Amo e quero ser amado...



Conhecer-te foi um fascinante passo
Em direção ao sentido da vida,
Foi ganhar da Providência, num abraço,
Um portal de amor, uma guarida.

Agradeço-te pelo doce encantamento
De aquecer as minhas noites frias,
Pelas emoções, felicidade e alento
Que despertas ao longo dos meus dias...

Eu te amo, de um amor sem egoísmo,
Sem exigências fatais e sem censura,
De uma doação embasada em altruísmo,
Amor em sua acepção mais pura...

Que amor de verdade é uma troca
Espontânea para um coração apaixonado...
Um amor que liberta, não escraviza,
Ao ser amado respeita e valoriza...
E assim como amo...
...também quero ser amado.

Oriza

Quem é mais radical?

A História como piada: a telenovela da regulação da mídia deve ganhar lances sensacionais (ou patéticos, depende de quem a observa) quando se examinar com a devida atenção um projeto de lei preparado em segredo há 12 anos pelo homem forte do governo de Fernando Henrique Cardoso, seu amigo e confidente, o então ministro das Comunicações Sergio Motta.
Segredo? Em termos: na edição nº 76, de 5/10/1999, este Observatório da Imprensa comentou a quinta versão da Lei de Comunicação Eletrônica de Massa, produzida por Motta, e também a sexta versão do documento, chancelada por um de seus sucessores no ministério, Pimenta da Veiga. O material fundamentou-se em um vasto arsenal de análises e contestações encabeçado por um estudo pormenorizado de Guilherme Canela de Souza Godoi e contribuições de estudiosos ímpares como o falecido Daniel Herz, o professor Murilo Cesar Ramos, o pesquisador Gustavo Gindre e o senador Pedro Simon. Veja os links abaixo:



** A versão Pimenta da Veiga – G.C.S.G.
** O sonho possível – G.G.
Sergio Motta não conseguiu terminar o seu revolucionário projeto, morreu em 1998, foi sucedido por Luiz Carlos Mendonça de Barros e, em seguida, pelo deputado federal e ex-líder do governo, Pimenta da Veiga, autor de uma nova e desastrosa versão destinada à cesta do lixo. À época, corria que fora redigida pelos consultores da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
Sem comoção
A mídia acostumou-se a classificar como radical o jornalista Franklin Martins, atual ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Todas as suas iniciativas são imediatamente carimbadas como atentados à liberdade de imprensa e logo rejeitadas.
Nossa mídia tem memória curta ou simplesmente ignora quem foi o Serjão, Sergio Motta, um trator que nada fazia pela metade. A Lei de Comunicação Eletrônica de Massa concebida por ele não era radical, era revolucionária: criava uma agência reguladora, impedia a propriedade cruzada de mídia eletrônica, interferia no vicioso sistema de concessões de radiodifusão, cuidava do conteúdo da programação, criava mecanismos para proteger os assinantes da TV paga, forçava o funcionamento do Conselho de Comunicação Social e facilitava a sobrevivência da TV Pública facultando-lhe o direito de veicular publicidade comercial.
Evidentemente não previu o extraordinário crescimento da internet nem contou com o atual estágio de desenvolvimento da telefonia móvel. Convergência de conteúdos era uma noção desconhecida. O projeto era holístico, como se dizia à época, integral. Ambicioso, audacioso e, sobretudo, estatizante. Tão estatizante que o petista e democrata Daniel Herz chegou a reclamar do excesso de prerrogativas oferecidas ao Executivo.
Esta incursão na história recente carrega evidentemente algumas doses de ironia. O projeto foi recebido com absoluta naturalidade, não causou alvoroço nem comoção, não foi bombardeado pela mídia. Ao contrário, algumas matérias da Folha de S.Pauloforam até simpáticas à iniciativa do governo porque àquela altura – antes da assinatura do Tratado de Tordesilhas entre os grupos Folha e Globo – o jornal dos Frias freqüentemente se atritava com a Vênus Platinada dos Marinho. O que era extremamente salutar em matéria de oxigenação (ver, neste OI, "A chocante parceria Globo-Folha" e "Pacto Globo-folha e o pacto do silêncio")
Viés conservador
Gozação à parte, é imperioso reverter o clima fanático que está comprometendo a discussão sobre regulação da mídia. Esta inclemência e intransigência numa questão que afeta diretamente o bem-estar da população é simplesmente inadmissível. O rancor que se irradia deste debate é extremamente tóxico, e se não for atalhado pode se espalhar.
Este confronto precisa ser urgentemente despolitizado porque coloca no mesmo lado um governo taxado de neoliberal e outro, indevidamente classificado como autoritário.
A sociedade brasileira é conservadora, mas também está cansada de ser abusada pelos mercados. É, às vezes, indisciplinada, mas quer sentir-se segura e por isso gosta de regulamentos, precisa deles. Seus valores são geralmente pequeno-burgueses, mundanos, mas também é sedenta de cultura e seriedade.
Alberto Dines

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Twitter - Seguidores de promoção

Internautas descobrem no Twitter um canal de prêmios prático e polêmico. Mas será que seguir um "rato" de promoção é agradável? Ou ninguém aguenta?


A rede social Twitter vem se mostrado um canal de sorteios de fácil acesso e oferece grande variedade de prêmios aos membros que retwittam mensagens ou usam a criatividade em concursos promovidos por perfis promocionais.

Mas tanta facilidade e praticidade para participar das promoções podem interferir no relacionamento dos usuários do Twitter. Perfis que participam excessivamente de promoções acabam "floodando" a timeline de seus followers. Em vocabulário não-virtual, isso quer dizer que eles enviam várias mensagens promocionais para seus seguidores, situação que não agrada muitos tuiteiros.

Premiados e prevenidos

No mundo das promoções em 140 caracteres, há quem arrisque a sorte e também os que se esforçam para bolar mensagens criativas e faturar muitos prêmios.

Welton Luís, que já foi sorteado nove vezes pelo Twitter, acha mais prático participar dos sorteios que exigem sorte, mas participa de todos os que acha viável para ele. Já Juscelino Filho pensa diferente, apesar de "só" ter ganhado quatro prêmios, ele prefere os concursos culturais, pois alega que esse formato, por exigir mais, oferece os melhores prêmios.

Welton e Juscelino se previnem para não prejudicarem sua imagem na rede participando de tantas promoções. "É bom que atualize com outros assuntos entre essas participações pra não ´floodar´ a timeline alheia e, consequentemente, levar alguns unfollows", aconselha Welton.

A estratégia de Juscelino é o horário escolhido para participar. "Costumo responder as enquetes de madrugada por dois motivos: como não tem muita gente online, evito incomodar as pessoas e ainda diminuo a concorrência", diz.

Falando em concorrência, a situação se complica quando o assunto é dar dicas para quem quiser faturar prêmios no Twitter. Mas não tem segredo, Welton e Juscelino compartilham da mesma recomendação: tentar insistentemente e participar de quantas promoções puder. Também é importante ser cauteloso para não perder followers pela participação em promoções.

Forcinha
O aplicativo hootsuite (http://hootsuite.com) pode aumentar a eficiência dos que almejam ser sorteados no twitter. Com ele, pode-se acoplar vários perfis e enviar uma mesma mensagem de cada um ao mesmo tempo. Além disso, é possível agendar o horário dos tweets, o que evita encher a timeline de tweets promocionais, irritando seus followers.
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A Vida sem Internet!


Scriptease
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Ninguém aguenta mais explicações das autoridades sobre a segurança pública

Não nesta linha das justificativas dadas no Rio de Janeiro frente à ofensiva do crime organizado. Lá, desde a semana passada, os criminosos estão em aberto confronto com o poder constituído.

Promovem inúmeros arrastões, incendeiam carros, deflagram tiroteios nas principais vias de ligação da cidade - Linhas Amarela e Vermelha - e metralham postos policiais. Mas, do lado das autoridades, nenhuma assume a real dimensão da tragédia. Ninguém diz que as grandes facções que controlam o crime no Estado -  entre as quais o Comando Vermelho - estão, claro, por trás disso tudo.

Todos se lembram da perplexidade e pânico do governo tucano de São Paulo quando o Primeiro Comando da Capital (PCC) impôs-se, pasmem, no maior e mais poderoso Estado do país. O PCC implantou o terror em território paulista com atentados e atos de violência e execuções de autoridades durante semanas - a última destas ofensivas, há pouco, já no 2º semestre deste ano. Continua>>>

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Blogueiros sujos entrevistarão o presidente Lula

Está confirmada para amanhã [quarta-feira, 24], às 9 horas, a sonhada entrevista que o presidente Lula concederá a um grupo de blogueiros de diversas partes do país. 

Além do titular do Cloaca News, fazem parte da comitiva Altamiro Borges [Blog do Miro], Altino Machado [Blog do Altino], Conceição Lemes [Viomundo], Eduardo Guimarães [Cidadania], Leandro Fortes [Brasilia, Eu Vi], Pierre Lucena [Acerto de Contas], Renato Rovai [Blog do Rovai], Rodrigo Vianna [Escrevinhador] e Túlio Vianna [Blog do Túlio Vianna].

A coletiva terá transmissão ao vivo pelo Blog do Planalto e pelos participantes do encontro. 

Pela primeira vez na história deste país, o público também poderá ter vez enviando perguntas pelo chat.

Dentro de instantes, embarcaremos no AeroCloaca rumo a capital federal, mas você, se desejar, pode deixar Aqui a pergunta que gostaria de fazer para O Cara.

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Combate implacável ao crime organizado

E ao desorganizado também...

Falta a data, mas é certo que Dilma Rousseff, antes de tomar posse, reunirá os governadores eleitos ou reeleitos  visando estabelecer nova estratégia para a segurança pública. 

O governo federal e os estados deverão agir em conjunto para enfrentar a violência crescente em todo o país. 

Torna-se urgente uma espécie de mutirão,  incluindo o Poder Judiciário, o Ministério Público, as Forças Armadas e as prefeituras das capitais e principais cidades.  

Ao contrário de José Serra,  a presidente eleita não cogita criar um ministério específico para a segurança pública, mas fará do combate ao crime organizado um de seus maiores objetivos. 

O tráfico de drogas e o contrabando, em especial de armas, serão combatidos de forma implacável, tem comentado a presidente eleita. 

O poder público deve uma resposta ao cidadão comum, cada vez mais ameaçado pela bandidagem.
por Carlos Chagas
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