Ou você se liberta da inércia, ou outros prédios cairão sobre sua cabeça

Se a causa da tragédia foi obra mal feita, então recorra ao capacete: outras iguais estão em curso


 "Não constam na Secretaria de Urbanismo qualquer pedido de licenciamento de obras recentes nesses imóveis, qualquer denúncia de obra irregular e ainda qualquer registro de ocorrência ligada à estabilidade e segurança das edificações".

Da nota da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro sobre o desmoronamento de três prédios.

"Não conheço o projeto, não vi a obra e sequer sabia como a sala era antes"
Engenheiro Paulo Sérgio da Cunha Brasil, dono da Estruturar Projetos e Engenharia, responsável por um laudo sobre a obra.
 
Derrubei apenas as paredes de tijolos. O concreto não foi tocado".
Alexandro da Silva Fonseca, pedreiro que escapou milagrosamente dentro do elevador.


Paulo Renha, dono de administradora de imóveis e síndico do prédio: poderia ter parado as obras se quisesse.

 Não há exagero em afirmar que, mais do que brasileiro, Deus é carioca. Se esses três prédios da chocante tragédia da quarta-feira, 25, tivessem desmoronado três horas antes, estaríamos contando mais de um milhar de mortos. Ali no buliçoso coração da cidade há um formigueiro humano e ao cair da tarde as pessoas se esbarram na rotina de fim do expediente. É um vai-e-vem nervoso e não são poucos os que "dão um tempo" nos bares da redondeza para esperar passar o pico do trânsito.
Não há também exagero em dizer que o diabo igualmente sentou praça nestas paragens inebriantes. O que abalou a 13 de maio, entre a Cinelândia de tantos agitos e o movimentado Largo da Carioca, é o que o lugar comum proclama como tragédia anunciada aos olhos de um sistema de gestão corrompido até a medula, onde tudo pode acontecer como aborto de concepções obsoletas e o propinoduto viçoso que acomete quem tem algum mandato fiscalizador - seja agente público, seja um síndico sensível a alguns trocados.
Nesse convívio dialético entre Deus e o diabo na terra do sol as grandes urbes estão expostas inexoravelmente a hecatombes continuadas que dispensam terremotos e tsunamis. Aqui as mãos sujas do homem propenso a tentações do caráter dispensam a fúria da natureza. Não faz muito, um restaurante foi para os ares ao nascer do dia 13 de outubro passado, na emblemática Praça Tiradentes, detonado por suas instalações irregulares de bujões de gás.

Nesta terra descuidada, as possibilidades de aberrações urbanas são cada vez mais frequentes

O cenário está montado para isso: velhas edificações geminadas em cadeia são preservadas sem qualquer monitoramento e desafiam as próprias leis vigentes. Qualquer fiscal sabe que o código de posturas proíbe o funcionamento de cursos acima do terceiro andar. Mas pelas conhecidas cargas d'água uma empresa mantinha professores e alunos do sexto para cima.

Na década de 70, trabalhei no 9º andar do velho Edifício Colombo, um dos que vieram abaixo. Ali funcionava a Focus Propaganda, do saudoso Alfredo Souto de Almeida, o homem que em 1948 revelou Fernanda Montenegro, Chico Anísio e Sílvio Santos. O prédio ficava na "rua" Manoel de Carvalho, o beco estreito de 55 metros que ligava a Rio Branco à 13 de Maio, nos fundos do Teatro Municipal, e já então desafiava as leis, pela ausência de qualquer dispositivo de prevenção contra incêndios: agarrado aos outros do pedaço não tinha escada externa ou qualquer alternativa razoável de evacuação.
 
A qualquer comentário sobre essa situação precária, aduzia-se a desculpa compensatória: todo o Centro da Cidade, além de bairros como Copacabana e até Ipanema e Leblon eram e são apinhados por edifícios colados uns aos outros, alguns preservados pelos decretos das APACs, áreas de proteção artísticas e culturais concebidas para "inibir o crescimento dos bairros", e para o desespero dos moradores, condenados a viverem em pardieiros até que aconteça coisa semelhante à tragédia de quarta-feira.

Esse desmoronamento noturno parece até um aviso, uma espécie de senha do que está por vir.
Digam o que disserem, mas suas causas são muito mais profundas do que as imediatas explicações que alimentam a ansiedade decorrente. Tudo o que alegam pode ser e pode não ser. Porque se fosse o que cada um diz, principalmente por conta da obra no nono andar do Edifício Liberdade (Meu Deus, até nessa avacalham essa santa utopia) é de se estranhar a complacência do síndico e a omissão da vizinhança, que não fez qualquer queixa ao bispo.
 
Prédio velho é prédio velho e envelhece mais ainda quando se sabe, como revelou o historiador Nireu Cavalcanti - homem sério e apaixonado pela cidade - antes ali, séculos passados, era a Lagoa de Santo Antônio.
 
Está bem que não se pode falar só da fragilização pela idade da construção, objeto até de redução do valor do IPTU. Mas se ao invés do trato das antigas edificações nos limites de seu valor cultural houvesse mais rigor na sua fiscalização, dever de todos, principalmente dos cidadãos, seriam bem menores as possibilidades de desmoronamentos como os da 13 de Maio.
Ouso dizer que o acontecido é decorrência da degeneração dos condomínios,
sob comando de síndicos "eleitos" pelo ardil das procurações de condôminos omissos. Essas autoridades prediais parecem mais interessadas numa vantagem qualquer, pois como tenho dito e repetido, o cidadão já começa a ser pungado no nesses pagamentos, cada vez mais onerosos, ainda mais depois dessa onda de "síndicos profissionais" que não têm compromissos de raiz com os proprietários e inquilinos.

Nesse caso, volto a lamentar a inércia que acomete esse arremedo de cidadania destes tempos "eletronizados".
É curioso: foi da auto-gestão no Condomínio do Edifício Alfa, que implantei como síndico em 1975, que nasceu na rua Lauro Muller, entre Botafogo e Urca, a primeira associação de moradores de classe média do Rio de Janeiro. (Infelizmente, está esgotado meu livro O PODER DA RUA, editado pela Vozes, com prefácio de Carlos Drummond de Andrade).
Hoje, a modernidade cultiva a irresponsabilidade social. Nem o elevador, nem a vizinhança de parede aproximam as pessoas. Antes, é cada um de nariz empinado, indiferente ao convívio rotineiro, numa exacerbada manifestação do individualismo internalizado.
Esta terra carioca nunca conheceu o que se poderia chamar de prudência urbana.
Fez-se aos trancos e barrancos, pirateando o mar, aterrando lagoas, córregos e demolindo morros, principalmente quando a burguesia emergente tomou o lugar da aristocracia, acostumada ao bairro de São Cristóvão como paraíso da corte.
Novos ricos, novos espaços urbanos.
Mares e morros foram agredidos. Não gostavam de canais, como lembrou Nireu Cavalcanti, desprezando a bela experiência de Amsterdã. Não tinham apreço ao racional, tão possuídos pelo delírio da fortuna fácil. Essa ocupação desordenada do solo pode não ser a causa direta da tragédia,

mas se insistirem na parede derrubada, então os outros que se cuidem: o mais corriqueiro é a avalanche de "reformas" de antigas edificações,
sob cobertura do próprio Plano Diretor (Lei Complementar nº 111/2011, artigo 57, inciso IV, parágrafo primeiro): "não dependerão de licença da prefeitura as obras de modificação interna, sem acréscimo de área, que não impliquem em alterações das áreas comuns das edificações".
Já se sabe, porém, que no prédio maior, cujo síndico era o dono de uma administradora de imóveis, vinha num processo de desfiguração nada solitário de seu projeto original, incluindo aí abertura de janelas laterais, o que compromete a máquina da fiscalização de posturas. Nesse episódio, é bom que se ressalve: o prefeito Eduardo Paes também é vítima desse ambiente de leniência e está trabalhando feito um doido para amenizar os efeitos da tragédia. Certamente, poderá tirar uma boa lição e refletir sobre o caos urbano, inclusive quanto às suas próprias intenções, como no caso da projetada demolição do Elevado da Perimetral, a ser substituído por túneis em áreas de aterro.
 
Na quarta trágica, nem chover, choveu.
Nem a brisa calorenta fez-se ciclone. Nem a terra se mexeu. Nem se fazia qualquer coisa naquela hora. Seria uma noite como outra qualquer, sem eira, nem beira. Tão desinteressante que as câmeras da maior rede de televisão estavam ligadas no altiplano boliviano, onde o Flamengo de Ronaldinho jogava com um time das alturas.
Mas quis o destino que, talvez até por distrações como essa, esse 25 de janeiro, data do aniversário de São Paulo, a maior metrópole brasileira, três prédios despencassem do seu cansaço e oferecessem o sacrifício mortal de alguns cariocas como o mau presságio que não pode ser minimizado como um acidente isolado.
 
Há mais "obras" e estruturas mal-tratadas além do formigueiro que liga a Cinelândia ao Largo da Carioca.

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Temos dois Brasis

Comentário do Laguardia sobre a postagem "Em São Paulo a culpa é sempre dos pobres": 

Não é só em São Paulo que a culpa é sempre dos pobres. É no Brasil todo.

Temos dois Brasis. Aquele dos governantes e das elites onde tudo é lícito e possível para eles. Quando doentes não se socorrem no SUS, vão para os melhores e mais caros hospitais do pais as custas do povo.

Desviam verbas públicas em benefício próprio. Montam "consultorias" como forma de lavar dinheiro roubado do povo, Fernando Pimentel, Antônio Palocci, José Dirceu etc. são mestres nesta arte.

Usam dinheiro de empresas públicas para financiar campanhas políticas, Eduardo Azeredo, José Genuíno, Delúbio Soares também dominam esta arte.

Se acham acima da lei.

Se alguma coisa dá errado, a culpa é do povo, ignorante que não sabe o que faz e por isto deve ser tratado como gado a caminho do abatedouro.

Me lembro que há alguns anos atrás, quando havia uma epidemia de dengue no Rio de Janeiro, o Briguilino também disse em um post que a culpa era do povo que não combatia o mosquito da dengue.

Luiz Inácio Lula da Silva, ao defender os sanguinários irmãos Castro disse que os protestos contra a opressão cubana através de greves de fome era uma forma de se cometer suicídio.

No Brasil real, do povo que sofre sem saúde pública, sem qualidade na educação pública, onde o que vale são os números, a quantidade e não a qualidade, o povo é o culpado.

Os iluminados do PT sempre sabem o que é melhor para o povo, lógico que depois de defender o bem pessoal deles.

CORJA! 


Em São Paulo a culpa é sempre dos pobres



 diretor regional da CDHU, Milton Vieira de Souza Leite, protagonista do post abaixo, pediu demissão do cargo, segundo informou o portal “Folha. com”, em nota publicada às 16h29 desta sexta-feira.

O sonho da casa própria está virando um pesadelo para as famílias do conjunto habitacional Paulo Gomes Romeo, em Ribeirão Preto, interior paulista. As cerca de 200 casas populares,  entregues pelo governador Geraldo Alckmin em dezembro, apresentam variadas falhas de construção, mas mesmo assim foram ocupadas pelos moradores contemplados.
Após receber muitas queixas, o diretor regional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Milton Vieira de Souza Leite, foi fazer uma inspeção na manhã de quinta-feira para ver o que estava acontecendo. E chegou a uma inacreditável conclusão: as casas são boas, os pobres que foram morar nelas é que estão estragando tudo.
“A gente conhece o nível de educação dos moradores. O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa”, afirmou o sábio, em entrevista gravada pela repórter Gabriela Yamada e publicada na Folha desta sexta-feira.
E disse mais: “Você não consegue mudar a educação delas somente mudando de local”. Para ele, seria necessário um trabalho social a longo prazo para ensiná-las a morar numa casa.
Entre outras barbaridades, Souza Leite insinuou que, além de ignorantes, os moradores são tarados e vagabundos.
Ao falar do caso de uma moradora que reclamou da pia da cozinha ter caído ao colocar sobre ela uma cesta básica, resolveu fazer graça, como relata a repórter:
“O que ela foi comer era outra coisa, disse, insinuando que a pia caiu durante uma relação sexual. Mais adiante, ao encontrar moradores dormindo, saiu-se com essa: Você viu? Não sei se eles estavam dormindo porque trabalharam à noite ou porque continuam sem fazer nada”.
O dirigente da CDHU também responsabilizou os moradores pelas fissuras encontradas em volta de portas e janelas: “As portas são fixas com bucha. A camada de revestimento é muito pequena, e a forma como vai batendo a porta, em uso comum, vai provocar uma fissura”.
Ao final da inspeção, Souza Leite procurou tranquilizar os moradores, garantindo que as casas do recém-inaugurado conjunto Paulo Gomes Romeo não correm risco de desabar. Menos mal.
Até o momento em que escrevo este texto, não há notícias de que o diretor regional Milton Vieira de Souza Leite tenha sido demitido do cargo.
Uma coisa é certa: os últimos acontecimentos em São Paulo estão mostrando que não se trata de eventuais acidentes de percurso de uma administração pública, mas de um método. A culpa é sempre dos pobres.
A política “policial-higienista”, que já “limpou” as áreas da Cracolândia e do Pinheirinho, agora encontrou os responsáveis pelas casas populares com defeito: os seus moradores. Espera-se que a PM não seja chamada para resolver o problema.
por Ricardo Kotscho

Trabalhar em demasia causa depressão

Você tem trabalhado demais, excedendo nas horas extras?...
 Tome cuidado: o hábito de esticar algumas horas de trabalho pode provocar sérios danos à saúde. Um estudo da Universidade de Londres e do Instituto da Saúde Ocupacional da Finlândia acompanhou a rotina de 2000 trabalhadores e, dentre eles, os que ficam mais tempo trabalhando têm mais propensão à depressão severa.
A organizadora do estudo, Mariana Virtanen, alertou que embora as horas a mais possam beneficiar a carreira pessoal, os riscos de um problema de saúde também aumentam vigorosamente. E você, o que prefere? Cuidar mais da saúde ou do trabalho?
Enquanto os "jênios" tucademopigolpistas batiam na tecla que Lula e o PT se aproveitavam da " Bolsa Esmola " para ganhar votos, o governo trabalhava para criar condições da iniciativa privada empregar cada vez mais. 
Resultado?...
Vejam abaixo o gráfico:
Como já foi dito e será sempre repitido:
" Uma imagem vale mais que mil palavras "

Agentes de saúde e endemias anunciam greve

Agentes de saúde e endemias de Fortaleza anunciaram a paralisação das atividades na manhã de hoje durante protesto na avenida Pontes Vieira, próximo a sede da SAM - Secretaria de Administração do Município -. Os manifestantes reivindicam reajuste de 33% no salário. 

A categoria também cobra a antecipação da data base -  a Prefeitura aceitou o pedido, e estão em negociação com os agentes de saúde e demais servidores -. Segundo o secretário da SAM, Vaumik Ribeiro, o salário pago aos servidores é o melhor comparado a outras capitais do país.

Artigo semanal de Delúbio Soares

NO BRASIL DE DILMA, A FORÇA DAS MULHERES

Não somente as pesquisas atestam a aprovação recorde da presidenta Dilma Rousseff. É a voz do povo, reverberada nas ruas e nas praças pelo Brasil afora, que ecoa pelos quatro cantos de nosso território continental o apoio e o contentamento da esmagadora maioria dos brasileiros para com a gestão austera da mandatária petista.

 A população está reconhecendo tanto os méritos de Dilma quanto os esforços de seu governo em fazer mais e melhor em todas as áreas: saúde, educação, infra-estrutura, segurança pública, habitação, geração de empregos, agricultura e crescimento econômico.

 Dilma, percorrendo com segurança e firmeza os caminhos abertos por Lula, está ampliando conquistas e conquistando mais espaços, e por isso o impressionante apoio popular expresso em pesquisa do Datafolha, publicada no último dia 22 de janeiro pela Folha de S. Paulo. Exatos 59% dos brasileiros consideram a gestão da presidenta petista ótima ou boa, além de manterem excelente expectativa em relação à economia e aprovarem sua condução atual.

 Em resumo: os brasileiros avaliam bem o governo Dilma, apoiam sua presidenta e nutrem as melhores esperanças quanto ao futuro do país. Além dos 46% de brasileiros que acham que a economia vai melhorar ainda mais, 60% crêem que sua própria situação financeira será ainda melhor. Há uma sensação de otimismo, longe da crise tão desejada pelos pregoeiros do caos e dos inimigos da estabilidade que estamos construindo desde que o presidente Lula, em 2003, recebeu um país quebrado e sem credibilidade internacional, e virou o jogo, levando o Brasil à invejável posição de sexta economia mundial.

 O governo de Dilma, mais do que uma administração vitoriosa e competente, se constitui em um dos mais importantes fatos acontecidos em nossa vida republicana. A figura respeitável da Chefe da Nação recebe avaliação excepcional  e justa por parte de nosso povo: para 80% dos brasileiros ela é "inteligente", "decidida" (72%), "sincera" (70%).

 Foi uma quebra histórica de paradigmas, não só pela chegada de uma mulher ao topo do poder, mas pelo número de outras mulheres que, assessorando Dilma diretamente, chegaram à importantes funções nas mais altas esferas decisórias. Certamente a presença de mulheres de fibra como as ministras Tereza Campello, Gleisi Hoffmann, Ideli Salvatti e Izabella Teixeira, tem colaborado em muito para dar ao governo de Dilma Rousseff um perfil ainda mais feminino, mostrando ao mundo a força de nossas mulheres, o talento das brasileiras e do quanto elas são capazes nas funções públicas.

 Tereza Campello, coordenando as ações governamentais de combate à fome e de erradicação da miséria, tem continuado um elenco de políticas de governo que – ainda no governo Lula - mudou o cenário de nossa sociedade, levando 40 milhões de brasileiros da extrema pobreza para a classe média. Seu trabalho é paradoxal: discretíssima, fiel ao seu estilo, tem, no entanto, contribuído de forma decisiva para que o Brasil figure entre as grandes potências econômicas do século 21, mas com justiça social e distribuição de renda.

 Gleisi Hoffmann, senadora mais votado do rico Estado do Paraná, é a coordenadora do dia-a-dia do governo, auxiliando diretamente a presidenta Dilma em suas funções, reafirmando o que todos os que a conhecem já sabiam: uma executiva atenta, que persegue obstinadamente a perfeição e os resultados em benefício da coletividade. Sua presença no primeiro escalão do governo é a reafirmação da força crescente das mulheres na política brasileira e da competência com que elas tem se notabilizado nas posições que galgam na administração pública.

 Ideli Salvatti, companheira dedicada e guerreira de todas as horas, auxiliando na coordenação política governo federal, e Izabella Teixeira, técnica do mais alto gabarito e funcionária de carreira no setor ambiental, também são exemplos da brilhante participação feminina na linha de frente do governo Dilma. E, tanto o PT quanto toda a sociedade brasileira orgulham-se desse viés assumidamente feminista de um governo tão bem avaliado pelos brasileiros quanto o da companheira presidenta Dilma Rousseff.

 A chegada à presidência de nossa maior empresa da engenheira Maria das Graças Foster, técnica brilhante e funcionária de impecável carreira na Petrobrás, a estatal que orgulha o Brasil e os brasileiros e cujo nome é pronunciado com admiração e respeito nos cinco continentes, é sintomática. Ela se dá apenas por um critério: meritocracia. Sua vida foi toda ela dedicada ao setor energético, com seriedade e afinco, identificando-se plenamente com a luta do povo brasileiro pela auto-suficiência de nosso país no setor petrolífero, além do fortalecimento de nossa maior empresa.

 Se a eleição da mineira Dilma Rousseff, dedicada ministra do grande presidente Lula, tocadora das obras do PAC, técnica qualificada e gestora exigente, mulher de sabida coragem pessoal e honradez à toda prova, foi um marco em nossa história, o seu governo não poderia ser diferente.

 Vivemos uma das melhores fases de nossa história social, política e econômica, com profundas e benfazejas transformações em nossas estruturas, com a consolidação de um país politicamente forte e economicamente competitivo, socialmente justo e equânime, ocupando o lugar que lhe cabia desde há muito no cenário internacional.

 É reconfortante saber que essa fase próspera que nos alavanca rumo ao futuro de mais êxitos e vitórias tem a marca, o talento, a coragem e o brilho da participação da mulher brasileira.