O professor ateu

Um dia, na sala de aula, o professor perguntou a um dos estudantes: 
- Tomás, vês a árvore lá fora? 
- Sim, respondeu o menino.
O Professor voltou a perguntar:
- Vês a grama do jardim?
E o menino respondeu prontamente: 
- Sim.
Então o professor mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar pra cima e ver se ele enxergava o céu.
Tomás entrou e disse: 
- Sim, professor, eu vi o céu.
- Viste a Deus? Perguntou o professor.
O menino respondeu que não. O professor, olhando para os demais alunos disse:
- É disso que eu estou falando! Tomás não pode ver a Deus, porque Deus não está ali! Podemos concluir então que Deus não existe!
Nesse momento, outro aluno se levantou e pediu permissão ao professor para fazer mais algumas perguntas a Tomás.
- Tomás, vês a grama do jardim lá fora? 
- Sim.
- Vês as árvores? 
- Sim.
- Vês o céu? 
- Sim.
- Vês o professor?
- Sim.
- Vês o cérebro dele? 
- Não, disse Tomás.
Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:
- Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que o professor não tem cérebro.



Fifa ou PES?...

O dilema: Qual o melhor jogo de futebol?...
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Tudo começou em 1996. O Winning Eleven foi criado para o PlayStation One pela japonesa Konami. A partir do lançamento do PlayStation Two, em 2000, no Japão, o nome do jogo foi mudando para Pro Evolution Soccer. Já o FIFA foi criado pela americana EA Sports um pouco antes, em 1994, por conta da Copa do Mundo dos Estados Unidos.

No começo do duelo, o FIFA não era bem aceito pelas pessoas "fissuradas" em games, pois o jogo era lento e ainda tinha a questão da dificuldade de adaptação da tela do jogo, que não era de frente, e sim na diagonal.

Mas eis que nas últimas versões do FIFA e do PES, os gamers ficaram em dúvida sobre qual seria o melhor jogo. E começa a discussão.

Prefiro o PES
Renato Simões, de 17 anos, admite sua paixão pelos games de futebol e é direto na sua escolha: Pro Evolution Soccer. "Jogo vídeo-game desde seis anos de idade. Joguei Super Star Soccer e gostei, então eu preferir ficar jogando sempre os jogos da Konami. Quando lançaram o PS2, o primeiro jogo que eu comprei foi o Winning Eleven. Logo após, comprei o Pro Evolution Soccer. Fiquei viciado. Gosto do PES porque o gráfico é ótimo, os jogadores se parecem com os da realidade e acho a velocidade do jogo muito veloz", defende o rapaz.

Prefiro o FIFA
Já o estudante Yago Sousa, 16, optou pelo rival que, na sua opinião, traz maior domínio sobre os jogadores e gráficos melhores. "O FIFA é muito diferente do PES. Em termos de gráfico, o FIFA é melhor. Na jogabilidade, o FIFA possibilita mais dribles. No jogo online, o FIFA é melhor, pois podemos disputar com várias pessoas. No FIFA, sinto o jogador, eu consigo dominar o jogador, a marcação é mais pegada, mais serrada. Nos campeonatos online, podemos criar o nosso próprio perfil, através do virtual pro. Podemos também utilizar uma foto própria e colocar no jogador. As ligas online do FIFA são melhores do que o PES", afirma.

Competidores
Quem também defende o game da Konami é o presidente da Federação Cearense de Futebol Digital, Guttemberg (Berg). Ele explica o que há de melhor no game japonês: "O PES se preocupa muito com a visibilidade, exige uma análise tática. Já o FIFA se preocupa muito com o visual, acho um jogo para criança, fácil. O FIFA não tem uma organização que o Pro Evolution tem, não é a toa que nos campeonatos mundo afora o PES prevalece. No Brasil, os campeonatos são jogados com o PES, mundialmente também".

Blogueiros
Quem também não perde uma partida de futebol digital são os blogueiros do Zona Cyber (blogs.diariodonordeste.com.br/zonacyber) e do Time de Fora (blogs.diariodonordeste.com.br/timedefora). E o que eles preferem? Unanimidade: Pro Evolution Soccer.

"O FIFA é muito bom visualmente, mas não chega nem aos pés do PES", brinca o editor Marcelo Bloc.

"Jogo os dois. Mas só vou para o FIFA depois de cansar do PES. Põe uns cinco meses nisso aí...", comenta o repórter Levi de Freitas.

E você? Qual o seu jogo preferido: FIFA ou PES? Comente também!
do Zona Cyber

O primeiro encontro

Na maioria das vezes é assim...
 


Mar sem muros

O texto [abaixo] me faz perguntar:

  1. Vão murar o mar?...
  2. Voltamos a idade da pedra?...
  3. Ou mandamos estes ambientalistas de meia pataca irem pastar?...
O acidente ambiental na operação petrolífera da Chevron desencadeou surtos de consciência e esperteza.

Consciência? O vazamento mostrou mais uma vez que não existe risco zero na obtenção de energia. O desenvolvimento tem custo ambiental, obrigatório ou potencial. A utopia moderna é o bem-estar para todos com 100% de “sustentabilidade”. Impossível.

O que fazer, então? Alguns propõem renunciar a tudo.

A cada fonte de energia há alguém que afirma ser indispensável abrir mão dela para salvar o planeta. Inviável. Se ouvidos todos os profetas do apocalipse, a humanidade estará condenada a comprar passagem de volta para a Idade da Pedra.

Quem fura o chão do mar para procurar e extrair óleo está arriscado a deixar vazar para a água. Isso vale para o pré-sal ou para a extração convencional. O Brasil é líder mundial em petróleo extraído no mar. Então que cuide de fazer da melhor maneira possível.

Como a Chevron é americana, uma parte da reação pública e popular escoou pelo canal da xenofobia. E se fosse a Petrobras? Ou uma parceira brasileira da estatal? A Petrobras garante que é impossível acontecer algo parecido na operações dela própria?

Aliás os americanos estão isentos da acusação de não praticar o desleixo que exportam para o Terceiro Mundo, pois o acidente parecido no Golfo do México foi bem pior. Ainda que a empresa naquele caso fosse britânica.

Então não é por aí. O problema é outro. Será que o Estado brasileiro utiliza convenientemente os recursos do petróleo para minimizar a possibilidade de acidentes e para, quando acontecerem, minimizar as consequências?

Ficou essa dúvida.

E a esperteza? Tentar conectar o acidente da Chevron ao debate sobre a destinação dos royalties. Os estados em cujo litoral se extrai o óleo estariam agora legitimados para pedir a parte do leão, pois mais sujeitos a risco.

Ora, o mar não é murado. O óleo vazado pode ser carregado pela água para qualquer lugar. O desastre ecológico não acontecerá necessariamente nas praias do estado em cujo mar houve o vazamento.

E o argumento vira bumerangue. O mais razoável não é deixar nos cofres estaduais os recursos de prevenção e combate a desastres petrolíferos. É concentrar no governo federal. E este irá aplicá-los onde for necessário.

Pois se, por hipótese, um poço vaza no Espírito Santo e o desastre atinge uma praia da vizinha Bahia o governo baiano irá buscar dinheiro em Brasília, e não em Vitória.

Esse é o argumento lógico. mas tem também o empírico. Quanto dos royalties do petróleo vem sendo investido nessa rubrica específica pelos estados hoje beneficiados?

Os que têm hoje a parte do leão por acaso dão prioridade financeira a ações para prevenir e combater problemas ambientais e sociais decorrentes da extração petrolífera? Aguardam-se demontrações.
por Alon Feurwerker

Frango em tirinhas em molho de curry amarelo, ervilha e arroz

Tirinhas de frango em molho de curry amarelo, ervilha torta e arroz jasmimIngredientes
 140 gr de arroz
280 ml de água
Sal à gosto
150 gr de peito de frango desossado em tiras
2 colher(es) (sopa) de shoyu
1 colher(es) (sopa) de açúcar mascavo
2 colher(es) (chá) de curry
100 ml de leite de coco
Ervilha à gosto 
2 colher(es) (sopa) de salsinha
quanto baste de cebolinha verde picada(s)
50 ml de suco de limão
1 colher(es) (sopa) de manteiga 
25 ml de óleo de soja para refogar
1 colher(es) (sopa) de cebola
50 ml de creme de leite fresco
30 gr de castanha-de-caju picada(s) 

Como fazer
Refogue os grãos de arroz na manteiga e adicione a água com sal a gosto. Espere ferver e tampe a panela, ao estar cozido, desligue o fogo e reserve. 
Tempere o frango com shoyu e açúcar mascavo. Refogue o frango em uma frigideira com óleo e cebola, acrescente o curry em pó, o leite de coco, o creme de leite e as ervilhas. Deixe ferver até 
apurar.Finalize com sal a gosto, salsinha, cebolinha, limão e as castanhas. 
Sirva com arroz jasmim.


A “Liberdade de expressão tem que ter duas mãos”

Liberdade de expressão é uma via de mão dupla. Mas, no Brasil o Pig faz de tudo para que tenha apenas uma...a deles.


Joel Neto


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Rui Falcão dá entrevista no seminário
Ao lançar o debate sobre um novo marco regulatório para as comunicações, com a realização nesta 6ª. feira de um seminário sobre o assunto em São Paulo, o partido procura instigar, mais uma vez, a discussão do tema, já amplamente tratado na Constituinte de 1986 (e desde então relegado ao segundo plano).

A questão, como bem resume bem Rui Falcão, presidente nacional do PT, é urgente. “Hoje estamos na fase da convergência tecnológica. O Brasil enquanto 6ª. economia do mundo não pode prescindir de ter uma regulação para a mídia”, diz. E argumenta: “Onde não tem regulação, quem domina é o mercado. É a lei do mais forte. E é isso que queremos?”, questiona ele.

Para Rui, o marco regulatório terá condições de introduzir uma série de questões, como a defesa da empresa nacional. “Desde a pequena empresa até as representadas pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT)”, ressalta. Ele explica que o governo já tem em mãos o ante-projeto deixado pelo ex-ministro da Comunicação Social do governo Lula, Franklin Martins.

Consulta pública

Seu conteúdo está em processo de revisão pelo governo de Dilma Rousseff. “Sabemos que uma vez formulada, a presidenta deverá encaminhar a sua versão definitiva de projeto de lei à consulta pública”. Segundo Rui, no entanto, ainda que o partido apóie o governo, tem a sua própria agenda. E quer discutir a questão, inclusive para contribuir com o governo.

Rui tem dito o que eu também afirmo neste blog. Ao propor a discussão sobre a regulação da mídia, não nos propomos a controlar ninguém. “Mas também não queremos que os grandes meios de comunicação controlem a opinião da população”, diz Rui. Para o PT e para seu presidente, “liberdade de expressão tem que ter duas mãos. Tanto para quem recebe, quanto para quem produz informação”.

Conforme diz o dirigente do nosso partido, as pessoas também devem ser livres para ampliar sua participação nas múltiplas versões sobre a realidade. “Temos hoje, no Brasil, liberdade de expressão como nunca houve. E ela deve ser ampliada com responsabilidade social”, resume Rui.

Produção regional

Especialmente no caso das TVs e rádios, concessões públicas que são. “É importante que se garanta mais abertura a versões diversas: mais produção regional, que hoje é uma dificuldade, em função da formação de redes nacionais.”

Quanto às críticas da imprensa à discussão da regulação da mídia, Rui é taxativo: “Nosso papel não é ficar julgando a imprensa. Mas é importante é que se diga que, assim como ela é crítica, também pode e de deve ser objeto de crítica”.

O denuncismo [udenismo] hipócrita


O ministro Lupi segura ainda, com fervor, a sua pasta, para a contrariedade de quem já o queria fora do governo, obediente às denúncias da mídia nativa. Ocorre que a presidenta não se mostrou obediente na mesma medida, a bem da sua autoridade e do seu governo, e dos cidadãos em geral.

CartaCapital não acredita que o ministro Lupi mereça especiais resguardos, tampouco o jornalismo pátrio especial respeito. Antes de ser refém do denuncismo, Dilma Rousseff mostra saber o que lhe convém, e que é ela quem manda. Os objetivos midiáticos, se de um lado parecem evidentes, de outro causam efeitos aparentemente opostos aos desejados.

José Eduardo Cardozo. E que faz ele aqui?. Foto: Antonio Cruz/ABR

Caso a intenção tenha sido realmente criar problemas para a eleita contra a vontade da mídia, verifica-se que a culatra é obrigada a um novo, constante desgaste. A cada lance da faxina, a popularidade da presidenta cresce. Pretende-se que embatume? Pois fermenta. Dilma, de resto, prepara uma reforma ministerial para o começo do ano próximo e com toda probabilidade o atual ministro do Trabalho figurará entre os substituídos.

Nebulosa é a forma pela qual se constituiu o ministério no período intermediário entre a eleição e a posse. Falou-se de interferências de Lula na escolha de vários titulares, bem como da designação de outros ao sabor de pressões partidárias de sorte a garantir a chamada governabilidade. Que las hay, las hay, é tradição da nossa política, ditada por injunções inescapáveis.

Há nomes que, CartaCapital arrisca-se a crer, não se discutem. Uns já exibiram larga competência na gestão Lula, como, por exemplo, Celso Amorim e Guido Mantega. Outros, firmaram-se sob o comando de Dilma, Mercadante, Tombini, Helena Chagas, exemplos também. Há ainda ministros que não passam de figurantes obscuros, embora lotados em pastas exponenciais. Digamos, o Ministério da Justiça.

Em mais de um episódio, o comportamento de José Eduardo Cardozo me causou perplexidade, ou mesmo sentimentos mais incômodos. Cito um episódio apenas. Foi ele quando deputado federal quem, em companhia do colega Sigmaringa Seixas, comboiou o então ministro Márcio Thomaz Bastos para um jantar com o banqueiro Daniel Dantas na residência brasiliense do então senador Heráclito Fortes. Chamo a atenção dos leitores para o fato de que à época, primeiro mandato de Lula, a mídia denuncista deixou passar o evento em branca nuvem. Ergueu-se somente a voz de CartaCapital.

Basta, para mim, ouvir o nome do orelhudo para padecer de súbitos arrepios. É do conhecimento até do mundo mineral que, condenado em diversas instâncias por tribunais internacionais, Dantas goza de regalias no Brasil. Mesuras. Proteção. Esteve atrás das grandes mazelas, das privatizações de FHC aos ditos "mensalões". Versátil, financiou tucanos e petistas. Incólume, grampeou meio mundo. Satisfeito agora, em plenitude abrangente, imagino, com o enterro da Satiagraha.

O destino dos ministros de Dilma Rousseff preocupa sobremaneira a mídia nativa, nem um pouco a incomodam os feitos de DD. Como dizem os nossos perdigueiros da informação, Dantas é "todo-poderoso", destes que moram em "mansões", talvez no gênero o número 1, porque, "afinal", é "o dono do pedaço". E daí? Ele tem recursos e esperteza para comprar a todos, em quaisquer áreas.

 Nunca esquecerei que o escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos, quando ele era ministro, me processou em ação penal movida por Dantas, a -acusar o acima assinado por ter registrado apenas umas tantas verdades factuais. Nunca esquecerei o jantar na casa de Heráclito, e, anos depois, o encontro no Planalto entre Lula e Tarso Genro de um lado, doutro Nelson Jobim e Gilmar Mendes, que prometera chamar às falas o próprio presidente da República. Selaram em santa paz o desterro do honrado Paulo Lacerda, réu por ter oferecido efetivo da Abin às operações da Satiagraha.

Por mais falho que tenha sido o trabalho do delegado Protógenes, as ações criminosas do orelhudo continuam à vista. E como esquecer o que Paulo Lacerda contou a mim diante de testemunhas a respeito de pressões exercidas a favor de Dantas por deputados e senadores e até por um ministro? Os herdeiros da casa-grande unem-se na hora do risco, um cuida dos interesses do outro, nunca daqueles do País. A societas sceleris, hipócrita e feroz, sempre se repete e se renova.

Este gênero de permissividade, de leniência, de envolvimento, se quiserem de hipocrisia ecumênica machuca em mim o jornalista, o indivíduo, o cidadão. •

por Mino Carta