Conversa com a Presidente


Maurício Quichaba Silva, 25 anos, eletrotécnico de Brumado (BA) - Brumado, no sudoeste da Bahia, é um polo regional e ainda é carente de ensino superior. O que pode ser feito para descentralizar as universidades federais?

Presidente Dilma -
 Maurício, nós concordamos plenamente com a necessidade de descentralização das universidades. Tanto que começamos a fazer esse trabalho já no governo passado. Desde 2003, criamos 14 novas universidades, das quais 10 são voltadas para a interiorização do ensino superior público. Criamos também 126 novos campi de universidades públicas, que hoje estão implantados em 230 municípios das 27 unidades da Federação. 

Com essas iniciativas, o número de vagas de ingresso nas universidades federais, que era de 109 mil em 2003, subirá para 243 mil em 2012. Na Bahia, que conta com três instituições - Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) - o número de campi pulou de dois para nove, e essa expansão foi toda em cidades do interior. 

Estamos oferecendo mais oportunidades aos nossos jovens, em suas próprias cidades, ou em cidades vizinhas, o que está contribuindo para a redução das nossas desigualdades sociais e regionais.

Blog do Charles Bakalarczyk: Estado laico cobrando multa de biblioteca que não ...

Blog do Charles Bakalarczyk: Estado laico cobrando multa de biblioteca que não ...: "Depois de ler no G1 a notícia que segue, desisto, o Brasil não é um Estado laico. Obviamente que não desaprovo o fato de as bibliotecas dis..."

Frase do Dia

Correto sempre esteve Leonel Brizola, que há muito tempo átras dizia que o problema brasileiro [e demais países pobres ou em desenvolvimento], são “as perdas internacionais”. Velhinha Briguilina

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por Leonardo Boff

Uma nova sociedade ou um tsunami social-ecológico?

No último artigo aventei a idéia, sustentada por minorias, de que estamos diante de uma crise sistêmica e terminal do capitalismo e não de uma crise cíclica. Dito em outras palavras: foram destroçadas as condições de sua reprodução seja por parte da devastação da natureza e dos limites alcançados de seus bens e serviços seja por parte da desorganização radical das relações sociais, dominadas pela economia de mercado com a predominância do capital financeiro.
A tendência dominante é pensar que se pode sair da crise, voltando ao que era antes, com pequenas correções, garantindo o crescimen7o, resgatando empregos e assegurando lucros. Portanto, continuarão os negócios as usual.
As bilionárias intervenções dos Estados industriais salvaram bancos, evitaram uma derrocada sistêmica, mas não transformaram o sistema econômico. Pior ainda, as injeções estatais facilitaram o triunfo do capital especulativo sobre a economia real. Aquele é tido com o principal deslanchador da crise, comandado por verdadeiros ladrões que colocam o lucro acima do destino dos povos, como se viu agora com a Grécia.
A lógica do lucro máximo está destruindo os indivíduos, as relações sociais, penalizando os pobres, acusados de dificultar a implantação do capital. A bomba foi mantida com o estopim. Um problema maior qualquer poderá acender o estopim. Muitos analistas se perguntam amedrontados: a ordem mundial sobreviveria a outra crise do tipo da que tivemos?
O sociólogo francês Alain Touraine assevera em seu recente livro Após a crise (Vozes 2011): ou a crise acelera a formação de uma nova sociedade ou vira um tsunami que poderá arrasar tudo o que encontrar pela frente, pondo em perigo mortal nossa própria existência no planeta Terra (p. 49.115).
Razão a mais para sustentar a tese de que estamos face a uma situação terminal deste tipo de capital. Impõe-se a urgência de pensar valores e princípios que poderão fundar um novo modo de habitar a Terra, organizar a produção e a distribuição dos bens, não só para nós (superar o antropocentrismo) mas para toda a comunidade de vida.
Este foi o objetivo da produção da Carta da Terra, animada por M. Gorbachev que, como ex-chefe de Estado da União Soviética, conhecia os instrumentos letais disponíveis para a destruição até da última vida humana, como afirmou em várias reuniões.
Aprovada pela UNESCO em 2003, ela contém, efetivamente, “princípios e valores para um modo de vida sustentável como critério comum para indivíduos, organizações, empresas e governos”. Urge estudá-la e deixar-se inspirar por ela, sobretudo agora, na preparação da Rio+20.
Ninguém pode prever o que virá após a crise. Há apenas insinuações. Estamos ainda na fase do diagnóstico de suas causas profundas. Lamentavelmente são, sobretudo, economistas que fazem análises da crise e menos sociólogos, antropólogos, filósofos e estudiosos das culturas. O que está ficando claro é o seguinte: houve um triplo descolamento: o capital financeiro se descolou da economia real; a economia em seu conjunto, da sociedade; e a sociedade em geral, da natureza. Esta separação criou uma fumaça tal que já não vemos quais caminhos seguir.
Os “indignados” que enchem as praças de alguns países europeus e do mundo árabe, estão colocando este sistema em xeque. Ele é ruim para a maioria da humanidade. Até agora eram vítimas silenciosas. Agora gritam alto. Não só buscam emprego mas reclamam direitos humanos fundamentais.
Querem ser sujeitos, vale dizer, atores de um outro tipo de sociedade na qual a economia esteja a serviço da política e a política a serviço do bem viver das pessoas entre si e com a natureza.
Seguramente não basta querer. Impõe-se uma articulação mundial, a criação de organismos que viabilizem outro modo de conviver e uma representação política ligada aos anseios gerais e não aos interesses do mercado. Trata-se de refundar a vida social.
Por mim, vejo os indícios, em muitas partes, do surgimento de uma sociedade mundial ecocentrada e biocentrada. O eixo será o sistema-vida, o sistema-Terra e a Humanidade. Tudo deve servir a esta nova centralidade. Caso contrário, dificilmente evitaremos um tsunami ecológico-social possível.

Saudades do Itamar

Duas vezes, como presidente da  República, Itamar Franco veio jantar em minha casa, em Brasília, no tempo em que os presidentes da República vinham jantar para conversas informais com jornalistas da crônica política. Na primeira, ocupava interinamente a chefia da nação. Apesar  de pela Constituição  Fernando Collor ainda podia voltar, Itamar havia mudado todo o ministério. 

Confrontado com a imagem do antecessor, que tentara implantar a modernidade na economia do país, disse só aceitar a modernidade que levasse a todos os cidadãos os benefícios da civilização e da cultura. 

Aquela definição marcou sua passagem de dois anos e meio no governo, tornando-se uma espécie de anteparo aos ventos neoliberais do antecessor e do sucessor.

Na segunda vez, com a sucessão já definida em favor de Fernando Henrique, contou haver recebido o Lula em seu gabinete, no Planalto, servindo-lhe uma cachaça especial de Minas Gerais e dizendo que a garrafa ficaria ali à sua espera. Acrescentou que quanto mais velha ficasse a bebida, melhor. Era uma espécie de alento ao líder operário para aguardar com calma a passagem do sociólogo pelo poder,  porque em seguida chegaria a sua hora.

Agora que Itamar se foi, multiplicam-se elegias e panegíricos em sua homenagem, na imprensa inteira. É o reconhecimento póstumo de seu valor, porque enquanto  presidente recebeu petardos e pedradas da maior parte dos  meios de comunicação. 

Os paulistas chamavam-no de caipira e atrasado, por haver sugerido ao presidente  da Volkswagen voltar a produzir o fusquinha, na verdade o único veículo que a classe média baixa podia adquirir.  

Os cariocas zombavam dele por comportar-se como um homem comum, livre depois de desquitado,  dado a uma ou outra eventual conquista.

Poucos, como Itamar, representaram o brasileiro médio, igual aos demais. Inflexível no trato da coisa pública e intolerante com a corrupção, não vacilou em afastar amigos e colaboradores acusados de irregularidades ou flagrados em incontinências verbais, como Eliseu Resende, Rubem Ricupero e Henrique Hargreaves.

Deixando a presidência da República, verificou não ter como sobreviver, sem patrimônio nem emprego. 

Nomeado embaixador por Fernando  Henrique e depois  pelo Lula, nem por isso escondeu suas discordâncias com ambos. 

No interregno elegeu-se governador de Minas, insurgindo-se contra a ameaça de privatização da CEMIG. Mobilizou a Polícia Militar para cercar e  defender o palácio da Liberdade, levando para o além, agora, as informações de que dispunha sobre a iminência de um ataque federal a Minas. 

Adversário da reeleição, negou-se a disputar um segundo  mandato no governo mineiro, quando facilmente seria reeleito. 

Pena que seu retorno ao  Senado tenha durado menos de seis meses. Lá era sua casa, onde chegou com a onda de vitórias do MDB, em 1974,  jovem prefeito de Juiz de Fora. Permaneceu por dois mandatos, como dizia, o período mais fértil de sua vida política.       
por Carlos Chagas

Na Lata


Seu Pão Sem Açúcar, ao perder o controle dos seus supermercado, depois de associar com Seu Cassino (jogo de azar!!!), ficou preocupado e colocou a culpa no governo federal!!! Diz o Pão Sem Açúcar que está presta a perder o controle das suas empresas, tem culpa eu? Não, o culpa é dele pela falta de eficácia e eficiência como gestor do Pão Sem Açúcar e agora quer apenas R$ 4 bilhões para se associar com o Carreboi!!! Dilma, o que tem os brasileiros com a incompetência de um dono de supermercado, empresa privada, particular, que está pedindo só R$ 4 bilhões? Coisa nenhuma, tanto faz ser empresa nacional ou estrangeira, vai pagar os mesmos impostos, porque dar R$ 4 bilhões para ser sócio de uma maracutaia, quando temos uma Dívida Social de 21/23 óbitos por cada grupo de 1.000 nascidos? Se orinte presidenta Dilma, o Brasil não é do Diniz, é de 190.000.000 de brasileiros.
Arabutan Rocha
Maceió - AL