Blog do Charles Bakalarczyk: Lula recebrá prêmio Perestroika

Blog do Charles Bakalarczyk: Lula recebrá prêmio Perestroika

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vocalista do U2, Bono, e o cineasta americano Steven Spielberg estão entre as nove personalidades que serão homenageadas na primeira edição Prêmio Mikhail Gorbachov, de acordo com anúncio feito nesta quinta-feira. Lula foi escolhido em uma das três categorias do prêmio, criado pela Fundação Gorbachev como parte das comemorações do 80º aniversário do ex-líder soviético, no dia 2 de março.Na categoria "Perestroika" (Reconstrução), que premia a "contribuição ao desenvolvimento ... (para ler mais, clique aqui ao lado: http://bakalarczyk.blogspot.com/2011/03/lula-recebra-premio-perestroika.html)

Governo deve adotar mais medidas de contenção de crédito, segundo a ata do Copom

O COPOM - Comitê de Política Monetária - abriu a porta para lançar mão de novas medidas complementares à alta dos juros no esforço de combate à inflação, consolidando a nova abordagem “híbrida” do Banco Central, sob o comando de Alexandre Tombini.

Fabio Graner e Adriana Fernandes – O Estado de S.Paulo

Na ata da última reunião, o BC apresentou pela primeira vez um cenário alternativo aos que normalmente coloca no documento, mostrando que, se o dólar seguir no nível recente e os juros subirem como espera o mercado, a inflação em 2012 já cairia abaixo da meta de 4,5%.
Além disso, no mesmo contexto, o órgão sugeriu que “eventuais” novas medidas macroprudenciais (como o aperto no crédito e o aumento do compulsório dos bancos, de dezembro) poderiam levá-lo a reavaliar a estratégia de juros. Boa parte do mercado leu esse novo parágrafo da ata como indicação de que o ciclo de aperto está próximo do fim e a Selic só subirá mais uma vez, em 0,5 ponto porcentual.
De acordo com a ata, o quadro inflacionário continuou complicado desde a reunião de janeiro. Na visão do Copom, apesar dos choques de alimentos e de tarifas de ônibus urbanos, a inflação também reflete a continuidade do chamado “descompasso entre oferta e demanda”. Isto é, a incapacidade da economia de produzir bens e serviços no volume que os consumidores têm procurado ainda pressionaria preços, embora a perspectiva seja de que esse descompasso diminua, refletindo os ajustes nos juros, no crédito e o aperto fiscal promovido pelo governo, que foi elogiado no documento do BC.
“Importantes decisões foram tomadas e executadas, as quais apoiam a visão de que, no início deste ano, teve início um processo de consolidação fiscal”, destacou a ata, em referência ao corte de R$ 50 bilhões no Orçamento.
Essa declaração sobre o esforço fiscal e a política de atuar não só com juros, mas também com outros instrumentos para combater a inflação, mostram que o BC se alinha cada vez mais ao Ministério da Fazenda de Guido Mantega, com quem a autoridade monetária vivia às turras na gestão Henrique Meirelles.
De acordo com o BC, a inflação terá dois comportamentos distintos. O primeiro, que deve durar até por volta de setembro, é de índices elevados no acumulado de 12 meses, até maiores que os atuais (ao redor de 6% para o IPCA). A partir do fim do ano, contudo, a diretoria enxerga desaceleração do IPCA e convergência para a meta.
“A diretoria do BC parece estar buscando uma forma de inserir novas ideias nos participantes do mercado sobre as perspectivas de inflação, já que seus pensamentos não estão ajudando-o a cumprir seu dever nesse sentido”, disse o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos, em relatório. “A nosso ver, soa como uma tentativa para acalmar as mentes preocupadas e para sinalizar que um processo de aperto monetário agressivo não está no radar”, acrescentou Santos, para quem o BC confia em sua estratégia.

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Northport, Wisconsin, EUA
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Re: Fotos, charges e tirinhas

Presidente Dilma recebe centrais sindicais

Elas têm várias propostas para apresentar a Dilma

A presidente Dilma Rousseff convocou as seis centrais sindicais do país para uma reunião nesta sexta-feira (11) pela manhã, no Palácio do Planalto. Segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, Dilma não estabeleceu pautas para a reunião. Mas os sindicalistas têm várias propostas para apresentarem à presidente Dilma.

O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que acompanhará as centrais sindicais na condição de integrante da executiva nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, antecipa o que pretende levar para a mesa de discussão.

Ele quer discutir assuntos como a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais sem a redução de direitos trabalhistas; o fim do fator previdenciário; política de valorização do reajuste para aposentados e pensionistas e correção da tabela do Imposto de Renda, conforme consta em projeto apresentado pelo deputado na Câmara.

Os sindicalistas devem incluir na pauta conjunta também a desoneração da folha de pagamentos. E querem negociar com Dilma uma correção superior aos 4,5% na tabela do Imposto de Renda. A proposta das centrais é um reajuste entre 5,5% e 6%.

Os sindicalistas avaliam que parte da derrota sobre o valor do salário mínimo de 2011 – fechado em R$545,00 enquanto as centrais defendiam R$580,00 – pode ser revertida com um reajuste mais elevado na tabela do IR.

Ao todo, participarão da reunião 12 dirigentes sindicais. Dilma solicitou que cada central enviasse dois integrantes, assim, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CGTB serão representadas por seus respectivos presidentes e secretários-gerais.

Márcia Xavier
Com agências

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por Nelson Tanuma

nelson facebook.jpg                      AS MULHERES SÃO VENCEDORAS

            Ao longo da história da humanidade tentou-se, em vão, esconder o valor das mulheres, entretanto, como a pedra preciosa que não perde sei valor, ainda que fique em estado bruto sob o solo, a natureza vitoriosa da mulher vem se tornando mais clara e evidente, a cada dia que passa.

            As mulheres que têm sido discriminadas, incompreendidas, subjulgadas e tratadas com injustiça e desigualdade, em especial nas sociedades onde o machismo é mais acentuado, venceram no mercado de trabalho, nos negócios e na política graças a sua inteligência, perspicácia, flexilidade, empatia, perseverança e capacidade de superação, entre outras qualidades; e como se pode constatar, atualmente, as mulheres são responsáveis pela movimentação de mais da metade da economia brasileira, e estão cada vez mais, ocupando posições de destaque nas organizações de todos os setores da nossa economia. 

            As mulheres se desdobram, ao viverem em jornada dupla, trabalhando fora e dentro de casa concomitantemente, e conseguem ser multifuncionais de forma eficaz, conseguindo provar que a inteligência e a dedicação prevalecem sobre a arrogância e a forca bruta típicas do comportamento machista. A maior prova do fracasso da inteligência humana, são as guerras, que continuam aniquilando um numero incomensurável de vidas humanas, e que foram protagonizadas, em sua maioria por homens conduzidos por líderes insanos, gananciosos e sedentos de poder.

            É estatisticamente comprovado que as mulheres causam menos acidentes de trânsito, e consequentemente, menos mortes, o que explica porque o custo do seguro de automóvel é mais barato para as mulheres, sem considerar que brigam menos na rua, principalmente nos estádios de futebol, por exemplo; praticam menos crimes violentos, o que nos ensina como a importância do uso da inteligência tem sido mostrado na prática pelas mulheres.

            O amor incondicional, aquele que não existe na grande maioria das relações humanas, é virtude característica das mães, e o privilégio de ser mãe foi outorgado apenas às mulheres, motivo pelo qual, nós homens, jamais conseguiremos entender na sua totalidade, o que seja o Amor. Eu não tenho dúvidas de que a mulher esta mais próxima de Deus, já que Deus e Amor. Concordo com quem  disse que como Deus não podendo estar em muitos lugares ao mesmo tempo, criou e nomeou as mães como seu representante na terra.

            O grau de miopia e ignorância masculina ainda é elevada; e isso se observa em  muitas sociedades machistas do mundo contemporâneo, as quais acreditam, equivocadamente, que as mulheres seriam inferiores aos homens, e tem a ilusão de que serão capazes de subjugar, por muito tempo ainda a mulher, usando de violência.

Ao invés de maltratá-las e agir como se fôssemos inimigos delas, eu me pergunto, se não seria melhor e mais produtivo torná-las nossas aliadas, fazendo delas a alavanca para o desenvolvimento econômico da sociedade, ao invés de perdermos a oportunidade de criarmos um mundo melhor para nossas futuras gerações.

Acredito que a espécie humana só conseguiu subsistir até os dias de hoje graças à presença feminina, pois se dependêssemos do espírito belicoso dos homens, a vida no planeta terra já teria sido extinta.

Estatisticamente, constatamos que a mulher vive mais do que os homens porque cuida mais da saúde, mata menos e morre menos, e, se considerarmos que  tudo que se quebra com maior facilidade e mais frágil,  não posso deixar de acreditar que os homens são mais frágeis do que as mulheres.

            A competência feminina é fato consumado e inquestionável, e a nós, homens inteligentes, cabe prestar nossa singela homenagem, na forma de carinho e respeito por todas as mulheres. 

Nelson Tanuma é professor, escritor e palestrante:  especialista em Desenvolvimento do Potencial Humano,  pós-graduado  pela PUC, há mais de 10 anos vem ministrando cursos e palestras pelo CIESP/FIESP, SEBRAE-SP, Fundação Bradesco, UMC, Universidade Corporativa ACMC e organizações diversas,  e tem  artigos publicados periodicamente em  jornais, revistas, portais, sites informativos e blogs de várias cidades do Brasil. 

Artigo semanal de Delúbio Soares

A grande Nação Pernambuco
 
 
Quem aposta contra o Brasil sempre perde, mas quem não apostou em Pernambuco, se deu muito mal. Aquela gente alegre, hospitaleira, de sotaque típico e cantado, que deu ao Brasil centenas de poetas, pintores, músicos e escritores do mais alto nível, que nos delicia com uma culinária fabulosa e com uma geografia deslumbrante, tem muito, muito mais que isso. Em 2010, o bravo Estado dos pernambucanos cresceu impressionantes 16% em seu Produto Interno Bruto, o PIB, e atraiu a significativa soma de R$ 46 bilhões em investimentos.
 
Mas o que é que Pernambuco tem? Sou professor de matemática, mas estudo a história de nosso país e conheço bem a de Pernambuco para responder tal indagação: tem a tradição de não se acovardar quando o Brasil precisa dos pernambucanos, de seu amor à liberdade, de seu talento como empreendedores, de sua capacidade de ver adiante.
 
Enquanto outros Estados, muito mais ricos, muito mais fortes, muito mais favorecidos nos anos 90 pelos governos neoliberais do tucanato, apresentaram crescimentos pífios, Pernambuco assombra o Brasil e o mundo com indicadores chineses de desenvolvimento. Enquanto no "sul maravilha" alguns governadores faziam oposição estéril e irresponsável ao governo Lula, o governador Eduardo Campos, um administrador competente e político promissor, transformava sua parceria com o presidente da República numa alavanca que recuperou anos de estagnação e decadência na vida econômica e social de Pernambuco.
 
Não houve privilégios para Pernambuco. Pernambuco é que teve o privilégio de ter competência. Uma geração de administradores jovens e futurosos, como Eduardo Campos, João Paulo, Armando Monteiro Neto, Fernando Bezerra Coelho, Humberto Costa e outros, está fazendo sua parte e dando continuidade ao processo histórico de desenvolvimento econômico com protagonismo político que realçou sempre a presença daquele Estado nordestino ao longo da história brasileira.
 
Com a mesma bravura e a mesma fúria com que fizeram revoluções, expulsaram colonizadores holandeses e combateram os lusitanos dominadores, se adiantaram ao restante do país em diversas iniciativas econômicas, os pernambucanos estão fazendo do subdesenvolvimento uma página virada, trocando a cantilena do derrotismo pelo ronco dos motores, pela estridência das sirenes que anunciam a mudança dos turnos que ocupam às 24 horas de todos os dias da semana no verdadeiro canteiro de obras em que se transformou o Estado moderno, visionário, sedento de mais investimentos, ávido de mais empresas que ali se instalem e gerem empregos e divisas.
 
Faz poucos anos e essa terra vivia da audácia de brilhantes empreendedores locais como João Santos, Eduardo Santos, Armando Monteiro Filho, João Carlos Paes Mendonça, Edson Moura, José Pessoa de Queiróz Bisneto, Antônio Queiróz Galvão, Ricardo e Cornélio Brennand e outros poucos de igual valor e competência. Hoje eles ou seus herdeiros e sucessores continuam na vida empresarial, mas também se multiplicaram e são milhares de jovens empreendedores, de empresas internacionais, de fundos de investimentos, dos que elevaram a renda per capita estadual à casa dos quase R$ 10 mil, bem acima da média nordestina de R$ 7,5 mil. Os quase nove milhões de pernambucanos tiveram suas vidas diretamente mudadas para melhor com os investimentos realizados ao longo do governo Lula, com a implantação de estaleiros, refinarias, ferrovia e petroquímica, além de um renascimento daquele que sempre teve fundamenta papel político dentre as unidades da Federação.
 
Um publicitário olhando qualquer região pernambucana – capital, mata, agreste e sertão – e vendo a terra da promissão em que se transformou o antigo Estado dividido por "coronéis" e chefetes políticos, castigado pela seca e pelo descaso oficial, diria que o Pernambuco de hoje é um "case" de sucesso. E é sim. Mas, é a conjugação de fatores que se congregaram para mostrar ao Brasil que Pernambuco aproveitou oportunidades que São Paulo, por exemplo, perdeu; que Eduardo Campos governou Pernambuco de olho no desenvolvimento do Estado e na realização do progresso, deixando de lado qualquer veleidade pessoal ou projeto que atazanou tanto a vida dos que governaram Estados muito mais ricos e poderosos e amargaram índices ridículos se comparados aos impressionantes 16% da terra dos Guararapes; é a prova do que um governador e um prefeito de capital irmanados podem fazer, como foi o caso de Eduardo com o competentíssimo então prefeito João Paulo, que recuperou o brilho de Recife, uma das mais belas cidades de nosso país; é fruto do esforço de uma equipe de governo jovem, audaciosa, com comprometimento com metas estabelecidas, onde figuras como o então secretário Fernando Bezerra Coelho, por exemplo, cumpriram importante  papel na atração de investidores nacionais e estrangeiros. Eduardo foi o governador de Estado reeleito com a maior votação proporcional do país e a maior da história de Pernambuco. João Paulo foi o deputado federal mais votado em Pernambuco e o mais votado do PT em todo o Brasil. Fernando hoje é o atuante ministro da Integração Nacional da presidenta Dilma Rousseff.
 
O turismo dá saltos de qualidade, valorizando um dos litorais mais belos do continente, a serra de Gravatá onde - incrivelmente - em pleno sertão nordestino o inverno se apresenta; a feira de Caruarú, cantada pelo inesquecível e genial sanfoneiro Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião", outro orgulho de Pernambuco, é um dos espetáculos de cor, som, alegria e trabalho do povo sertanejo; as festas de São João se revestem de beleza ímpar, que emocionam tanto pela profunda tradição quanto pela manifestação cultural em sí; o "Galo da Madrugada", o maior bloco carnavalesco do mundo, arrastando pelas ruas e becos seculares da líndissima Olinda milhares de foliões a cada carnaval, são um capítulo a parte, no calendário turístico internacional. Pernambuco, de A a Z, não fica nada a dever a nenhuma outra terra. 
 
Pernambuco é um notável exemplo para o Brasil. Seu crescimento é galopante, mas sustentável. Sua população aprovou uma forma moderna e competente de governar e varreu da cena política os caciques decadentes e improdutivos. Seu governo não tem compromisso com o atraso, apenas com o que pode dar certo. Seu empresariado é empreendedor e soube adaptar-se aos novos tempos, descolando-se da monocultura sucroalcooleira. Novas indústrias se implantam por todo o Estado, novas vocações foram desenvolvidas em todas as regiões, como a fruticultura no Vale do São Francisco, fazendo de Petrolina uma das melhores cidades do país. Os indicadores de desenvolvimento humano se ainda deixam a desejar, são bastante superiores aos de antes e não param de apresentar melhoras.
 
Essa terra que gerou políticos do porte de Agamenon Magalhães, Miguel Arraes (cearense que adotou Pernambuco com amor e devoção), Pelópidas Silveira, Marcos Freire e Carlos Wilson; que deu-nos gênios como Manuel Bandeira, Cícero Dias, Gilberto Freyre, Ariano Suassuna, João Cabral de Melo Neto, Francisco Brennand,  João Câmara e muitos outros, está se recolocando novamente no cenário nacional, com a força de um maracatu, com a alegria de um frevo. E como naquele verso de mestre Ascenso Ferreira, Pernambuco embarca num trem e "vai danado prá Catende". Mas não é prá Catende. É para um futuro para lá de glorioso.
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A diferença

Entre Amor e Amizade
Aos Amigos
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