Fast Food

 É oficial: a rede de lanchonetes Subway superou o McDonald's como a maior rede de fast food do mundo, em termos de unidades. No final do ano passado, a Subway tinha 33.749 unidades comparadas a 32.737 postos do McDonald's.

A gigante de alimentação divulgou sua contagem em um informe enviado à Securities & Exchange Commission.

A corrida pelo domínio global é importante para uma indústria que está saturada nos EUA. O elevado desemprego e a incerteza econômica abalaram a indústria de restaurantes norte-americana e as redes têm olhado cada vez mais para o exterior, particularmente na Ásia.

China em destaque

A Starbucks divulgou recentemente planos para triplicar o número de unidades na China, por exemplo. A Dunkin'Brands, controladora da Dunkin'Donuts e da Baskin Robbins, pretende abrir vários postos na China nos próximos anos, assim como suas primeiras lojas no Vietnã em 18 meses. A Subway já abriu mil locais de venda na Ásia, incluindo a primeira no Vietnã.

A Subway, que fincou seu primeiro ponto de venda internacional no Bahrein, tem conseguido manter um ritmo rápido de crescimento com a abertura de lanchonetes em locais pouco tradicionais, como um showroom de automóveis na Califórnia, uma loja de eletrodomésticos no Brasil, um barco na Alemanha, um zoológico em Taiwan e até em uma igreja em Buffalo, em Nova York.



Mensagem da presidente Dilma Rousseff por ocasião do Dia Internacional da Mulher


 Selo da série especial Dia internacional da Mulher Meu objetivo fundamental, como Presidenta da República, é a erradicação da pobreza extrema. No Brasil, a pobreza tem cara: ela é muito feminina, está ligada às mulheres. Quanto mais pobre a família, maior a chance de que ela seja chefiada por uma mulher. Estou convencida de que uma política bem-sucedida de eliminação da miséria deve ser focada na mulher e na criança. Programas como o Minha Casa Minha Vida, o PRONAF Mulher ou o Bolsa Família – que acaba de ser reajustado em até 45,5% e que terá impacto proporcional à quantidade de filhos da família beneficiada – são eficientes porque privilegiam as mulheres.

No Dia Internacional da Mulher, quero ressaltar que a eliminação da discriminação de gênero e a valorização das mulheres e das meninas são estratégias indispensáveis para alcançarmos êxito em nossa luta contra a pobreza. Com base em iniciativas como a Lei Maria da Penha, temos alcançado progresso no combate à violência contra as mulheres, mas ainda há muito por fazer. Temos o compromisso sagrado de enfrentar essa questão, intensificando e ampliando as medidas adotadas no governo passado. O Brasil que queremos, e que vamos ter, é um país sem violência. É um país com água, com luz, com saneamento, com educação de qualidade e emprego digno para todos. É um país rico, em que as mulheres e os homens têm as mesmas oportunidades e privilégios, contribuindo juntos para o desenvolvimento e o criando seus filhos com dignidade e com orgulho.

Dilma Rousseff



A diferença do remédio para o veneno é a dose

Cuidado com a dosagem
 
O governo anda no fio da navalha ao admitir a abordagem da inflação nos termos desejados pelo sistema financeiro. As atuais flutuações de preços não justificam a piora das expectativas. 

Se aceitarmos a ideia (o governo principalmente) desses autonominados falcões do mercado financeiro, de que é preciso reduzir para 3% o crescimento do PIB brasileiro para segurar a inflação dentro da meta em 2011/2012, em lugar de uma simples redução o que vamos colher é que o crescimento desaba para uns 2% e a economia entra em recessão.

O governo talvez não perceba que está caminhando no fio da navalha ao admitir a abordagem nos termos desejados pelo sistema financeiro: já está se consolidando a expectativa de que é possível dosar o crescimento naquele nível e trazer a taxa de inflação, em 2012, para um intervalo de 4,2% a 4,5%.

É fato que estamos recebendo algumas pressões inflacionárias importantes do exterior e também internamente, que são difíceis de ser avaliadas separadamente. São flutuações que não justificam, porém, a rápida deterioração das expectativas da inflação. Claramente essas expectativas estão sendo turbinadas para levar as pessoas a acreditarem que o governo vai pôr a mão pesadamente para conter o nível da atividade.

A economia depende muito da psicologia das pessoas: na medida em que as expectativas influírem no ânimo dos empresários, que tiveram o espírito animal despertado para o desenvolvimento nesses últimos três ou quatro anos, e eles começarem a imaginar, a crer que o governo vai puxar o freio da atividade, não vamos ter ilusões sobre o tamanho do tombo.

A expectativa é o fator mais importante na determinação do nível da inflação. Se os empresários imaginam que a inflação vai continuar sendo 4,5%, eles moderam o seu comportamento, não exageram nas tentativas de aumento dos produtos e os trabalhadores não reivindicam aumentos salariais muito acima dos 4,5% mais a correção, porque têm de ficar em limites razoáveis para proteger os empregos. Agora, se começam a crer que a inflação vai bater inexoravelmente em 6%, as empresas já pensam em aumentar os preços 8% (porque 6% podem ser insatisfatórios) e as reivindicações de salários se comportam da mesma maneira.

Tal comportamento leva a desestruturar as expectativas de inflação e, quando isso acontece, colhe-se mais inflação. Infelizmente, neste momento, estamos assistindo à disseminação de um estado de desconfiança que já elevou as expectativas da taxa de inflação. Elas se deterioraram realmente, passando de 4,5% para quase 6%. Mesmo o governo tendo agido tomando as decisões corretas, como no caso do salário mínimo e no corte de 50 bilhões de reais, que devem reduzir o ritmo de crescimento da despesa pública, ainda assim o mercado consegue passar a mensagem de que a inflação vai continuar subindo.

Ela tem causas internas, dentre as quais o aumento dos custos dos serviços, em razão de ações de política econômica e social do governo Lula (aumentos reais generosos do salário mínimo e nos programas de combate à fome e à miséria), cujos efeitos positivos superam em muito os exageros, porque foram decisivos para ampliar o mercado interno, combater os efeitos da crise financeira mundial e para a redução importante das desigualdades secula-res entre brasileiros.

Sabemos que há muitas falhas na apuração dos números, eles acabam incorporando duvidosas indicações do mercado financeiro reproduzidas nos boletins Focus, fruto de uma relação simbiótica entre Banco Central e o sistema financeiro, mas é inegável que houve uma deterioração das expectativas.

O governo, então, vai ter de agir com muito cuidado diante de uma situação delicada, dosando adequadamente os instrumentos, inclusive a elevação da taxa de juros. As medidas prudenciais são importantes, ajudam no combate à inflação, mas são subsidiárias à política de juros. Os efeitos de tais medidas ainda não se esgotaram e elas estão produzindo efeitos que não se podem negar. E todos sabem que elas são tomadas para atender ao objetivo maior dentre as atribuições do BC, que é manter a higidez do sistema financeiro. Nosso sistema tornou-se realmente hígido, enfrentou todos os embates externos exatamente porque, desde os episódios do Proer, o BC cuidou prioritariamente do equilíbrio e da solidez dos sistemas financeiro e bancário.

Dia Internacional da Mulher

A evolução humana


Para a Mulher que ainda não foi vista como realmente é

 Mais uma para a série O Que Realmente Importa.

Esta é uma história famosa de um jovem chamado Johnny Lingo. Eu vou postar porque exemplifica como você pode mudar a vida de outra pessoa - PARA MELHOR - dando a ela um valor que ela ainda não reconhece que tem. Isto é algo que sempre almejo no convívio com amigos e colegas mas devo confessar que ainda tenho muito a desenvolver.

Também me leva a querer ajudar minha filha a compreender que não deve rotular seus amigos pois isto pode funcionar para prejudicar as pessoas. Quem não se lembra de um menininho de sua infância que foi rotulado de pestinha, de não ter medo de nada e por aí vai, depois se tornando um adolescente e adulto desequilibrado? Ou rotulado de burro e aceitando isto como verdade?

Pois bem, segue abaixo a história de Johnny Lingo e suas oito vacas! fisgada do Evaldos

Quando viajei de vapor para Kiniwata, uma ilha no Pacífico, levei um caderno de anotações. Ao voltar, trazia-o cheio de descrições da flora e da fauna, dos costumes e trajes nativos. Mas a anotação de que mais gosta é a que diz: "Johnny Lingo deu oito vacas ao pai de Sarita." Lembro-me dela sempre que vejo uma mulher humilhando o marido ou uma esposa murchando por causa do desprezo do seu cônjuge. Sinto vontade de dizer-lhes: "Vocês deviam saber por que Johnny Lingo pagou oito vacas pela esposa'
Johnny Lingo não era seu nome verdadeiro. Mas assim o chamava Shenkin, o gerente da casa de hóspedes em Kiniwata. Shenkin vinha de Chicago e tinha o hábito de americanizar os nomes dos ilhéus. Mas muita gente chamava johnny desse jeito. Se eu quisesse passar alguns dias na ilha vizinha, Nurabandi, Johnny me levaria. Se quisesse pescar, ele me mostraria o lugar ideal. Se buscava pérolas, ele conseguiria as melhores barganhas. Embora todos em Kiniwata se referissem a Johnny Lingo com grande respeito, ao mesmo tempo falavam dele com um sorriso meio zombeteiro.
— Peça a Johnny Lingo para ajudá-la a encontrar o que deseja e deixe-o pechinchar — aconselhou-me Shenkin. — Johnny sabe fazer negócios.
Um menino sentado por perto morreu de rir:
— Johnny Lingo! — repetiu.
Fiquei intrigada:
— O que é que há? Todos me mandam procurar Johnny Lingo e depois dão risada. Qual é a graça?
— Oh, as pessoas gostam de rir -- disse Shenkin, dando de ombros. — Johnny é o rapaz mais inteligente das ilhas e, para a idade, o mais rico.
Continuei sem entender:
— Mas se ele é como você disse, qual o motivo do riso?
— Só uma coisa — Shenkin respondeu. — Há cinco meses, no festival de outono, Johnny veio a Kiniwata e encontrou uma esposa. Pagou ao pai da moça oito vacas.
— Deus do céu! — não pude deixar de exclamar.
Duas ou três vacas comprariam uma esposa de bonita a média, e quatro ou cinco, uma mais do que satisfatória.
— Não é feia — admitiu Shenkin, com um sorrisinho. — Mas os mais caridosos diriam que Santa é sem graça. Sam Karoo, o pai, tinha medo de que ela ficasse encalhada.
Não pude deixar de me espantar:
— E aí recebeu oito vacas por ela? E por que você a acha sem graça?
Shenkin sorriu de novo:
— Eu disse que seria caridade chamá-la de sem graça. Era magrela. Andava com os ombros caídos e a cabeça baixa. Tinha medo da própria sombra.
Bem, acho que não há explicação para o amor — concluí.
— Os aldeões riem quando falam de Johnny — Shenkin continuou. — Sentem uma satisfação especial pelo fato de o comerciante mais esperto ter sido enrolado pelo burro do Sam Karoo. Imagine que os primos de Sam lhe disseram para começar pedindo três vacas e fincar pé em duas até ter certeza de que Johnny pagaria apenas uma. Aí Johnny procurou Sam Karoo e disse: "Pai de Santa, eu lhe ofereço oito vacas por sua filha."
— Oito vacas — murmurei. — Eu gostaria de conhecer esse Johnny Lingo.
Eu queria peixe. Queria pérolas. Assim, na tarde seguinte, aportei com meu barco em Nurabandi. E notei, ao perguntar onde ficava a casa de Johnny, que o nome não provocava sorrisos zombeteiros nos ilhéus. Quando o rapaz esbelto e sério me recebeu com graça em sua casa, fiquei contente ao ver que sua própria gente o respeitava. Sentamos e conversamos.
Quando ele soube que eu vinha de Kiniwata, perguntou:
— Falam de mim naquela ilha?
—Dizem que o senhor me ajudará a conseguir qualquer coisa que eu queira — respondi.
Seu sorriso foi delicado:
— Minha esposa é de Kiniwata. Falam dela?
— Um pouco — tive que admitir.
A pergunta seguinte me pegou de surpresa:
— O que dizem?
— Disseram que o senhor se casou durante a festa de outono — tive que responder. Johnny continuou sorrindo. — Também dizem que o acordo de casamento foram oito vacas. Fiz uma pausa. — Eles se perguntam por quê.
— Eles perguntam isso? — Seus olhos brilharam, cheios de prazer. — Todo mundo em Kiniwata sabe a respeito das oito vacas? — Assenti com a cabeça. Ele prosseguiu: — Em Nurabandi todos também sabem. — Seu rosto encheuse de satisfação. — Daqui para a frente, sempre que falarem de acordos de casamento, lembrarão que Johnny Lingo pagou oito vacas por Santa. Ali estava a resposta, pensei — vaidade.
Então eu a vi. Ela entrou na sala e colocou flores sobre a mesa. Ficou parada um instante, sorriu para o rapaz ao meu lado e tornou a sair. Era a mulher mais bonita que eu já vira. A postura ereta, a inclinação do queixo, o brilho nos olhos, tudo demonstrava a consciência de um orgulho a que tinha direito.
Ao voltar-me para Johnny Lingo, ele me olhava.
— A senhora a admira? — ele perguntou.
— Ela... ela é gloriosa — eu disse.
— Só existe uma Santa — ele afirmou sereno. — Talvez seja diferente da descrição que lhe fizeram em Kiniwata.
— Muito diferente fui sincera. — Me disseram que ela era sem graça e que o senhor se deixou tapear por Sam Karoo.
Um sorriso deslizou por seus lábios:
— A senhora acha que oito vacas foi demais? — perguntou.
— Claro que não, mas como é que ela pode estar tão diferente? — não pude deixar de dizer.
— A senhora já pensou — ele perguntou — o que deve significar para uma mulher saber que o marido pagou o mais baixo preço para comprá-la? Quando as mulheres conversam, elas se gabam do que o marido pagou por elas. Uma diz quatro vacas, outra, talvez seis. Como se sente a mulher vendida por uma ou duas? Isso não podia acontecer com a minha Santa.
— Então, o senhor fez isso só para fazê-la feliz?
Então, ele olhou para mim, sério:
— Sim, eu queria que Santa ficasse feliz. Mas queria mais do que isso. A senhora diz que ela está diferente. É verdade. Muitas coisas são capazes de mudar uma mulher. Coisas que acontecem por dentro, coisas que acontecem por fora. Mas o que mais importa é o que ela pensa sobre si mesma. Em Kiniwata, Santa achava que não valia nada. Agora sabe que vale mais do que qualquer outra mulher das ilhas.
— Então o senhor queria... — manifestei espanto. Ele prontamente afirmou:
— Eu queria me casar com Santa. Eu a amava, e a nenhuma outra.
Comecei a compreender:
—Mas...
Ele concluiu suavemente:
— Mas eu queria uma mulher de oito vacas.


Não haverá igualdade de direitos, sem o direito do homem parir

 O Dia Internacional do Homem é um evento internacional celebrado em 19 de Novembro de cada ano.
As comemorações foram iniciadas em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh em Trinidad e Tobago, apoiadas pela Organização das Nações Unidas (ONU)[1], e vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia.
A diretora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz da UNESCO, Ingeborg Breines, disse que a criação da data é "uma excelente idéia para equilibrar os gêneros"[1].
Os objetivos principais do Dia Internacional do Homem é melhorar a saúde dos homens (especialmente dos mais jovens), melhorar a relação entre gêneros, promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos de homens. É uma ocasião em que homens se reúnem para combater o sexismo e, ao mesmo tempo, celebrar suas conquistas e contribuições na comunidade, na famílias e no casamento, e na criação dos filhos.
A data é oficialmente celebrada em Trinidad e Tobago, Jamaica, Austrália, Índia, Estados Unidos, Cingapura, Brasil (com destaque para Manaus e São Paulo), Reino Unido e Malta, mas o apoio global à data é amplo.
No Brasil a cultura popular dedica o dia 15 de Julho como dia do Homem.
Deste texto o que conta para mim é apenas o titúlo, que representa uma insignificante crítica ao excelente artigo do Sr. Emir Sader, "Não haverá igualdade de direitos, sem o direito ao aborto".
Vou nem comentar...

Dia das Mulheres

Conselho abre campanha sobre Lei Maria da Penha