Patativa do Assaré 101 anos - Versos imcomparáveis

A poesia de Patativa do Assaré revela o talento incomparável de uma homem simples que, a partir da inspiração brotada na observação dos fenômenos da natureza, soube traduzir em versos o que quase sempre não se traduz em palavras.

Antônio Gonçalves da Silva teve a vida marcada pelo sofrimento. 



Perdeu a visão de um olho, quando tinha seis anos de idade. 


Aos oito anos, perdeu o pai. 


Trabalhou na roça e frequentou a escola já menino grande, com 12 anos. 


Já criança, foi solidificando a sua arte, pelas terras quentes do Assaré e na Serra de Santana, hoje em festa. Continua>>>

STF - é mais político que jurídico

Do julgamento que ocorreu ontem no STF o que a mídia deu destaque mesmo foi que o ministro Toffoli não tem  "notório saber jurídico".

Uai, e quando os demais ministros que tem "notório saber jurídico" divergem, uns votam contra outros a favor de uma ação, quais deles então tem "notório saber jurídico"?

Como sei que não é isso, o "notório saber jurídico" que prevalece naquela casa de intocáveis, afirmo com convicção:

O STF é muito mais um tribunal político que jurídico, capicce?

Propaganda bem feita

Essa conversa que Minas decide a eleição presidencial deste ano é?...

Pura balela.

Propaganda bem feita (diga-se de passagem) pela raposinha Neves.

Quando Dilma vencer com mais de 10% dos votos, qual será a desculpa que vão inventar?

Vejam o resultado da eleição presidencial deste ano Aqui.

Aviso que pelo andar da carruagem a diferença pode chegar a 15 p.p.

O governo não quer estatizar

Lula e tucanos podem eleger Dilma

Com tantos problemas internos, o PSDB facilita a realização do sonho de Lula, de eleger sua candidata. Mineiros de Aécio, e paulistas, de Serra, podem entornar o caldo tucano no prato petista. Como o mundoé redondo, tudo pode acontecer. Inclusive, nada.

SE tudo continuar como até agora, Dilma Rousseff estará em 2011 na presidência da República. Não apenas porque ela tem o apoio do presidente Lula, "o cara", o campeão de todas as pesquisas. Mas também porque nunca a oposição foi tão incompetente em montar sua chapa para as eleições de outubro.
NO início, José Serra e Aécio Neves Cunha disputavam a indicação do PSDB, o único partido que teria condições de derrotar o lulismo. Melhor dizendo, São Paulo e Minas Gerais disputavam o direito de concorrer à sucessão de Lula. Um café-com-leite controverso que estava sendo colocado na xícara do eleitor sem o complemento indispensável de açúcar ou adoçante. Amargo desde o começo.
A DIVERGÊNCIA foi se aprofundando entre os dois principais candidatos do grupo tucano. E acirrando a disputa entre paulistas e mineiros. Com Serra na liderança das pesquisas e das preferências da cúpula do partido, e com a rejeição da proposta de Aécio, que queria transferir a escolha do candidato para uma consulta prévia aos diretórios estaduais tucanos, o mineiro desistiu da disputa. Anunciou sua decisão e afirmou que iria candidatar-se ao Senado.
SERRA permaneceu liderando as pesquisas, mas em queda ligeira, enquanto Dilma, a candidata de Lula, ganhava novos pontos. Em fins de fevereiro e início de março, a queda de Serra e o avanço de Dilma se acentuaram. Do jeito em que o gráfico está sendo montado a cada nova pesquisa, o empate parece ser a próxima etapa. O que deixa os correligionários de Serra preocupados.
A FÓRMULA mágica para reverter a tendência pró-Dilma, segundo os estrategistas do PSDB, é apresentar ao eleitorado o que chamam de chapa "puro- sangue". Ou seja, Serra, para presidente, Aécio, para vice. Reunindo os dois governadores que têm conquistado as melhores marcas de realizações e os maiores índices nas pesquisas de popularidade em seus respectivos estados..
A SITUAÇÃO, hoje, é esta. Serra, em queda, Dilma, em ascensão. E Aécio firme em não aceitar a posição de vice.
ALGUNS observadores, dito analistas políticos, acreditam que o panorama no ninho tucano pode mudar. Serra, diante do risco de ser derrotado, desistiria da disputa da presidência, candidatando-se a um segundo mandato no governo paulista. Para o seu lugar, na cabeça da chapa presidencial, iria Aécio. Mas Serra, desistindo da disputa, ficaria em situação difícil com o eleitorado de seu Estado, que o apoia, em índices altíssimos, para a sucessão de Lula. E Aécio, diante do quadro eleitoral difícil que lhe será entregue, se disporia a assumir o lugar de Serra na chapa tucana?
ACONTECE, ainda, que os eleitores paulistas poderiam reagir à troca de Serra por Aécio. E cristianizar o candidato mineiro. Da mesma forma o eleitorado mineiro poderá negar apoio a Serra, em retaliação por não ser o mineiro o candidato. Como Dilma vem do Nordeste com votação superior a 70 por cento do eleitorado da região, se conquistar os votos dos descontentes de SP, ou os de MG, estará eleita comfacilidade.
COMO se percebe, os tucanos estão naquela condição da piada, a de se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come.
DAÍ, volto ao começo. Dilma caminha, livre e solta, escoltada por Lula e ajudada pelos desastrados oposicionistas, para a assumir a presidência da República.
COMO a mundo, a política e a vida, me permito insistir, dão voltas imprevisíveis, tudo pode acontecer. Inclusive, nada.

 

Johnny Alf, cantor, pianista e compositor morreu hoje.

Johnny Alf estava internado no hospital Mário Covas, em Santo André, na Grande São Paulo. 


Ele tinha 80 anos.

Johnny tratava um câncer de próstata há cerca de três anos na instituição.

Um dos precursores da bossa nova, ele vivia em uma casa de repouso na cidade.

Segundo o empresário do cantor, Nelson Valencia, a metástase tinha avançado e os médicos haviam avisado que não havia mais nada que pudesse ser feito.

O velório deve ser amanhã de manhã na Assembleia Legislativa de São Paulo.



Milton Nascimento e Wagner Tiso - "A Noite do Meu Bem" (TV Manchete, 1984)