Blog do Charles Bakalarczyk: Segurem suas cabras, pois meu bode está solto

Blog do Charles Bakalarczyk: Segurem suas cabras, pois meu bode está solto: "Excelente artigo sobre sexismo e preconceito, de autoria da Conceição Oliveira, do Vi o mundo (clique aqui). Oportuno, responsável e questi..."

A FALSIDADE CONTINUADA CONTRA O PT

Por José Eduardo Dutra

O Partido dos Trabalhadores se constituiu na luta pela redemocratização do país, tendo como primado a vigência do Estado de Direito. Foi o exercício contínuo da democracia, com liberdade de expressão, de crítica e de imprensa, que conduziu o PT à Presidência da República, em eleições que expressaram a vontade soberana da maioria da população.
Foi a Democracia que nos trouxe até aqui e dela não vamos nos afastar jamais. Ao longo de sua existência, o PT esteve à frente de todas as iniciativas destinadas a aperfeiçoar e consolidar as práticas democráticas entre nós – desde a luta pelo restabelecimento do direito de greve e da liberdade de organização sindical e política, passando pela campanha das Diretas, a convocação da Assembléia Constituinte, até o aperfeiçoamento da legislação eleitoral.
O governo do presidente Lula vem atuando de forma republicana na reconstituição de instituições públicas essenciais que haviam sido esvaziadas, de maneira irresponsável, em governos passados. Por meio de concursos públicos e de investimentos submetidos à fiscalização do Congresso e do Ministério Público, o governo do PT está reconstituindo a capacidade do Estado para atender às demandas do país por saúde, educação, infra-estrutura, segurança, desenvolvimento científico e tecnológico e proteção ambiental, dentre outras.
Compreendemos que outros partidos e setores da sociedade tenham visão distinta sobre a melhor maneira de colocar o Estado a serviço do desenvolvimento econômico e social do país. Mas não podemos aceitar que o legítimo debate político desborde para a agressão, a injúria e a calúnia, como faz o editorial do Estado de S. Paulo de 27 de agosto.
Não é verdade que o PT ou a campanha da nossa candidata, Dilma Rousseff, tenham buscado ou recebido, por meios ilegais, informações sobre políticos e homens de negócios ligados ao candidato da oposição – nem mesmo por interpostas pessoas, como diz o editorial.
Se a Folha de S. Paulo, em quem se socorre o editorial para repetir a afirmação infamante, teve acesso a dados sigilosos de quem quer que seja, cabe a ela apontar sua origem, antes de acusar o PT e a campanha. Repetir sistematicamente que tenham “circulado na campanha” ou conformem um dossiê que ninguém viu; repetir sem amparo em fontes, provas, sequer indícios, é mau jornalismo. É antiético. É uma continuada falsidade.
O PT não fez, não fará nem autoriza que em seu nome se faça qualquer ação fora da lei. Diante da notícia de vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, fomos nós, do PT, que solicitamos a abertura de inquérito na Polícia Federal para esclarecer o fato. Buscamos a verdade.
Tomamos essa iniciativa porque consideramos incompatível com o Estado de Direito democrático a violação de direitos protegidos pela Constituição, não importando a motivação nem a preferência partidária de quem perpetra esse crime.
Agimos assim, à luz do dia e da lei, para que não se repitam episódios como a violação das dívidas com o Banco do Brasil de nove deputados do antigo PPB, que à época (1996) eram constrangidos a apoiar a emenda da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Agimos assim para que não se repita a manipulação da Polícia Federal em benefício de intrigas palacianas, como ocorreu em 1995, quando um embaixador da confiança do ex-presidente teve seu telefone grampeado e suas conversas expostas.
Agimos assim em defesa das instituições em que acreditamos e dos cidadãos que representamos. Para que crimes como esses não fiquem impunes, como não deverá ficar impune a violação do sigilo fiscal dos diretores da Petrobras, devassado em junho do ano passado.
Certas vozes que hoje apontam, sem qualquer fundamento, uma suposta manipulação de setores do Estado no caso da Delegacia da Receita de Mauá, foram as primeiras a fazer exploração política do crime cometido contra os diretores da Petrobras. É uma seletividade que desqualifica a indignação.
Oferecemos esse artigo para publicação em respeito aos leitores, em defesa da verdade e em consonância com o equilíbrio editorial que notabilizou o Estado de S. Paulo ao longo de sua história. A seção de editoriais do jornal – que em outros tempos foi exemplo de independência e coragem política – recusou-se a fazê-lo, interditando o debate de argumentos no mesmo espaço em que fomos caluniados. Como diriam os editorialistas que sabiam polemizar sem recorrer ao sofisma e à desfaçatez: Sic transit gloria mundi.
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“O crime continuado do PT”
O editorial do Estadão de 27/8 (A3) é uma agressão à verdade e uma ofensa ao PT, aos seus dirigentes e à nossa candidata Dilma Rousseff. Ao contrário do que ali se afirma, sem nenhuma base de realidade, nem o PT nem a nossa coligação jamais buscaram, tentaram buscar ou receberam, por meios ilegais, informações sobre políticos e homens de negócios ligados ao candidato da oposição – nem mesmo por interpostas pessoas. Repetir sistematicamente que tais dados tenham “circulado na campanha” ou conformem um dossiê que ninguém viu; repetir sem amparo em fontes, provas, sequer indícios, é mau jornalismo. É uma falsidade continuada contra o PT. O PT não fez, não fará nem autoriza que em seu nome se faça qualquer ação fora da lei. Fomos nós, do PT, que solicitamos inquérito da Polícia Federal para esclarecer os fatos. Da mesma forma que exigimos o esclarecimento da violação dos dados fiscais dos diretores da Petrobrás, objeto de exploração política por parte da oposição em junho do ano passado. A indignação, quando seletiva, é desqualificada. O PT constituiu-se na luta pela redemocratização do País, pela vigência plena do Estado de Direito. São valores incompatíveis com a violação de salvaguardas constitucionais dos cidadãos, não importando o motivo ou o partido de quem o faça. A nós interessa a verdade.
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Dilma fala sobre a Saúde



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Dilma disse a verdade quando acusou o ex-PFL de tentar destruir o PROUNI

ELIO GASPARI – Folha SP

Em benéficio da qualidade do debate eleitoral, é necessário que seja esclarecida uma troca de farpas entre Dilma Rousseff e José Serra durante o debate do UOL/Folha. Dilma atacou dizendo o seguinte: 
“O partido de seu vice entrou na Justiça para acabar com o ProUni. Se a Justiça aceitasse o pedido, como você explicaria essa atitude para 704 mil alunos que dependem do programa?”
Serra respondeu: 
“O DEM não entrou com processo para acabar com o ProUni. Foi uma questão de inconstitucionalidade, um aspecto”.
Em seguida, o deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, foi na jugular: 
“Essa informação que ela deu é falsa, mentirosa”.
Mentirosa foi a contradita. O ProUni foi criado pela medida provisória 213 no dia 10 de setembro de 2004. Duas semanas depois o PFL, pai do DEM, entrou no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a iniciativa, e ela tomou o nome de ADI 3314.
O ProUni transferiu para o MEC a seleção dos estudantes que devem receber bolsas de estudo em universidades privadas. Antes dele, elas usufruíam benefícios tributários e concediam gratuidades de acordo com regras abstrusas e preferências de cada instituição ou de seus donos.
Com o ProUni, a seleção dos bolsistas (1 para cada outros 9 alunos) passou a ser impessoal, seguindo critérios sociais (1,5 salário mínimo per capita de renda familiar, para os benefícios integrais), de acordo com o desempenho dos estudantes nas provas do Enem. Ninguém foi obrigado a aderir ao programa, só quem quisesse continuar isento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, PIS e Cofins.
O DEM sustenta que são inconstitucionais a transferência da atribuição, o teto de renda familiar dos beneficiados, a fixação de normas de desempenho durante o curso, bem como as penas a que estariam sujeitas as faculdades que não cumprissem essas exigências.
A ADI do ex-PFL está no Supremo, na companhia de outras duas e todas já foram rebarbadas pelo relator do processo, o ministro Carlos Ayres Britto. Se ela vier a ser aceita pelo tribunal, bye bye ProUni.
Quando o PFL/DEM decidiu detonar a medida provisória 213, sabia o que estava fazendo. Sua petição, de 23 páginas, está até bem argumentada. O que não vale é tentar esconder o gesto às vésperas de eleição.
Em 1944, quando o presidente Franklin Roosevelt criou a GI Bill que, entre outras coisas, abria as universidades para os soldados que retornavam da guerra, houve políticos (poucos) e educadores (de peso) que combateram a iniciativa.
Todos tiveram a coragem de sustentar suas posições. Em dez anos, a GI Bill botou 2,2 milhões de jovens veteranos nas universidades, tornando-se uma das molas propulsoras de uma nova classe média americana.
O ProUni não criou as bolsas, ele apenas introduziu critérios de desempenho e de alcance social para a obtenção do incentivo. Desde 2004 o programa já formou 110 mil jovens, e há hoje outros 429 mil cursando universidades. Algum dia será possível comparar o efeito social e qualificador do ProUni na formação da nova classe média brasileira. Nessa ocasião, como hoje, o DEM ficará no lugar que escolheu.
Leia a integra da coluna de Elio Gaspari na Folha ou no jornal O Globo
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Genialidade

Me entristece o tremendo erro político que Ciro Gomes cometeu não aceitando disputar o governo de São Paulo com o apoio do PT, base aliada e do presidente Lula. E que depois não venha dizer que foi por falta de aviso, eu mandei e-mail para ele [ página dele na camara federal], apelando que fosse candidato. 

Pelo andar da carroça, hoje já possivel para qualquer pessoa com o minimo de visão politica comprovar que ele errou feio. 

Seria eleito governador do Estado mais rico e importante do país. Se perdesse [que eu não acreditava], seria tão líder da nova oposição quanto Aécio Neves. 

E agora, qual será o futuro político dele?...

Espero que Dilma explore a capacidade de trabalho e competência que Ciro tem [isso ninguém pode negar].

Jogada de mestre, genial seria Dilma se nomeasse ele ministro da casa-civil.

Não duvidem, ela é capaz de fazer isto.

Blog do Charles Bakalarczyk: José Serra desdenha da democracia

Blog do Charles Bakalarczyk: José Serra desdenha da democracia: "Diante da derrota iminente, Serra se especializa na aplicação de golpes baixos O que não faz um candidato tomado pela mais genuína desespera..."

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Dilma é a mais preparada

 Por 42% dos entrevistados
Em três meses, Dilma, passou a ser vista pelo eleitorado como a "mais preparada" para governar o país e administrar áreas como educação, economia e segurança. É o que aponta o detalhamento da última pesquisa Datafolha.
O levantamento feito nos dias 23 e 24 deste mês mostra que a exposição da petista gerou mudanças significativas na visão do eleitor.

Dilma hoje é considerada "mais preparada" para ser presidente por 42% dos entrevistados, contra 38% de José Serra (PSDB). Na última pesquisa a incluir essa questão, em maio, Serra tinha 45%, ante 29% dela.
Seu desempenho evoluiu no Sudeste (+ 14 pontos), no Nordeste (+ 18 pontos) e entre os mais jovens, de 16 a 24 anos (+ 17 pontos).
Ela passou o tucano nos quesitos de melhor nome para combater a violência (38% a 30%), cuidar da educação (41% a 31%), manter a estabilidade econômica (49% a 28%) e lutar contra o desemprego (46% a 28%).
Serra mantém a dianteira (47% a 33%) na saúde, área em que concentra sua propaganda eleitoral e da qual foi ministro no governo FHC.
O salto nos índices de Dilma está ligado à TV: 71% dos que acham a propaganda dela melhor a têm como mais habilitada para o cargo.
Apesar da subida de Dilma em todos os quesitos, Serra é apontado como mais experiente (51% a 31%) e inteligente (36% a 34%). Mas ele perdeu 13 pontos em "experiência", e ela ganhou 14.
Dilma é avaliada como mais autoritária (37% a 30%), porém mais simpática (37% a 26%) do que Serra.
Para 41% dos eleitores, Serra defenderá mais os ricos, ante 17% de Dilma. Já 45% dizem que ela governará mais para os pobres, contra 20% do tucano.
Marina Silva (PV) perdeu pontos em todas as áreas. Seu melhor desempenho é sobre defesa dos pobres (13%) e simpatia (14%).
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