DIAGNÓSTICO DO PIG: O GOVERNO É UM ENFERMO EM ESTADO TERMINAL

A propósito da “crise de saúde” que acometeu o Presidente Lula, e que o levou ao cancelamento de sua ida ao Fórum Mundial em Davos, Suíça, onde receberia o prêmio de Estadista Global, o PIG, juntantamente com o Serra e seus jagunços fizeram figa para que a coisa fosse pior.
Como não foi, e o Presidente já disse em entrevista que a sua saúde está “perfeita”, e viajou para Brasília, o PIG se apressou em dizer que Lula tem um histórico de problemas de saúde.
E mostra, numa foto de corpo inteiro, que do nariz, passando pelos ombros, até chegar aos tornozelos, tudo em Lula está comprometido.
A coisa é tão fei que se dependesse do PIG, Lula estaria numa cadeira de rodas e respiraria por aparelhos.
A junta “médica” formada pelo PIG e a oposição – esta sim, acometida de um surto, o de raiva – diagnosticou um quadro sombrio e degradante da saúde do Governo Lula.
O Vice-presidente, José Alencar é um caso comprovadamente perdido.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, essa é que está “doente”. Só não se sabe ao certo de quê.
Mas o PIG disse. O PIG diagnosticou.
Ele não conseguiu derrubar o presidente Lula nem provar as mentiras da Lina Vieira para derrubar a ministra Dilma.
Por isso a razão de apostar todas as fichas na doença dos dois.
Para a morte não há obstáculo.
Ocorre que quebraram a cara.
Zé Alencar é um sujeito admirável, dono de um caráter irretocável. Lúcido, coerente e responsável.
Um herói, um guerreiro. Um vencedor. Um cidadão de bem, digno de toda admiração e respeito. Menos do PIG.
O PIG é mesquinho e não se presta a respeitar nada e ninguém.
Dilma Rousseff tem uma história de vida e de lutas que serve de orgulho para qualquer brasileiro.
Mas o PIG e o Agripino Maia preferem chamá-la de mentirosa, anti-democráica e anti-nacionalista.
Lula. Esse tem um dedo a menos. É analfabeto. Nordestino. Retirante. O “cara”. Homem do Ano. Estadista Global.
O PIG ficoi sem opção. Daí que quase mata o Lula.
E com ele, todo o governo de uma vez.
Ainda bem que todos estão aí fortes e saudáveis à espera de outubro.
Para o azar do PIG e dos jagunços do twitteiro que desgoverna e alaga São Paulo.


Um quê de ternura

A poesia de MirnaMSCardoso está em
MILUZ

PARA A GLOBO A AMAZÔNIA AINDA NÃO FOI DESBOBERTA NEM CIVILIZADA


No Globo Repórter da semana passada foi mostrado como vive a população que habita a beira dos rios na Amazônia.
A Globo chama essa população de ribeirinha. Trata-se de um termo pejorativo e carregado de preconceito.
Ser um ribeirinho para a Globo é ser um caboclozinho matuto e analfabeto que vive ao Deus-dará, à mercê das estações do ano e do clima.
A Rede Globo de Televisão passa a imagem de que na Amazônia só existe água, cobra, jacaré e onça feroz.

Mas essa discriminação e esse tratamento diminutivo da Globo com a Amazônia não é de hoje. A programação da Globo está impregnada de desprezo e de desrespeito com a nossa Região.

Não faz muito tempo, eu vi, numa novela global no horário das oito, um personagem desejar que acontecesse todo tipo de mal a alguém, que na história, passara a odiar.
Ao invés de esperar que o avião com o seu inimigo caísse sobre o mar ou que ele descobrisse que tinha uma doença incurável, o personagem bradou: “Quero que ele desapareça do mapa, que ele vá para a Amazônia e sofra todos os tormentos!”
Para a Globo, aqui na amazônia é assim: o povo vive de tormentas, somos um bando de atormentados.

Viver no Pará, no Amazonas, no Acre ou em qualquer estado da região amazônica é um infortúnio. É falta de sorte.
Porque aqui se convive com os bichos e no meio dos bichos. O povo é quase bicho. Só come peixe e caça silvestre.
A Globo só falta dizer que somos um povo incivilizado. Que convive com cobra enrolada ao corpo, bicho preguiça na cabeça e arara no ombro.Isso é o que a Globo pensa e mostra para o mundo.
O Globo Repórter mostrou ribeirinho criando porco e boi sobre giraus e crianças jogando bola dentro dágua.

A água, na visão discriminatória da Globo é o atrazo da Amazônia.
De uma família que tinha seis filhos, um morreu afogado. Noutra família, outro adoeceu e morreu de febre.
Porque vivem em casas invadidas pela água. Porque a mãe guarda água de chuva em garrafas pet’s.

Quando o Remo jogou e ganhou do Flamengo em pleno Maracanã – é verdade que faz tempo, porque isso foi quando o Remo existia – a torcida carioca, para humilhar os jogadores remistas, gritou durante todo o primeiro: “PAPA-AÇAÍ”.
Mas foi somente no primeiro tempo que terminou 1 X 1, porque logo aos quinze minutos do segundo, o Remo fez 2 X 1 e dominou o resto da partida.
Os cariocas, os paulistas, gaúchos e o resto do Brasil, pensam, porque a Globo diz, que no Pará as pessoas só comem açaí com mapará e gurijuba. E que açaí é o símbolo da pobreza na Amazônia.

Eles tanto falaram do açaí que hoje esse rico alimento está sumindo de nossas mesas e se tornando produto de exportação, sendo consumido, inclusive, pelos ricos que frequentam Copacabana.

A Globo deveria era deixar de esconder o governador paulista, José Serra, e mostrar que as chuvas na Amazônia não matam mais pessoas em um ano do que as enchentes em São Paulo durante um mês. Lá, 69 pessoas já morreram desde oito de dezembro quando São Paulo se transformou num pântano e vive submersa. O Serra – que quer ser presidente não faz nada.
Isso a Globo não diz. Ela prefere dizer que viver na Amazônia é viver sob todos os riscos, sobretudo o de morrer afogado.
Esse risco, quem corre de verdade, é quem mora em São Paulo.

Cazuza - O Tempo Não Pára

Te amoooooo filhona!!!

Cazuza - O Tempo Não Pára

Te amoooooo filhãoooooooo!!!

O tempo não para

Por Leandro Tadeu

um texto de Joao Araujo relembrando seu filho Cazuza
Fui talvez o último a saber do talento de Cazuza. Ele costumava se trancar no quarto para trabalhar e escrever suas letras. Para não ser invasivo, eu respeitava o espaço dele e me mantinha afastado. Também nunca tinha ouvido Cazuza cantar em casa. Por isso, me surpreendi quando o vi cantando Edelweiss num espetáculo no Rio de Janeiro. Nunca pensei que ele tivesse extensão vocal para cantar.
Mais tarde, ao voltar de uma viagem, fiquei novamente surpreso quando Lucinha me disse: “Cazuza vai estrear numa boate em um show com o Barão Vermelho”. Foi um susto maior ainda. Nem sabia que ele tinha entrado para um grupo de rock. Fui ver o show e levei Moraes Moreira comigo. Era tudo muito ruim, o som era de garagem, mas senti que ali naquele palco havia algo mais, um talento, algo mais que um menino curioso para trabalhar com música.
Como pai, é muito difícil obter distanciamento para julgar o trabalho de um filho. A gente acaba embaralhando um pouco as coisas. Mas percebi, como profissional do disco, que Cazuza era talentosíssimo. A época – os anos 80 – ajudou um pouco Cazuza a mostrar esse talento. Era uma época brava, difícil. E a impressão que eu tenho é que, em todos os tempos, o criador se sente muito mais estimulado quando tem algo contra que protestar. Cazuza já era um rebelde por natureza. Um rebelde “sem calça”, como ele mesmo brincava. E a época o ajudou, pois, apesar de não demonstrar, Cazuza era um ser político por excelência, e aquele momento formava um cenário político que lhe permitiu desenvolver uma obra que vai ficar.
Eu me surpreendi foi com o estilo romântico da sua obra. Mas era, na verdade, um lado que Cazuza sempre teve: o da identificação com a música popular brasileira. Eu e Lucinha respirávamos música brasileira. E Cazuza participou de alguma forma disso, o que o levou a buscar como referência autores que não tinha conhecido, como Cartola, Nelson Cavaquinho, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues… Mas, de qualquer forma, levei um susto quando ele compôs canções como Codinome Beija-Flor.
Como pai, tenho profundo orgulho de Cazuza em qualquer tempo ou lugar. Fico feliz quando ouço uma música dele ao entrar no elevador, ao viajar de avião, ao ligar o rádio do meu carro… Ou então quando alguém faz uma menção a mim como o “pai do Cazuza”. Tudo a respeito dele me emociona, e me dá orgulho, esse trabalho que o meu menino fez quase sem a gente ter percebido. Eu gostaria muito de entrar na máquina do tempo e voltar alguns anos, até os anos 80, para poder dar valor mais de perto à obra dele no momento em que ela foi criada. Mas a história nunca é assim. A gente quase sempre passa pela história sem se dar conta de que está vivendo nela.
Fui muito resistente à idéia de Cazuza gravar na Som Livre com o Barão Vermelho. Teve dia em que os produtores Guto Graça Mello e Ezequiel Neves chegaram a ir cinco vezes à minha sala para tentar me convencer. Naquela época, eu ainda não tinha olhado com a devida atenção o trabalho de Cazuza. Ainda não tinha parado para observar a profundidade de suas letras e a consonância política com a época em que elas foram criadas. Só pensava que, como pai, seria cabotino se eu gravasse o Cazuza. Até que Guto e Zeca me venceram pelo cansaço. E o mais gratificante de tudo isso é que nunca houve questionamento sobre o fato de Cazuza ter começado a gravar na Som Livre. Isso me deu o conforto de saber que em nenhum momento eu fui um protetor de Cazuza, mas apenas um instrumento inicial para a veiculação do seu talento.
Quase 20 anos depois sua obra está aí, agora documentada neste livro. E só posso repetir, mais uma vez, que tenho um orgulho grande como pai e profissional. Assim como Renato Russo, Cazuza virou uma referência da geração 80, do rock. E uma referência para as gerações que estão por vir. Com energia e coragem impressionantes, ele inscreveu sua obra no primeiro time da música brasileira. E o tempo, que não pára, se encarregou de provar o talento que já existia desde o seu primeiro show.
P.S. Indispensável registrar a meu ver a importância, entre outros, de Rimbaud, Kerouac, Roberto Frejat, Clarice Lispector, Allan Ginsberg, Ezequiel Neves, Billie Holliday, Chet Baker, Ney Matogrosso, Janis Joplin, Carlos Drumond de Andrade e Caetano Veloso no desenvolvimento da carreira do Cazuza.

Twitter - Trending Topics


Por Nátaly Dauer
O Twitter lança uma função que torna o serviço mais relevante para os usuários. Agora, na barra de navegação da lateral direita, abaixo de “Trending”, existe a opção de escolher uma região geográfica para saber os principais Trending Topics das localidades listadas.
Siga o iG Tecnologia no Twitter em www.twitter.com/igtecnologia.
São poucas as opções por enquanto: 6 países – entre eles o Brasil – e 15 cidades, sendo que São Paulo é a única brasileira disponível.
O primeiro anúncio da função foi na semana passada, mas acabou inserida gradualmente entre os usuários, e apenas agora está disponível para todos, explica o site do TechRadar.
Ano passado, foi lançado um API de localização geográfica que faz com que postagens nos aplicativos para o Twitter (no site em si não funciona) viessem com a localização de onde foram postadas as mensagens. O serviço, porém, não consegue este reconhecimento mesmo com a indicação no perfil do usuário, o que poderia evitar ter que escolher a região para o “Local Trends”, critica o site de notícias da CNET.
No blog do Twitter, Jenna Dawn conta que as Local Trends possibilitam descobrir as nuances no nosso mundo e ver tópicos interessantes para cada lugar. Ela afirma ainda que o serviço de microblogging está aprimorando a função para incluir mais localidades, idiomas e dados, por meio de seu API.
Diversos assuntos se tornam populares entre os usuários do Twitter, como o terremoto no Haiti, por exemplo. Para publicar tópicos de um determinado assunto, basta acrescentar uma hashtag antes de seu título.
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