Drogas

[...] A maconha, Ambev e Souza Cruz. Isso é legal?

A repressão policial à maconha, em menos de 80 naos, já causou mais mortes e prejuízos do que o uso da erva jamais poderia ter causado em toda a história da humanidade. 
Desde a Inquisição e a caça às bruxas, o Direito Penal não vinha sendo usado com tanta ignorância no combate a um inimigo tão imaginário. 
Já é hora de os moralistas admitirem que sua gurerra contra a maconha é ainda mais tola que foi sua guerra contra o álcool na década de 1920. 
A legalização da maconha é o único armistício possível nesta guerra que já derramou tanto sangue e lágrimas para sustentar um simples tabu.

A riqueza

[...] depois dos 40

Leia e se conscientize de sua riqueza

"Nunca pensei que a partir dos 40 pudéssemos ter uma riqueza tão grande!!! 
Prata nos cabelos. Ouro nos dentes. Pedras nos rins. Açúcar no sangue. Chumbo nos pés. Ferro nas articulações.. Catarata nos olhos, E uma fonte inesgotável de gás natural..."

Quem ainda nã é rico, prepare-se!!! Sua vez vai chegar!!hahahaha 

por Marco Antônio Leite

Código Florestal

Presidente Dilma rejeita acordo do PMDB

Em meio a fortes divergências na coalizão governista sobre o novo Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff interveio diretamente nas negociações orientando ministros e coordenadores políticos a rejeitar acordo proposto pelo PMDB na semana passada.
Sob o impacto negativo do avanço do desmatamento na Amazônia Legal, a presidente determinou aos seus auxiliares uma ofensiva para convencer partidos aliados a aceitar um texto costurado pelo governo no fim de abril.
O movimento começará hoje na reunião de líderes da Câmara. Mesmo em situação política fragilizada, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, coordenará as discussões para convencer o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) a mudar seu texto. Mas o relator deve resistir.
Ontem pela manhã durante uma manifestação popular no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, contra o Código Florestal, a ex-senadora Marina Silva disse que todos os ex-ministros do Meio Ambiente assinarão uma carta a ser entregue à presidente com um apelo contra a votação. “Diante da forma pouco transparente com que foi feito esse acordo para votar na terça-feira o relatório do deputado Aldo Rebelo, todos os ex-ministros do meio ambiente estão assinando uma carta e irão entregar à presidente Dilma. Já pedimos uma audiência. Espero que ela nos receba”, afirmou Marina.
A ordem de Dilma, apurou o Valor, é defender quatro pontos: evitar “anistia” a derrubadas ilegais, compensar matas ciliares em beiras de rios, manter as áreas de reserva legal e dar prioridade à agricultura familiar, isolando o segmento de médios e grandes produtores. Em contrapartida, Dilma oferecerá pagamento por serviços ambientais da vegetação preservada. E manterá a promessa de vetar qualquer acordo fora desses termos. O líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi escalado para costurar um novo acordo. Hoje, a presidente tem audiência com o principal líder do PMDB, o vice-presidente Michel Temer.
O texto do PMDB rejeitado por Dilma foi aprovado por todos os aliados, à exceção do PT. Prevê a consolidação de plantios e criações em matas ciliares sem compensação. E deixa aos programas de regularização dos Estados a análise “caso a caso” das áreas que devem ser consolidadas ou recuperadas.
“A presidente reiterou 100% de seus compromissos de campanha. Não aceita retrocesso, anistia nem pressão. Disse que é inaceitável o que houve em Mato Grosso. Não quer aumento de desmatamento no seu currículo”, relatou um auxiliar.
Em reunião com três ministros na sexta-feira, a presidente resolveu editar novo decreto para prorrogar a suspensão das multas e sanções da Lei de Crimes Ambientais. Ela afirmou que o texto “abre as portas” para o fim das Áreas de Preservação Permanente (APPs). E lembrou os desastres ambientais no Rio para pedir “sensibilidade e bom senso” aos parlamentares. “A proposta do governo é boa. Vamos negociar”, defendeu um participante da reunião.
Atento aos gestos da presidente, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirma que “vários passos” já foram dados e os “avanços foram significativos” até agora ao setor rural. “O ótimo é inimigo do bom. Conquistar tudo coloca em risco o que já foi garantido”, disse. Rossi defende “um passo à frente do governo” ou “um passo atrás da base do governo” para “não atrasar ainda mais” uma solução.
A intervenção direta de Dilma na costura de um acordo definitivo desagradará sua base no Congresso. E deixará em apuros alguns líderes partidários. O principal deles é o pemedebista Henrique Alves (RN), que avalizou o acordo para atender aos ruralistas do PMDB.
Alves avisou ao governo que nada mais será votado, enquanto não se deliberar sobre o código. Palocci, segundo ele, disse que Dilma não concorda com o texto. “O melhor remédio é o voto, mas vamos continuar tentando convencer [o governo], para evitar que se repita o que aconteceu com os royalties do pré-sal”, afirmou Alves, em referência ao veto do ex-presidente Lula ao texto.
Alves mantinha o otimismo na sexta-feira: “Vamos votar. Temos 400 votos para aprovar”, afirmou. E alertava o governo sobre a alternativa de enfrentar um texto “mais radical” da oposição DEM e PSDB.

Mauro Zanatta e Raquel Ulhôa | VALOR

Consultorias

[...] A hora do enfrentamento

Esta semana será decisiva para a base parlamentar do governo, até para o próprio governo. Não haverá  salvação, caso mantida a estratégia suicida da semana passada, na Câmara, de suspender as reuniões das Comissões Técnicas visando evitar que elas votem a convocação do ministro Antônio Palocci  para explicar o aumento de seu patrimônio. Porque não dá mais ficar empurrar indefinidamente com a barriga um problema a ser enfrentado.

Já foi um vexame assistir líderes governistas acertando com assessores palacianos o cancelamento das atividades em todas as comissões. Nitidamente manobra desesperada, daquelas em que os  defensores de uma fortaleza sacrificam a própria vida e terminam não impedindo a invasão dos adversários.

Se é para Palocci acabar convocado, precisando depor, que assim aconteça. Sempre existirá a hipótese de o governo ganhar no voto, como ganhou no plenário, quando a maioria rejeitou a hipótese. O que parece inadmissível é paralisar os trabalhos das estruturas tidas como a alma da Câmara, suas comissões técnicas. Chegou a hora do enfrentamento, jamais do recuo permanente.  

A busca diária do escândalo

Coluna Econômica

Há uma profunda dissintonia entre alguns grandes veículos de comunicação e a opinião pública.

Em países de instituições mais avançadas, o escândalo é o ápice do jornalismo. É aquele momento crítico, em que o jornal coloca em jogo sua credibilidade, seu discernimento, sua capacidade de apuração. E cada denúncia é uma pancada, que derruba governos, parlamentares, curva empresas e poderosos.

Por isso mesmo, é matéria rara. Escândalo não dá em árvore. Principalmente o grande escândalo, o que mexe com instituições e o poder.

Por aqui, a crise do grande jornalismo tornou-se endêmica. O jornalismo comporta inúmeras pautas nobres, o grande perfil, a grande matéria de negócios, a grande matéria econômica crítica, grandes temas culturais, temas relevantes de políticas públicas.

Por aqui, o escândalo, qualquer um que seja, tornou-se pauta única, samba de uma nota só.

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Na chamada grande mídia, utiliza-se a escandalização para tudo e para nada. O diretor de redação do jornalão quer acertar contas com quem o criticou? Basta uma matéria tratando como escândalo um fato normal. Determinada fonte não atendeu ao pedido de entrevista da revista semanal? Pau nela. O editor não foi com a cara de determinado político? Denúncia nele.

Esse jornalismo de acerto de contas compromete a imagem do veículo, passa a ideia de mesquinharia, de desrespeito.

Onde vamos parar? De poder respeitado para poder temido? É essa a legitimação que se pretende para a ação da velha mídia?

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O grande fator de disciplinamento do jornalismo é o respeito aos fatos, o discernimento, o conhecimento especialmente em relação a temas ligados ao mercado financeiro e à Justiça – dois dos fóruns centrais dos escândalos e que exigem conhecimento especializado.

Por aqui abriu-se mão desse conhecimento. O repórter consulta o SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal) pega qualquer informação sobre o personagem a ser atacado e escreve a matéria tratando como escândalo, como se o fato de estar no SIAFI fosse suspeito.

Vai-se além. Em nome da manchete diária escandalosa, matérias podem ser inventadas, pode-se mentir sobre a existência de gravações inexistentes, como prova da acusação, que nada acontece.

Tomem-se as principais capas da revista Veja no último trimestre do ano passado. A revista foi acusada frontalmente de estar mentindo nas principais denúncias formuladas. A defesa dos jornalistas consistia em alegar que dispunham de gravações comprovando as acusações. Desafiados a mostrá-las, jamais o fizeram. Porque as afirmações eram mentirosas.

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Cria-se um terrível mundo do faz-de-conta que acaba comprometendo o próprio papel fiscalizador da mídia. A denúncia relevante acaba se perdendo no oceano de irrelevâncias que tem caracterizado esse festival diário de denúncias.

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Em algum momento a ficha irá cair. As denúncias serão mais raras e mais consistentes. Não serão utilizadas como jogada política e acerto de contas com adversários, mas como instrumentos de controle público.

Mas ainda haverá uma grande jornada rumo ao amadurecimento.

Blog: www.luisnassif.com.br

E-mail: luisnassif@advivo.com.br



Irmã Dulce

[...] um anjo brasileiro

A baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes foi beatificada ontem e passou a ser chamada de bem-aventurada Dulce dos Pobres. 

Mais de 70 mil pessoas, entre elas a presidente Dilma Rousseff, participaram da cerimônia de beatificação de Irmã Dulce

O dia dedicado a ela no calendário católico será 13 de agosto

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Grito de Alerta
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Porta e janela entreabertas