi no bigode de um motoqueiro que vinha pra cá.
Acontece que o cara veio a 200 km/h eu quase congelei de frio!
A pulga bronzeada responde:
  - Pô, você tem que fazer como eu: esconda-se no banheiro feminino e quando entrar uma garota esconda-se na calcinha dela, naqueles pelinhos macios, você viaja quentinha e segura!
No fim de semana seguinte, voltam a encontrar-se na praia: a primeira, bronzeadíssima e a segunda branca e morta de frio.
- E agora, o que aconteceu? Não fez como eu disse?
- Claro que fiz. Escondi-me no banheiro e quando a garota  entrou e baixou a calcinha, eu me acomodei ali muitíssimo bem e dormi.
- Então, por que você está assim?
- Não faço a menor idéia. Quando acordei estava de novo a 200 km/h no bigode do infeliz do motoqueiro! 

PRESIDENTE DO PT ENTREVISTADO NO TERRA MAGAZINE


O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, criticou, em entrevista à Terra Magazine, a proposta dos tucanos de processá-lo por preconceito por chamar o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, de “jagunço político”. Dutra diz que são os tucanos que demonstram preconceito quando chamam a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de “mentirosa”. “Nós queremos um debate de alto nível, mas também não vamos correr do pau. Se quiserem (PSDB) ir pro pau, vamos também”, afirmou.

Leia entrevista concedida por José Eduardo Dutra ao portal Terra Magazine.

Terra Magazine – O PSDB quer processar o senhor e o deputado Ricardo Berzoini por calúnia e difamação...
José Eduardo Dutra - É risível a nota. É de morrer de rir. Em primeiro, porque eu sou de Sergipe. E mais, dizer que é preconceito usar um termo desde sempre muito usado no Nordeste é de morrer de rir. Não entendi onde ele foi buscar o preconceito nisso aí. Onde está o preconceito quando se usa o termo jagunço? Onde vai o preconceito contra o povo nordestino? A não ser que o senador Sérgio Guerra ache que ele é o povo nordestino. Em segundo, usamos um termo muito usado no Nordeste e o relativizamos: “jagunço político”. Ou seja, está vinculado ao teor da nota que ele soltou. Então, a nossa nota precisa bem em que circunstâncias está o termo. E se eu disser que Dilma é uma candidata arretada? Eu estou sendo preconceituoso? O argumento deles é risível. Se for para julgar qual nota seria cabível de ir na justiça, seria a do Sérgio Guerra contra Dilma.

Terra - Por que?
Dutra - Ali sim os termos são grosseiros e caluniosos. A nossa nota, não. Nós somente afirmamos que ele se comportou como um jagunço político ao soltar a nota anterior. Agora, querem entrar na Justiça? Paciência, é um direito deles. Mas deveriam arrumar argumentos melhores.

Terra - O senhor não acredita que esses argumentos estejam vinculados, de certa forma, ao fato de o partido carecer de maior inserção no Nordeste?
Dutra -Olha, se isso for uma estratégia de inserção, eles estão mal de estratégia.

Terra - O senhor acha que essa troca de notas entre os altos escalões do partido sejam positivas ou negativas para a imagem de ambos em ano eleitoral?
Dutra - Nós vamos dançar de acordo com a música. Se tocar valsa, dançaremos valsa. Se tocar heavy metal, dançaremos heavy metal. Isso começou com a entrevista de Guerra na revista Veja, dizendo que iria acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Respondemos.

Terra - A ministra Dilma respondeu.
Dutra - A ministra Dilma rebateu politicamente. Guerra, por sua vez, soltou uma nota naqueles termos, acusando a ministra de mentirosa. Nós respondemos, ao meu ver, muitos tons abaixo à nota do presidente do PSDB. Estranhamos que, no mesmo dia em que o governador José Serra (SP) disse que não entraria em baixaria, o presidente da sigla soltou uma nota nesses termos. Nós queremos um debate de alto nível, mas também não vamos correr do pau. Se quiserem ir pro pau, vamos também.


SP, 456 - Pesquisa Datafolha


A data comemorativa da cidade motivou que a Folha SP realizasse uma pesquisa sobre o estado de animo dos paulistanos.
Todos sabem que a Folha sempre vê o lado positivo das coisas, o que explica a manchete sobre a pesquisa: “SP, 456 – Apesar dos problemas, cresce amor pela cidade. Pesquisa datafolha mostra que, mesmo em tempos de chuvas e caos, 47% dos habitantes de São Paulo estão muito satisfeitos.”
Para justificar esse entusiasmo a Folha -eterna positiva-, destaca na capa de sua revista: “57% não cogitam se mudar; em 2001, o índice era 38%”. O elemento de comparação é janeiro de 2001, após 4 anos de governo Pitta, o que explica os resultados e o progresso consignado pela Folha.
Acontece que a Folha poderia ter comparado a pesquisa de hoje, não só a de janeiro 2001, mas a aquela realizada em janeiro de 2004 pelo mesmoDatafolha (janeiro de 2004, após 3 anos de administração Marta Suplicy).
Neste caso, será que a analise seria a mesma?
Vejamos alguns elementos da comparação:
Nota para São Paulo
Janeiro 2001 – 6,1
Janeiro 2004 – 7,7
Janeiro 2010 – 7,4
Grau de satisfação com a cidade
Nada satisfeito
Janeiro 2001 – 21%
Janeiro 2004 – 7%
Janeiro 2010 – 6%
Um pouco satisfeito
Janeiro 2001 – 53%
janeiro 2004 – 46%
Janeiro 2010 – 47%
Muito satisfeito
Janeiro 2001 – 25%
Janeiro 2004 – 46%
Janeiro 2010 – 47%
Um quesito está aparentemente ausente da pesquisa publicada hoje, se eu li corretamente. Trata-se da questão “Você diria que tem mais orgulho do que vergonha ou mais vergonha do que orgulho de morar em São Paulo?”.
Em janeiro de 2004 a Folha informava com orgulho:
“Outro indicador indiscutível do aumento da auto-estima do paulistano está contido nas respostas à seguinte pergunta, apresentada pelo Datafolha: “Você diria que tem mais orgulho do que vergonha ou mais vergonha do que orgulho de morar em São Paulo?”.
A resposta é um verdadeiro “presente” para a cidade: nada menos que 83% dos entrevistados responderam que têm mais orgulho do que vergonha de residir na metrópole.
O instituto de pesquisa já havia apresentado essa mesma questão em levantamento realizado em abril de 2000. Na ocasião, o índice atingido foi de 59%.” (Folha SP – Paulistano tem orgulho de SP – Luiz Caversan 25/1/2004 ver
 A arte de esconder o essencial de uma pesquisa).
Não vi a mesma pergunta agora, mas vale registrar que 57% afirmam hoje que não se mudariam de São Paulo, contra 41% que manifestam o desejo de sair da cidade.
Poderiamos dizer, com base nos números das pesquisas que após uma espectacular melhora na avaliação dos paulistanos sobre a sua cidade, registrada em janeiro de 2004; os seis anos seguintes não aportaram qualquer melhora significativa. Mas, eu também sou um incorrigível otimista, São Paulo, na opinião dos seus habitantes, não voltou para a pessima imagem da época de Pitta e o progresso atingido em 2004 persiste até hoje.
Um bom presente para a cidade é constatar que a maioria de seus habitantes sente esse orgulho de morar aqui. Eu compartilho do mesmo orgulho.
Luis Favre

Boletim Carta Maior - 25/01/2009

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Boletim Carta Maior - 25 de Janeiro de 2010 Ir para o site
 

 
 
Um balanço do "outro mundo possível"
 
Balanço do "outro mundo possível"
Aos dez anos de Seattle e do primeiro Fórum Social Mundial, o balanço que é preciso fazer é da luta pelo ?outro mundo possível?. Um balanço do FSM deve ser não o balanço dos Fóruns, mas dos objetivos a que se propôs, quando começamos a organizá-los, há uma década. A avaliação do FSM ter que ser feita em função das suas contribuições à construção de alternativas ao neoliberalismo. A análise é de Emir Sader.
> LEIA MAIS | Política | 24/01/2010
 
O mundo de ponta-cabeça
Dez anos depois, o Fórum se tornou uma referência internacional consagrada do esforço de revirar de ponta-cabeça um mundo que, do contrário, tende a desperdiçar suas chances de por seus povos de pé. Neste ano, o Fórum tem particular importância, para além do fato de estar completando uma década. Será a oportunidade de refletir sobre o quadro internacional, as grandes transformações em curso e as alternativas que podem tornar possível um novo mundo, mais democrático, livre e igualitário do que o foi o do século que passou. O artigo é de Antonio Lassance.
> LEIA MAIS | Política | 23/01/2010
 
FSM Temático Bahia: seminário debaterá crise civilizatória
Seminário "Crises e Oportunidades" debaterá a crise civilizatória, no Fórum Social Mundial Temático Bahia, de 29 a 31 de janeiro. Para o professor Ladislau Dowbor, um dos participantes do evento, o planeta está sendo destruído em benefício de apenas um terço da população mundial. ?Os Estados Unidos, que possuem apenas 4% da população terrestre, contribuem com 25% das emissões de gases estufa". Balanços do Banco Mundial, acrescenta, apontam que quatro bilhões de pessoas não são beneficiadas pela globalização, o que representa quase dois terços da população mundial.
> LEIA MAIS | Política | 23/01/2010
 
O triunfo neoliberal e os desafios do FSM
O triunfo do neoliberalismo continua sendo enormemente rentável para uma minúscula minoria, a mesma que é servida pelos governos do G-20. Eles não demonstram sinal algum de estarem fazendo algo sério contra as vontades dos bancos. Se imaginarmos a organização do mundo como uma série de círculos concêntricos ou esferas, o primeiro e mais influente de todos é certamente o das Finanças, agora totalmente divorciado da economia real. Os desafios para o FSM e para aqueles que são parte dele em espírito, de maneira consciente ou não, é reverter a ordem desses círculos.
A análise é de Susan George.

> LEIA MAIS | Política | 23/01/2010
 
Tobin or not Tobin?
A taxa Tobin tornou-se uma potencial arma contra a globalização neoliberal, com uma conotação política muito maior do que ele pretendia quando afirmou que queria jogar ?areia nas rodas do setor financeiro internacional?. Quando James Tobin retomou, nos anos 1970, as ideias de Lord Keynes a respeito de uma taxação sobre transações cambiais para minimizar ataques especulativos, não imaginava ter lançando uma das principais bandeiras de luta com a qual foi aberto, em 2001, o Fórum Social Mundial de Porto Alegre. A análise é de Marcio Pochmann e Giorgio Romano.
> LEIA MAIS | Economia | 22/01/2010
 
Quando começaremos a nos esquecer do Haiti?
A julgar pelo que já vimos acontecer em outros momentos, logo os meios de comunicação começarão a centrar sua atuação em outros temas. Uma semana depois do terremoto e de suas incontáveis consequências, as histórias sobre o Haiti começam a perder espaço. Hoje, já não ocupam todos os lugares entre as mais lidas ou visitadas nos portais da internet. As chamadas em rádios e TVs começam a refletir uma certa saturação que não é mal intencionada, mas sim resultado quase natural da super exposição midiática que parece não conduzir a nenhum lado. O artigo é de Gabriele Warkentin.
> LEIA MAIS | Internacional | 22/01/2010
• Os pecados do Haiti
• Argemiro Ferreira: O Haiti antes e depois da tragédia
 
 
A maior de todas as batalhas
Para a esquerda, se trata de travar a maior de todas as batalhas: a luta pela construção de idéias solidárias, de fraternidade, de justiça, fundadas no direito de todos. - 25/01/2010

 
Colunistas
 
Flávio Aguiar
Uma prática chamada ?waterboarding?
Assim como na América Latina os sucessivos sucessos das várias esquerdas exacerbaram as unhas e os caninos das direitas, também nos EUA a eleição de Obama, com todas as contradições que ele e ela trazem, exacerbou a direitona da direita. - 22/01/2010
 
Venício Lima
Quem perde é a democracia
A grande mídia tem se colocado acima das leis, da Constituição e das decisões do Judiciário, apesar de se apresentar como defensora suprema das liberdades. Ao mesmo tempo, se recusa a debater, boicota conferências, distorce e omite informações, sataniza quem não compartilha seus interesses. - 20/01/2010
 
Gilson Caroni Filho
Haiti, a geologia do império
O envio de mais de 10 mil soldados e marines, e uma frota capitaneada por um porta-aviões nuclear, sem que a ONU fosse sequer consultada, revela uma estratégia por demais conhecida dos Estados Unidos. - 21/01/2010
 
Antonio Lassance
O legado dos amaldiçoados: uma breve história do Haiti
A tragédia que fez o Haiti desabar é mais um golpe sobre um povo com o qual toda a América Latina tem uma dívida histórica. O Haiti foi promotor dos ideais da Revolução Francesa, da luta contra a escravidão, do anti-colonialismo e do americanismo bolivariano. - 18/01/2010
 
Washington Araújo
Aos 50, Brasília espera ser resgatada
O melhor presente que Brasília poderia receber em seu 50º aniversário seria nada menos que a punição de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção flagrados pelo dublê de Secretário de Estado, delegado de polícia e cineasta Durval Barbosa. - 19/01/2010

 
Análise & Opinião
 
Luís Carlos Lopes
Os terremotos geológicos e histórico-sociais do Haiti
Desde há muito, o país vivencia seu terremoto histórico e social afastado dos holofotes das mídias. Comentava-se sua pobreza, mas, havia um certo descaso racista em relação às suas possibilidades e o seu futuro. - 24/01/2010
 

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Suicídio de baiano


Lula dá exemplo de estadista


Foto
KLAUS SCHWAB É SÓ ELOGIOS AO PRESIDENTE LULA
Para o fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, Lula é merecedor do prêmio que vai receber na próxima sexta-feira (29) porque mostrou um “verdadeiro compromisso com todos os setores da sociedade” e, ao mesmo tempo, “manteve um crescimento integrador e justiça social”. Schwab concluiu ao dize que Lula “dá exemplo de estadista”.

G1: LULA DISSE QUE A CULPA PELAS ENCHENTES EM SP É DA MARTA

Talvez você que acompanha este blog possa me achar repetitivo e os anti-lula distorçam minhas palavras, assim como o PIG distorce as notícias e manipulam a informação.


É questão de dias o período de tempo em que engendraram um raciocínio inlógico e torto, com base em algo que eu houvero dito, contudo, sem dizer nada a respeito do que eu dissera, pois que interpretaram livre e oportunistamente minhas palavras para dar vazão a um posicionamento arraigado e demasiado hostil do ponto de vista político ao Planalto.

O certo é que tais distorções tem como foco atingir o governo do presidente Lula.
Mas o amigo que me acompanha terá, afinal, a liberdade de achar que, de vez em quando, a gente dá uma pegada no pé do Presidente.
Por ele falar demais.
E dizer o que não deveria ser dito.

Hoje, na capital paulista, Lula foi agraciado com a Medalha 25 de Janeiro, pelo prefeito da cidade, pela passagem dos seus 456 anos.
O G1 fez a foto do Kassab condeconrando o Zé Alagão. Lula aparece sentado, em perspectiva, olhando distraído para ninguém, como coadjuvante de um evento realizado em dos poucos espaços da capital que até agora se safou dos alagamentos.
E lá Lula carregou nas palavras.

Em um discurso com mais de oito minutos de duração. Lula fez a alegria do PIG ao dizer que as enchentes em SP ocorrem desde quando ele chegou à cidade, em 1956.
E que ninguém pode ser culpado pelas enchentes. Nem do PT, do PSDB nem do DEM.
Talvez a culta seja de todos.
Por isso é necessário que todos se sentem para discutir soluções para a questão das enchentes, da saúde, do transporte e da segurança não somente de São Paulo, mas das grandes metrópolis e encontrar alternativa que vizem melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Lula convidou Kassab para se fazer presente em março na apresentação do Novo PAC.
O PAC II – que o Serra acabaria se fosse eleito presidente – para juntos definirem algumas prioridades para São Paulo.
Não tenho dúvidas quanto à inteligência do Presidente. Não é à toa que disse o que disse.
Pelo menos torço para que ele esteja certo no seu pensamento.

Afirmar que a culpa pelas enchentes devem ser atribuída a todos os governantes pode ser algo muito positivo se tal afirmativa não fosse feita por quem deveria saber que o Estado e a capital de São Paulo estiveram sob o comando de um mesmo grupo intitulado de demostucanos nos últimos 25 anos.
E que se alguém não planeja nem executa nada que leve à melhoraria da situação de vida da população em 1/4 de século é porque no, mínimo esse alguém é corrupto, além de incompetente.
E precisa de uma vez por todas ser substituído.

Ao dividir a responsabilidade pelo caos em São Paulo, Lula fez cócegas no PIG e deu direito ao G1 de dizer o que ele não disse.
Que a culpa pelas enchentes – como tudo o que de ruim que acontece em São Paulo – é da Marta.

Assim como disseram que eu disse que as privatizações tucanas fizeram um imenso bem ao País.
Porque hoje quase todo brasileiro tem um aparelho celular.

Só que não funciona.
Porque o serviço de telefonia é de quinta.

A privataria que compreende a venda do patrimônio nacional pelos tucanos só beneficiou alguém e esse alguém não foi (nem é) o povo brasileiro.

É o próprio comprador.