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[...] Lula receberá World Food Prize

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Lula
Enquanto no Brasil, articulistas e colunistas da mídia local fazem de tudo para desacreditar o ex-presidente Lula, lá fora ele é reconhecido. Exemplo disso é o prêmio internacional que receberá em 13 de outubro por ter dado prioridade ao combate à fome e a miséria ao longo de seus governos. O World Food Prize 2011 lhe será conferido no Estado norte- americano de Iowa.

A homenagem é dada a líderes mundiais que atuam no combate à fome. A escolha do ex-chefe de governo brasileiro foi anunciada nesta 3ª feira, em Washington (EUA). Ele dividirá o prêmio de US$ 250 mil (cerca de R$ 425 mil) com John Agyekum Kufor, ex-presidente de Gana.

Os organizadores divulgaram que, este ano, a decisão sobre o prêmio deve-se à importância dos programas sociais lançados pelo ex-presidente Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família e o Mais Alimentos.

Com a homenagem de 2011, o ex-presidente Lula passa a ser o 3º brasileiro homenageado pelo World Food Prize. Em 2006, o pesquisador aposentado da Embrapa Edson Lobato e o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli receberam o prêmio por terem contribuído para transformar o Cerrado em uma região fértil para a agricultura.

Prestígio crescente

Apesar das críticas da mídia local, é bom registrar que a liderança e o prestígio do ex-presidente Lula segue crescendo em todo o mundo, mesmo fora da presidência da República. Aliás, boa parte dessa visibilidade é lastreada no prestígio do próprio país, que tem aumentado no exterior. Por aqui, contudo, a mídia usa dois pesos e duas medidas para com seus ex-presidentes. Basta ver como se refere a Lula, em contraste ao tratamento dado a FHC.

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do Olhar Digital

por Luis Fernando Verissimo

Ó Dilma!

Deixa ver se eu entendi. Querem liberar a maconha e proibir a pesquisa histórica, mesmo para fins terapêuticos. É isso? Nacionalizar a maconha e privatizar o passado?
Uma coisa não teria nada a ver com a outra se a atitude comum do brasileiro em relação à sua história não se parecesse com a letargia e a despreocupação que — dizem, eu nunca provei — caracteriza o barato da maconha. Agora mesmo, pode-se imaginar que muita gente marchará pelo direito de fumar maconha sem culpa, no que estará com toda a razão, mas não se prevê nenhuma grande manifestação popular contra a proposta de proibir para sempre o acesso a certos documentos históricos, com faixas dizendo "Queremos saber tudo sobre a Guerra do Paraguai".
E, no entanto, o direito de conhecer o passado sem restrição deveria ser tão natural quanto o direito a um baseado descriminalizado. Não bastasse os militares sentados em cima dos dados e das dúvidas sobre o período da repressão, vem essa ideia do segredo eterno para sonegar ainda mais à nação sua própria biografia. O objetivo é concluir que o passado não existiu e não se fala mais nisso. A presidente, dizem, aceitou a ideia do Sarney e do Collor, logo do Sarney e do Collor, contrariando o que deveria ser o seu instinto. Ó Dilma!

Seminários Brasileiros

Infraestrutura, Urgências e Estratégias!

por Marco Antônio Leite

Nem todo sapato é de mulher.
Nem toda loira é curta de inteligência.
Nem toda garagem tem carro.
Nem toda casa tem muro.
Nem todo sabão é em pedra.
Nem todo preso é culpado.
Nem toda lei é obedecida.
Nem todo ladrão bate só carteira.
Nem todo tomas tem o sobrenome turbando.
Nem toda camisa tem botão.
Nem toda cueca é sacola para por dinheiro.
Nem toda camisinha para proteção.
Nem todo delegado é incompetente.
Nem todo delegado é omisso.
Nem todo delegado é corrupto.
Nem todo delegado é da quadrilha.
Nem todo delegado é bajulador do sistema.
Nem todo delegado prende apenas gente pobre.
Nem toda roda é gigante.
Nem toda cobra é venenosa.
Nem todo soldado é corrupto.
Nem todo lenço é de pano.
Nem toda faca tem dois gumes.
Nem toda tosse é comprida.
Nem todo rei usa coroa.
Nem todo marido é galhudo.
Nem todo homem é macho.
Nem todo advogado é de defesa.
Nem todo mato é grosso.
Nem todo capacho é tapete de fibras.
Nem todo papagaio fala.
Nem toda sogra é chata.
Nem todo ouro é puro.
Nem todo cachorro morde.


Receita de Frango com Vinho e Ervas - Cyber Cook Receitas


Ingredientes
3 coxas com sobrecoxa de frango sem pele
1 copo de vinho branco seco
1/2 colher (sopa) de açúcar
Alecrim
S salsinha
2 folhas de louro
Manjericão
Hortelã
50 g de bacon em cubos pequenos
1 cebola picada
3 dentes de alho amassados
Óleo

Modo de preparo
De véspera, tempere o frango com o vinho e o açúcar. Frite o bacon em óleo pré-aquecido, até dourar. Quando o bacon estiver dourado, acrescente as ervas, até murcharem. Retire o bacon e as ervas e reserve. Na mesma panela acrescente o frango escorrido, e reserve a marinada. Refogue o frango até ficar macio e dourado (uns 20 minutos). Acrescente a cebola, o alho e refogue, até que a cebola fique transparente. Acrescente a marinada reservada, as ervas refogadas, o bacon e cozinhe por mais 10 minutos. Sirva acompanhado de arroz branco.
do Cyber Cook

O rendez-vouz [alemão]

Semana passada em suas Cartas de Paris, a Carolina Nogueira tocou em um assunto polêmico que nós brasileiros adoramos dar pitaco. Porque, diz a lenda, fazemos justamente o contrário do que diz a cartilha anglo-saxã e francesa.
O assunto era o popular rendez-vous, no sentido mais amplo possível. Encontro, compromisso, hora marcada. É tudo rendez-vous. Será que na Alemanha é mesmo pior?
Em alemão, rendez-vous se diz Termin. Queria relatar algumas experiências verídicas com os Termine que marquei e comprovei que alemão também dá bolo e fura no maior estilo, digamos, sulamericano. Parênteses: se você também não é um furão e valoriza uma hora marcada, bem-vindo(a) ao (grande) clube.
Semana passada, convidei minha ex-professora de alemão, Ulrike, para um Kaffee trinken aqui no meu apê. Termin marcado com 3 semanas de antecedência. Até que não é muito. Ela sugeriu o horário, 15h, e o dia. E no dia saí para comprar bolo - a hora do Kaffee trinken TEM que ter bolo - toda me achando a mais alemã da paróquia. Deu 15h10 e alguma coisa me dizia que ela ia esquecer. Dito e feito.
Deu até para esquecer o famoso ditado “5 Minuten vor der Zeit, ist die Deutsche Pünktlichkeit” (pontualidade alemã é chegar 5 minutos antes da hora marcada). Depois ela mandou um email dizendo que “esqueceu completamente o Termin”. Ainda bem que eu já aprendi como se diz “cara-de-pau” em alemão. Uso com frequência, aliás.
A Carol disse que marcou um rendez-vous de uma festa de aniversário com 2 meses de antecedência. Pois eu tenho um recorde maior, bem maior. Em fevereiro confirmei presença em um aniversário que só vai acontecer no dia 3 de dezembro. Isso mesmo, dezembro. É uma doença!
E nas reuniões familiares, o esquema é ainda mais intolerante. A sua mãe marca o jantar para as 19h e você liga dizendo que vai chegar às 19h12 porque deu um problema no bonde. Não tem choro, o jantar vai começar às 19h e você vai ter que esquentar as sobras. Em terras alemãs, nunca misture atrasos com refeição! A hora de comer é mais sagrada que entrevista de emprego.
E nem vamos começar a falar de espontaneidade, porque essa palavra não consta no dicionário dos alemães. Improviso também não! Aliás, quando você age com um pingo de espontaneidade, creditam o comportamento à sua intransferível “mentalidade sulista”, ou aquela história de “temperamento” que vocês já conhecem.
Resumindo, o rendez-vous alemão é uma versão “improved” do francês: um pouco mais (bem mais) de controle, neurose, antecedência e intolerância. E menos estilo, claro.
Tamine Maklouf